Gabi 22/03/2021
Sensacional!
Inerente a? histo?ria: trata-se de um patriota; Policarpo e? devoto ao territo?rio brasileiro, e, acima de tudo, valoriza e reconhece as belezas de seu pai?s. O personagem tenta, de todas as formas, encontrar um modo de melhorar sua nac?a?o. Na primeira parte do livro, ele, apelando para o vie?s cultural, acaba indo parar em um hospi?cio, sendo julgado e declarado louco. Na segunda parte, o nosso Major almeja um Brasil agra?rio, entretanto a corrupc?a?o e as ?formigas? do campo o desanimam, mais uma vez. Na terceira parte, Policarpo retorna a? cidade, com a intenc?a?o de ajudar Floriano, o presidente do Brasil na e?poca, que enfrentava inu?meras revoltas; dentre tantas conseque?ncias, Quaresma acaba tendo um triste fim, na imine?ncia de ser executado no pai?s que tanto amou.
Lima Barreto, por interme?dio dessa obra, levantou diversos questionamentos e reflexo?es. Na?o seria o pro?prio ufanismo, tambe?m um entrave? Ou a corrupc?a?o da burguesia e o militarismo que engendram no caos? Ale?m de que, julgamentos a? excentricidade de Policarpo seriam realmente necessa?rios? E a displice?ncia da populac?a?o para com o territo?rio nacional, equitativamente ao apresso ta?o exacerbado ao estrangeiro, na?o seria um problema, de fato, temera?rio?
?Como e? que na?o viu nitidamente a realidade, na?o a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz i?dolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existe?ncia? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim e? que ia para a cova, sem deixar trac?o seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!?