Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis...




Resenhas - Úrsula


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raissa nog 11/07/2023

Maria firmina dos reis, uma das escritoras nacionais mais importantes. a primeira romancista negra do brasil!

li esse livro por conta de um seminário de literatura.
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Júllia 10/07/2023

Recomendo
A história é linda,a ambientação que a Mari afaz e muito linda e triste ao mesmo tempo,a linguagem é muito rebuscada,mas fiquei feliz em conhecer mais essa história de literatura brasileira recomendo,talvez uma versão mais moderna facilite a leitura mas pode acabar imagino eu mudando a originalidade,essa mulher é incrível foi a primeira escritora de cor brasileira, leiam!!
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Loly Camilo 03/07/2023

Um marco da literatura brasileira
Maria Firmina dos Reis, brilhou em seu romance de estreia, apesar de na época ter recebido forte crítica, chegando a ser esquecido no tempo. A narrativa representa um Brasil escravocrata e patriarcal, mas autora conseguiu unir esses temas à história de Úrsula, uma moça pura e acanhada, que vivia sob as sombras da maldade de seu tio.

Sem dúvidas, o romance entre ela e Tancredo é o ponto forte do livro, ambos possuem fantamas do passado, os quais precisam enfrentar para estarem juntos. Porém o livro também trata da vida dos escravizados da fazenda onde Úrsula mora, sendo Susana e Túlio, os mais importantes. Essas narrativas agregam à obra, o tom intimista e único da autora.

Me arrependo apenas, de ter conhecimento agora sobre a autora, mas creio que não sou a única.
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Iasmin 28/06/2023

"Documentos essenciais do que já fomos."
Não precisa nem comentar a relevância histórica que esse livro tem. E quando você realmente lê, consegue compreender o exato motivo. Eu achei que teria dificuldade para ler, mas a leitura foi extremamente fluída. Que liguem bonita e poética de Maria Firmina, eu lia a narração inebriada pelas palavras. Apesar do livro ser um romance até "clichê", digamos assim, o livro não se resume a isso. Tem outros personagens, com histórias fortes, que desempenham uma forte partipação na trama.
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skuser02844 20/06/2023

Acabei de ler pro vestibular da UFSC no final do ano. Pra um livro de época até que é engraçadinho, tirando a leitura penosa característica do romantismo.

Mas é inegável a importância do livro por ser um dos primeiros a abordar a temática da escravidão, e por dar voz a personagens escravizados, contando de fato as suas histórias de vida, humanizando aqueles, que na época, eram vistos como objetos.

Achei muito pica o jeito satírico de abordar o Tancredo, Branco da elite que falava que escravidão é um absurdo mas que provavelmente tinha escravos XD pique homem feminista.
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Letycia.Alexander 18/06/2023

Gostei bastante do romance, prendeu-me até o final, que foi inesperado e nada muito comum e feliz, mas dependendo do ponto de vista, é uma ?lição?.
A forma que a autora traz a escravidão no livro também é interessante e não se pode deixar de notar como ela está presente mesmo quando há uma suavização por parte da mãe de Ursula.
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Jussara 18/06/2023

Esse romance trágico trata-se mais como pano de fundo para os sofrimentos causados pela escravidão, sendo as pontos mais altos as descrições da situação dos escravizados, apesar de serem poucos são os mais tristes, principalmente o capítulo de Suzana.
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Julia.Gonella 17/06/2023

Clássico do romantismo, com os exageros e sentimentalismo que vem com a época. É um pouco demais para mim e não leria de novo, mas não se pode negar que é revolucionário na literatura abolicionista brasileira, pois da voz aos personagens negros para contarem sua história.
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Vania.Cristina 13/06/2023

As camadas importantes estão nos personagens secundários
Que boa surpresa esse livro! Achava que ia ser uma leitura cansativa (tenho um certo preconceito com o Romantismo brasileiro) mas fluiu muito bem. Tem que ter paciência com os amores instantâneos e o tom exagerado da fala dos personagens, mas as várias camadas do livro compensam, e muito. A edição da Antofágica está uma delícia de ler, com diagramação generosa, papel macio, notas que esclarecem rapidamente palavras difíceis, textos de apoio que, embora repetitivos, são de leitura fácil e fundamentais para compreensão da dimensão da obra. E gostei das ilustrações, que costumam ser polêmicas nas edições da Antofágica. Pra mim, os desenhos de Heloisa Hariadne, embora não sejam descritivos e "belos", dialogam com a obra, acrescentando novas camadas e parecem colocados de forma a contribuir com o ritmo do livro. E que livro! Reparem bem na construção dos personagens secundários, porque é neles que estão as camadas mais críticas e importantes: As mães brancas vítimas do patriarcado, a velha negra de alma livre raptada na África, o jovem negro que nasceu escravo e mesmo alforriado permanece servil. Maria Firmina trabalha com importantes inversões pra época em que o livro foi escrito: a nação idealizada não é o Brasil mas uma África unificada; é impossível encontrar a felicidade individual ou a liberdade enquanto existirem homens escravizados; bárbaro não é o povo negro mas o europeu escravocrata. Vale sempre lembrar que a escritora era negra e de classe média baixa, e que escreveu esse livro em 1859, antes do movimento abolicionista, ou seja, de forma transgressora. E também é importante dizer que ela foi apagada da história e que, por acaso, foi redescoberta. O patriarcado brasileiro branco achou possível embranquecer Machado de Assis, mas preferiu esquecer Maria Firmina porque seu gênero não era possível mudar.
Carla.Floores 13/06/2023minha estante
Que resenha primorosa!


anapachecoeumsm 06/05/2024minha estante
Que resenha maravilhosa! É o próximo que tenho que ler pra faculdade, me animou, amiga!


Vania.Cristina 07/05/2024minha estante
Que bom, Ana! ?




GAssika 10/06/2023

Necessário
Comecei achando um livro relativamente mediano, por conta de todo o romantismo e até pelo fato de achar a história meio batida. Mas existem aspectos desse livro que o fazem ser muito necessário, principalmente no que se refere aos personagens coadjuvantes, pois mostram uma importância histórica muito relevante. No fim, achei uma experiência muito positiva mesmo.
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Mariana.Orlando 10/06/2023

Romance com crítica, sem romantizar a crítica.
Quando comecei a ler para um trabalho da faculdade, não achei que ia gostar tanto desse livro. A narrativa é perfeita, as personagens extremamente bem representadas, os diálogos são bem construídos. Além do ponto mais importante, a crítica à escravização. O que é muito interessante, porque mesmo com a forte - necessária e inovadora para a época - crítica à escravização, ainda há um romance acontecendo no livro; porém, em nenhum momento esses pontos se confundem, ou tomam mais espaço que o outro. E essa crítica é tão bem feita, de forma natural dentro da história, que é impossível não se emocionar com o desenrolar da trama, e o trágico final. Inclusive, não sabia como seria o final, e realmente me surpreendeu.
Outro brilho dessa edição são os textos após o epílogo. É tão interessante - e inteligente - botar discussões e visões de importantes autoras sobre o tema do livro que você acaba de ler, ao fim do próprio livro. É como conversar, em um clube do livro lotado de mulheres incríveis e gabaritadas, sobre um livro igualmente estonteante!
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megdospassos 07/06/2023

Vale a pena
É uma leitura gostosa, mas não é muito fácil, porque a edição preserva bastante a linguagem usada de 1800. Eu gostei disso, havia momentos que sentia estar lá com o sol raiando em que haviam sons de campo e conversas calmas e melodiosas.

Infelizmente, no prefácio tem spoiler, ainda não consegui dizer se isso é bom ou não.

Não sou muito fã de romance, mas dado o contexto em que foi escrita e a historicidade por trás da obra valeu muito a pena ter lido.
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mariana 07/06/2023

a escravidão não lhe embrutecera a alma.
"senhor deus! quando calará no peito do homem a tua sublime máxima - ama a teu próximo como a ti mesmo -, e deixará de oprimir com tão repreensível injustiça ao seu semelhante!? àquele que também era livre no seu país? àquele que é seu irmão?"

a história em si, lendo hoje, não traz nada muito surpreendente. mas quando levamos em consideração a época em que foi escrita, conseguimos ver que foi um feito e tanto. maria firmina dos reis - uma mulher negra, nordestina, professora, escritora, abolicionista - entrega personagens complexos, humanos e ricos em subjetividade e historicidade que causam impacto e desafiam a sociedade escravocrata de sua época.

vale a pena conhecer a leitura da primeira romancista brasileira.
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cherriesweet_ 05/06/2023

Como diria Taylor Swift: love made me crazy
Eu terminei esse livro sábado de madrugada e ainda não sei bem se gostei ou não.

Comecei a leitura por causa da faculdade e confesso que botei uma certa expectativa nele que não se cumpriu (principalmente sobre uma protagonista racializada, como a autora, e um final feliz que não veio aí), mas fui surpreendida positivamente algumas vezes (sobre o quão claro é que se trata de uma obra abolicionista).

Fiquei com a impressão de que se esse livro fosse lançado hoje teria uma fã base muito grande dentro do mundinho tabu/dark romance e que o Tancredo com certeza tem vênus e lua em escorpião (emocionado d+), mas gracinhas a parte, acredito piamente que essa é uma obra que vale a pena ser lida, juro que tem passagens muitíssimos bem escritas e que te pegam lá no fundo da alma!!
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