Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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Bru 01/02/2022

Devastada! Sabia tudo o que iria acontecer e mesmo assim foi um baque, a magia de um clássico. O melhor livro do Alencar, com certeza. Me vi completamente envolvida pela história e também pelos os personagens que odiei e amei.
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Junior4242 21/12/2021

Romântico até os ossos
Luciola não distoa nem um pouco do restante da obra de Alencar, pendendo sempre para as características habituais da escola romântica, com seus floreios; dramas; paixões avassaladores e se utilizando da tragédia como ato final.
O romance trata do retrato social da época e mostra a realidade de uma perspectiva diferente, ao abordar com sensibilidade uma cortesã, considerada pela família tradicional uma pária.
O livro traz esse certo ar de revolução, mas não foge muito à regra da época e o retrato da mulher exuberante e subserviente ao homem, praticamente um marco das obras de Alencar.
O livro tem seus acertos, e belíssimos diálogos que demonstram a elegância prosaica do escritor. Mas no final das contas Luciola é só mais uma no meio das demais.
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Ticiane 25/11/2021

Mais uma face romântica alencarina
Comecei a ler Lucíola logo após ler Cinco Minutos/A Viuvinha. É minha segunda experiência com o lado mais romancista de José de Alencar, até então só conhecia a fase indianista.

Devo dizer que considero os romances românticos melhores do que os indianistas por dois motivos principais: melhor desenrolar da história e menor prolixidade, se é que posso chamar assim.

Não me lembro de conhecer obras tão prolixas como Iracema e O Guarani. Penso que Alencar tem a habilidade de falar muito sem dizer nada, tem partes de suas obras em que ele descreve tanto alguma coisa que é necessário reler com atenção dobrada para destrinchar o que ele quis dizer. Na obra indianista é a natureza, no romance é o sentimento.

Mais uma vez fiquei surpresa em ver quanto romance a paixão Alencar consegue descrever, sempre enaltecendo o amor e a alma feminina. Gostei do livro, mas tive dificuldade em atribuir uma nota. Boa, mas não como a leitura que o antecedeu.

O final compensou um pouco a falta de acontecimentos importantes no resto do livro. Apesar de a proposta (quase) final feita pela Lúcia ter me desagradado e parecido sem pé nem cabeça. Mais de uma vez me perguntei se a personagem não teria algum distúrbio psiquiátrico que justificasse tantas mudanças de humor, ou se seria apenas característica literária da época.

Enfim, valeu a leitura.
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Bárbara Stela 27/11/2021

Lucíola
Não sou acostumada a ler clássicos, este eu li por conta da escola e gostei.
A linguagem é mais formal por isso tive dificuldade de compreender alguns parágrafos, isso tornou a leitura um pouco cansativa, mas a história é boa.
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Everton 01/12/2021

Surpreendeu-me
Conhecendo algumas obras do Romantismo, esperava de Lucíola mais uma narrativa "senso comum", criada para emocionar e despedaçar os corações apaixonados. No entanto, me deparei com uma obra complexa, em cuja a mulher é identificada com uma personalidade forte, ciente do que quer, mas que precisa, no caso desta obra, se submeter à prostituição para receber maiores status sociais e financeiros.
Isso não significa que a obra não queira emocionar, te fazendo segurar algumas lágrimas, especialmente nos capítulos finais, mas faz isso em prol de um desenvolvimento bem sustentado e de um encadeamento narrativo quase perfeito (digo quase, pois um certo fato não me pareceu muito claro e deu a entender que Alencar utilizou-se de tal artifício, sem explicá-lo). No mais, a leitura começa um pouco complicada, mas logo captamos o estilo da linguagem e, tendo em vista que a obra é bem curtinha, vale muito a pena conhecer a história de Lúcia
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gigi 06/12/2021

Bom
Li por causa dos vestibulares mas mesmo assim gostei de ler, tem uma crítica interessante e com certeza necessária para a época
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lalaliz mavitorie 11/12/2021

Tudo no ar
Esse homem constrói uns personagens femininos incríveis e Lucíola é só mais uma que vaio acrescentar beleza a suas obras, é um livro muito perfeito
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rodrigo963 12/12/2021

Desafio do mês - autor nordestino (dezembro/2021)
Lucíola é um livro de romance entre Lúcia e Paulo, sendo Lúcia uma cortesã na antiga capital imperial do Brasil. A partir das visões de Paulo, narrador do livro, vamos acompanhar sua relação de amor e conflito com Lúcia, descrevendo toda uma trajetória de vida. Assim, Paulo vai evidenciar o estilo de vida de Lúcia, seus amantes e os luxos na corte, ao tempo de ressaltar o seu relacionamento e os demônios da protagonista. Na parte final do livro, serão revelados os motivos de Lúcia ?ser uma cortesã?, sendo destacado todo um processo de regeneração e pureza. 
O livro contém um estilo próprio, sendo uma linguagem de época.
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Beatriz.Goncalves 12/12/2021

Em Lucíola, Alencar dá voz à Paulo Dias, que conta, por meio de cartas, como começou seu relacionamento com uma mulher, Lúcia.
Paulo chega a cidade do Rio e logo é convidado por seu amigo, Sr. Sá, à festa da Glória. E então seus olhos batem em Lúcia, que desde o primeiro momento arrebata seu coração.
Alencar me toca com sua escrita e a forma como descreve Lucíola. O fato dela encontrar o amor e querer mudar de vida por ele, para ser feliz com ele, me toca de uma forma sem igual. Sua busca pela autopiedade e esquecimento do passado é bonita e emocionante de se ver.
Uma literatura clássica que eu recomendo muito.
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Giovana.rAdua 16/12/2021

Lúcia tinha a poesia da voluptuosidade.
?Fazer nascer um desejo, nutri-lo, desenvolvê-lo, engrandecê-lo, irritá-lo, afinal satisfazê-lo?, diz Balzac, ?é um poema completo.?
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Ellairy 25/01/2022

Uma surpresa
Me surpreendeu positivamente. Apesar de ser muito bem escrito, a escrita não é tão rebuscada quanto eu esperava, então a leitura flui muito bem. Achei a Lucia uma fofa, levemente submissa demais, mas a gente releva. O Paulo por outro lado me irritou profundamente, sendo o motivo da nota que eu dei. Cada estrela tirada foi culpa dele.
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Elaine Messias 09/01/2022

Obra clássica
Obra de redenção. O amor de Paulo por Luciola lhe dá forças para reajustar os rumos de sua própria vida e de sua irmã. Ao mesmo tempo Paulo se culpa pelo preconceito e imaturidade com que lida com Lucíola.
Retrato de seu tempo, o romance termina de forma a não escandalizar a sociedade da época, apesar da história ser claramente denunciadora da hipocrisia da corte.
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Ranier.Ferreira 10/01/2022

José de Alencar nunca errou?
Lucíola, ficção urbana de José Alencar publicada em 1862, dá voz à Paulo Dias, que conta, por meio de cartas o romance que viveu com uma cortesã chamada Lúcia. Nesta fase de Alencar, dos chamados, ?romances urbanos?, o cotidiano e os costumes de uma sociedade burguesa são relatados e criticados duramente através dos personagens e suas mazelas. Na literatura desse momento, a figura principal do Romantismo deixa de ser o índio, a natureza, e passa a ser o povo, com seus enfados e virtudes, procurando reafirmar a recente independência do país.

Na busca de ter um panorama geral da obra de Alencar, durante o mês de janeiro me propus a ler três obras de três momentos diferentes da literatura de Alencar. Lucíola (urbano), Iracema (indianista), Til (regionalista). Com a experiência de já ter lido ?Senhora? que também compõe a fase urbana, a obra escolhida para primeira semana foi ?Lucíola?.

As críticas ponderadas desta obra são dignas de um clássico, pois não se desfizeram com o tempo, machismo, degeneração da classe mais rica, e barganha de princípios em troca de status sociais, são temas abordados de forma magistral pelo autor, que faz um retrato romântico, porém com pinceladas no movimento realista, do qual quase inaugurou não fosse o seu contemporâneo Machado de Assis o fazer.

Necessário lembrar o futuro leitor de que o homem é um produto de seu tempo, e apesar do autor fazer várias críticas às desigualdades e injustiças praticadas à época, o mesmo, tem uma necessidade imensa de fazer a personagem feminina se redimir, por seus ditos ?pecados?, marcando o'que pintada por ele mesmo como mulher forte e inabalável, por diversas humilhações e um fim duvidoso, pela simples necessidade da purificação do seu corpo.

Estou à espera de algum livro de José de Alencar que me decepcione, um gênio, e escritor fantástico, merece cada vez mais o porto de autor favorito nacional.
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