Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Fefa 25/06/2021

Senti a leitura um pouco arrastada, não sei se pelo livro e vocabulário difícil ou se por estar lendo como obrigação. Não foi tão ruim como eu esperava e mostra muito bem que o Brasil é o Brasil há muito tempo?
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Otto.Barros 22/06/2021

O que é a Pátria?!
O Dom Quixote do Brasil, lambuzado pela ironia e sarcasmo de Lima Barreto e marcado por uma das maiores críticas à sociedade brasileira da velha república, que coincidentemente respinga na atual e conta numa versão tragicômica a resposta da pergunta: afinal, quem somos nós brasileiros?
Além de tudo o que é possível captar pela simples leitura desse romance, a edição da antofágica trás um brinde da crítica(acadêmica e popular) que amplia a real experiência e compreensão da obra...poxa, me fez deixar de querer dar 4 estrelas e sentar o dedo furiosamente no 5 estrelas. O que teve de tão extraordinário assim? Bom, ai vai ter que ler né...sinto muito...
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Karol 22/06/2021

Nosso Dom Quixote Brasileiro
Uma leitura divertida e ligeiramente trágica. Policarpo é o típico personagem tolo sonhador, com seu patriotismo e seus ideais que tem pouco crédito com os que o conhecem. Com muitas ideias e pouca sorte, o Major nos envolve no seu cenário de desventuras.
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Gutemberg.Monteiro 20/06/2021

Belíssima edição!
A edição da Antofágica é primorosa, sem defeitos!
Particularmente, eu esperava mais do texto, concordo que é brilhante, mas a comparação com Dom Quixote me fez esperar muito mais!
Um pré-conceito meu que espero corrigir em uma leitura futura.
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Mariannah 20/06/2021

Clássico atual
Comecei a leitura achando que seria o típico livro de vestibular, mas logo no começo já amei.

O livro é um clássico, e como dito por Ítalo Calvino: ?Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer?.

Infelizmente, o Brasil dessa história não é muito diferente do atual. Com certeza ainda temos muito o que aprender com ele?
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Priscila 19/06/2021

Patriota
Esse livro me fez refletir sobre patriotismo. E pensar que pessoas dão sua vida em nome de algo ?maior?, como a guerra.
Policarpo era um patriota, e por isso teve uma grande desilusão. É quase certeiro você devotar muito amor a algo ou alguém e ser decepcionado.

Um velho (atual) Brasil!
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@Matcholo 17/06/2021

Muito bom quando uma releitura toma um novo significado na nossa vida como se fosse totalmente nova né? Aconteceu comigo. Li o Triste Fim de Policarpo Quaresma ainda no ensino médio, lembro de ter gostado da leitura mas não me recordava muito da história, exceto de que no dia 07 de setembro enquanto eu lia o livro era também 07 de setembro na história (fato corriqueiro que me marcou bastante). Agora na releitura dessa edição maravilhosa da antofágica, várias coisas me tocaram, um livro indispensável para a atualidade do nosso país. Com poucos personagens, o que da ao leitorr a possibilidade de aprofundar-se muito em cada um deles e de fato entendê-los. Ambientação também impecável, seja nos territórios urbanos e rurais. Fiquei o livro todo pensando, será que o quaresma seria um minion nos dias de hoje? E parecia muito no decorrer da leitura que infelizmente a resposta era afirmativa. No final do livro conclui que sim. Ele seria um minion atualmente, e talvez, justamente por isso teve aquele triste fim.

Fica a dica de um livro que vou sim dar cinco estrelas e favoritar infinitamente.

Mais resenhas como essa no @quedeusmelivre segue a agente lá.
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Laura F Souto 17/06/2021

Maravilhoso
A ironia presente na obra de Lima Barreto deixa o livro ser ainda mais interessante, ele aborda assuntos de uma forma diferente e sempre expondo a hipocrisia. Um livro que mostra um racismo estrutural presente na nossa sociedade na época do livro, mas que infelizmente ainda existe. Uma leitura super atual.
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Marina 16/06/2021

Uma análise irônica e crítica do Rio (1915)
Lima Barreto é bom demais, a ironia sempre presente nos livros dele tornam o livro muito engraçado, pra quem entende o contexto.

Inicialmente, é importante entender que Policarpo Quaresma não é um herói. Ele é tudo aquilo que os líderes militares da república dizem prezar: disciplinado, nacionalista, patriota, autoritário e obediente.

Lima Barreto não deixa nada óbvio, o leitor tem que entender a crítica nas entrelinhas. Policarpo Quaresma é a prova de que os militares e intelectuais conservadores no Brasil, e especialmente no Rio, não valorizavam de verdade os ideais que pregavam. Tais valores eram usados como mera fachada para manutenção de uma sociedade pueril, cheia de hipocrisias e mesquinharias menores - que identificamos ainda hoje.

Vale a pena a leitura.
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Lucas1429 15/06/2021

O que é a Pátria, Quaresma?
Para o seu triste fim, o livro caminha.
O livro é uma busca pelos significados de certos posicionamentos, defronte suas contradições.
Demorei para pegar o ritmo da escrita do autor, mas compensado pela genialidade de sua síntese, sua obra é sutil e firme.
Quaresma é um louco, segundo o covarde. Quaresma é um visionário, segundo o preguiçoso. Quaresma é um traidor, segundo os assassinos.
Quaresma se julgou patriota por amar sua pátria, indiscriminadamente, mas não pode suportar as entranhas da sua própria nação e do povo que habita nele.
Para mim, os militares do Brasil não passam de burocratas e completos covardes! O livro escrito em 1915, e em 2021, continuam iguais!
Assim selo meu destino com a indignação, como Quaresma o fez!
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Lívia 15/06/2021

Lima Barreto
A história tem o desenrolar lento e uma ironia fina.
Essa edição da penguin é ótima pois contextualiza a época retratada.
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GuidoBR 15/06/2021

"Clássico, continua atual. Muito melhor ler por prazer do que por obrigação. Edição primorosa da Antofágica."
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Fábio Alves Reis 14/06/2021

Clássico
Li para um trabalho da faculdade e gostei muito da escrita de Lima Barreto, consegui através da leitura fazer meu trabalho.
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Lary 14/06/2021

Talvez o Brasil não tenha mudado tanto assim...
Policarpo Quaresma provalvemente seria o nosso Dom Quixote tupiniquim de um jeito que só um brasileiro sabe ser.

Essa obra incomoda. Incomoda por demonstrar um Brasil que ainda possui defeitos de séculos passados, mazelas e misérias de séculos passados, preconceitos e autoritarismos de séculos passados.

Lima Barreto foi genial ao escrever um personagem patriota em meio à efervescência que era o Brasil durante a primeira república com todos os ideais de consolidação do regime e um sentimento de que "agora o país irá prosperar". Além disso, é tema constante na leitura às críticas a outros movimentos literários que buscaram enaltecer determinados aspectos do país e apresentá-los como perfeitos. O resultado dessa mistura é um caldeirão de letras que expõem outra face desse Brasil tão "maquiado" por políticos, militares, escritores e artistas.

Policarpo Quaresma é um sujeito que dedicou sua vida a estudar a pátria. Comprou livros e mais livros a fim de conhecer a fundo cada característica da terra que nascera, desde às nascentes dos rios aos povos nativos quando da chegada dos portugueses. Aprendeu tupi, violão e modinha, tudo para enaltecer o que tinha como "expressão máxima da cultura brasileira". Era um homem pacato, estudioso, dedicado às letras, e em razão disso visto com estranheza por muitos.

Seus intentos por vezes terminavam mal, e a má fama o rondou, ainda assim o major não desistiu. Da cidade para o campo, do campo para a cidade. Quaresma quis provar desde a facilidade com que o país poderia atingir o máximo desenvolvimento político, até a tremenda fertilidade das terras.

Estoura a revolta. Movido pelo sentimento patriótico, Policarpo deixa seu sítio denominado Sossego e retorna ao Rio de Janeiro durante a efervescência dos governistas em derrotar a marinha revoltosa. Sua visão de mundo o leva a torna-se Major em um quartel e, movido mais uma vez pelo sentimento patriótico, transforma-se em apoiador do então presidente/ditador Floriano Peixoto, idealizando um homem preocupado com o povo, com o desenvolvimento nacional e os interesses do país.

Já nos períodos finais do conflito, Policarpo se depara com um presidente que não era nada daquilo que ele imaginou. Agora temos nosso querido personagem atuando como carcereiro dos perdedores, mas seu coração visionário faz com ele fique indignado com o tratamento do governo para com os detidos e as injustiças cometidas deliberadamente contra eles. O major, na melhor das intenções, escreve uma carta sincera para Floriano contendo sua visão acerca daquela arbitrariedade desmedida e inconsequente, como resultado é considerado um traidor máximo do governo e a partir daí temos o que é conhecido como Triste Fim de Policarpo Quaresma.

Um dos trechos mais interessantes da obra dá-se nos momentos em que Policarpo se encontra na prisão, sozinho, desolado, desiludido e decepcionado por dedicar uma vida inteira ao país e ter um fim tão indigno. Além de refletir sobre como perdera tempo nessa investida que se demonstrou vã em todos os níveis.

Obviamente o patriotismo exacerbado de Quaresma não lhe trouxe vantagens e nenhum bem, contudo, é bonito ver seu amor pelos livros, pelo saber, sua dedicação para conhecer seu país, sua terra, sua gente. Talvez, em algum grau, o Triste Fim de Policarpo Quaresma seja o mesmo reservado aqueles que optam por acreditar no Brasil e se empenham em tentar melhorá-lo de alguma maneira, mesmo precisando remar contra uma maré de ambições humanas egoístas e interesses particulares.
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Tiago 13/06/2021

Esperava mais
Achei uma leitura meio cansativa. Acabei demorando mais do que eu esperava para finalizar o livro. Estou começando agora, mas acredito que a descrição de alguns personagens foi bastante rasa, o que acabou por confundir em alguns momentos, sem saber a quem o autor se referia. No mais, ótima crítica a diversos problemas do Brasil desde a época de Floriano.
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