Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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julia6264 27/11/2020

Nacionalismo e suas consequências.
Livro girando em torno dos pensamentos do personagem principal sobre o Nacionalismo, o levando a grandes descobertas e consequências até o final do livro. Leitura agradável mas me incomodou em certos pontos, por ser um pouco cansativo. Fora a isso, muito importante pra Literatura e História Brasileira.
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Caio 23/11/2020

Livro Genial. Porém um pouco enfadonho.
TEM ALGUNS SPOILERS:
Um livro muito importante para entendermos um contexto histórico no Brasil da república velha no seu começo quando o Floriano Peixoto - O conhecido Marechal de Ferro governava com violência à base da força e impôs a ditadura. Ele e o seu contexto político instável nessa época é o pano de fundo real em meio a história ficcional do personagem Policarpo Quaresma e seus coadjuvantes e seu universo. Mas o contexto de Policarpo mesmo sendo ficcional, tudo é extremamente real naquela época e até hoje em dia: A Hipocrisia na política, a luta de uma pessoa que busca o melhor para o seu país, mas ele é taxado de doido, é ignorado e tratado com desdém e desprezo. Fazer tudo pelo país e não tem retorno. Igual o Lima Barreto faz uma crítica sobre o exacerbado patriotismo, o exagero do nacionalismo que nos cega para a realidade. Policarpo era uma idealista ufanista que profundamente amava seu país e seu povo e buscava o melhor para todos. Tinha boas intenções apesar de suas atitudes serem exageradas mas eram todas verdadeiras. O ambiente na onde ele vive já não é verdadeiro: Pessoas falsas que só buscam status e cargos maiores e poder em cima do funcionalismo público, ou das costas de políticos influentes naquela época. Genelício é o maior exemplo de gente interesseira e falsa que vive nesse contexto. E entre outros que buscavam essa primazia de poder e subir de cargo e se tornar de qualquer maneira mais influente na sociedade onde vive. Gostei da crítica tbm além do patriotismo, mas a crítica direcionada a sociedade como vive, os seus costumes, hábitos e seus personagens. Contexto do Albernaz por exemplo é patético, costume social da época: A mulher era ensinada desde de pequena, forçada a casar por ser um status social, simplesmente por ser um negócio lucrativo, agradar os costumes de uma sociedade mesquinha, falsa e preconceituosa e atrasada. O casamento recebe uma crítica coerente e genial e a Ismênia é a consequência de tudo isso: do machismo, dos costumes, da pressão psicológica e simboliza como é difícil ser mulher nessa sociedade. Hoje continua difícil e imagine nessa época. Olga é uma das minhas personagens favoritas pois ela traz um começo de questionamentos que décadas posteriores, o feminismo iria questionar, debater sobre a posição da mulher na sociedade em geral. Ela é forte e consegue impor a sua opinião, sua voz e vontade mesmo com limitações. Fala dos falsos profissionais que mais almejam diploma do que colaborar para a sociedade em si na sua área ou prefere agradar a sociedade através da aparência e com seu título de 'doutor'. Aqui cita o preconceito com as classes populares simbolizada pelo Ricardo Coração dos Outros com racismo, preconceito da elite com o instrumento musical violão, modinha e com os livros. Livro para época era o símbolo de status para acadêmicos (mesmo não lendo, já possuindo uma estante com livros para decoreba já corrobora que você é melhor evoluído intelectualmente e culturamente que os outros e tem mais status.) O livro se torna um conteúdo inútil pois não é aproveitado, usado. Já Policarpo que sofre 'preconceito' por ler, pega seus livros e coloca em prática o que leu, aprendeu. Coloca em prática em sua vida e no seu dia a dia. Uma crítica clara ao pensamento idiota da sociedade.
Outro ponto final que queria citar é que esse livro tem dados biográficos do Lima Barreto no Policarpo. Só traçar a história de vida do escritor com seu personagem e comparar. Não é atoa que se diz: O livro, a escrita servia para o Lima registrar as suas dores, angústias, críticas sobre a sua vida pessoal e profissional. Não só esse livro como Clara dos Anjos (tô lendo) e Isaías Caminha que vi na sinopse e opiniões. A loucura sempre acompanha as obras de lima Barreto pelo seu histórico de vida pessoal. Literatura afiada que desfila sobre vários problemas nacionais no fim do século XIX e pelas mudanças sociais e políticas radicais que o Brasil estava passando mas permanecendo intacto certos fatores: preconceito racial, desigualdade social e maior distanciamento entre ricos e pobres e quanto um influência uma sociedade e o outro nem citado na sociedade é. Este é ignorado. No título, falei enfadonho pois tem partes que o Lima arrasta muito, principalmente quando ele retrata certas características da cidade do Rio e seus personagens. Muitos detalhes que cansou um pouco mas essa é a obra prima do autor, uma das obras publicadas em livro enquanto ele estava vivo, e que teve boa resposta da crítica após inúmeras pedras no seu caminho, pedras que simboliza fracasso, rejeição, pois o Lima revolucionava a escrita, temática da literatura. Como resposta foi marginalizado e em vida não teve o devido reconhecido merecido. Isso se deu postumamente. Enfim recomendo fortemente uma das obras principais do pré-modernismo e também um dos livros mais importantes da literatura brasileira. 4/5.
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Josiane 22/11/2020

Ah, o patriotismo!
Uma leitura recomendadíssima para compreender valiosas lições acerca de patriotismo, de política, de ingenuidade, amizades sinceras e também, das de aparência.
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Gabriela 21/11/2020

Trás muitas reflexões
O livro mostra até onde o nacionalismo ufanista pode levar. Embora eu tenha achado uma linguagem difícil, é importante lembrar que para aquela época era informal, com inclusão de elementos sociais marginalizados.
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Layla.Ribeiro 21/11/2020

Uma carta a Policarpo e a Lima Barreto.
Patriota, palavra bonita, com um significado lindo, mas que foi deturpado atualmente, por pessoas conservadoras que a utilizam pra justificar seus interesses próprios e que idolatra outros países. Policarpo era um patriota, mas no seu significado verdadeiro, foi incompreendido por muitos, tido como um louco visionário, Policarpo , se eu te conhecesse teria a minha amizade e o seu triste fim me trouxe muitas reflexões profundas, me deixou sem palavras. Lima Barreto você me conquistou com a sua escrita, por suas críticas sociais, a urbanização, a necessidade de uma reforma agrária, até mesmo por criticar sobre a questão das mulheres na sua época serem apenas criada para casar, como sendo apenas o único caminho, voltando a sua escrita e sua história você tentou provar aos seus contemporâneo que o livro não é somente para a elite brasileira e sim que deve ser de conhecimentos de todos, estou encantada com a sua genialidade e como você estava à frente do seu tempo, muito triste em saber que você como muitos outros não teve o reconhecimento merecido na sua época. Sinto dizer que após quase 110 anos da publicação do seu livro pouca coisa mudou. Eu queria que soubesse que esse livro s veio para mim no momento certo. Estou muito surpresa por essa ótima leitura, obrigada.
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Tainara 19/11/2020

Simbólico
O livro deixa mensagens e reflexões pertinentes até os dias atuais. Policarpo via e criticava coisas que estamos vivendo até hoje (a história se passa no séc XIX).
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Thayná S. 15/11/2020

Gostei não kkkk
Sei que é um livro importante e tudo mais, mas assim, muito chato?????
Lindëndil 04/01/2021minha estante
Também odiei. Sem. dúvida, o pior livro que já li na vida.




Bru 10/11/2020

A obra traz uma crítica sócio-política ao início da República no Brasil, com um tom cômico, irônico, mas abordando as injustiças sociais, o nacionalismo exacerbado e os interesses políticos e pessoais da época. Conseguimos sentir pena do protagonista patriota por acompanhar seu sonho utópico. Conseguimos visualizar sua realidade.

Essa edição da Saraiva apresenta vários textos de apoio, como a contextualização histórica, atividades para reflexão e compreensão, e uma entrevista imaginária com o autor, o que nos faz aproveitar 100% a leitura.
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kiki.marino 07/11/2020

O triste fim de Policarpo Quaresma
Um delicioso ,genial, minucioso retrato do Rio de outrora, mas podemos dizer do espirito brasileiro. Parece que estamos parado no tempo ao ler sobre a vida e sociedade dessa época:que despreza a educação, a cultura, das políticas equivocadas,da mediocridade, da indolência, do conformismo, que ri na cara dos sonhadores e os chama de loucos, por apesar de tudo amar esse país.

"Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da pátria tomou-o todo inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absorvente"

Passam por esta terra de ontem e hoje os mesmos tipos ,parasitas que consomem tudo que podem da população ignorante,agarrado a teias de políticas de interesse próprio .

"Ele se havia habituado a ver no doutor nacional, o marquês ou o barão de sua terra natal. Cada terra tem a sua nobreza; lá, é visconde; aqui, é doutor, bacharel ou dentista; e julgou muito aceitável comprar a satisfação".

Enfim o país do futuro não existe, porém é melhor estar louco do que aceitar a razão desses "outros".
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Patricia 06/11/2020

Realmente, triste fim
Policarpo Quaresma é um homem empolgado, nacionalista. Acredita que o Brasil é o país com as melhores terras do planeta, que deveríamos dar mais valor à cultura indígena, aos campos, ao povo. Tentou melhorar o mundo e recebeu de volta uma lição amarga. A crítica de Lima Barreto à República brasileira, embora escrita em 1911, continua atual. Não avançamos em muita coisa. Há de se pensar em quantos pobres Policarpos existem por aí.
É arrastado em algumas partes, caricato até demais, mas ao mesmo tempo, sombrio, e acaba com um belo gosto amargo.
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thaisdandaro 02/11/2020

"Não é só a morte que iguala a gente. O crime, a doença e a loucura também acabam com as diferenças que a gente inventa."
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caneta kitsch 25/10/2020

sátira brasileira atenporal
Lima Barreto nos imerge em uma uma caricatura brasileira atemporal. zomba de instituições como o casamento, os pudores da época, a burocracia do Estado e as relações de uma classe média que acredita ser elite ao ganhar alguns trocados a mais. o legado da obra é indiscutível e vasto: transitando com facilidade do linguajar político ao de ex-escravizados em uma escrita que impressiona ao falar de questões ainda atuais, Barreto, antes de tudo, foi um conhecedor do ser brasileiro.
.
deixo aqui duas dicas: ler esse livro no Kindle fez toda a diferença, já que, com um toque, pude ver significados dos termos arcaicos espalhados pela obra. e não deixem de conferir a série Prazer de Ler, que traz ebooks de obras brasileiras indispensáveis distribuídas gratuitamente pela @editoracamara - em português, para a infelicidade do major!

leia a resenha completa no perfil @caneta.kitsch no Instagram!
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Edson Camara 24/10/2020

Se você acha que a vida é injusta para você, leia Triste Fim de Policarpo Quaresma
O Major Quaresma era uma pessoa que não incomodava ninguém, seriamente, sua maior inconveniência, ou virtude ou defeito, era ser ufanista ao extremo. Ao ponto de só usar e comer coisas brasileiras. Este homem fez de tudo, a maioria com ingenuidade e boa vontade e é em seus compatriotas, para ajudar o seu país, mas suas ideias nunca agradavam ninguém, mesmo quando ele teve uma ideia muito boa para incrementar a agricultara, ninguém levou a serio nem lhe deu atenção.
Queria até que se instaurasse no Brasil o Tupi-Guarani como língua pátria. O pobre pagou com isso mas do que devia.
No final, o que é tremendamente irônico e a grande sacada do autor que investiu em um destino quixotesco seu herói brasileiro, foi faze-lo preso por traição a pátria. Triste fim de Policarpo Quaresma.
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Bibi 19/10/2020

História boa, narrativa enfadonha
Tinha tudo para ser um livro perfeito, pelo personagem e pela história, mas o autor pecou em utilizar longas páginas para falar de personagens secundários, páginas inteiras desnecessárias. Tornou-se extremamente enfadonho e tive que pular várias páginas.
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