helnikdreams 17/12/2021
Voltando aqui para escrever outra bíblia falando sobre o que achei!!
Esse segundo volume foi uma delicinha, prometeu e cumpriu às expectativas. Aqui temos personagens que já estão começando a se desenvolver bem mais, um mistério que te deixa martelando para tentar descobrir quem é o bendito que tá passando a faca nesse povo (não literalmente, óbvio) e o climinha de tensão, tá todo mundo com o [*****] na mão.
Aqui temos uma mudança brusca de ambiente que ocorreu lá no finalzinho do primeiro volume, como na resenha do primeiro eu acabei focando mais em falar minhas impressões sobre os personagens, agora vou comentar um pouco dos acontecimentos do ultimo livro antes de começar esse.
Aquele final, gente do céu... Tipo, eu sabia que Ophélie não tinha sido escolhida ao acaso, mas finalmente ter as peças se encaixando não tem preço, você fica encarando a parede e ligando todos os pontos. Também começamos a ser introduzidos ali na grande fofocona relacionada aos espíritos familiares e finalmente entendemos de onde vem aqueles benditos trechos aleatórios.
Agora temos Ophélie, vulgo Mimi, disfarçada de criada de Berenilde, já que pelo visto todo mundo quer passar a faca na pobi. Eu passei a admirar a Ophélie depois dela passar esse inferno todo e ainda se manter sã, juro gente, nunca vi uma cidade para ter tantas cobras juntas, estão sempre em uma guerra silenciosa e as pessoas morrerem em circunstâncias duvidosas já virou rotina.
No último livro tem o rolê de Ophélie descobrindo que foi escolhida para o Thorn utilizar o poder dela após o casamento, ela fica invocada e com razão, agora a relação deles começa a ser mais explorada, e mais uma vez o personagem começar a ganhar mais profundidade, assim como a Berenilde. Nossa, nesse livro ela tava meio chatinha também, não vou nem começar a falar do carrapato (o Cavaleiro) dela, mas depois começamos a entender mais a personagem e o passado trágico dela. A tia Roseline finalmente acordou e começou a cuidar bem mais da Ophélie, a amizade que floreceu entre ela é a Berenilde também é adorável.
Gente, esses espíritos familiares vivem no mundo da lua, né? Ao menos o Farouk age muito como um bebezão, dá uma agonia em saber que aquela arca tá na mão dele, bem que dizem que quem carrega tudo ali nas costas em grande parte é o Thorn. E falando no Farouk, dá para puxar o tópico Ophélie saindo de Mimi para contadora de histórias, para uma personagem que queria sempre se manter na sombra, falava sussurando e tinha pavor ao ser os centros das atenções, isso é uma mudança e tanto!
As cartas que Ophélie enviava para a familia eram sempre interceptadas e acabamos descobrindo isso quando a família dela já tá chegando na arca, então para evitar mais confusões vamos com mais uma mudança de ambiente, dessa vez vamos para uma parte mais "rural" da Cidade Celeste, ali vivem pessoas sem poderes e clãs que foram destituídos da sociedade. Todos ficam hospedados em um hotel até às vésperas do casamento.
Nesse ponto já nos encaminhamos para os pontos finais do livro, dá muita merda e vou tentar ser breve para que não solte spoiler de graça. Berenilde se encontra nos estágios finais da gravidez, Thorn mal deu as caras no hotel para conhecer os futuros parentes, a avó (aquela velha desgraçada) tá deteriorando em uma espécie de sanatório (??), ninguém sabe quem tá catando essas pessoas do Luz da Lua e o clima tá horrível e inseguro. Então embarcamos nesse trem para descobrir quem é o tal do sequestrador, hora vai hora vem e acredita que não dá em nada? Então se as coisas já estavam ruins, você percebe nesse ponto que pode piorar sim, e muito.
Faltava pouquíssimo para o livro acabar e eu não fazia ideia de quem era, tava totalmente no escuro. Até que vem Ophélie com seu show de coerência, ela liga as peças e descobre quem é, puta momento tenso e de puro desespero, mas dá tudo certo. Ai você pensa, uhul viva acabou... NÃO ACABOU NÃO! Dá tudo errado novamente, o casamento acontece nas circunstâncias mais inesperadas possível, os personagens tem 12 horas para aprenderem a usar os poderes adquiridos e, [*****], o plot nos últimos 15' do 2º tempo, eu queria saber que droga essa mulher usou para pensar nessa história inteira, só digo isso.