A ocupação

A ocupação Julián Fuks




Resenhas - A ocupação


33 encontrados | exibindo 31 a 33
1 | 2 | 3


Mion 01/07/2023

Leitura para realmente transcender-se de si
Fantástico !!

A maneira comque o autor consegue entrelaçar poesia e reflexão, como as suas palavras nos guiam por caminhos sempre muito encantados até nossas emoções, memorias, pensamentos, histórias e sentimentos é um verdadeiro passeio.

Fiz questao de diminuir a velocidade de leitura para tentar agarrar e segurar as frases poesitas e inspiradas , suas imagens e ideias. E já me preparei para reler. Isso é uma necessidade como se precisasse para terminar de ler a historia. Que se nao o fizer, seria como deixar o livro incompleto.

E ler os capitulos curtos procurando identificar o significado do titulo em cada um deles...uau!! Há várias experiências que vao alem do texto e do acontecimento para alcançarmos tal definição.
E algumas delas...sao muito poética.

Esperava que fosse um livro mais materialista, calcado na realidade, as me deparei com um livro transcedental, que foi alem de mim.

Muito obrigado literatura por me surpreender e me entregar um livro que transcendeu minhas ideias de tantas maneiras!

Mia Couto fez parte de um lindo trabalho.
comentários(0)comente



gabriela nagel 20/09/2023

Um livrão! O autor conseguiu abordar temas importantíssimos e delicados de forma completamente poética!
comentários(0)comente



Marker 02/03/2020

li, na ilustrada, uma crítica muito desassombrada de evando nascimento, que termina dizendo: "no mundo ideal, movimentos de apoio aos desfavorecidos seriam maciçamente auxiliados pelas megaempresas que sustentam o cenário global da desigualdade social. Infelizmente, nenhuma utopia literária conseguiu até hoje realizar esse milagre." logo abaixo do texto, um único comentarista corrobora e provoca: "a literatura precisa inquietar. se não faz isso, não cumpre o papel primordial. as coisas precisam - todas elas - ser incomodadas, no sentido de ser instigadas." me parecem, ainda que de certa forma favoráveis ao texto de fuks, testamentos de que este é um texto que opera em vibração muito mais branda que gostaria ou poderia. não é como se no livro anterior o escritor estivesse interessado em 'resistir' de forma enérgica, ou que essa ação direta seja necessária, mas há nessa homem-literatura brasileira, nessa 'literatura de alcova', como cunhou maria valéria rezende e lembrou berttoni licarião, uma certa falência da afamada autoficção. será o olhar para dentro, o investigar a si, o fabular da própria matéria, o caminho mais fortuito de se pensar uma ocupação de refugiados. é curioso que o capítulo onde o próprio fuks propõe essa mea culpa metalingústica soe melhor calculado que grande parte do texto, e este é um livro que realmente parece calculado em minúcia. pessoalmente, decepciona.
Alê | @alexandrejjr 13/05/2020minha estante
Achou, portanto, que a autoficção do Fuks desse vez não conseguiu extrair todo o potencial do tema (no caso os vários sentidos do "ato de ocupar" no livro, imagino eu)?


Marker 15/05/2020minha estante
sim, acho bem falho.




33 encontrados | exibindo 31 a 33
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR