Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Jaine Franco 10/01/2019

Eu estava gostando bastante da leitura até a segunda parte do livro.
Mas a partir da terceira parte eu fui perdendo completamente o interesse em tudo o que estava acontecendo.
Aqui tem muito sobre o momento histórico e político da época, e através das interações que o nosso protagonista extremamente patriota tem com outros personagens o autor vai tecendo críticas sobre esse e outros tipos de pensamentos e ações que estava acontecendo no Brasil.


O fim até que é gratificante por uma ação da Olga com o seu marido, que assim como ele eu fiquei de boca aberta.

E claro por ver a compreensão que o Quaresma chega sobre sua vida, e como ele cegamente a desperdiçou por causa de uns ideais Quixotescos. Triste.
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Marcos Vinicius 12/10/2018

Brasil do século XIX-XX
Lima Barreto apresenta uma narrativa de cunho histórico a respeito do Brasil na virada do século XIX para o século XX. Policarpo Quaresma, visionário e extremamente patriota, rejeita tudo aquilo que é estrangeiro, valorizando excessivamente a pátria brasileira, sua história, seus heróis, natureza, organização social e folclore. No entanto, é crítico da mesma, discorda da organização governamental, da disposição dos presidenciáveis e, acima de tudo, da exploração e má administração do sistema militar. Quaresma, grande entendedor do tupi, é subjugado como louco ao propôr a língua como idioma oficial do Brasil, acabando assim internado para tratamento mental. Interessa-se por agricultura e pelas culturas agrícolas, tornando-se um estudioso das artes da terra e do seu tratamento e cultivo. Contudo, Policarpo acaba em desgraça, sua vasta contribuição à pátria é desvalorizada e ao decorrer da narrativa engata-se a ré em direção ao seu renegados e triste fim...
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leitorDedicado 05/10/2018

Atemporal
Livro escrito há mais de 100 anos, e parece que de lá para cá pouca coisa mudou, uma forte crítica social atemporal, os mesmos problemas que Lima Barreto identificou em sua obra continuam castigando o país, trocam-se os carnavais, mas continuam as fantasias.
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Stella F.. 20/09/2018

Utopia!
O livro dividido em 3 partes nos mostra um Major Quaresma excessivamente patriota.
Um utópico personagem que acredita no progresso do Brasil por suas próprias pernas utilizando-se de seu próprio manancial cultural, de recursos vários que sabemos que existem no Brasil e são sub utilizados, pouco explorados.
Gostei muito do livro escrito por Lima Barreto, primeiro que leio do autor. Penso nesse livro sempre e custei a lê-lo por ter uma imagem caricata (devido ao filme brasileiro) e achei que era escrito em tom de “comedia”. Mas não, é um livro sério apesar de podermos rir da ingenuidade do personagem e de sua convicção acirrada.
Achei interessante vários pontos de descrição da cidade, do estudo do violão e seu preconceito (“O homem que toca violão é um desclassificado”), a diferença do subúrbio para o Centro, onde o importante é ter comida na mesa, e nos fala da valorização das indústrias nacionais. Fala no brasileiro que não guarda suas tradições, imitando sempre outros países e na concorrência na bajulação no serviço público. Quando o major Quaresma entrega um requerimento todos o julgam como passando à frente, afinal ele não tem formação, os livros o estão deixando “louco”. “É como se visse no portador da superioridade um traidor à mediocridade, ao anonimato papeleiro.”
Lembra algo a vocês? Se parece tanto com os tempos atuais!
É a fala dele ao final da primeira parte é bem colocada sobre o pensar: “Consola, talvez, mas faz-nos diferentes dos outros, cava abismos entre os homens.” Isso, porque está em um hospício pelas ideias criativas mas estapafúrdias na visão da maioria que o rodeia.
Na segunda parte apesar de afastado da cidade vai surgir com a ideia da reforma agrária, o que sabemos que nunca foi interessante aos governos, apesar de viável. Tanta terra improdutiva é o que vai nos mostrar Quaresma/Lima Barreto. Nos fala também da escolha de pavimentação ou não de determinadas ruas em detrimento de outras e do surgimento dos apartamentos (casa de cômodos). “Casas que mal dariam para uma pequena família são divididas, subdivididas, e os minúsculos aposentos assim obtidos são alugados à população miserável da cidade.”
É finalmente à Revolta da Armada onde ele acaba sendo obrigado a atuar, apesar de achar política tudo igual, sempre se absteve de tomar partido.
Quaresma acredita no Marechal Floriano mas o livro retrata como um em cima do muro, “um homem-talvez”, foi elevado a estadista sem o perfil para tal.
Quaresma foi ludibriado e acreditando que esse estadista enfim era um patriota como ele, acabou se dando mal. A revolta acabou em festa na cidade, como é até hoje!
Quaresma queria dar soluções a um governo que não fez questão de aceitar opiniões. É o país está nessa crise até hoje por quê?
Um livro que nos faz pensar e ver que nada mudou! Dá até medo!



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Vilamarc 27/08/2018

Melhor ficar só com as críticas
Esse é um daqueles livros com a aura"tem que ler"... pois a história é um clássico da literatura nacional.
Recentemente retumbado por conta do centenário de Lima Barreto e as recentes pesquisas sobre sua vida e obra.
Inúmeros são as críticas e resenhas no geral muito positivas.
O filme com Francisco José é de um humor inteligente e mordaz sobre a pátria brasileira.
Por isso, gera-se no leitor uma grande expectativa em relação ao livro, que espera-se melhor que o filme.
No entanto, a escrita não empolga, não chega a atingir a euforia das criticas, falta espírito e estilo.
O melhor de tudo é a estrutura da obra. Nem a composição dos personagens se destaca, pois o livro é esmiuçado em pequenos episódios.
Tem sim uma abordagem jocosa do Brasil do início do século (atual também) com todas as suas idiossincrasias, mas em nenhum momento pode-se dize-lo Genial,!
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CarlosLopeSh 22/08/2018

O Patriotismo na pele de um bobalhão
O nome do protagonista, Policarpo Quaresma, sempre é citado quando alguém quer ironizar o nacionalismo ou o patriotismo. Agora sim, ao concluir a leitura, ficou explicado pra mim o motivo dessa referência: o livro que traz esse personagem é, na verdade, antipatriótico e antinacionalista, destilando o ranço do Lima Barreto sobre esses temas.

Gosto sempre de conhecer a biografia básica do autor de uma obra antes de degustá-la, pois existem marcas de realidades pessoais gravadas pela pena e pelas experiências de vida de quem escreve. Identifiquei claramente tal noção no "Triste Fim" do Lima Barreto, o qual teve uma vida cheia de problemas, haja vista ter sido alcoólatra, louco de hospício e marxista (ele divulgou, inclusive, artigos elogiando e defendendo a Revolução Russa de 1917).

O livro é escrito em terceira pessoa e conta a trajetória do ?major? Quaresma até o seu triste fim, por ter sido um Nacionalista, Patriota e Conservador, passeando com o leitor pela sociedade brasileira do início do século XX, nos primeiros anos, conturbados, da recém-nascida República.

Sobre o nosso Quaresma, assim ele é apresentado:

"Vivia num isolamento monacal, embora fosse cortês com os vizinhos que o julgavam esquisito e misantropo. Se não tinha amigos na redondeza, não tinha inimigos.

?era um homem pequeno, magro, que usava pince-nez, olhava sempre baixo, mas, quando fixava alguém ou alguma coisa, os seus olhos tomavam, por detrás das lentes, um forte brilho de penetração, e era como se ele quisesse ir à alma da pessoa ou da coisa que fixava.

Estudou a pátria, nas suas riquezas naturais, história, geografia, literatura e política? Por fim, possuía hábitos burocráticos e sempre buscava elementos nacionalistas!"

Por estudar a língua Tupi-Guarani, fora apelidado de Ubirajara por seus colegas de repartição. Enfim, o autor escalou um bobalhão, cheio de "nonsenses", para vestir a roupa de patriota e nacionalista. Realmente, a arte é eficiente para ser utilizada na propagação de idéias! Obviamente, discordo do Oscar Wilde e seu Esteticismo que achava que toda arte é inútil...

O enredo tem como ambiente o Rio de Janeiro em meio à Revolta Armada, um conflito civil envolvendo o ditador Marechal Floriano Peixoto. Confesso que eu não lembrava lá muita coisa sobre esse período e sobre esse nosso mandatário republicano. Aliás, ele também é apresentado de um forma bem ruinzinha...

"Com uma ausência total de qualidades intelectuais, havia no caráter do marechal Floriano uma qualidade predominante: tibieza de ânimo; e no seu temperamento, muita preguiça. (?) uma preguiça mórbida, como que uma pobreza de irrigação nervosa, provinda de uma insuficiente quantidade de fluido no seu organismo. Pelos lugares que passou, tornou-se notável pela indolência e desamor às obrigações dos seus cargos."

Essa leitura me fez até antecipar um dos livros de História do Brasil que estavam na minha fila de leitura, pois fiquei estimulado a conhecer mais o Marechal Floriano para confirmar a figura patética e cruel, como foi apresentada pelo Lima Barreto.

Resumindo a trama, o Quaresma passa por três dramas em que tenta dar cabo aos seus planos nacionalistas, mas tornam-se verdadeiros fiascos...

Além das suas aulas de violão com o Ricardo Coração dos Outros, rei das modinhas (genuinamente brasileiras, é claro!), utiliza o seu tempo livre com o estudo dos costumes tupinambás, organizando códigos de relações, cumprimentos e cerimônias domésticas. Chega ao ponto de receber o seu compadre Vicente Coleoni e sua afilhada Olga com choro e berro, arrancando os cabelos, à moda dos guaitacás. A sua derrocada iniciou-se juntando esses gestos tresloucados de imitação dos nossos primeiros habitantes indígenas com um Requerimento que ele protocolou na Câmara, para que o Congresso Nacional decretasse o tupi-guarani como língua oficial e nacional do povo brasileiro. Eita? o resultado foi que a galera fez a festa com zombarias, ao ponto de tornar o nosso Policarpo um "Zé Mané" bem conhecido e bem zoado, obviamente. Claro que o Lima Barreto, ao ridicularizar o seu pseudo-major, teve como alvo as idéias nacionalistas e patrióticas.

Quaresma, após ser punido na repartição e tornar-se ainda mais acabrunhado com as pessoas e mais incisivo em suas idéias, foi parar em um hospício! Aqui, o autor enxertou as experiências vividas por ele mesmo e por seu pai, quando foram internos nesse ambiente de insanidade. Ele dá uma palhinha e escreve sobre o hospício e sobre o tema da loucura:

"O hospício! É assim como uma sepultura em vida, um semienterramento, enterramento do espírito, da razão condutora, de cuja ausência os corpos raramente se ressentem. A saúde não depende dela e há muitos que parecem até adquirir mais força de vida, prolongar a existência, quando ela se evola não se sabe por que orifício do corpo e para onde."

"Quem uma vez esteve diante desse enigma indecifrável da nossa própria natureza fica amedrontado, sentindo que o gérmen daquilo está depositado em nós e que por qualquer coisa ele nos invade, nos toma, nos esmaga e nos sepulta numa desesperadora compreensão inversa e absurda de nós mesmos, dos outros e do mundo. Cada louco traz em si o seu mundo e para ele não há mais semelhantes: o que foi antes da loucura é outro muito outro do que ele vem a ser após. E essa mudança não começa, não se sente quando começa e quase nunca acaba."

Percebe-se o quanto é boa a escrita do Lima Barreto, na sua forma, nas construções textuais! Ele transmite as suas ideias com palavras bem escolhidas e expressões bem elaboradas. Gostei bastante desse aspecto!

Continuando a trama, conhecemos outros personagens do meio militar. Estes, vivem arrotando bravura apenas no discurso: o tenente Fortes, o almirante Caldas, o general Albernaz, o tenente-coronel Inocêncio Bustamante. A leitura fica, muitas vezes, arrastada por entrar em minúcias desnecessárias desses personagens que não acrescentam lá muita coisa à trama.

Ah... o leitor também gasta um tempo na descrição de vários lugares do Rio de Janeiro que não existem mais ou que foram renomeados após a proclamação da República.

Bem, após a sua saída do hospício, Quaresma encasqueta na ideia de viver da agricultura. Compra o Sítio do Sossego e lá se estabelece com a sua irmã, D. Adelaide, para provar a superioridade da fecundidade das nossas terras. A sua lida com o plantio, entretanto, é muito científica e pouco pragmática. Junto com um empregado, Anastácio, ele sua a camisa e caleja as mãos todos os dias, tentando mostrar para todos os vizinhos, pobres e indolentes, que o esforço em trabalhar a terra é compensatório. Não consegue! Além das dificuldades técnicas (e das formigas famintas! hehe) esbarra com a política e com as leis que impedem o homem do campo de prosperar.

Um tema também muito explorado e tratado, de forma pejorativa, pelo autor é sobre casamento não obstante a sua constatação do pouco uso do Sacramento do Matrimônio pela gente pobre e, em toda parte, a adesão à simples mancebia.

Como exemplo da idéia do autor sobre esse tema, encontramos a coitada da Ismênia que, após 5 anos de esperanças frustradas, fora abandonada pelo noivo e acabara por enlouquecer, morrendo tragicamente depois do seu pai apelar, sem sucesso, até para a macumba em busca da sua sanidade:

"Casar, para ela, não era negócio de paixão, nem se inseria no sentimento ou nos sentidos: era uma ideia, uma pura ideia. Aquela sua inteligência rudimentar tinha separado da ideia de casar o amor, o prazer dos sentidos, uma tal ou qual liberdade, a maternidade, até o noivo. Desde menina, ouvia a mamãe dizer: Aprenda a fazer isso, porque quando você se casar... ou senão: Você precisa aprender a pregar botões, porque quando você se casar... e a menina foi se convencendo de que toda a existência só tendia para o casamento. A instrução, as satisfações íntimas, a alegria, tudo isso era inútil; a vida se resumia numa cousa: casar.

A vida, o mundo, a variedade intensa dos sentimentos, das ideias, o nosso próprio direito à felicidade, foram parecendo ninharias para aquele cerebrozinho; e de tal forma casar-se se lhe representou coisa importante, uma espécie de dever, que não se casar, ficar solteira, tia, parecia-lhe um crime, uma vergonha."

Outro fiasco é o casamento de Olga com Armando Borges, homem de caráter superficial e ambicioso que acaba por decepcioná-la, após algum tempo de casados, com as suas mentiras em busca de sucesso profissional e social.

Lima Barreto pinta, assim, o casamento apenas como uma união por conveniência, por obrigação, e gerador de decepção e infelicidade. Como leitor, a partir da realidade do hoje, no final, questionei: Por que não apresentar o outro lado da moeda, onde um casamento pode frutificar em um lar feliz? Será que não existia nenhum casamento fundamentado no amor e na união livre entre casais? Bem, considerando que Barreto cresceu sem a mãe, teve o pai internado em um hospício e nunca casou ou teve filhos, acho que dá pra entender a sua visão (ou revolta?) sobre o tema? Além disso, o autor está inserido no Realismo, um ?diacho? de movimento pessimista que sempre ferra com os personagens, no final!

Finalmente o terceiro ato da trágica saga patriótica de Quaresma: a visita ao Marechal Floriano para lhe entregar as suas idéias sobre as políticas agrárias (que são negadas!). Ele acaba sendo convocado para defender a Pátria, como comandante de um destacamento em meio ao conflito armado que se desenrolava. Até a luta armada é até tratada com uma certa zombaria: a cidade passa a ver os bombardeios como um jogo, com torcedores, uma diversão para a cidade!

O final da obra passa a ser dramático, com um Quaresma relatando os horrores da guerra e a sua necessidade de pedir perdão a alguém por ter matado pessoas. Ele revela o seu medo e a sua falta de sentido de vida, desejando, quando puder, viver na quietude. Reconhece o seu sacrifício na guerra, o seu patriotismo, como algo inútil;

O conflito acaba e Quaresma assume o posto de carcereiro, violentado pela piedade e pela sua consciência diante dos pobres presos de guerra. Ao denunciar com ímpeto a seleção de alguns presos para serem exterminados por enviados do Itamaraty, passa a ser considerado inimigo do Governo. É preso e condenado à morte por traição!

Aqui, o autor usa o choro, a crise existencial e as reflexões do pobre e iludido protagonista para negar o amor à pátria e até a existência de Deus: "gastara o tempo em vão com a miragem de estudar a pátria, por amá-la muito. Gastara a sua mocidade com ela, que o recompensaria agora, na velhice, com a morte. O que deixara de viver? A brincadeira, a diversão e o amor não foram experimentados! O tupi, a agricultura e o combate pela Pátria, o levaram à loucura e à decepção. A Pátria que quisera era um mito, criado por ele em seu gabinete, em seu fechamento em si mesmo. Duvida da existência de Deus e sugere ser uma perda de tempo servi-lo. Iria morrer sem deixar traços, sem filhos, sem amor, sem ter vivido nada saboroso. De que adianta o sacrifício por um ideal?"

Sem ele saber, o seu amigo Ricardo Coração dos Outros busca ajuda para tentar salvá-lo da morte iminente. Ninguém se interessa, a não ser Olga! Esta, entretanto, não consegue o seu intento na primeira tentativa. Finalmente, o leitor conclui a sua leitura boiando, sem ter a certeza do triste fim de Policarpo Quaresma.

A minha classificação? Dei 3 estrelas, achei uma boa obra, sobretudo pela ótima escrita do autor. A trama é razoável e me levou a experimentar emoções que transitaram da comédia ao drama. Entretanto, causou-me uma certa antipatia e incômodo ao me ver sendo conduzido a um ambiente de menosprezo por alguns valores que defendo...
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Víviann 15/07/2018

Um patriota incompreendido
Lima Barreto é um escritor impressionante, essa obra resplandece isso em todos os sentidos, na qual ele conta a vida de um "major", Policarpo Quaresma, que com seu amor inocente e nobre por seu país acaba sendo alvo de humilhações e escarros da sociedade. A partir disso, nos envolvemos não só em uma descoberta de riquezas naturais que passavam ocultas no livros de biologia e história da escola, mas também em um belo contexto de relações sociais ao qual passava a sociedade brasileira no início da República. Esse livro é uma mistura de preconceito e absurdos ao qual passava um gênio em uma sociedade antiquada, melhor dizendo um "visionário" como mesmo descreve o marechal Floriano no livro, perante um mundo feito de poder e egoísmo, em que vemos uma reflexão profunda de um homem que de tanto amar sua pátria negou-se a aproveitar suas riquezas enquanto lutava por sua preservação. Por fim, essa história pode ser resumida em seu próprio título é o Triste Fim de um patriota incompreendido.
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Vieira 12/07/2018

Sobre o final
O QUE É ESSE FINAL?????!!!!???!? LIMA BARRETOOOOOOO. [atualização da resenha em 22-04-23: eu li esse livro gritando; a gente acha que literatura clássica é um porre por causa da linguagem, que realmente - como a língua é viva - muda demais ao longo dos anos, gírias ou expressões que não se usam mais, então pelo menos nota de rodapé deveriam vir em novas edições; mas me surpreende tODA VEZ o humor (q eu encontro, pelo menos kkkk pq sou boba); eu sempre morro de rir com esses livros, eles tinham um humor mto massa; as histórias/plot eram mto bons tbm - os que eu li; esse livro mesmo, qlqr desavisado acho que não pega as nuances, mas é uma grande crítica e é feita de uma forma mto boa!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Morte Digna
?Triste Fim de Policarpo Quaresma", romance escrito por Lima Barreto, é considerado um dos principais representantes do Pré-Modernismo em nosso país.

Publicada originalmente no formato de folhetim em 1911, somente quatro anos depois foi impresso em livro, numa edição custeada pelo próprio autor.

Com um texto leve, sua narrativa flui com humor e uma boa pitada de ironia, tecendo inúmeras críticas à sua época. Ela só se torna mais tensa no final, quando o autor aborda a loucura e volta sua artilharia para o Positivismo de Comte, a Velha República e Floriano Peixoto.

Outro ponto que merece destaque, é sua linguagem informal, tal qual era falada entre os cariocas no início do século passado, um registro que merece atenção.

O livro é divido em três partes, sendo que em cada uma é descrito um projeto da vida do protagonista. O primeiro é o linguístico, onde ele defende a ideia do Português deixar de ser nosso idioma oficial. O segundo é o agrícola, quando ao virar agricultor, tem que travar uma dura batalha para colher sua safra. Finalmente, o mais decepcionante, é o político: ao participar de uma rebelião, Policarpo encontra seu triste fim, injusto, porém, considerado "digno" pelos seus algozes.

De acordo com Lima Barreto, o escritor possui uma função social. Portanto, sua obra tem por finalidade criticar o mundo, propiciando alternativas para a criação de uma nova sociedade que não seja privilégio das elites. Um revolucionário que continua atual, sem dúvida, sua obra vale a leitura.
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Eneas 13/06/2018

Apaixonante
Embora seja um livro do início do século XX não possui de modo algum uma leitura difícil ou cansativa. Não tem como não se envolver com o protragonista. A citação que eu mais gosto é ?Policarpo, você é um visionário? presente no capítulo de mesmo nome.
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Anne 04/06/2018

Livro ruim, porém um dos melhores que já li
Ao longo do livro a história parece não ter sentindo é tudo muito desconectado aquela coisa meia estranha,mas acontece umas coisas que mudam essa visãos e deixam essa história bem interessante ??
Anne 04/06/2018minha estante
Visões*
Interessante*


Anne 04/06/2018minha estante
Essa*
Visão*
Interessante*




Grazi @graziliterata 12/05/2018

Publiquei resenha no meu blog ;*)

site: https://blogdietaecultura.wordpress.com/2018/05/12/resenha-triste-fim-de-policarpo-quaresma/
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Lis 06/05/2018

Escrito em 1911 e aplicável até hoje
Livro sensacional, que traça grandes paralelos com os dias de hoje. Diversas passagens do texto são brilhantes, como quando o autor descreve os túmulos no cemitério, muitos de pessoas desconhecidas que, na ânsia de deixar um marco no mundo, capricham nos túmulos e lápides.
Ao final, tive pena do Policarpo, pelo fim que levou...
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