Morte em Veneza  |  Tonio Kröger

Morte em Veneza | Tonio Kröger Thomas Mann




Resenhas - Morte em Veneza


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Nicholas.AbrahAo 04/11/2024

Morte em Veneza compre exatamente o que promete e nada mais
Esse foi meu primeiro Thomas Mann e tenho uma história curiosa do exato dia que o li.

Cheguei em casa 19:00 e chegou uma entrega, eram três livros que eu tinha comprado semana passada da saraiva de bolso (morte em veneza, madame bovary, germinal), daí, eu que estava lendo Dom Casmurro resolvi ler Morte em Veneza e eu li de 20:30 até 23:30 sem parar.

E o que dizer? bom é uma novela de um escritor alemão chamado Gustav von Aschenbachh que tá com burnout e resolve ir pra praia de Veneza tirar umas férias, quando ele chega lá ele encontra um menino jovem chamado Tadzio que é o próprio Dorian Gray reencarnado de tão bonito, nisso ele xona no menino e só fica pensando nele enquanto Veneza está caindo aos pedaços por causa de uma epidemia de cólera.

O engraçado do livro é que está no próprio título que o personagem principal vai morrer e você duvida em certos momentos que ele vai mesmo, (coisa que só é resolvida na última linha do livro).

Falando de escrita, EU, achei a escrita dele muito complicada, monólogos gigantescos que eu tive que ir passando o olho rápido e associando pra passar, teve um momento que eu fiquei cinco minutos numa página só tentando entender o que ele falou, Mann também solta umas frases interessantes do nada que nem o Oscar Wilde mesmo (acho que foi inspiração pra ele).

Pra fechar eu diria que é uma ótima novelinha pra ler se você tá buscando uma coisa mais engraçadinha por que ele tem umas piadinhas mas nem tão bobo assim já que a escrita não é tão fácil.

4/5?? bom mas só isso, nada demais
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Ruth 06/10/2024

Chato, chato, muito chato?
Monótono de difícil leitura, não me prendeu em momento algum!
Um Velho sem vergonha delirante! Aff
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Kauã 24/09/2024

Amo esse livro
Eu simplesmente não sei o motivo que me leva a gostar tanto desse livro (talvez eu fique muito no mundo das ideias, como o personagem principal). A escrita é lenta e carrega palavras e construções mais "complexas" (como um clássico deve ser). Por seu tamanho pequeno, ele é perfeito para ler em um final de semana. Enfim, simplesmente amo e recomendo
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Bruno 13/08/2024

Morte em Veneza
O livro narra a história de um escritório condecorado que já não encontra prazer na escrita ou vê beleza nas coisas, até que em uma viagem à Veneza se depara com um jovem de uma beleza indescritível que o arremete a uma paixão descontrolada.

Com grande poder de descrição e riqueza de detalhes o autor descreve a angústia do personagem principal que se vê preso em uma ideia de romance proibido. Nesse percurso lemos uma narrativa dos devaneios do escritor, que passa a viver o ridículo de perseguir à distância o jovem pelas ruas de Veneza enquanto acredita ser correspondido por olhares discretos do seu jovem muso. O escritor foge da razão quando opta por continuar em Veneza mesmo diante de uma epidemia de cólera que poderia levá-lo à morte, só pela oportunidade de observar por mais alguns momentos o belo jovem.

O livro é desconfortável de ser ler devido ao alvo do amor ser um jovem que ainda não possui nem pelos nas axilas de tão jovem, da angústia do sentimento do protagonista, da riqueza de detalhes de sentimentos, do ridículo ignorado pela paixão e, da visão única do narrador em primeira pessoa, o oculta e dificuldade a distinção entre realidade e delírios do personagem.
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Nicole60 20/06/2024

Me senti um ser humano amargurado quando vi que todos adoraram a obra, sendo que eu quase odiei! kkk

Os capítulos são mal divididos, sendo:

- nos primeiros, representam muitos anos;

- os posteriores, dando continuidade ao capítulo que o antecede;
Parece que nada se estende ou tem um fim adequado (talvez seja pela narrativa curta, mas conheço muitos que conseguiram fazer melhor).
Além de que, do começo ao fim, parece que eu estava lendo um adolescente fingindo ser filósofo.
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Walamo 18/06/2024

Cacura alemã obcecada por twink polaco culpa suposto deus grego Eros por pensamentos intrusivos e inapropriados.
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Reyly 29/05/2024

Espetacular
Morte em Veneza foi uma obra-prima que tive a oportunidade de ler em um momento difícil. Mesmo se tratando de uma novela curta, é recheado de significados profundos, não é uma leitura fácil, é necessário muita atenção e sensibilidade. Casa frase precisa ser saboreada com delicadeza pra ser entendida. É uma leitura que vale muito a pena!!
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Natália Holanda 20/05/2024

Livro extremamente delicado e sensível. Não é uma leitura fácil, porém cada pedaço vale a pena. O autor surpreende com uma narrativa tao complexa
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Elizabeth 04/05/2024

...
Não recomendo, muito complexo, difícil leitura, apesar de pequeno, muita coisa sem necessidade é quando o livro diz a que veio acaba.
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Hera 27/04/2024

Muito bom
Além da descrição precisa da cidade de Veneza e de seus canais, tem bons momentos filosóficos sobre o belo e o fazer artístico. Isso tudo enquanto o protagonista observa e segue de longe uma paixonite que ele encontra no hotel em que está hospedado. Paixonite esta que lembra aqueles modelos adolescentes de revista para adolescentes.
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Lust 24/04/2024

Veneza...
Eu acabei de terminar de ler o livro 'Morte em Veneza' e estou simplesmente encantado com essa obra-prima da literatura. Thomas Mann conseguiu criar uma história tão profunda e envolvente que me deixou completamente imerso na atmosfera de Veneza.
A maneira como Mann descreve a cidade, com suas ruas estreitas e canais sinuosos, é simplesmente fascinante. Eu me senti como se estivesse caminhando pelas ruas de Veneza, sentindo o cheiro do mar e admirando a beleza arquitetônica dos palácios e igrejas.
A história gira em torno do personagem principal, Gustav von Aschenbach, um escritor famoso que decide passar um tempo em Veneza em busca de inspiração. No entanto, ele acaba se apaixonando por um jovem adolescente chamado Tadzio. A maneira como Mann retrata a obsessão de Aschenbach é incrivelmente realista e perturbadora.
O livro aborda temas como a beleza, a arte, a decadência e a morte. Mann nos faz refletir sobre o desejo humano e até que ponto estamos dispostos a ir para alcançar nossos desejos mais profundos. A narrativa é intensa e cheia de simbolismos, o que torna a leitura ainda mais interessante.
Além disso, a escrita de Mann é simplesmente brilhante. Ele tem um dom para criar frases poéticas e expressivas que capturam perfeitamente as emoções e os pensamentos dos personagens. Sua prosa é elegante e envolvente, fazendo com que cada página seja um prazer de ler.
'Morte em Veneza' é um livro que certamente ficará comigo por muito tempo. Ele me fez refletir sobre a natureza humana e sobre os limites do desejo e da paixão. Recomendo fortemente essa leitura para todos aqueles que apreciam uma boa literatura e estão dispostos a se deixar levar por uma história poderosa e inesquecível.
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Janice 03/04/2024

Um livro...
Curtinho, mas que é uma excelente porta de entrada para a obra de Thomas Mann. Relata a viagem de um escritor à Veneza e sua paixão arrebatadora por um jovem polonês, hospedado no mesmo hotel.
Qualquer coisa além pode ser spoiler hehhee mas é um livro muito gostosinho e rápido de ler, já quero conhecer tudo do autor. :)
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elieltoncastr_ 19/03/2024

Um tanto frustrante a forma como os pensamentos do protagonista vão se desdobrando, em alguns momentos torna-se realmente tedioso. Por outro lado, é interessante acompanhar esse desenvolvimento de fantasia, que parece ter muito pouco a ver com o rapaz, e mais a ver com o próprio Gustav, sobretudo no que diz respeito à finitude.
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Alan kleber 14/02/2024

A paixão a conduzi-lo pela coleira
Morte em Veneza, a novela seminal de Thomas Mann, nos transporta para o cenário místico e decadente de Veneza, onde Gustav von Aschenbach, um escritor de renome, busca rejuvenescimento e inspiração. Contudo, sua jornada transcende o mero turismo cultural quando ele é cativado pela beleza estonteante de Tadzio, um jovem polonês. Essa atração desencadeia uma paixão avassaladora em Aschenbach, levando-o a uma espiral emocional que culmina em uma dolorosa e inevitável autodescoberta.

Em Morte em Veneza, Thomas Mann mergulha nas profundezas da psique humana, tecendo uma narrativa que transcende as fronteiras do tempo e do espaço. A novela é uma obra-prima da literatura que não apenas narra a jornada de um homem em busca de inspiração, mas também explora temas universais como a beleza, a morte e a decadência.

Gustav von Aschenbach emerge como um protagonista complexo e multifacetado, cuja busca pela perfeição estética o leva a confrontar suas próprias fraquezas e desejos mais profundos. Sua obsessão por Tadzio é mais do que uma simples atração; é uma busca desesperada por transcendência e significado em um mundo marcado pela transitoriedade e pela mortalidade.

A cidade de Veneza desempenha um papel central na narrativa, servindo como um espelho distorcido da alma de Aschenbach. Mann habilmente retrata a dualidade da cidade, onde a beleza exuberante coexiste com a decadência e a corrupção. A atmosfera opressiva e claustrofóbica de Veneza reflete a própria jornada emocional de Aschenbach, criando um ambiente tenso e carregado de simbolismo.

A relação entre Aschenbach e Tadzio é o ponto focal da novela, uma dança delicada entre o desejo e a negação, o amor e a morte. Mann explora os matizes dessa conexão de forma magistral, revelando as camadas mais profundas da psique humana e as complexidades do desejo e da identidade.

Morte em Veneza é uma meditação profunda sobre a condição humana e a busca incessante pela beleza e pelo significado. A prosa envolvente de Mann e sua habilidade de capturar a essência da experiência humana fazem desta novela uma leitura essencial para qualquer pessoa interessada na interseção entre arte, desejo e mortalidade. Ao fechar suas páginas, somos deixados com uma sensação de admiração e inquietação, cientes de que testemunhamos algo verdadeiramente extraordinário.

?Pois a beleza, Fedro, grava bem isso, apenas a beleza é simultaneamente divina e visível; ela é, portanto, o caminho do sensível, ela é, meu pequeno Fedro, o caminho pelo qual o artista alcança o espírito. Mas tu crês, meu querido, que aquele que se encaminha ao espiritual pela via dos sentidos pode algum dia alcançar a sabedoria e uma verdadeira dignidade viril? Ou antes acreditaus (tu és livre para decidir) que este é um caminho atraente, conquanto perigoso, na verdade um caminho equívoco e pecaminoso que necessariamente conduz ao erro? Pois é preciso que saibas que nós, poetas, não podemos percorrer o caminho da beleza sem que Eros se interponha, arvorando-se em nosso guia; sim, ainda que sejamos, a nosso modo, heróis e guerreiros disciplinados, somos como mulheres, pois a paixão é nossa sublimação, e nosso anseio não pode deixar de ser amor ? para nossa satisfação e para nossa vergonha. Vês agora que nós, poetas, não podemos ser nem sábios nem dignos?
Que fatalmente incorremos em erro, que fatalmente permanecemos devassos e aventureiros do sentimento? A maestria de nosso estilo é mentira e estupidez;
nossa fama e respeitabilidade, uma farsa; a confiança depositada em nós pela multidão, altamente ridícula; a educação do povo e da juventude pela arte, um empreendimento temerário que devia ser proibido. Pois, como pode servir de educador quem traz em si um pendor inato e incorrigível para o abismo? Bem que gostaríamos de renegá-lo e adquirir dignidade, mas para onde quer que nos voltemos, lá está ele a nos atrair. É assim que renunciamos, por exemplo, ao conhecimento analítico, pois o conhecimento, Fedro, não tem dignidade nem rigor; ele é sábio, compreensivo e indulgente, não tem firmeza nem forma;
simpatiza com o abismo, ele é o abismo. A este rejeitamos, pois, decididamente, e nossa única aspiração passa a ser então a beleza, o que quer dizer simplicidade, grandeza, um novo vigor, a espontaneidade reconquistada e a forma. Mas forma e espontaneidade, Fedro, levam à embriaguez e à cobiça, arriscam levar um coração nobre a cometer um atentado atroz contra o sentimento, atentado que sua própria exigência de austera beleza repudia como infame ? também elas conduzem ao abismo. Digo que elas nos conduzem, a nós poetas, para o abismo, pois não conseguimos elevar-nos, mas apenas exceder-nos. E agora eu me vou, Fedro. Quero que fiques aqui e só quando já não me avistares mais, só então, parte também.?
AndrAa58 17/02/2024minha estante
????? adorei sua resenha!




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