Resenhas - La Bailarina de Auschwitz

Caroline.Bordin 27/06/2024

Memórias e cura
Um livro que traz a história de uma sobrevivente dos campos de concentração, mas é muito mais do que uma história triste. Claro que traz todo o relato do que ela passou durante aquele período, mas conta também como foi sua vida após isso, como ela passou pelo processo de cura desse trauma. E mais do que isso, como ela usou tudo isso pra ajudar pessoas em situações de traumas.
Ela fala sobre o poder das nossas escolhas, sobre como decidimos lidar com aquilo que estamos sentindo.
É um livro lindo, reconfortante, emocionante...
como seria bom se todas as pessoas lessem esse livro!!

Bruna 26/06/2024

Edith é extraordinária
Mais um livro sobre Auschwitz para a lista e cada fato sobre o campo de extermínio ainda me deixa muito impressionada com tamanha crueldade.

Edith, uma adolescente bailarina em plena Segunda Guerra Mundial teve que abdicar de sua arte para se manter em segurança, mas pelo fato de ser judia ela e sua família foram levados para Auschwitz (exceto sua irmã Klara que foi levada para tocar violino para superiores alemães). Lá, Edie e Magda foram separadas de seus pais e assim começou o inferno.

Futuramente Edith e Magda são libertadas e por mais que tenham que lidar com os traumas e muito preconceito por serem ex prisioneiras de Hitler, conseguem seguir a vida e Edith se torna uma psicóloga de sucesso.

O livro é extraordinário como a autora!

Maninha 24/06/2024

A Bailarina de Auschwitz
Meu grande aprendizado com esse livro foi: não é o que aconteceu e sim o que você fará com isso a partir de agora.
Todos nós passamos por traumas e por muito tempo são eles que nos definem, até que um dia resolvemos tomar as rédeas. Nossa vida muda para sempre quando tomamos controle.
Esse livro nos mostra que não há pirâmide do sofrimento, a dor é individual e única. Edith teve êxito no propósito de escrever porque sai pensando: se ela conseguiu, eu também consigo!!

Paulinha 23/06/2024

Maravilhosa
Eu acho super difícil julgar/criticar uma autobiografia, pq é a vida de uma pessoa.
Portanto sempre acho que diante de uma autobiografia o que a gente avalia é como se sentiu durante a leitura e como a narrativa foi construída e não a história em si.

Eu já li vários livros sobre a segunda Guerra, tanto da parte histórica quanto dos sobreviventes e ainda da um nó no estômago, um enjoo ler sobre o holocausto, saber que o ser humano é capaz de tanta atrocidade, é simplesmente muito difícil.

Mas a Dra Edith traz algo a mais nesse livro, não só a tristeza e depois a sobrevivência, ela traz como foi o caminho entre as duas coisas e depois alcançar a cura, pq sobreviver foi só uma parte do caminho, os traumas psicológicos enfrentados depois ainda fazem parte do que aconteceu.

E ela nos traz abertamente o caminho de cura dela, e mais, nos ajuda e ajudou outras pessoas a se curarem a se libertarem, é incrível, realmente muito bem indicado, vale cada página.

Leh 22/06/2024

?Coisas ruins acontecem com todo mundo. Não podemos mudar isso.?

?Não quero que você leia minha história e diga ?Meu sofrimento é menos importante?. Quero que você afirme ?Se você pode fazer isso, eu também posso!?.

?Muitas vezes os pequenos aborrecimentos da vida simbolizam perdas maiores e as aflições aparentemente insignificantes representam sofrimentos mais intensos.?

?Vou ter de encontrar meu próprio carinho, minha própria sorte.?

?Ainda não sei que o medo, quando mantido escondido, apenas se torna mais forte. Não sei que meus hábitos de suprimir tudo, de aplacar e de fingir estão apenas nos fazendo piorar.?

?Quando nos entristecemos, não é apenas pelo que aconteceu, mas também pelo que não aconteceu.?

?Perdoar não é fácil, eu digo a eles. É mais fácil guardar rancor, buscar a vingança. Falo de meus companheiros sobreviventes, dos homens e mulheres corajosos que conheci em Israel, que pareciam magoados quando eu mencionava o perdão, que insistiam que perdoar é desculpar ou esquecer. Por que perdoar? Isso não tira a responsabilidade de Hitler pelo que ele fez??

?Perdoar é sofrer pelo que aconteceu e pelo que não aconteceu, e abrir mão da necessidade de um passado diferente. Aceitar a vida como ela era, e como ela é. Naturalmente, não estou dizendo que foi aceitável Hitler assassinar seis milhões de pessoas. Simplesmente é preciso dizer que isso aconteceu e que não quero que esse fato destrua a vida que eu agarrei e lutei tanto para manter contra todas as probabilidades.?

?Enquanto você viver, há a chance de sofrer mais. Também há a oportunidade de encontrar um jeito de sofrer menos e de escolher a felicidade, o que exige tomar a responsabilidade para si.?

?O tempo não cura. É o que você faz com o tempo que cura. A cura é possível quando decidimos assumir a responsabilidade, quando decidimos correr riscos e, por fim, quando decidimos nos libertar das preocupações, tirar da mente o passado ou o sofrimento.?

?Ela disse: ?Não sabemos para onde estamos indo, não sabemos o que vai acontecer, mas ninguém pode tirar de você o que você põe em sua própria mente.??

?Aqui estão vocês. Aqui estão vocês! No presente sagrado. Não posso curá-los, ninguém pode, mas posso comemorar sua escolha para desmantelar a prisão em sua mente, tijolo por tijolo. Vocês não podem mudar o que aconteceu, não podem mudar o que fizeram ou o que foi feito a vocês, mas podem escolher como vão viver agora. Meus queridos, vocês podem escolher ser livres.?

kaiê ê ê 19/06/2024

Há muito tempo eu não lia um livro em um dia, mas esse livro foi um que li em menos de 24 horas.
Assim que comecei a ler, não pude parar de decorar todas as palavras aqui escritas e que trazem tanta história entre si. História de sobrevivência, de recomeços, de perdão, de vida além e após a morte de tantos.
Esse livro vai muito além de um relato de uma sobrevivente de Auschwitz - traz em si reflexões e pensamentos sobre a liberdade e o perdão, temas tão complexos e difíceis de serem falados com tanta sutileza e cuidado quanto são falados aqui. Através das memórias de Edith, quem lê o livro é transportado para tudo o que ela viveu e refletiu nos anos de sua vida.
Uma leitura impactante e que vai muito além do que se propõe. Uma leitura que te prende e te impacta de uma forma indescritível, e que ainda te faz pensar sobre a importância e como praticar o perdão.

vestigios 19/06/2024

"Eu consegui escolher a minha própria liberdade, dar nome aos meus sentimentos de raiva, de inutilidade, de tristeza e de arrependimento e deixá-los girar, crescer, diminuir e depois passar. Consegui ainda tirar da cabeça a necessidade de me punir por ter vivido. Pude resolver minha culpa e resgatar o meu eu puro e pleno."

Edith era bailarina e ginasta até os 16 anos, quando sua cidade foi invadida e ela e sua família foram enviadas a Auschwitz.
Esse livro, que foi escrito aos seus 90 anos, narra suas memórias e vivências antes, durante e após sua libertação quando foi encontrada em uma pilha de corpos no campo de concentracão.
Hoje em dia atua auxiliando pacientes com transtorno de estress pós-traumático.

Cíntia 18/06/2024

Forte e pesado!
O livro tem um enredo tão pesado que quase desisto de continuar a leitura. Nem nos filmes, foi contado com tantos detalhes dolorosos. Mas mesmo com uma história tão forte, a leitura é graciosa e vale a pena continuar.

Amanda 10/06/2024

Forte porém cansativo
Começo está resenha dizendo que o erro aqui é totalmente meu e tenho noção disso!
A história de Edith é forte demais! Chorei em quase todas as páginas de descrição dos seus momentos em Auschwitz, até porque parte da minha família paterna é sobrevivente de campos de concentração, então consegui sentir de forma muito visceral a emoção das vivências dela.
A forma como ela lidou com o luto, abraçou suas dores, foi fantástica!
O fato de não ter gostado muito do livro (e o motivo do meu erro) é que eu DETESTO livros com pegada de auto ajuda!!! Acho extremamente cansativos, chatos e maçantes de ler.
A história é maravilhosa, mas a construção do livro, pra mim, deixou muito a desejar!

Ana Cláudia 31/05/2024

Ninguém pode tirar de você o que põe em sua própria mente ?
Acreditei que iria ler somente sobre os horrores do Holocausto, mas este livro é uma viagem para dentro de você.

Uma viagem que te transforma. Não é um livro de autoajuda, mas tudo que ele traz, faz você transcender.

"Não podemos apagar o sofrimento, mas somos livres para aceitar quem somos e o que fizeram conosco, e então seguir em frente."

Ana Caturelli 30/05/2024

Superação
Uma lição de resiliência e superação, em que Edith nos ensina que todos nós podemos escapar à prisão da nossa própria mente e encontrar a liberdade, não importam as circunstâncias.
A escritora viveu os horrores da segunda guerra mundial, em um campo de concentração, onde perdeu seus pais e avós.
Ela sofre com o trauma desse período, porém ela converte a cura na ajuda de pessoas que também sofrem de stress pós traumático.
Uma lição de superação de vida.

Jandielson Neves 24/05/2024

Um livro emocionante
?Sobreviventes não têm tempo para perguntar ?Por que eu?. Para os sobreviventes, a única pergunta relevante é ?E agora??.

Um relato forte e impactante de uma bailarina que dançou com a morte para se manter viva.

Bruna.Caroline 21/05/2024

Um obra de arte
Eu amo ler livros de sobreviventes, ler o que passaram e aprender com eles, porque um sobrevivente do holocausto já viu o pior da humanidade e conseguiu sobreviver.
O livro é o relato de vida da autora, antes, durante e pós holocausto.
A autora também relata como se encontrou profissionalmente e os caminhos de cura que tomou.

Gabi Rosemberg 18/05/2024

O lado bom da vida
Achei impressionante o dom que Edith possui em ver e encontrar o lado bom de quase todas as situações. O poder de resignificar sua própria história e acontecimentos é libertador

Ana Gouvêa 11/05/2024

Marquei várias citações, mas a que mais me pegou foi:
?Não podemos passar a vida debaixo do guarda-chuva de outra pessoa e depois reclamar que estamos nos molhando?