Rafittha 31/12/2023
Drácula
Diferente de tudo que imaginei.
Bram Stoker despertou em mim uma vontade compulsiva de conhecer todos os clássicos possíveis.
Se possível, colocaria um aviso: ?Leitura obrigatória? - para que todos compreendam a importância da obra de Stoker. Revelar os acontecimentos da obra seria uma afronta ao autor, sem dizer que, a menos que seja transcrito em modo de resenha, seria demasiado desnecessário. Com inúmeras reviravoltas e nenhum anticlímax e com minúcias é que, apesar de tudo, podem ser acompanhadas de forma orgânica.
Com escrita fluída, a construção de Drácula beira o impecável. Ler com um dicionário aberto e sempre pesquisando sinônimos para melhor compreensão da obra tornou-se, ao invés de irritante e maçante, uma experiência excepcional. Entender o que o autor quis expressar em complexas expressões me levou para mais perto da obra, envolvendo-me cada vez mais com os personagens, tão profundos e vivos em mim.
Um jovem advogado chamado Jonathan, é convocado a ir a transilvânia, no coração dos montes Carpados, para auxiliar seu cliente, Drácula, numa compra de imóveis na Inglaterra, para posterior inserção na sociedade Londrina. Passando por experiências insólitas. Ao vê-se preso ao castelo do Conde, não mais como hóspede e sim como caroço, Jonathan começa a investigar seu anfitrião, descobrindo assim, suas vis intenções e segredos perturbadores. Uma obra atemporal, barrada através de fragmentos de diários, cartas e recortes de jornal, nos levando a viajar pela Londres do período Vitoriano ao fim do século XIX.
Sobretudo, não foi a primeira narrativa de vampiros da literatura. Antes de Stoker, outros autores já haviam se aventurado em narrativas sobre vampiros. Porém, Drácula, sem sombra de dúvidas, possui lugar de prestígio na inserção do vampirismo na cultura pop. Desde sua criação até os dias atuais a obra de Stoker, reflete nas produções literárias, cinematográficas e teatrais que significam sua importância.