Vidas Sêcas

Vidas Sêcas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Nayla Nascimento 05/11/2024

Releitura de um clássico brasileiro
Eu havia lido esse livro na adolescência por obrigação da escola, assim como outros clássicos da literatura brasileira, então resolvi reler. Não lembrava de muita coisa, provavelmente antes não devo ter entendido tão profundamente do que se tratava vários fatos, principalmente a morte da cachorra baleia (chorei). Sentimentos conflitantes durante todo o livro, raiva, ignorância, pena, compaixão, felicidade... tanta coisa. O livro é rápido porém um tipo de escrita que não estou tão acostumada a ler. Retrata muita coisa, sei como moradora, nascida, criada e trabalhando na Caatinga que nosso nordeste não se resume a isso. Mas também sei que essa realidade retratada existiu e ainda existe para muitos. Agora pretendo ler e reler outros clássicos.
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Kevin296 05/11/2024

Não é sobre o clima.
Apesar de a seca ser um dos maiores personagens do livro, ela é um personagem que não necessariamente tem relação com o título, a secura vem muito mais de como essas pessoas se vêem, vivem, sentem... A secura vem desse tratar da vida de forma em que se sobrevive e apenas isso. Baleia tem alma, os outros vivem e aguardam a morte.
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Jessica 05/11/2024

Triste
Adorei a experiência da leitura, e entendi o porque é um clássico. Livro mostra a verdade nua e crua da seca no nordeste brasileiro. E a Baleia me fez chorar.
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Amante dos Livros 05/11/2024

No projeto de leitura nordestina, trouxe hoje Vidas Secas, de Graciliano Ramos, representando o estado de Alagoas. Esse clássico da literatura brasileira retrata a dura realidade de uma família de retirantes que luta pela sobrevivência no sertão nordestino. A aridez da caatinga e a seca implacável moldam a trajetória de Fabiano, Sinhá Vitória, seus filhos e a fiel cachorrinha Baleia, em uma narrativa que expõe a miséria e as injustiças sociais 🐕💔.

Vidas Secas faz parte da segunda fase do modernismo, conhecida como regionalista, e é uma obra atemporal que denuncia as mazelas do sertão, ao mesmo tempo que nos conecta emocionalmente com a força e a resistência desses personagens. Uma leitura que impacta e faz refletir sobre a realidade nordestina.

site: https://www.instagram.com/p/DBbtiUlPG9w/
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liza.ana 05/11/2024

Uma leitura gostosa que nós traz uma visão interessante sobre os acontecimentos da vida, com personagens legais de acompanhar e uma narrativa leve.
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lulucba 04/11/2024

Que doído
Difícil de ler esse, dói bastante. A obra é muito bem escrita, consegue transmitir a dureza, o sentimento e o pensamento das personagens. Fiquei triste depois que terminei. Tem vida que é difícil, seca.
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Marianna174 03/11/2024

Leitura triste e arrastada, fiquei mal lendo, pior por saber que muita gente já passou por isso, a parte da baleia fiquei com muita pena e mal conseguir ler.
Só li por ser um clássico brasileiro, mas não foi uma leitura agradável.
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Tamis 03/11/2024

Vidas Secas é um dos clássicos mais importantes da literatura brasileira e um marco do regionalismo e do realismo social. Publicado em 1938, o romance aborda a vida de uma família de retirantes nordestinos que enfrenta a seca e a extrema pobreza em uma luta constante pela sobrevivência. A narrativa é direta e, ao mesmo tempo, profundamente simbólica, refletindo as condições de vida no sertão nordestino e as desigualdades sociais que afetam o país. É uma obra-prima da literatura brasileira, que oferece uma visão honesta e comovente da realidade nordestina. Graciliano Ramos utiliza uma linguagem econômica, porém rica em significados, para transmitir a dureza da vida no sertão e a luta pela sobrevivência. A obra continua atual e relevante, convidando o leitor a refletir sobre as desigualdades e injustiças sociais que ainda afetam o Brasil. É um livro essencial para compreender a literatura nacional e a condição humana em sua forma mais básica e resiliente.
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Malu1124 03/11/2024

Achei bem legalzinho, tem umas palavras meio difícieis mas deu pra entender. Queria reler mais velha pq eu acho que eu vou gostar mais
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Natali Pacheco 03/11/2024

Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Graciliano Ramos. Gostei bastante, é uma leitura rápida e ao mesmo tempo impactante. O capítulo da baleia é um dos mais dolorosos que eu já li, foi muito difícil pra mim ?
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Helayza 02/11/2024

Misericórdiaaaaa
Gente odiei, afinal minha professora de português que obrigou a sala toda a lê já que nós estamos estudando narrativa, mas falando do livro e ruim, tem uma linguagem antiga um português q não entendo nada, não recomendo nem pra vó de vcs
Niinaas 02/11/2024minha estante
Eita kkkk


Beacatroque 02/11/2024minha estante
e meu pai me pediu pra eu ler ? agora desmotivei kkkkk


Helayza 02/11/2024minha estante
E é sobre isso gente kkkkk




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Benigno_Lê 31/10/2024

O livro é muito melhor do que eu esperava.

O livro trata da breve história de uma família nordestina que fugindo da seca encontra abrigo em uma fazenda abandonada. Com a volta das chuvas, voltou também o dono das terras e tornou o pai da família, Fabiano, seu funcionário. A família fica na região até a volta da seca, então fogem do local de madrugada e vão em busca de um lugar melhor para viver e criar seus filhos (que não tiveram seus nomes ditos em todo o livro, eram chamados de filho mais velho e filho mais novo).

Com uma escrita bem seca e com frases breves, o autor mostra uma característica muito interessante da personalidade de Fabiano, ele se considera um bruto, um bicho, não um homem. Isso mostra a baixíssima auto estima dele, provavelmente por conta da maneira como foi tratado durante a vida, por não ter tido acesso à educação como o seu antigo vizinho, seu Tomás da bolandeira. O autor mostra como Fabiano se rebaixava diante dos demais, mas que ainda assim via a injustiça do mundo por estar nessa situação; revoltado, mas sem conseguir se expressar, tinha de buscar no seu vocabulário uma maneira de demonstrar seu contentamento, mas conseguiu só gritar (me refiro ao momento em que foi preso e açoitado por ter xingado um policial na rua para quem tinha perdido dinheiro no jogo e que mais tarde lhe empurrou e pisou em seu pé quando Fabiano reclamou desses dois eventos anteriores). O fato de ele ser triste por não ter sido educado, conseguir utilizar bem as palavras, pensar com clareza me atingiu de maneira diferente. Infelizmente me lembrou da minha falecida avó Dolores, que às vezes se sentia pra baixo, ou achava que era menosprezada por certas pessoas por não ter estudado até o ensino médio; acredito que ela ficava muito satisfeita de ver seu filho educado, sua nora e seus netos, que conversavam com muita educação com ela, como iguais.

O capítulo dedicado à cachorra Baleia também me deixou bem triste. Eu já sabia (desde o ensino médio) que a cachorrinha Baleia morreria ao decorrer do livro, mas não sabia que seria de forma tão triste. Ela era parte da alegria da família, do carinho, da família em si. É um personagem muito importante da trama do qual gostei muito, talvez também porque eu goste de cachorros. Detalhe interessante também é que a cachorra é tão bem descrita quanto os humanos, estes que muitas vezes conversam através de sons simples, então existe quase que uma animalização das pessoas, ou humanização da cachorra. Isso fica mais claro quando Fabiano diz que não é homem, é bicho, e vira-se para a cachorra e diz que ela também é bicho.

É uma história bem triste, seca, realista. Mas que mostra um pouco de esperança em seu fim. Apesar da maneira bruta de criar os filhos, Fabiano e a esposa, sinha Vitória, têm muito carinho um pelo outro ("A conversa de sinha Vitória servira muito: haviam caminhado léguas quase sem sentir". Quero um relacionamento assim ksksksksk) e pelos filhos. Aqueles, quando fugiam da fazenda em que viveram a maior parte do livro, conversavam que queriam ir para uma cidade grande em que pudessem educar os filhos para serem diferentes do que o pai era, para livra-los do sofrimento.

Eu gostei bastante do livro, achei-o emocionante de verdade. Acho que é uma boa leitura para entendermos os sofrimentos passados por várias pessoas de nosso país em tempo, espaço e realidade não tão distantes (e que provavelmente acontecem até hoje em dada medida). Além de entendermos um grau além, a linguagem, os sentimentos dessas pessoas, como os outros os veem.
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Elião 30/10/2024

Gostei muito!
Livro ótimo, explicitando o espectro literário de Graciliano Ramos. Realmente amei a forma de retratar a temática da carência monetária e a da seca.
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