Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Kapri 06/09/2020

Ai ai, Tolstoi...
... lembro quando tinha medo de você desde que tinha lido no Google que G&P era a obra mais volumosa da história da literatura mundial (hoje em dia sei que não é). Mas na época, com 16 anos, depois de ter assistido a minisérie de 2007, e achando que precisava me provar como leitora, coloquei seu nome na minha lista mental de ?livros que preciso ler antes de morrer? -eu achava que seria um grande desafio. Mas mesmo assim passei anos achando que tinha que me preparar antes de me debruçar sobre suas páginas. Quanta besteira... Quando tempo perdido... Mas o importante é que você estava na minha lista. E pensando que eu estava me lançando um desafio doloroso, na verdade eu me dei um presente valoroso. Que obra-prima!
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Nati 05/09/2020

Um romance com pitadas de História
Confesso que achei difícil acompanhar tudo o que acontece neste livro, pois a quantidade de personagens é muito extensa. No momento, não gostei muito. Tentarei outra vez daqui a alguns anos.
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Mateus293 05/09/2020

GRANDIOSO COM G MAIÚSCULO
Um grande romance, é difícil encontrar palavras pra descrever, numa Russa imponente Tolstói cria personagens extremamente realistas, que em certos momentos, tu realmente acredita que eles vivem em carne e osso, de tamanha complexidade de pensamento que eles foram criados, um mês acompanhando a vida e as míseras dos Rostov e Bolkonsky, triste pela morte de alguns e feliz pela evolução dos que sobreviveram aos horrores da guerra..

A riqueza de personagens é tão grande tanto em numerosidade quanto em complexidade na personalidade (principalmente nos personagens principais), dos fictícios aos históricos que existiram em vida. Na apresentação da L&pm há uma informação que são mais de 500 personagens.

Eu vejo esse livro como uma pintura realista da Rússia Imperial durante as guerras napoleônicas no século XIX, descrições ricas em realismo aborda as várias camadas sociais do país, desde o Imperador, a nobreza regada a luxúria, aos militares até os camponeses. Tolstói faz uma pincelada mostrando de como o Tsar era visto como representante de Deus na Terra, de como a aristocracia era regada a bailes e riqueza nas esferas de Moscou e São Petersburgo e os camponeses a vida árdua de servidão nas esferas afastadas das “duas capitais”.

Conde Liev Tolstói foi soldado na Guerra da Criméia (1853-1856), (aquela musica do iron maiden kk), e em Guerra e Paz vai botar todo seu repúdio a guerra, os horrores da guerra e vai constantemente desmentir os historiadores e de como eles descrevem os fatos históricos.

e pra terminar, COITADA DA MULHER DO TOLSTÓI QUE TEVE QUE ESCREVER O LIVRO (1500 páginas) SETE VEZES DURANTE AS REVISÕES.
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Ari 24/08/2020

Agradeço por ter olhos, ser alfabetizada e assim ser capaz de ler essa obra prima.
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Vitória 24/08/2020

Citações favoritas
Como é possível estar saudável... quando se sofre moralmente? - Anna Pávlovna (Pág. 29)

A influência na sociedade é um capital que é preciso poupar, para que ele não acabe. (Pág. 53)

Para mim, a paz perpétua é possível, mas, não sei como dizer... Não vai vir por meio do equilíbrio político. - Pierre (Pág. 69)

Se todos fossem para a guerra só por causa de suas convicções, não haveria guerras. - Andrei (Pág. 70)

Mesmo nas melhores relações, nas mais amistosas e simples, a lisonja e o elogio são necessários, assim como a lubrificação é necessária para que as rodas sigam adiante. (Pág. 79)

Parece que a humanidade se esqueceu das leis do seu divino Salvador, que pregava o amor e o perdão das ofensas, e parece que a humanidade atribui o maior mérito à arte de se matarem uns aos outros. - Mária Bolkónskaia

Que importância tudo isso poderia ter, em comparação com a predeterminação de Deus, sem cuja vontade não cai nem um fio de cabelo da cabeça de uma pessoa? (Pág. 461)

Contar a verdade é muito difícil; e os jovens raramente são capazes disso. (Pág. 502)

Cada general e cada soldado sentiam a sua insignificância, davam-se conta de que eram grãos de areia naquele mar de gente e, ao mesmo tempo, sentiam ser uma parte daquele todo enorme. (Pág. 507)

Como no mecanismo de um relógio, também no mecanismo da atividade militar, uma vez começado um movimento, ele segue de modo irresistível até o resultado final, e também permanecem imóveis e indiferentes, até o momento da transmissão do movimento, as partes do mecanismo ainda não alcançadas por aquele impulso. (Pág. 533)

A mocidade não impede a bravura. - Sukthliélen (Pág. 603)

"Fitando Napoleão nos olhos, o príncipe Andrei pensou na insignificância da grandeza." (Pág. 604)

Nada foi inventado. Nós só podemos saber que não sabemos nada. E esse é o grau mais elevado da sabedoria humana. - Pierre (Pág. 716)

O senhor não O conhece e por isso é infeliz. - Ióssif Alekséievitch (Pág. 721)

A sabedoria e a verdade supremas são como um líquido puríssimo que queremos absorver. Poderia eu, um recipiente impuro, absorver esse líquido puro e julgar a sua pureza? Só com a purificação interior de mim mesmo poderei manter com certa pureza esse líquido absorvido. - Ióssif Alekséievitch (Pág. 723)

A vida, sozinha, já cuida de não nos dar sossego. - Andrei (Pág. 791)

Toda reforma violenta merece reprovação, porque pouco irá remediar o mal enquanto as pessoas permanecerem como são, e porque a sabedoria não precisa da violência. - Pierre (Pág. 892)

Não penso mal de ninguém: gosto de todos e tenho pena de todos. - Sônia (Pág. 1182)

É muito fácil condenar um homem em desgraça e atribuir a ele todos os erros dos outros. - Andrei (Pág. 1214)

O fatalismo na história é inevitável para a explicação de fenômenos irracionais. (Pág. 1268)

A pessoa vive para si de forma consciente, mas serve de instrumento inconsciente para a realização dos objetivos históricos. (Pág. 1268)

Todos os seus atos, que a eles mesmos parecem voluntários, no sentido histórico são involuntários, estão ligados a todo o movimento da história e determinados desde sempre. (Pág. 1271)

Em assuntos de guerra, nada significam os planos elucubrados com a maior profundidade, tudo depende de como se reage às ações inesperadas e imprevisíveis do inimigo, tudo depende de como e de quem conduz toda a operação. (Pág. 1323)

Na guerra, tudo se passa de forma completamente distinta daquilo que podemos imaginar e contar. (Pág. 1351)

Entre as inúmeras maneiras de dividir os fenômenos da vida, é possível dividi-los todos entre aqueles em que predomina o conteúdo e aquelas em que predomina a forma. (Pág. 1470)

A compaixão, o amor por nossos irmãos, pelas pessoas que nos amam, o amor por aqueles que nos odeiam, o amor pelos inimigos - sim, esse amor que Deus preconizou na terra, esse amor que a princesa Mária me ensinou e que eu não compreendia; é disso que me arrependo na vida, é isso o que eu faria de ainda ficasse, se eu ainda vivesse. - Andrei (Pág.1686)

Para a mente humana, é incompreensível a continuidade absoluta do movimento. (Pág. 1699)

Desde que o mundo existe e as pessoas se matam umas às outras, jamais um homem cometeu um crime contra um semelhante sem se tranquilizar com essa mesma ideia. Essa ideia é le bien public, o que se supõe ser o bem das outras pessoas. (Pág. 1828)

A felicidade se encontra fora das forças materiais, fora das influências materiais exteriores sobre o homem, a felicidade só da alma, a felicidade do amor! - Andrei (Pág. 1894)

Amando com o amor humano, é possível passar do amor ao ódio; mas o amor divino não pode mudar. Nada, nem a morte, nada pode destruí-lo. Ele é a essência da alma. - Andrei (Pág. 1895)

Na miséria e na prisão, nunca diga não. - Karatáiev (1994)

Deus, faça a gente dormir que nem uma pedra e acordar que nem um pão fresco. - Karatáiev (1998)

Amor? O que é o amor? O amor atrapalha a morte. O amor é a vida. Tudo, tudo o que eu entendo, só entendo porque amo. Tudo é, tudo existe só porque eu amo. Tudo está ligado só por ele. O amor é Deus, e morrer significa que eu, uma partícula de amor, vou voltar para a fonte universal e eterna. - Andrei Bolkónski (Pág. 2020)

Para a razão humana, o conjunto das causas dos fenômenos é inalcançável. Mas a exigência de encontrar as causas foi incutida na alma do homem. (Pág. 2027)

A vida é tudo. A vida é Deus. Tudo muda e se movimenta, e esse movimento é Deus. E enquanto existe vida, existe o prazer da consciência da divindade. Amar a vida é amar a Deus. O mais difícil e o mais sagrado de tudo é amar esta vida em seus sofrimentos, nos sofrimentos na inocência. (Pág. 2181)

A grandeza parace excluir a possibilidade de um padrão do bom e do mau. Para o grande, não existe o mau. Não há horror que possa ser atribuída à responsabilidade de quem é grande. (Pág. 2192)

Não passa pela cabeça de ninguém que admitir que a grandeza é imensurável pela medida do bom e do mal é apenas admitir sua insignificância e imensurável pequenez. Para nós, com a medida do bom e do mau que Cristo nos deu, não é imensurável. E não existe grandeza onde não existe a simplicidade, o bem e a verdade. (Pág. 2193)

Mais uma tristeza pura, total, é tão impossível quanto uma alegria pura e total. (Pág. 2206)

"Agora, para a pergunta "para quê?", havia sempre pronta em sua alma uma resposta simples: porque existe Deus, o Deus sem cuja vontade não cai um fio de cabelo da cabeça de um homem." (Pág. 2262)

Achamos que quando nos arrancam de nossas trilhas rotineiras tudo está perdido; mas é só então que começa algo novo e bom. Enquanto existe vida, existe felicidade. Há muita coisa pela frente, muita coisa. - Pierre (Pág. 2289)

Ao amar as pessoas sem nenhum motivo, acabava encontrando motivos inquestionáveis para amar as pessoas." (Pág. 2302)

Apesar de a superfície do mar histórico parecer imóvel, a humanidade se movimenta sem cessar, a exemplo do movimento do tempo. (Pág. 2311)

Se admitirmos que a vida humana pode ser governada pela razão, a possibilidade da vida é aniquilada. (Pág. 2316)

Não amamos porque é belo, mas é belo porque amamos. - Nikolai Rostóv (Pág. 2357)

Todas as ideias que têm consequências enormes são sempre simples. - Pierre (Pág. 2405)

No caso presente, é igualmente necessário renunciar a uma liberdade inexistente e reconhecer uma dependência que não sentimos. (Pág. 2482)
Rafa569 24/08/2020minha estante
Um dos meus livros preferidos. Tenho muito vontade de reler, mas por conta do tamanho, prefiro ler os que ainda estão aguardando na estante para serem lidos rsrs


Vitória 24/08/2020minha estante
Com certeza um dos meus livros favoritos também, uma releitura só daqui a muitos anos kkkkk




Éverton 21/08/2020

Clássico é clássico e vice-versa
Um livro longo com várias histórias centrada na aristocracia russa e na invasão napoleônica. Mesmo você não concordando com tudo que o autor expõe (e é normal para tantas visões dos personagens), a narrativa não deixa de ser interessante. É um livro muito bem escrito e cheio de passagens ricas. Muitos personagens são minuciosamente trabalhados e a riqueza do trabalho feito por Tolstói fez o livro merecer ser um clássico atemporal. É daqueles livros que vale a pena cada tempo gasto em sua leitura. É uma leitura trabalhosa, mas muito recompensadora.
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Jack // @LendoTodoDia 18/08/2020

Monumental
?Qualquer dedução da história, sem o menor esforço por parte da crítica, se desintegra como cinzas (...)" // Monumental. Talvez a única palavra que possa caracterizar uma obra como essa. Tolstói consolidou o posto que eu sabia que tinha posse: meu russo favorito. Guerra e Paz é um livro que entrelaça ficção e história, quando o autor aponta que este livro não pode ser enquadrado em estruturas literárias eu duvidava, só compreendi isso ao ter a leitura consumada. A obra vai muito além de acompanharmos o luxo e os bailes da vida na aristocracia russa, ele passa ? mesmo que brevemente ? pelos mujiques, escreve e (descreve!) a guerra com tamanha precisão que costura no leitor sentimentos indescritíveis, sem mencionar o crescimento psicológico que muitas personagens passam. Confesso que tive medo deste calhamaço justamente pela guerra e preferiria acompanhar a vida de bailes e tramas familiares, no entanto, o que seria das descobertas literárias se nos mantivéssemos constantemente na zona de conforto?
É impossível transpor em palavras a jornada que fora acompanhar as dores e prazeres dos Rostóv, Bolskonski, Bezukhov, Kuraguin e Drubetskoi ? as três primeiras famílias, na minha opinião, mais importantes do que as ultimas duas. Em Anna Kariênina, quem brilha para mim é Liévin e Kitty, em Guerra e Paz, Pierre e Natasha ? sem dúvida minhas personagens favoritas. Não apenas esses dois, mas os outros protagonistas passam por tantas idas e vindas que às vezes não parece possível caber em 1400 páginas. No que tange a história e ficção, o autor faz algo brilhante: insere-nos na mente de pessoas importantíssimas para o século XIX, eu jamais imaginaria ler o que Napoleão pensara enquanto invadia a Rússia em 1812. No entanto, tive dois problemas com o final de Tolstói; em primeiro, apesar de gostar de suas digressões destinadas aos historiadores, quando iniciadas as partes de cada tomo, não gostei disso no epílogo, a leitura ficou cansativa ? seria melhor um livro solo. Em segundo, o final destinado às personagens femininas fora insípido, fadadas a vida conjugal e enaltecendo os maridos. De todo modo, recomendo a leitura, é ímpar.
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Moises Celestino 13/08/2020

Revisão do Livro...
"Guerra e Paz", indiscutivelmente, é um grandioso clássico da literatura universal. O livro é longo e revela o estilo único de Tolstoi na condução da presente narrativa. Faltam palavras para descrever essa obra-prima, valorizada pelo relato contundente encontrado em mais de mil páginas. Para reler de tempos em tempos. ..
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carinamv 09/08/2020

"Tudo, tudo o que entendo, só entendo porque amo."
Guerra e Paz sempre foi um livro que chamou a minha atenção desde que eu comecei a me aventurar pelo mundo da literatura. Acontece que esse livro, pelo menos na edição que eu tenho, possui mais de 2000 páginas e esse número um tanto elevado de páginas sempre acabou me intimidando na mesma proporção em que chamava a minha atenção.
Mas eu tinha decidido que leria esse livro em 2020, e com a quarentena eu não tinha mais desculpa para adiar essa leitura. Assim, depois de quase 3 meses, hoje eu concluo a leitura dessa obra que facilmente se tornou uma das minhas preferidas da vida.
Guerra e Paz é um livro completo, você tem drama, romance, crítica, reflexão, guerra e, claro, paz durante essas mais de 2000 páginas. Há anos eu não gargalhava tanto lendo um livro, há anos eu não chorava tanto lendo um livro, há anos eu não me empolgava tanto com um livro. A leitura de Guerra e Paz foi uma experiência única para mim e acredito que vai demorar para que eu tenha uma outra igual, o que também, sinceramente, eu não faço questão. Por agora, eu só quero mesmo é ficar deitada na minha cama enquanto encaro o teto do meu quarto e penso na vida desses personagens com quem convivi durante esses meses, a saudade de saber o que vai acontecer com eles no próximo capítulo tá me atingindo como nunca.
Todo mundo deveria ler guerra e paz em algum momento na vida, é um livro absurdamente bem escrito, com personagens tão reais que é impossível você não se identificar com algum deles, ou todos eles, em algum momento da leitura. O livro te mostra a guerra como ela é, descreve com maestria suas atrocidades e hipocrisias, li cenas horríveis sobre a guerra nesse livro. Mas, em contraponto, o livro também te mostra o amor em todas as suas diferentes formas, o amor romântico, o amor fraterno, o amor da amizade, com a mesma maestria com que descreve as atrocidades da guerra, Tolstói escreve de maneira belíssima cenas em que se apresenta todas essas diferentes formas de amor.
Concluo afirmando que a melhor coisa que fiz esse ano foi ler Guerra e Paz.
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de Paula 07/08/2020

Brilhante!
Esse é um daqueles livros tão bons, mas tão bons, que é quase impossível exprimir em palavras toda a sua grandiosidade. Brilhante!

Tolstói nos leva a acompanhar a vida de vários personagens, com suas personalidades humanas e cheias de camadas. Sabemos um pouco sobre cada um deles como se sentem e o que os seus contemporâneos pensam sobre eles, o que é magnífico, por isso a narração em terceira pessoa é a escolha assertiva do autor.

Por ser o primeiro livro (contém os tomos 1 e 2 do original russo), não vou resenhar sobre o enredo, afinal, quero saber a história completa para isso, mas, posso garantir que ele te prende. Há ironia, bom humor, personagens cativantes, momentos históricos, pessoas reais interagindo com a ficção.

Os momentos de paz (seculares) são cheios de intrigas, problemas pessoais e crises existenciais, que conduzem os personagens ao crescimento pessoal. A guerra é angustiante, porém, intercalada com as situação dos soldados e regimentos, que trazem humanização aos militares, trazendo o leitor a acompanhar de perto os desdobramentos da batalha.

Recomendo muito a leitura dessa que é uma das principais obras de literatura da humanidade. Excelente em tantas formas, não deixa a desejar. Um livro a se ler antes de morrer, com toda certeza.

Diferente de nosso amigo Peanuts (Charlie Brown & Snoopy), não consegui ler em um final de semana (risos). Acho que devido a edição, que é muito boa no quesito de tradução, extras e notas de rodapé, além de ter mantido o estilo de escrita do autor, ao intercalar russo e francês. O que me pegou foi a diagramação, pois a letra é pequena, nada que cause desconforto, mas, não permite longas horas de leitura, o que acabou me deixando um pouco desgostosa e antecipando outras obras enquanto terminava de ler o primeiro volume. Se eu pudesse alterar algo, seria o tamanho da fonte.

Acho que é isso. Para fazer a resenha da história completa, vou concluir o segundo volume.
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Paula1882 03/08/2020

Segunda vez que leio esse clássico, mas primeira vez que sinto que entendi bem. Provavelmente se eu ler de novo vou ter a mesma sensação. Um novelão!
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tati.ANNa 01/08/2020

Guerra & Paz
Não sou de ler livros muito grandes, por isso decide me desafiar e pegar um livro com mais de mil páginas e ver o que acontecia.

Um dos motivos que me fez querer ler Guerra e Paz foi o musical "Natasha, Pierre & The Great Comet of 1812" que é baseado na parte 5 do livro 2. Amo o musical de paixão e baixei o livro pra lê apenas a parte em que o musical se inspirou, sabendo que não entenderia muita coisa começando pelo meio de um livro de 1.000 páginas, mas Tolstói me surpreendeu, consegui acompanhar tudo perfeitamente. A escrita é clara e concisa, me fez querer ler mais e saber mais de cada personagem.

Em nenhum momento a leitura foi cansativa, a forma como o livro foi divido ajudou muito no ritmo que criei para não acabar empacada na leitura. E os audiobooks também me deram um impulso.
Lá para o meio do livro 3 eu fiquei meio perdida com todas as informações sobre o que estava acontecendo nas batalhas e lugares e ficou difícil ler por um tempo, mas essa é a única reclamação que eu tenho. A narrativa consegue te envolver completamente, quando percebe, você já está metade do livro.

"O historiador não tem que descrever senão os actos dos indivíduos separados que, na sua opinião, dirigem a humanidade."
E foi isso que Tolstói fez com maestria, nos fez acompanhar seus personagens e mostrar a história como ocorria naquela tempo com uma narrativa imersiva e cativante.
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anoca 31/07/2020

5 estrelas parecem pouco
sei que o tamanho assusta mas depois que se conhece a história o único defeito do livro é justamente parecer tão curto
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Marlon 20/07/2020

Colossal
Guerra e Paz é um livro que conta a estória de algumas famílias que enfrentam, do ponto de vista da aristocracia, a invasão de Napoleão na Rússia.
O livro é basicamente um novelão de época, com intrigas, bailes, vingança, amor, traição... Mas com um diferença fundamental: a escrita genial de Tolstói!
O que me fez amar essa aventura, é como o autor consegue criticar o endeusamento desnecessário de grandes figuras históricas e a insensatez da guerra e suas consequências terríveis.
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