Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis...




Resenhas - Úrsula


786 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |


Gaby 04/06/2023

Cruel?
?Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros de infortúnio e de cativeiro no estreito e infecto porão de um navio. Trinta dias de cruéis tormentos. Para caber a mercadoria no porão, fomos amarrados em pé e acorrentados como animais ferozes.?
comentários(0)comente



paolla.torrilhas 27/05/2023

Romance romântico
Escrita formal característica da época - lançado em 1859. aprendi muitas palavras e expressões novas, mas ao contrário do que eu pensava - que ia ser arrastada, demorada e sofrível -, a leitura flui muito bem.

a história é escancaradamente romantista, com descrições do ambiente e amor à pátria. personagens puros e mulher de beleza e afeto sem igual. o que realmente se destaca é o grande assunto abolicionista e condenação da escravidão, dando voz a personagens negros para que contém sua vida antes da senzala.

muito bem escrito, livro de muita personalidade e bem trágico.

Maria Firmina dos Reis, de grande importância, espero que cada vez mais se destaque.
comentários(0)comente



nacarolinga 27/05/2023

No começo, eu não estava gostando muito da história, até porque foi um começo BEM confuso e cheio de enrolação, mas com o passar da história, fui entendendo melhor e gostei de como a escritora contou a história (embora não tenha achado-a grandiosa) e como ela se comunicava com o leitor.
Recomendo o livro se você gosta de clássicos e de romances.
comentários(0)comente



otxjunior 23/05/2023

Úrsula, Maria Firmina dos Reis
Por ser classificado como romance abolicionista esperava algo mais como uma tese-denúncia do que esta narrativa romântica cheia de excessos e sentimentalismos. O que me leva a segunda quebra de expectativa: sua publicação precede obras como Iracema e O Guarani! MFR muito pioneira.
comentários(0)comente



alesspereira 20/05/2023

É um prazer poder ler o primeiro romance brasileiro escrito por uma mulher preta e nordestina, que denunciava a prisão sobre nossos corpos quando nossos corpos negros não eram nem vistos como humanos.

Foi por trazer a perspectiva das pessoas escravizadas, materializando o humano no imaginário da época, e por sua intensa atividade na educação que agradeço a imensidão criativa de Maria Firmino dos Reis.
Maria lutou pra que estivéssemos bem hoje, apesar de "bem" não ser a palavra certa para muitos de nós. Maria trilhou o caminho para tantas outras mulheres colocarem suas palavras ao mundo, e assim o faremos, Maria! Pois suas palavras ainda precisam ser lidas e relidas, mesmo após 100 anos, aqui do futuro, ainda precisamos construir nossa liberdade.

Recomendo a leitura pela edição da antofagica, que traz análises das críticas literárias da época sobre o romance, um detalhe a parte que nos faz entender muito mais o contexto de publicação e grandiosidade da obra.
comentários(0)comente



Adriana Scarpin 18/05/2023

Olha, não vou mentir, foi difícil pegar no tranco desse porque sou bem seletiva com a prosa do romantismo, seja do brasileiro ou do europeu, mas assim que peguei o estilo da autora a leitura finalmente fluiu.
É bem cria do romantismo mesmo, altamente fatalista, mas o pulo do gato recai em sua diferença: o teor abolicionista. Por ser escrito por uma mulher negra essa questão da violência da escravatura fica bem pronunciado, como também uma grande crítica de classe conjurando o poderoso comendador como o aspecto mais vil da riqueza. Gosto também como sobra um pouco para a Igreja, lugar de refúgio de psicopatas desde tempos imemoriais.
Dá pra dizer que é incontornável sim, como documento histórico e como peça do romantismo.
comentários(0)comente



beatriz 18/05/2023

Especial do seu jeitinho
Eu vou começar por dizer que a autora tá de parabéns por expressar com tanta maestria as emoções e a essência dos personagens ein (eu fervia de ódio toda vez que o Comendador abria a boca) :)
Falando sério agora:
Por esse livro ser do romantismo as descrições são sempre muito densas (cheias de mil milhões de adjetivos, metáforas, hipérboles e provavelmente também todas as outras figuras de linguagem). Eu não gosto muito desse exagero na narração, mas tenho que admitir que em alguns momentos achei que eles enriqueceram a história.
Além disso, achei incrível como a autora deu voz, emoção e personalidade aos personagens negros no romance (em especial ao Túlio e à Velha Susana). Maria Firmina dos Reis trouxe à literatura brasileira a humanização do negro e os desejos abolicionistas do mesmo em uma época de escravidão e de extrema discriminação.
Eu amei o livro por sua importância histórica, sempre acho interessante ver a literatura através dos olhos de autores de tempos distintos. Entretanto, é claro que muitos dos acontecimentos do livro parecem extremamente problemáticos para alguém do século XXI. Em vários momentos vi-me com nojo e um ódio fervente por alguns dos personagens. As visões da época sobre a escravidão, o casamento e a Igreja me repugnaram; é muito triste pensar que o mundo já foi assim. Os negros não eram considerados como pessoas e as mulheres não tinham liberdade. É muito triste ler sobre isso, mas é essencial, especialmente pois ainda vemos isso nos dias atuais.
Resumindo, esse foi um livro que muito me incomodou mas que foi, também, muito interessante.
comentários(0)comente



clara. 18/05/2023

é foda demais o como é um livro escrito por uma mulher negra na época do romantismo e ela da voz aos personagens negros, a história tem até partes interessantes que talvez se não tivesse o ranço de estar lendo um livro pra matéria da escola, eu gostaria, recomendo ler pois é legal mas não pra galeta que provavelmente nunca leu um clássico
comentários(0)comente



luizagross 16/05/2023

O livro se centra no romance de Tulio e Ursula. Contudo, o que mais chama atenção no livro é ter sido o primeiro livro de ficção publicado por uma mulher e o primeiro livro abolicionista publicado no Brasil. A autora traz voz aos escravos, descrevendo seus sentimentos, desejos e angústias. Além disso, é mostrada a visão dos escravos como originalmente livres, que foram tirados de sua terra natal e separados da sua familia, mostrando os brancos como os bárbaros. Leitura fundamental pelo importantíssimo papel histórico.
comentários(0)comente



sarah 16/05/2023

úrsula
Li pra escola e acabei gostando até, só achei o início muitooo lento. depois que o tancredo conta a história dele, o livro todo flui melhor
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Thays 14/05/2023

Triste
Foi uma das leituras mais difíceis, torci e sofri junto mas um livro que tem uma história cativante que te faz querer lê-la
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



stelmanu 12/05/2023

Arte pura!
A escrita dessa obra é uma das mais bonita que tive a honra de ler, já virei fã da autora. com certeza um romance que mudou o cenário literário da época, uma inspiração muito grande para nós mulheres! só não dei 5 estrelas porque senti necessidade de conhecer mais sobre o passado dos três protagonistas :)
comentários(0)comente



cgomesalves 11/05/2023

Felicidade em ter lido uma obra desta grande "nova" autora brasileira, responsável por uma das primeiras reivindicações literárias em nome do povo africano escravizado no Brasil na época. Mulher, preta e de classe média, deixou seu nome na história pela coragem e pioneirismo nas discussões que propôs.

Um gostoso romance de época servindo de pano de fundo para um assunto tão caro.

Engraçado como passei tantas vezes em frente à escola que leva seu nome aqui em São Luís e nunca me perguntei quem seria aquela mulher. Sim, sou orgulhosamente seu conterrâneo.
comentários(0)comente



786 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR