The Outsiders

The Outsiders S. E. Hinton




Resenhas - Outsiders


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Vimercati 25/08/2022

FODA!
Esse livro é simplesmente FODA! a escrita é surreal de boa, fico me perguntando como eu NUNCA NUNCA NUNCA tinha lido ele????? Chocada
DANILÃO1505 05/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Ana 31/12/2020

Não sei vocês, mas eu acredito muito em acasos. E resolvi falar isso nessa resenha porque The Outsiders veio para mim por puro acaso. Ele já foi lançado há um tempo, mas não tinha chamado minha atenção, e olha que várias pessoas que eu acompanho nas redes sociais estavam falando sobre ele. Na verdade, sendo bem sincera com vocês, solicitei porque não consegui pensar em qualquer outro livro que eu fosse gostar pelo menos um pouco — sim, eu estava muito amarga em novembro, rs. Então, foi por acaso, despretensiosamente que resolvi dar uma chance para esse livro... E me apaixonei por ele.

S. E. Hinton tinha apenas 15 anos quando começou a escrever The Outsiders, no final da década de 60. Após seu amigo levar uma surra memorável de alguns garotos boa pinta, ela ficou tão brava com a violência entre os Greasers e os Socs, grupos rivais que são divididos por condições socioeconômicas, que resolveu colocar tudo para fora. E foi assim que surgiu a gangue de Ponyboy Curtis, um adolescente órfão que vive com os dois irmãos mais velhos no lado pobre e marginalizado da cidade. Assim, digamos que os Socs eram os playboyzinhos mimados que se achavam donos do mundo.

Acho que justamente por ter sido escrito por uma adolescente, o livro passa uma atmosfera muito real e honesta. E muito provavelmente por isso é o livro favorito de tantos jovens, porque a autora humaniza seus personagens através dessa narrativa sensível. Porque pensem bem, é o retrato da sociedade, né? Crianças e adolescentes pobres, que não têm apoio nenhum, muito menos uma vida estruturada, que são obrigados a amadurecer rápido demais porque não têm outra escolha. E tem gente que tem coragem de falar em direitos iguais para todos.

Apesar de falar sobre um tema delicado e difícil, a leitura desse livro não é nada complicada. A linguagem é super acessível e a trama segue uma cadência muito boa, então, o que a gente mais quer é terminar logo para saber o destino dos personagens. Inclusive, não demorei muito para perceber o potencial cinematográfico dessa história, que foi imortalizada por Coppola em 1983. Até porque, para mim, mesmo com tamanha violência que é muito bem retratada, o tema principal de The Outsiders é o conceito de família.

Alguns dos meninos já não têm mais os pais, como é o caso de Ponyboy e seus irmãos, Sodapop e Darry... Outros, como Johnny Cade e Dallas Winston, têm pais que não ligam para eles, para não dizer coisa pior... Mas ainda assim eles têm uns aos outros, sabem? Hinton foi muito feliz ao mostrar que nem sempre o sangue é o que estabelece os laços familiares e sim o amor, companheirismo, confiança... É muito bonita a relação entre todos os personagens, até aqueles que a gente julga como valentões — sim, que a gente teima em achar que não sente nada e que não ama ninguém.

Uma coisa bem interessante da edição da Intrínseca é que ela traz várias informações e curiosidades sobre a obra. Por exemplo, vocês imaginariam que S. E. Hinton é uma mulher chamada Susan que teve que esconder seu verdadeiro nome porque a editora teve medo de os críticos pensarem que uma menina não teria capacidade de escrever uma história como essa? É bem triste que tenhamos que esconder nossa identidade por causa do machismo, né? Mas Susan conta que, apesar disso, gostava da privacidade de ter um nome público e outro privado, principalmente quando seus livros começaram a ficar famosos.

Além disso, no final, existem algumas páginas dedicadas aos bastidores do filme, com fotos bem bonitas e depoimentos dos atores que deram vida aos meninos, como Ralph Macchio (Johnny) e C. Thomas Howell (Ponyboy). Howell contou, inclusive, que até hoje as pessoas o chamam de Ponyboy, incluindo seus amigos e familiares, de tanto que o personagem marcou a carreira dele.

The Outsiders é uma obra prima. Sua forma única de falar sobre o processo de desenvolvimento de personalidade que passamos na adolescência faz com que o livro seja, realmente, um clássico; os tempos mudam, mas as situações, pelo menos grande parte delas, continuam as mesmas. Não é por acaso que muitos críticos consideram essa história uma das percursoras do gênero jovem adulto que tanto amamos nos dias de hoje.

site: https://www.roendolivros.com.br/
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csmazevedo 01/04/2021

Comecei a ler esse livro por ele ser mencionado em "Minha Julieta".
Mas assim que comecei a leitura, me apeguei profundamente na história. Apesar de ser datada nós anos 60, te faz refletir que praticamente NADA mudou em questões sociais. Gangues, ricos, pobres... A história da família do Ponyboy, seus amigos... Nossa! Te faz refletir que diferença você está fazendo na sociedade. O que de melhor você tem doado, sabe?

Não costumo favoritar livros, mas ESSE, definitivamente vai ser.

"E não fique tão grilado por ser greaser. Você ainda tem muito tempo para ser o que achar melhor. O mundo ainda está cheio de coisas boas. Diga ao Dally. Acho que ele não sabe. Seu amigo, Johnny."

Ainda existem coisas boas no mundo.

Que leitura...
Kawane.olv14 01/04/2021minha estante
Uauuuuuuu. Me interessei


csmazevedo 01/04/2021minha estante
MARAVILHOSO!!! Leia!


csmazevedo 01/04/2021minha estante
Super recomendo


Kawane.olv14 01/04/2021minha estante
Vou ler a sinopse KKKK


csmazevedo 01/04/2021minha estante
A sinopse não faz jus ao livro...


Kawane.olv14 02/04/2021minha estante
Mas envolve muita gangue, droga e bebida?


csmazevedo 02/04/2021minha estante
Gangues sim. Drogas e bebidas, mais ou menos




Sandrics 25/11/2020

Ponyboy é um Greaser, nome dado aos moradores do lado leste da cidade, o lado pobre e marginalizado, onde os jovens são rebeldes e abusam da brilhantina no cabelo. Ele se orgulha de ser um greaser e fazer parte da gangue, mas é ofensivo ser chamado de graser por um Soc (gangue dos ricos do lado Oeste da cidade). Ele tem apenas 14 anos, muito jovem para uma gangue, mas após a morte dos pais em um acidente de carro, é melhor ficar perto dos irmãos e pertencer a um grupo.

Ponyboy é o narrador dessa história, que nos apresenta à sua família: dois irmãos, Sodapop e Darry, e o resto dos greasers Dally, Two-Bit, Johnny, Steve, pois a maior finalidade de estar em uma gangue é a proteção dos seus amigos. Ele sente que de algum modo é diferente dos outros greasers, por apreciar coisas como o pôr do sol e as estrelas, mas ele está enganado.

Os greasers e os Socs vivem brigando entre si e disputando territórios, uma rivalidade que parece não ter muito sentido, baseada no poder aquisitivo das famílias e na mania que os Socs têm de achar que são melhores que as outras pessoas; até que um dia, um acontecimento em uma dessas brigas faz com que tudo saia do controle e Ponyboy precisa decidir o que fazer.

“ Eu achava engraçado que o sol que ela via do quintal da casa dela e o sol que eu via dos degraus dos fundos da minha casa era o mesmo. Talvez os dois mundos diferentes em que a gente vivia não fosse tão diferentes assim. O pôr do sol que a gente via era o mesmo.”

É importante lembrar que, como a história se passa nos EUA, existe todo um histórico de popularidade nas escolas, que muitas vezes culmina no isolamento e humilhação dos jovens e na prática do famigerado bullying, o que pode explicar essa disputa retratada no livro. O mesmo foi escrito na década de 60 quando a autora tinha apenas 15 para 16 anos e experimentava essa rivalidade todos os dias na escola e nas ruas.
É muito difícil falar sobre esse livro pois cada detalhe pode ser um spoiler. Essa foi com certeza uma das melhores leituras que fiz no ano e gostaria de ter feito muitos anos anos atrás, quando eu mesma era uma adolescente. A autora aborda assuntos delicados sobre amadurecimento e amizade. Mas para mim o mais importante da leitura foi a percepção de família que é retratada na história. Uma família não é apenas composta por uma mãe, um pai e os filhos. Muitas vezes família é aquela pessoa que você conhece ao longo da vida, com quem pode conversar os assuntos mais idiotas e que te apoia nos momentos mais difíceis e te aconselha sobre as questões da vida. Ponyboy e a gangue são uma família. E eles vão defender uns aos outros com unhas e dentes. "Permaneça dourado, Ponyboy".

site: https://www.instagram.com/culturinhas/?hl=pt
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@jaliagoraesuavez 20/07/2020

Tocante
Esse livro é um clássico que, apesar de adotado pelas escolas americanas, sempre foi pouco conhecido pelo público brasileiro. Mesmo com o filme adaptado na década de 80 e que foi sucesso em razão dos atores escolhidos para viverem os papéis principais.

Aqui, conhecemos a história de rivalidade de dois grupos de jovens: os Greasers, com suas jaquetas de couro, o cabelo com brilhantina, os canivetes em punho e o cotidiano marcado pela falta de perspectiva e, os Socs que moram no lado rico da cidade, frequentam os melhores lugares e conseguem se safar das piores situações, mesmo quando decidem espancar os Greasers.
A história é narrada por Ponyboy, um menino de apenas 14 anos, órfão de pai e mãe, que vive com seus irmãos Darry e Sodapop, tentando escapar de uma vida sem perspectiva e melhores oportunidades.

Você se apega pelos personagens, pelas suas histórias de vida, por suas carências e dificuldades. Aqui nós criamos empatia. Mesmo com os meninos da gang que não tem as melhores atitudes, porque é um livro que fala sobre amizade e sobrevivência.
"A vida é dura para todo mundo."
Ponyboy é um menino inteligente, ama ler e o livro traz várias referências ao romance E o vento levou... o meu preferido da vida! E só por isso já valeria cada página.
Mas, mais do que isso, temos aqui uma história da década de 60 ainda tão real que você enxerga em Ponyboy cada menino que luta contra a dificuldade e desigualdade da vida. Um livro que traz as questões sociais muito fortes. Mostra que a família não é só de sangue e que seus amigos é que te ajudam a seguir em frente.
Uma linda história sobre amizade, família, preconceito, sonhos e um grito de socorro.
Leitura rápida, tocante e que, durante as 240 páginas você entende por que se tornou um clássico que acompanha até hoje várias gerações.


site: @jaliagoraesuavez no Instagram
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Ley 09/08/2020

Eu não sabia que precisava ler esse livro até realmente ler
The Outsiders é um livro que originalmente foi lançado em 1967, e uma curiosidade interessante, é que a autora tinha apenas quinze anos quando começou a escrever a história. Para um livro lançado nessa época, imaginei que ele teria um conteúdo e uma escrita mais densa. Contudo, me deparei com uma escrita fluida, uma história emocionante e uma leitura que me levou a refletir bastante.

Assim como o livro é lançado em 1967, a história é ambientada na mesma época, contando sobre uma realidade distante para mim, mas que um dia foi real para muitos. A história é sobre Ponyboy, e é narrada em primeira pessoa por ele.

Ponyboy faz parte de uma gangue, assim como seus irmãos. Ele faz parte de uma classe mais baixa e característica de adolescentes, que na época era denominada Greaser. Eles eram conhecidos pela rebeldia, a participação em facções como gangues, entre outras características facilmente associáveis à época.

O protagonista e seus irmãos são órfãos e cuidam de si da maneira que podem. O que eu logo me chamou atenção após conhecer esse mundo de Ponyboy, foi que aos olhos de uma sociedade distante da realidade do protagonista e seus irmãos, é simples associá-los à marginalidade e a uma espécie mais obscura de criminalidade, quando na verdade não é bem assim.

Os Greasers são muito mais do que integrantes de gangues. Depois de ter contato com história da gangue de Ponyboy, vi ali um laço de amizade construído através de muitas batalhas individuais e em conjunto. E de certa forma, uma espécie de apoio, como válvula de escape devido aos seus muitos problemas.

Os personagens não estão distante dessa marginalidade a qual citei, porém isso é bem mais delicado do que julgá-los por algo. As circunstâncias em que vivem são um dos principais motivos para isso. Foi uma surpresa saber que Ponyboy tem apenas 14 anos quando nos conta sua história.

Novamente isso me fez refletir sobre como somos obrigados a crescer precocemente. E assim como Ponyboy, todos os personagens são novos, mas vemos que a pouca idade não impediu os acontecimentos desastrosos acontecerem em suas vidas e afetá-los.

Os Greaser são constantemente desafiados e vivem em guerra com os Socs, que também fazem parte de gangues, e possuem rebeldia. Mas o que os diferencia um do outro, é a condição financeira. Enquanto para os Greaser a marginalidade muitas vezes não é uma opção, e suas vidas não são fáceis por conta de traumas e etc, para os Socs há uma facilidade em conseguir as coisas por conta da sua condição, mas muitas vezes suas vidas também não são tranquilas.

Acabei me afeiçoando bastante aos personagens, e mesmo sem ter vivido na época, tentei me colocar em seus lugares para entender melhor como seria. Os acontecimentos do livro são, de certa forma , dura e realista, e nos faz querer não acreditar que aquilo é real, quando pode ser.

A trajetória dos personagens é difícil, nos fazendo lembrar que há injustiça no mundo, mas também tentar aprender outros tipos de lições. Ponyboy é um garoto novo e sua forma de pensamento ainda é ingênua em alguns momentos, mesmo que ele seja precoce em outros.

Há referências durante a leitura. Elas são bem mais próximas da época, e por isso não consegui identificar todas, mas amei ver a obra E O Vento Levou ser mencionada várias vezes na história. A leitura é surpreendentemente rápida, com trechos e mais trechos reflexivos. O livro é emocionante do início ao fim, e me transmitiu diversos sentimentos dos mais variados.

A obra possui uma adaptação, porém aparentemente não fez tanto sucesso quanto ao livro. A edição da editora Intrínseca é tão bela quanto a história contada nele, e tem um conteúdo extra sobre a autora e adaptação. Este foi um livro que imaginei que me tiraria da zona de conforto, mas acabei me apaixonando.


site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/06/resenha-outsiders-vidas-sem-rumo.html
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isoca 29/12/2022

the outsiders
esse aqui eu tenho guardado faz muito tempo, quando decidi ler ele, não coloquei tanta expectativa mas a história é boa, tensa e faz ter muitas emoções
pra quem é sensível e chora/surta/grita com tudo, esse livro é perfeito! tem uma história e tanto, me surpreendeu e sou apegadissíma!!! amo estes
isoca 29/12/2022minha estante
sem contar os sacodes que você leva lendo!




@somaisumparagrafo 16/05/2020

@somaisumparagrafo
Na pequena Tulsa, a rivalidade entre Greasers e Soc está cada dia mais descontrolada. Do lado leste temos os meninos pobres, com brilhantina no cabelo, jaquetas de couro e canivetes na mão ? os Greasers. Já o lado oeste pertence aos Socs, meninos ricos com seus carrões e que acham que podem fazer o que bem entendem e se safar dos problemas. Ponyboy é só um greaser de quatorze anos que quer um futuro diferente para ele e seus irmãos mais velhos ? Sodapop e Darry. Bom aluno, apaixonado por livros e cinema, ninguém esperava que ele e seu amigo Jhonny fossem se meter em confusão com os socs a ponto de precisarem fugir, enquanto a família greaser tenta a todo custo protegê-los.

-x-

Esse é um clássico da literatura jovem - já adaptado para o cinema por Coppola, escrito em 1967 por uma adolescente que viu a necessidade de desabafar sobre a realidade entre gangues rivais no contexto estadunidense.

Com simplicidade e sensibilidade, a autora expõe de maneira nua e crua a complexa vida de jovens que são considerados escória, marginalizados e rotulados por uma sociedade desigual e preconceituosa. Narrado em primeira pessoa, é impossível se sentir indiferente a vida dos greasers. A cada página virada a conexão com os personagens (que são extremamente bem construídos) se torna paupável a ponto de sentirmos suas dores e revoltas com a vida.

Uma trama que fala sobre rivalidades que culminam em sonhos desfeitos e vidas perdidas, mas que também mostra o poder do amor, da amizade, da família e da lealdade. Um livro memorável, que foi relançado nessa edição de capa dura, com pinturas laterais em vermelho e muitos extras, e que deve ser lido por todos.

Finalizei a leitura com o coração apertado, querendo colocar os personagens em um potinho para protegê-los. Como dar esperança a essas pessoas e tornar suas vidas um pouco menos endurecidas? Gostaria de dizer a todos os Ponyboys da vida real:
?
?Permaneça dourado.?
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Luisa938 27/01/2022

Permaneça Dourado!
Fui surpreendida positivamente pelo livro! Apesar de ser um clássico dos anos 60, a leitura é tão fácil, fluída e natural que me envolveu rápido e traz temas tão importantes com críticas sociais a desigualdade, violência, oportunidades? eu chorei lendo!!!
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Nath Correia @bibliotecadanath 27/05/2020

The outsiders – Vidas sem rumo l S. E. Hinton l @intrinseca
Em Tulsa, Oklahoma, dois grupos vivem em rivalidade. De um lado, com suas jaquetas de couro, cabelo com brilhantina e uma vida sem grandes perspectivas, estão os Greasers. Do outro, com sua vida de privilégios e estudando nas melhores escolas, estão os Socs.

É na dura realidade do lado mais pobre da cidade que vive Ponyboy Curtis, que aos 14 anos faz parte dos Greasers junto com seus irmãos mais velhos, Darry e Sodapop. Tentando escapar da vida sem futuro que seu grupo oferece, ele se dedica ao colégio e divide seus dias entre idas ao cinemas, seus livros e passeios com a turma. Quando tudo parece estar sob controle, uma briga com os Socs coloca tudo a perder e Ponyboy precisará tomar decisões difíceis que podem influenciar sua vida para sempre.

"The outsiders" é um clássico da literatura jovem publicado em 1967 e que foi adaptado para o cinema em 1983 pelo diretor Francis Ford Copolla. Através do olhar de Ponyboy, a autora mostra um retrato realista, violento e, até mesmo, cruel de jovens marginalizados pela sociedade e excluídos pelas próprias famílias que encontram em um grupo de amigos a força e o apoio para encarar e viver cada dia. Com jornadas marcadas por brigas, prisões, exclusão social e falta de oportunidades, Ponyboy e seus amigos precisam amadurecer e enfrentar mais desafios do que pessoas tão jovens deveriam ser obrigadas a suportar.

Apesar das diferenças de classes existentes entre Greasers e Socs, ambos os grupos se tornam iguais na solidão que enfrentam; solidão esta marcada por famílias que não se importam ou que são permissivas, por uma sociedade que finge não ver os problemas enfrentados pelos jovens – como alcoolismo, uso de drogas, violência, entre outros – e por um sistema que discrimina quem você é e não dá oportunidades devido a sua classe social ou pela cor da sua pele.

Lançado há tantos anos, "The outsiders" continua sendo uma leitura atual ao mostrar como crescer e amadurecer pode ser difícil, como os amigos podem nos salvar e também nos destruir, como violência só gera violência e cria um ciclo infinito de dor e destruição e como a falta de oportunidades pode levar uma pessoa para um caminho perigoso e sem volta.

Ao terminar a leitura com o coração apertado, eu só conseguia pensar: "Permaneça dourado, Ponyboy".

Nota: 4/5

Livro recebido em parceria com a Editora Intrínseca

Instagram: @bibliotecadanath
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Bruno Mello 19/07/2021

Que livro bom viu!!
Comecei a ler julgando o que poderia vir, mas me surpreendeu do início ao fim.
A história consegue tratar sobre diversos assuntos, como a diferença de classes sociais, a busca de manter a família sempre unida, a vontade de sempre melhorar e mudar, entre outros assuntos.
Você acaba pegando tanta empatia por todos os personagens, que no final você já se sente parte da gangue.
Uma frase que com certeza todos que leram e vão levar para a vida é ?permaneça dourado, Ponyboy?.
Recomendo muito esse livro!!
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Elton.Oliveira 22/02/2023

Uma realidade bem abordada
Me lembrou um pouco do livro "Laranja Mecânica", não sei se essa comparação, não me fez ficar tão surpreso com o seu conteúdo ....

Mas é uma estória fluída e bem trabalhada.... Nos faz refletir bastante sobre as desigualdades sociais e os dramas individuais !

Um bom livro , recomendo !
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Mirella 11/10/2020

Seja dourado!
Puts, é um livro muito bonito. Não tenho muito o que falar, apenas que a vida é dura pra todo mundo.
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