Ana Claudia 10/02/2024Antônio é um senhor de 88 anos que passou a sua vida toda se dedicando a arte da culinária. Ele está envolvido com os preparativos de um almoço muito especial: a celebração de 100 anos de casamento de seus pais, José Custódio e Maria Custódio que há muito tempo não vê.
Enquanto está preparando o almoço, Antônio momentos de antes dele nascer, da sua infância e adolescência, casamento, filhos, as mudanças que a vida deu, seu relacionamento com sua família, pais irmãos e, assim, vem a sua memória momentos felizes e outros não tão felizes assim. Tudo isso contado por sua tia Palma.
Quando Maria e Antônio se casaram tia Palma lhes deu um punhado de arroz que para ela, era símbolo de fertilidade e amor. Jose Custódio era um homem que se irritava com muita facilidade e não gostou da atitude de Palma. Já Maria gostou do presente. Ao longo de 100 anos de casados, esse arroz passa a fazer parte da família e de todos os acontecimentos da decisões que ocorreram.
Agora, as 88 anos, Antônio nos conta alternando entre o passado e presente, todas as mudanças que ocorreram em sua vida.
Essa foi uma leitura que demorei para me conectar com a história. Só passou a ficar mais interessante lá para 40%. A narrativa é toda com as reflexões que o narrador, Antônio. O arroz faz parte do destino dessa família e é capaz de influenciar as mudanças que acontecem. De modo geral, eu gostei da história