Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Ramon 20/03/2021

O triste fim de Policarpo Quaresma: A desilusão pela ideologia.

Policarpo Quaresma é o personagem principal de um dos grandes clássicos da literatura brasileira, do autor Lima Barreto.
Policarpo dedicava-se horas a finco no estudo sobre o Brasil, sua fauna, flora, topografia, belezas naturais, e não permitia a ninguém que falasse mal da sua pátria amada. Ele nutria um amor tão grande, que o levou a ser considerado louco pelos amigos e familiares.
Policarpo, assim como muitos dos seus colegas militares do início da República, era um positivista, e tinha na República “uma ideia religiosa e transcendente. ” O positivismo é uma filosofia cientificista e materialista, que leva a substituição da ideia transcendente de Deus por algo imanente, terreno.
Após certas reviravoltas em sua vida, o fim de Policarpo é de fato triste. Após anos de dedicação apaixonada ao seu país e de grandes sacrifícios, Policarpo sente a desilusão causada pela ideologia. A ideia transcendente da República, que era uma espécie de redenção pelo progresso que viria, só trouxe desilusão.
No final de sua vida, sozinho e tendo perdido a razão de existir, ele considera que “Iria morrer. (...) E que tinha ele feito de sua vida? Nada! Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o.(...) A pátria que quisera ter era um mito. ”
O triste fim de Policarpo é o de todo aquele que deposita sua fé e esperança na política, na ideologia, na força dos homens, uma grande desilusão. O que Policarpo buscava era utópico, ingênuo, uma redenção sem Deus.
O que as Escrituras nos ensinam de Gênesis a Apocalipse é que "A salvação vem do Senhor". Sem reconhecer a soberania de Deus, as ideologias tendem a divinizar e atribuir soberania a algum elemento da criação. Por isso elas se tornam um tipo de religião. As ideologias buscam redenção, mas somente Jesus Cristo é o redentor desse mundo pecaminoso, e somente através Dele alcançamos a salvação.

Toda proposta de salvação através da ideologia, seja ela qual for, NUNCA atingiu seus objetivos. O resultado sempre foi sangue derramado, revoluções autoritárias, dissenção, caos e confusão.

Segue lá no Insta:

site: https://www.instagram.com/contramundum1/
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mi :) 19/03/2021

ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii me deu depressão severa
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Gabb 18/03/2021

Nem tudo é o que parece.
De forma irônica, extrovertida, em meio as crises e ânimos de um personagem; no caso Quaresma; o autor revela um Brasil que todos veem, mas mascaram atrás de belas imagens. E pasmem, muitas das opiniões expressas pelo autor ainda servem para o contexto atual da nossa república.

A narrativa é prática e flue bem. Apresenta bastante diálogos, mas com grandes pausas para reflexão por parte do narrador (em 3° pessoa). O que, na minha opinião, torna o livro ainda mais gostoso de ler.

O enredo é cheio de reviravoltas, então nem tente adivinhar o "futuro" porque é perda de tempo. E quando você achar que sabe algo... Você não sabe de nada. Além disso, já advirto para não julgar os acontecimentos e os personagens antes do final do livro.

Enfim, como todo clássico da nossa rica literatura, Quaresma traz seus ensinamentos e os belos "tapas na cara do leitor".
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gdo.faria 18/03/2021

Demorei viu.... Quase 4 meses pra ler menos de 200pag.
Toda leitura têm seu momento, e acho que não estava no clima para esse livro. Mas ai dei uma forçadinha e no segundo terço do livro, a História deslancha.

Uma espécie de Don Quixote à brasileira, cheio de critidas sociais e políticas que, apesar de ser publicado em 1911, se mantêm atual.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 16/03/2021

Injusto Fim
Sobre o romance:
Lima Barreto, um dos precursores da ficção na literatura negro-brasileira, distingue-se por não fazer parte do movimento pré-modernista, nem do grupo de 22. Essa condição faz com que ele seja considerado ?o fundador de uma outra leitura da modernidade em nosso país?. Uma modernidade que amplia a complexidade da questão racial e justifica a presença de Triste Fim de Policarpo Quaresma, sua magnum opus, entre os principais romances brasileiros.

Curiosamente, lançado em folhetins no Jornal do Commércio, entre agosto e outubro de 1911, o livro só chegou às livrarias quatro depois, numa edição custeada com dificuldade pelo próprio autor, impressa em papel barato e coalhada de erros.

Conforme explica o crítico Alfredo Bosi, sua narrativa ?disseca o sonho de um patriota exaltado, Policarpo Quaresma, ao mesmo tempo em que apresenta uma sátira impiedosa e bem-humorada do Brasil oficial?. Para tanto, ela divide-se em três partes, cada uma trata de uma questão imperativa para o desenvolvimento do país, transfigurada em projeto pessoal que o protagonista pretende levar a cabo.

A primeira proposta é a cultural em que ele defende a ideia do Português ser substituído pelo Tupi como nosso idioma oficial. A segundo é econômica, quando ao virar agricultor, tem que travar uma dura batalha para poder colher uma diminuta safra. Finalmente, a mais decepcionante é a política: ao participar de uma rebelião, Policarpo encontra seu triste e injusto fim.

Com humor e mordacidade, a narrativa flui com leveza e informalidade, enquanto exibe inúmeras críticas ao primeiros anos da República e só vai ganhar maior tensão perto do final, ocasião que o autor volta sua artilharia para o Positivismo de Comte, a Revolta Armada e Floriano Peixoto.

A leitura do romance surpreende pela atualidade. Nossa identidade permanece em construção, o racismo ? que marcou a vida do escritor ? resiste em nossa sociedade assim como a viabilidade de um projeto cultural, econômico e político, tendo em conta a volta de uma retórica nacionalista e polarização política.

Quanto a edição, independente de e-book ou livro, o custo-benefício é indiscutível. Aliás, o cuidado da Editora Antofágica com cada projeto já se transformou na sua marca registrada e, nesse caso, salta aos olhos a escolha das cores de nossa bandeira para as ilustrações, de autoria de João Montanaro, e desperta interesse a seleção de textos escolhidos para a Fortuna Crítica. São eles:
* Apresentação - MC Criolo
* Lima Barreto Negociando O Esquecimento Nacional - Fernanda Felisberto
* Lima Barreto Ladrão - Ferréz
* Modernismo E Modernidade Em Triste Fim De Policarpo Quaresma - Jorge Augusto
Enfim, um material capaz de redimensionar a compreensão do romance, portanto recomendo.

Boa leitura!
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Thai 14/03/2021

3 estrelas
Li esse livro por necessidade não exatamente por vontade. Era o que eu esperava e ao mesmo tempo não era. Achei a escrita um pouco maçante e me deu sono em muitas partes mas a trajetória do livro foi legal de acompanhar e até dei umas risadas de vez em quando. As críticas sociais foram excelentes e muitas, infelizmente, ainda são válidas nos dias de hoje. Apesar de estar bem longe de ser um livro que eu adorei foi uma leitura muito enriquecedora.
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Dea 13/03/2021

Brasileiros
Mostra os sonhos e fantasias utópicas de um brasileiro inconformado com as mazelas do nosso país.
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spoiler visualizar
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Carol.Cuofano 09/03/2021

Leitura arrastada
Policarpo Quaresma é um nacionalista ferrenho que dedicou a vida a conhecer tudo que ele considerava genuinamente brasileiro. Com isso, ia na contramão da sociedade de sua época e era julgado como louco.
A leitura é bastante arrastada e o vocabulário do autor bastante rebuscado.
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Dani 07/03/2021

Livro com uma narração por vezes bem poética. Traz muitos questionamentos, críticas políticas da época, e em alguns momentos leva o leitor a refletir sobre a vida, sobre a importância de ser feliz. Em alguns trechos da leitura você ri, mas se for uma pessoa sensível (assim como eu), prepare o lencinho, pois você vai se emocionar.
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Andressa.Araujo 07/03/2021

Policarpo é a prova do que o nacionalismo ao extremo pode fazer com a saude mental, recomendo para quem gosta de literatura clássica e pretende entender o modernismo brasileiro e as problemáticas da época já que tem citações durante a narrativa das pequenas revoltas, além de ser um livro atemporal ja que trata muito sobre o sentimento nacionalista, muito convocado de modo errado aos brasileiros.
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Richards Rocha 03/03/2021

Parte 1 - A lição de Violão
Nos é apresentado, Policarpo Quaresma: Um major respeitado, conhecido por seguir sua rotina rigorosamente e principalmente por ser patriota, tanto que busca uma forma poética-musical para expressar a característica da alma Nacional. Para isso, chama Ricardo Coração, homem célebre pela sua habilidade em cantar modinhas.
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Matheus.Gabriel 03/03/2021

Cap. 1 de Paradidatico o Trsite Fim de Policarpo Quaresma
De início, posso notar que o foco do personagem inicial foca em sua ingênua missão de trazer o orgulho da cultura do Brasil, contra as ideias que as pessoas originadas do país descordam de certa forma por conta de suas condições e comidas repugnantes. No entanto, pela imagem de Major Quaresma, ele trabalha de forma introvertida seu crescimento de coonhecimento e sabedoria do tupi guarani e formas de como essa cultura se manifesta nos costumes da população.
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Laura 02/03/2021

capítulo 1-triste fim de Policarpo Quaresma
Inicialmente é apresentado o personagem principal Policarpo Quaresma e suas atividades habituais extremamente pontuais e precisas ao ponto de os vizinhos se basearem nelas para determinar um certo horário do dia. É mostrado que o major passa bastante tempo em sua biblioteca lendo, e lendo em demasiado livros nacionais que apreciam a cultura brasileira e sobre vários temas do país, e isso mostra uma grande parte da personalidade do major. O patriotismo excessivo,era tanto chegando ao ponto de em quase todas as suas conversas serem sobre alguma coisa referente ao Brasil ou defendendo-o, também é mostrado que sua vizinhança o conhece como um homem serio e discreto e que repentinamente mudou sua rotina que já era a mesma há tantos anos para aprender a tocar violão, intrigando muitas pessoas.
Laura 29/03/2021minha estante
resenha do capítulo 2 - nesse capitulo o major está de férias, fazendo muitas de suas atividades cotidianas sobre seu país ou com algo relacionada ,até que Policarpo se empolga com a ideia do general Albernaz de fazer uma festa, ao estilo do norte, o major viu logo uma alta significação patriótica na festa , uma boa oportunidade para mostrar a tão rica cultura de uma região de seu país e logo animou o general e se prontificou a ajudar, pensando logo em uma pessoa a ajudar com os versos e musica, alguém lembrou logo de uma antiga lavadeira da família Albernaz, Maria Rita ,quando os dois chegaram lá o major se decepcionou um pouco por ela não se lembrar mais das musicas e outra frustração ocorreu quando eles conheceram um velho poeta que sabia de varias canções, porém depois policarpo veio a descobrir que a maioria delas teve origem estrangeira.


Laura 29/03/2021minha estante
resenha do capítulo 3-nesse capítulo mostra mais de Ismênia, uma das filhas do general que está noiva a cinco anos e que finalmente vai se casar e será feito uma festa para comemorar, achei que nesse capítulo mostrou muito como era a vida das moças de família antigamente, quase todas era criadas para o casamento, sendo incentivadas a aprenderem coisas para quando casaram e outras coisas meio que tornando isso um objetivo de vida, a Ismênia não parece muito entusiasmada por ter crescido ouvindo sobre casar, e no capítulo não tem um grande aprofundamento sobre seu noivo, nós vemos o comportamento das pessoas durante as festas daquela época, a maioria falava de trabalho e politica e também somo apresentados ao personagem Genelício um ex namorado da Dona Quinota filha do general.


Laura 29/03/2021minha estante
resenha do capítulo 4 - começamos esse capítulo com a incrível descoberta que o Major Policarpo enviou uma carta para o congresso nacional a pedir que o tupi-guarani se torne a língua oficial do Brasil ,e isso ganhou grande repercussão durante dias e foi parar até nos jornais, isso irritou o major profundamente, logo ele que vivia sua vida simples, sem chamar atenção, passar por uma coisa dessas e o escárnio que fazem de sua sua ideia, a historia repercutiu tanto que chegou até aos ouvidos de seu compadre ,somos apresentados um pouco a vida dele, no resto do capítulo temos as pessoas achando a ideia do tupi como língua oficial um grande absurdo, mas policarpo continua frustrado achando sua ideia boa e um passa grande para uma independencia idiomatica para o país.




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