Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


1361 encontrados | exibindo 1156 a 1171
78 | 79 | 80 | 81 | 82 | 83 | 84 |


Kymhy 25/03/2018

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto
Policarpo Quaresma é um personagem icônico: um verdadeiro defensor da ideia de patriotismo. E ele lutará para implementar essas ideias, mesmo que seja motivo de riso e chacota por parte de seus amigos e conhecidos.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-triste-fim-de-policarpo-quaresma-lima-barreto/
comentários(0)comente



Dan 17/02/2018

Leitura obrigatória, desinteressante e muito truncado
É importante ser lido para se entender todo o contexto histórico no qual Quaresma está inserido, além de também entender mais sobre a escola literária que ele faz parte.

Sou acostumado a ler bastante e o livro é até interessante no começo, mas a medida que a história vai seguindo, o desinteresse vai aumentando progressivamente.
A linguagem do livro é simples, porém gera muita dificuldade em entreter o leitor à história ...
comentários(0)comente



Mr. Jonas 08/02/2018

O Triste fim de Policarpo Quaresma
O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, narra a trajetória de Policarpo Quaresma, um patriota ímpar, que causa estranheza nas pessoas pelos seus ideais e coragem. O livro é dividido em três partes. A primeira começa descrevendo a rotina do Major Policarpo Quaresma. Major que não era major realmente; era um apelido.
Policarpo era um homem respeitado pela vizinhança, mas ao mesmo tempo o estranhavam, por causa de seu amor pelos livros e pelo patriotismo exaltado. Começou a aprender violão, o que causou mais espanto em seus vizinhos. Seu professor de música se chamava Ricardo Coração dos Outros; seu amigo que irá lhe acompanhar até o fim. Além de aprender violão, também se dedicava aos estudos do tupi-guarani. Nem seus vizinhos, nem seus colegas de trabalho o compreendiam. Policarpo buscava coisas verdadeiramente brasileiras, desde comida, até a vestimenta. O auge de seu amor pela pátria foi quando fez um ofício para o ministro, escrito em tupi, defendendo que a língua oficial deveria ser então essa. Como consequência, foi internado por seis meses em um hospício, recebendo a visita apenas de Olga com seu pai.
Na segunda parte do livro, seguindo o conselho de sua afilhada Olga, Policarpo compra um sítio e se muda para lá com sua irmã. Chama o sítio de ?O Sossego?. Retirado da cidade, surge uma nova paixão em Policarpo: a de estudar botânica e aproveitar ao máximo a terra brasileira, que segundo ele, era a melhor. Até que um dia o Tenente Antonino Dutra, escrivão, foi até a casa de Policarpo lhe pedir ajuda para a festa da Conceição. O major, contrário à política e das suas trocas de favores, nega ajuda. A partir de então os políticos da área começam a fazer de tudo para prejudicar o sítio; começam a cobrar taxas e impostos que não eram cobrados anteriormente, pedem para que seja capinado todo ao redor do sítio. Além disso, os lucros eram pequenos. Todos esses contratempos começaram a desanimar a Policarpo, que pensou que uma reforma agrária poderia até ser uma solução, mas que ainda era pequena diante de seus desejos de progresso para o Brasil. Policarpo queria uma mudança no governo.
Na terceira parte, Policarpo volta para a cidade assim que sabe que está ocorrendo uma revolta. O major faz um memorial acerca de suas experiências com a agricultura e entrega ao Marechal Floriano. Sem dar muita importância, Floriano convida Policarpo para ingressar na revolta. Policarpo aceita e é listado como Major. Com a revolta, o cotidiano do Rio muda e a guerra acaba fazendo parte do cotidiano dos brasileiros. Ricardo, amigo de Policarpo, por ser considerado um patriota rebelde, é convocado para fazer parte como voluntário recalcitrante. Preocupado, Ricardo pede ajuda ao Major, que não pode fazer nada. Triste por estar afastado de seu violão, Ricardo continua a servir. No decorrer da guerra, Policarpo dá ordens, vai para troca de tiros e mata um homem. Muito arrependido e não acreditando ter feito isso, escreve a sua irmã num sentimento de perdão e culpa. Acabou se ferindo, levemente, mas precisava de cuidados e precisou se afastar por um tempo. A revolta tem seu fim e Policarpo é levado para uma prisão, sem um motivo que justifique. Quaresma se questiona por que sendo ele tão patriota e tão apaixonado pelo país, teria aquele fim. Sabendo da notícia da prisão, Ricardo tenta salvar o major a todo custo; procura o tenente Albernaz, o coronel Bustamante, que, mesmo sendo amigos de Policarpo, para não ficarem mal vistos, não fazem nada. Até que tem a ideia de procurar Olga, que mesmo contra a vontade de seu marido, vai até a prisão tentar liberar seu padrinho. Ao chegar lá e ouvir que seu padrinho é um traidor e bandido, Olga reflete que é melhor deixa-lo morrer com seu orgulho, como um herói.
comentários(0)comente



André 01/02/2018

2º Livro, 3º ano do Ensino Médio
comentários(0)comente



Lennon.Lima 08/11/2017

Uma boa ideia mal executada.
Infelizmente a leitura desse clássico nacional foi decepcionante.

O livro dá a sensação que vai deslanchar a qualquer momento, que o enredo irá te captar de tal forma que deixará a leitura irresistível, porém esse esperado apogeu jamais ocorre.

A frustração é maior porque as primeiras páginas dão indícios de que o que se tem em mãos será um grande deleite literário.

Uma ótima premissa e um ótimo personagem.

Mas a narrativa insossa de Lima Barreto acaba prejudicando em muito o envolvimento com a obra.

É falto de qualquer inspiração o ato de transpor no papel suas brilhantes ideias, narra como se estivesse redigindo uma redação escolar sobre um tema qualquer na última aula do dia. Não há uma observação espirituosa, uma ilustração vivaz sobre determinado acontecimento, uma metáfora impactante, uma descrição sofisticada em termos ou em aparência.

Tal opacidade de estilo proporciona a experiência inusitada, e desagradável, de se ler um relato enfadonho de um tipo interessantíssimo que merecia uma narração mais empolgante, mais engajada.

A falta de profundidade dos personagens secundários é outro componente que prejudica a qualidade do trabalho ficcional.

Embora se possa compreender que a intenção do autor seja justamente de escancarar à falta de brilho intelectual do meio que oprimi o brilhantismo, o ardor entusiasmante de Policarpo, a ausência de uma figura antagônica que se destacasse por suas falhas sobejas quase transforma o livro em uma dissertação monotemática excessiva sobre um tipo que, por mais exótico que seja, não necessita de tamanha exposição.

Usando um exemplo cinematográfico: é como assistir um filme que apresenta como única virtude a performance exuberante do ator principal que ofusca a má direção, o roteiro fraco e os coadjuvantes dispensáveis.

Tinha potencial para mais.



site: https://cartolacultural.wordpress.com/2017/11/25/resenha-triste-fim-de-policarpo-quaresma/
comentários(0)comente



Giacomelli 26/10/2017

Só uma pequena questão que me toca ao término da leitura.
E se Floriano acatasse então ás investidas de Policarpo (caso houvera antes existido um brasileiro como tal) viveríamos hoje em qual Brasil?
comentários(0)comente



Djulia Azevedo 19/10/2017

Crítica social
Livro extremamente crítico. O autor utiliza o protagonista, por meio de suas interações sociais, para apontar as diversas falhas da sociedade. Preconceito, avareza, ganância e pedantismo são alguns dos pontos abordados pelo autor. Porém, o ponto mais marcante neste livro é como a sociedade sufocou uma mente criativa e entusiástica, pelo simples fato de não compreendê-la.
É realmente um bom livro.
comentários(0)comente



Sario Ferreira 18/10/2017

Idealismo x Realismo
Apesar de ter quase um século de idade, os temas e as reflexões da obra se enquadrariam facilmente na época atual: eis o porquê do clássico ser clássico. Por mais que achei o livro um tanto prolixo, até firulento, a humanidade das personagens do romance é desenvolvida com efeito em todas suas plenitudes, amorais e apaixonadas. O desfecho aberto de motivos, amplo, traz a ironia derradeira que caracterizou positivamente a obra e motiva seu nome: o patriota idealizado condenado à morte pela pátria realista. A mensagem desse final abrupto arrebata o leitor sensível e expõe os perigos das ideias fixas, do romantismo extremo frente ao palpável.

site: sagraerya.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Manoel.Santos 17/10/2017

Não li,porém quero ler,alguém dá de presente.
Pronto
comentários(0)comente



Nataly.Almeida 30/07/2017

Peca no ritmo, ganha na inocência.
O livro me conquistou nos primeiros capítulos. É difícil não se encantar, em certa medida, pelo Policarpo e sua inocente vida pacata de servidor público, cuja única grande aspiração não é por glória, poder ou dinheiro, mas apenas pela restauração da verdade nacionalidade brasileira. É uma proposta difícil de alcançar, tanto para uma personagem para um autor, sem esbarrar na xenofobia, e os dois, no caso, o fazem aqui muito bem, mesmo que isso leve a algumas APARENTES incoerências (apenas aparentes).

A segunda parte do livro, entretanto, é demasiado maçante e tive dificuldade em dar prosseguimento. Lembrei de ter SUPOSTAMENTE lido O Triste Fim na escola, e relendo agora tenho quase certeza que não o teria verdadeiramente feito, na época, simplesmente porque o livro não condiz com a realidade de uma adolescente. É muito arrastado, a narrativa por diversas vezes se torna desinteressante, focando em aspectos ambientais ou psicológicos de personagens que nunca chegam a ser desenvolvidos ou que, no final, não dão frutos a narrativa, criando uma sensação pesada e arrastada pro livro... Suponho que, se eu soubesse que a proposta era ler sobre o clima socio-politico geral do Brasil no século XIX, talvez eu tivesse mergulhado preparada para o ritmo de uma história de foco difuso, mas como eu me lembrava se tratar da história do Policarpo, estive o tempo todo muito decepcionada por ter que enfrentar capítulos e capítulos de uma confusa aula de historia que, por mais interessante que fosse, me foi enfiada goela abaixo, não como pano de fundo de uma narrativa interessante, mas como verdadeira história principal.

Os últimos capítulos recobraram a energia dos primeiros e finalizei relativamente satisfeita a leitura. Esse é um livro, entretanto, que eu indicaria o uso de adaptações para crianças.
comentários(0)comente



Joao.Vitor 29/07/2017

Minha experiência com a Obra.
Eu tenho 17 anos, e li o livro por conta de um trabalho de colégio, mas fui com a intenção de aproveitar a obra porque sou apaixonado pela leitura e tento obter maior conhecimento sobre a literatura em geral.

Isto posto, esta é minha opinião.

O livro é muito interessante e seu mote principalmente me chamou atenção, o Major Quaresma é um personagem deveras intrigante e foi umas das coisas que me prendeu na leitura.No entanto, achei a escrita por vezes um pouco truncada, imagino que seja por conta da estrutura que o autor adota pra contar sua história, fazendo transições de núcleos vindos muito repente e contando o que acontece muito mais do que "mostrando".

Eu demorei muito, muito tempo para terminá-lo, mas ao final da leitura o livro me deixou uma boa impressão, sendo o último capítulo o melhor na minha opnião, por seu intimismo e pessoalidade, que falta um pouco ao longo do livro.

Triste Fim de Policarpo Quaresma é um clássico, e vale a leitura.
comentários(0)comente



Colégio Evolução 22/07/2017

Policiarmo Quaresma é um major cheio de ideias nacionalistas que trabalha como funcionário público no início da República. Ao defender que o Tupi se torne a língua nacional, é ridicularizado e depois internado como louco. Quando finalmente é solto, vai morar no campo e resolve transformar seu sítio em sede da reforma agrária. Apoia o marechal burocrático atual é reconhecível apesar de referir-se a um momento histórico marcante.
comentários(0)comente



Carlos.Roque 12/06/2017

Tô contigo Quaresma
Em uma época de crises, delações premiadas e escândalos políticos, concluir a leitura desse livro foi um marco significante na minha vida.
Nesse mergulho no tempo, fui transportado para o século passado, precisamente no início dessa nossa já tão esculhambada república.
Por meio de um olhar interessante de um "louco marginal" que foi o Lima Barreto, consegui enxergar algo que desde há muito pulsa na essência do povo brasileiro, que é essa esperança que sempre se emaranha com a nossa falta de princípios morais, herança com certeza de uma colonização exploradora.
Em muitos momentos me vi ali, tal qual Quaresma, preso nesse sonho de nação, mas tal qual como no nosso Dom Quixote, a realidade se fez muito distante das nossas agradáveis quimeras. Que realidade injusta e cruel essa nossa, que sonho amargo esse de revolução que acaba nos distanciando da "nossa vida" em prol de algo melhor para todos. Um país tão rico e belo passar por isso tudo... que lástima!
Queria sim agora poder encontrar o Lima Barreto, dar-lhe um abraço e dizer-lhe: Muito OBRIGADO companheiro! OBRIGADO por me ajudar a nos compreender! OBRIGADO por esse livro sensacional!!!
comentários(0)comente



1361 encontrados | exibindo 1156 a 1171
78 | 79 | 80 | 81 | 82 | 83 | 84 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR