Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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Gleisson 01/10/2020

O vaga-lume/Lampiro é a Lucíola.
Sobre José de Alencar nesta obra: soube aproveitar bem o tema das Damas das Camélias em Lucíola. A questão da estrutura literária: é um livro sólido, a maioria das cenas que envolvem a descoberta de Paulo sobre Lúcia é um complexo jogo de inteligência. As palavras utilizadas são utilizadas fora do seu conceito comum o que torna as cenas para alguns, como eu, mais interessante, para outros entediante, porque tem que fazer pesquisa, voltar e ler de novo. Esse é o processo do livro, reler. Você relê o livro e o Paulo relê a Lúcia.

As pausas filosóficas do Paulo são excelentes: "No livro da vida não se volta quando se quer, a página já lida, para melhor entendê-la...". Embora possa ter umas questões que para o nosso tempo não faz sentindo, é bom, para os interessados, entender o pensamento do José de Alencar e da sua fantasia sobre os seus "Perfis de Mulher". Recomendo
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amanda 24/09/2020

O trecho que Lúcia descreve sobre o que seria o prazer, amor e beijo é tão poético que é de longe a passagem mais bonita e minha favorita dessa obra de arte!
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Vítor 22/09/2020

Lucíola - José de Alencar
Um romance que me prendeu! A maneira como o autor desenvolve as personagens Lúcia e Paulo torna a obra envolvente... e transcendente. É apaixonante!
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Fernando1355 15/09/2020

Simplesmente incrível
A descrição da sociedade do Rio de Janeiro e impecável em Lucíola. Nesta obra temos a oportunidade de ver a relação da mais requisitada cortesã e um estudante novo na cidade.

A história é rodeada de reviravoltas como os relacionamentos verdadeiros, intrigas e fofocas estão presentes na sociedade da época.

Lúcia é uma personagem maravilhosa, possuí uma personalidade marcante e viciante.
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Lhy 06/09/2020

Demorei mais que o normal para ler um livro tão curto, imagino que seja por ser um clássico, infelizmente não me apeguei muito aos personagens e não foi uma leitura realmente boa pra mim.
Lucas.Matias 08/09/2020minha estante
Eu li no ensino médio, foi uma desgraça kkk, li a pulso, agora mais maduro tenho de voltar a lê-lo


Lhy 08/09/2020minha estante
acho q ngm gosta dele na primeira leitura kkkk




Locimar 05/09/2020

....
Importante romance urbano: “Lucíola”, de José de Alencar. Essa obra ficou marcada por costumes da burguesia carioca do século XIX. Gosto de olhar para os costumes e comportamentos e a literatura me dá este olhar facilmente!
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Carolina 03/09/2020

Lúcia, Lucíola, Maria da Glória
Não sabia que amava José de Alencar até conhecer Lúcia.
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Lucíola é um livro onde se debatem paixões tórridas e contraditórias e no qual o amor não resiste às barreiras sociais e morais.
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Há nele um clima de sensualidade constante combinado com o ardor e sofrimento, bem no clima da literatura romântica que predominava na segunda metade do século retrasado, quando foi escrito esse romance.
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Ingrid Ronconi 29/08/2020

Rápido de ler
História fácil de acompanhar em comparação com outros clássicos brasileiros. Rápido de ler e relativamente leve.
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adrianlendo 28/08/2020

Paulo desembarca na capital do Império, Rio de Janeiro, para curtir um pouco e não esperava que ao ver Lúcia, uma cortesã de luxo, se apaixonaria no mesmo instante. Agora ele precisa ir atrás dela e conquistá-la, além de desvendar seu passado misterioso.

Lucíola faz parte do romantismo brasileiro e isso já me fez começar com um pé atrás essa leitura, mas como é uma "obrigatória" da faculdade eu decidi encarar enquanto ouvia um audiobook no YouTube. Fiquei chocado quando percebi que gostei.

A narrativa trazida em primeira pessoa é sem sombra de dúvidas muito dramática, mas isso já era de se esperar. O fato é que Lucíola acerta na sua protagonista e isso faz o livro se tornar bom. Paulo é um saco e chega a ser abusivo em diversos momentos mas Lúcia, ah Lúcia...

A protagonista é estonteante, sem dúvida nenhuma uma das melhores personagens da literatura brasileira. Cada momento em que ela aparecia era incrível e maravilhoso, saber a sua história era divino e a cada instante era percetível os motivos de Paulo ter se apaixonado por ela.

Lucíola peca por optar agradar o conservadorismo da época ao final e peca ainda mais por ter um protagonista CHATO e abusivo que talvez fosse normal para a época mas agora não rola.
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Fernando1704b 27/08/2020

Me deixou triste
Um dos livros com o final que mais me deixou triste, obrigado José de Alencar
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Marina 18/08/2020

Em "Lucíola", Paulo, um jovem que acaba de chegar à corte do Rio de Janeiro, se apaixona por uma jovem cortesã, Lúcia. Logicamente, por ser prostituta, existe uma série de problemas e prejuízos sociais que "impedem" esse romance. Porém, ao longo do livro, vemos como esse amor transforma profundamente os protagonistas.

O mais interessante de Lucíola, pra mim, são os contrastes de Lúcia. Por um lado, uma prostituta famosa e desejada. Por outro, uma moça de 19 anos de aparência delicada e ingênua. Debochada e sagaz com os clientes, é submissa e doce com Paulo.
Sem dúvidas, é uma personagem complexa e interessante e só por conhecê-la, vale a pena a leitura.

"Compreendo hoje as rápidas transições que se operavam nessa mulher; mas naquela
ocasião, como podia adivinhar a causa ignota que transfigurava de repente a cortesã depravada na
menina ingênua, ou na amante apaixonada".

Outro aspecto super importante é a evidente crítica social. Imagino o impacto da obra em seu tempo, fazendo com que o leitor torcesse por uma prostituta, conhecesse mais sobre seus desejos e sentimentos, sobre as circunstâncias que a levaram a seguir esse caminho... enfim, entender a pessoa por trás da personagem e o muito que a convenções sociais dificultam a sua vida (de certa forma, ao escolher ser uma "mulher da vida", Lúcia abriu mão de ser uma mulher que controla a sua vida. Aos olhos dos outros, é um produto que não merece ser feliz, amar, nem ser amada).

"Ah! esquecia que uma mulher como eu não se pertence; é uma coisa pública, um carro
da praça, que não pode recusar quem chega. Estes objetos, este luxo, que comprei muito caro
também, porque me custaram vergonha e humilhação, nada disto é meu. Se quisesse dá-los,
roubaria aos meus amantes presentes e futuros; aquele que os aceitasse seria meu cúmplice.
Esqueci, que, para ter o direito de vender o meu corpo, perdi a liberdade de dá-lo a quem me
aprouver! O mundo é lógico! [...] enquanto ostentar a impudência da cortesã e
fizer timbre da minha infâmia, um homem honesto pode rolar-se nos meus braços sem que a mais
leve nódoa manche a sua honra; mas se pedir-lhe que me aceite, se lhe suplicar a esmola de um
pouco de afeição, oh! então o meu contato será como a lepra para a sua dignidade e a sua reputação.
Todo o homem honesto deve repelir-me!".

Spoilers :)

Ao se sentir indigna do amor de Paulo, mas grávida dele, Lúcia tenta voltar à simplicidade e ingenuidade, se abstendo sexualmente e deixando de atender clientes.
O problema é que Lúcia é muito mais interessante sendo Lúcia do que sendo Maria (seu verdadeiro nome). A sociedade condena Lúcia por ser prostituta, mas ela também se condena. Paulo também a condena. Afinal, os protagonistas também pertencem à sociedade.

Acho triste pensar que, se o leitor simpatiza com ela, é pela punição e castigo que enfrenta (um aborto, a morte). A própria Lúcia se vê como um demônio, como alguém sujo. E Paulo, para poder estar "ao seu nível", passa a ser um homem ciumento, que a humilha, desconfia dela e muitas vezes a despreza.

Assim, a ideia que o livro passa é a de que, para que um "homem de bem" ame uma prostituta, ele não pode ser tão perfeito assim, e ela deve se humilhar perante ele, se arrepender dos seus pecados e tentar recuperar a sua pureza. Enfim, né.

Paulo e Lúcia viveram o seu romance por alguns meses, mas no livro, ele faz questão de mostrar o impacto dessa mulher em sua vida. Daí, essa predileção por seres "imperfeitos".

"No livro da vida não se volta, quando se quer, a página já lida,
para melhor entendê-la; nem pode-se fazer a pausa necessária à reflexão. Os acontecimentos nos
tomam e nos arrebatam às vezes tão rapidamente que nem deixam volver um olhar ao caminho percorrido."

O livro é contado por Paulo, que conta as suas memórias para uma senhora (G.M.) com o objetivo de explicar a sua predileção por "infelizes que escandalizam a sociedade".

O título ?Lucíola? vem de um inseto que vive na escuridão à beira dos charcos, e que brilha com uma luz muito intensa (Lúcia vivendo num mundo podre, mas com alma pura).

A personagem é cativante e bem construída e as discussões que o livro traz são bem importantes. Só acho uma pena a ideia de que, por ter vendido o seu corpo (para ajudar a família), Lúcia já não merecia um final feliz e que, por culpa de um amor, ela deixasse de ser uma mulher poderosa (embora vazia) para se tornar submissa, melancólica... Não podemos dizer que a vida dela piorou, mas esse amor não a fez evoluir. A tal pureza teve como consequência a morte (porque Lúcia não queria tirar o filho com Paulo do ventre). Tudo muito triste.
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Jana C. 18/08/2020

Termineiiiii!
Não sei se amo ou odeio Lúcia kkkkk, um romance um pouco sofrido ao meu ver! Confesso que me prendi mais a parte final, que não vou relatar aqui pois não quero dar spoilers, claro! É um bom livro, um clássico!
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Clayton 15/08/2020

Obra prima
Li por causa do vestibular, o livro é fascinante, maravilhoso é uma obra sem palavras, sendo envolvente narrativa e simples o desenvolvimento da historia e dos personagens é muito bom. O livro é digno do renome e vale muito apena lê-lo
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Paula.Matni 12/08/2020

Lucíola é um livro que aborda não só o romance de época, mas questões sociais da época, uma vez que a mulher era vista como objeto de prazer, a personagem mesmo sendo prostituta, se mostra pura e ingênua e se apaixona platonicamente por Paulo.
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