Um Conto de Duas Cidades

Um Conto de Duas Cidades Charles Dickens




Resenhas - Um Conto de Duas Cidades


130 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 7 | 8 | 9


Alwany Marchon 31/08/2020

"O que faço agora é algo muito, muito melhor de tudo que já fiz. Desfrutarei de um descanso muito, muito melhor do que jamais pensei conhecer."

Fiquei encantada com a escrita do Charles Dickers, senti muito conforto com a escrita e me deixou com vontade de ler mais obras. Eu me vi apegadissíma ao Sydney (apesar dele não parecer tanto quando os outros personagens), a construção de caráter dele foi incrível e sem falar no Darnay, com uma trama BRABA mostrando o quando a Revolução foi difícil.
comentários(0)comente



Pedro.Gondim 31/08/2020

Guillotine!
"Todos os dias, pelas ruas pedregosas sacolejavam as carroças carregadas com condenados. Meninas encantadoras, mulheres brilhantes, cabelos castanhos, negros e grisalhos; jovens, homens robustos e idosos; filhos da nobreza e da miséria, todo o vinho tinto para La Guillotine, todos dariamente trazidos dos porões escuros e abomináveis à luz, é carregados pelas ruas para saciarem sua sede aterradora. Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou Morte, sendo está última a mais fácil de se conceder, ó Guillotine!" (p. 259)
comentários(0)comente



Clube Tripas 19/07/2020

[Resenha #tbt]
Conteúdo: Jovem/Adulto
Livro: Um conto de duas cidades
Autor: Charles Dickens
Editora: @estacaoliberdade
Páginas: 478
Avaliação: Adoreii 5/5
Mês: Abril/19
Bibliotecária: Iandra Cartaxo | Franca-SP @iandra.cartaxo
.
Esse é o terceiro livro do Dickens que leio e ele não me decepcionou. O autor primeiro nos apresenta os personagens, suas vidas e caráter, e quando a ação finalmente se desenvolve, conseguimos antecipar as escolhas dos personagens.
.
A história é conduzida através dos acontecimentos da vida de um médico, que ficou preso nas bastilha durante 18 anos e é resgatado pela filha.
.
Através da história do médico Alexandre Manette somos apresentados aos acontecimentos e movimentações que precederam a Revolução Francesa, e como a França foi tomada por uma onda de violência, onde o povo era juiz, júri e carrasco ao mesmo tempo.
.
Adoro esses romances que trazem panoramas históricos como pano de fundo. E nessa história somos apresentados a Paris e a Londres do séc. XVIII.
.
Super recomendo!

site: https://www.instagram.com/p/B_U5O0mDaef/
comentários(0)comente



Renata Rezende 05/07/2020

Leitura obrigatória!
O livro é incrível!
O texto é rápido, fabuloso, como se estivéssemos vendo um filme. Muitos personagens entre Londres e Paris contando suas vidas tendo no plano de fundo a realista e cruel, Revolução Francesa. É apaixonante! Desses livros que a gente não consegue fechar para ir dormir. E quando fecha, passa o resto do tempo pensando em quando poderá voltar a lê-lo.
Entrou na minha lista TOP 5 Livros da Vida.
Leitura e . 05/07/2020minha estante
Oii... Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Murilo708 02/07/2020

Um conto de duas cidades
Leitura emocionante. Muito interessante ver a Revolução Francesa por outro ângulo.
comentários(0)comente



Ari 10/06/2020

Esse livro é motivo pelo qual eu me tornei leitora. Para ter a satisfação de ser plenamente contemplada pela escrita de alguém tão genial, quanto Charles Dickens. O capítulo final desse livro, é das coisas mais incríveis que eu já li na vida.
comentários(0)comente



Laertche 30/03/2020

Quase uma vintena...
Por duas vezes comecei, em vão, a ler este livro. Só agora, quase uma vintena de anos após sua aquisição e, com o peso dos anos já vividos que contribuem para minha maturidade intelectual atual, consegui lê-lo integralmente. A alcunha sob a qual o adquiri não poderia ser mais apropriada, "Obra Prima". Dickens expressa sua genialidade ao demonstrar dualidade tanto no título, quanto nos personagens principais e, embora o desfecho seja previsível, a maneira como somos conduzidos pela narrativa e desenrolar dos fatos prendem nossa atenção e aguçam nossa curiosidade. A história mostra com maestria as consequências, desde de negligenciar-se o povo a um nível de miséria, até os profundos traumas e sentimentos que os indivíduos desenvolvem sobre o que lhes acontece. Enfim, quem puder leia e saboreie esta obra de arte.

Sei o quanto foi difícil para mim, que uso este barrete, suportar a minha vida; mas saberá você o quanto ficou fácil para mim, que uso este barrete, destruir a sua vida?
Dickens
comentários(0)comente



Juliano.Ramos 18/03/2020

Uma leitura difícil, com uma história bem elaborada.
comentários(0)comente



Bazz 29/10/2019

Brilhante!
Um Conto de Duas Cidades inicia com uma linda descrição da Revolução Francesa, período no qual se passa a história. Charles Dickens se valeu de uma pesquisa para retratar fatos do período, em especial os trabalhos de Carlyle.
Após o capítulo introdutório para o período, os capítulos da primeira parte saltam de uma personagem para outra, sem nos preparar para o que está acontecendo, ou por que estamos lendo sobre coisas tão diversas. A primeira parte (o livro é dividido em três) parece confusa e é difícil ler muitos capítulos de uma vez (confesso que pensei em parar a leitura e tive que pesquisar o resumo na wikipedia para recapitular, tamanha demora na primeira parte).

A história tem um avanço de alguns anos e tudo parece mais simples. Acompanhamos a história na França e na Inglaterra. A escrita de Dickens começa a entrar na sua cabeça e as imagens que o autor invoca são marcantes (como o vinho derramado na Taverna).

É na terceira parte que todas as pontas se unem, aquele capítulo estranho que você não entendia por que estava ali, tudo é conectado de alguma forma. E é na terceira parte que vivemos a sangrenta Revolução, a qual persegue também nossas personagens.

O brilho está no improvável vilão que dá sua sede para a Guilhotina, no culto para a Guilhotina, no herói improvável e no fim, tão lindo quanto a introdução.

Um Conto de Duas Cidades é um livro que pode parecer difícil no início, mas que defnitivamente vale a pena. Foi o meu primeiro livro de Dickens e certamente não será o último.

Extra: O filme The Dark Knight Rises, de Cristopher Nolan, tem inspirações no livro, inclusive tem um dos seus trechos citados no fim do filme (e foi por isso que tive interesse de ir atrás dessa leitura).
Carlos Nunes 29/10/2019minha estante
Delicioso, não é?


Bazz 30/10/2019minha estante
Sim, um grande prazer fazer essa leitura




Silvana (@delivroemlivro) 19/09/2018

Oh, Liberdade...
Antes, uma breve cronologia:

Início da Revolução Francesa: 1789

História da Revolução Francesa (Thomas Carlyle): 1837 (48 anos depois)

Um conto de duas cidades (Charles Dickens): 1859 (70 anos depois; 22 anos depois)


Fome, miséria, escárnio. Tortura, esquartejamento, açoite.
Abusos, privilégios, indiferenças, desgovernos.

Injustiça social: material de combustão para a ira dos desassistidos, dos desatinados.

"O mar de águas escuras e ameaçadoras, cujas ondas destruidoras se sucediam com fúria, cujas profundezas eram ainda insondáveis e cuja força era ainda desconhecida. O mar sem remorso de formas turbulentamente convulsionadas, de vozes que clamavam por vingança e de faces temperadas nas fornalhas do sofrimento até que o toque da piedade não mais pudesse marcá-las."

A multidão enfurecida composta de cidadãos por decreto.

"(...) naquela época, as multidões não se detinham por nada, constituindo-se num monstro dos mais temíveis."

La Guillotine: "(...) uma certa estrutura móvel, com um saco e uma lâmina, da qual a História guardaria terrível memória."


Derrubam o rei, assumem o poder, instauram o terror. A justiça é A Vingança.

"(...) a nascente República Una e Indivisível da Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou Morte."

Fome, miséria, escárnio. Tortura, esquartejamento, açoite.
Abusos, privilégios, indiferenças, desgovernos.

La Guillotine: "(...) entre 21 de janeiro de 1793 e 3 de maio de 1795, mais de 2.800 pessoas foram executadas na Place de la Révolution (hoje, Place de la Concorde)."


O oprimido virou o opressor, que virou o oprimido, que virou o opressor... Toda revolução dos homens está destinada a essa terrível espiral? O passado, atesta que sim. E o futuro o que terá a dizer?

"Todos os devoradores e insaciáveis monstros imaginados desde que a imaginação surgiu no Homem se fundiram numa única realização, a Guilhotina. E, contudo, não existe na França, a despeito de sua rica variedade de solo e de clima, uma folha, ou grama, ou raiz, ou um ramo novo, ou um grão de pimenta que possa amadurecer em condições melhores do que aquelas que engendraram esse horror. Devolva-se a humanidade à forja que a criou e utilizem-se martelos semelhantes para tornar a esculpi-la e ela se contorcerá na mesma imagem torturada. Cultivem-se de novo as mesmas sementes de desordem e opressão rapaces e certamente serão colhidos os mesmos frutos amargos."


O início do livro é magnífico, o final é esplendoroso. Toda as dualidades contidas em “Um conto de duas cidades”, as atrocidades, o amor, a ira, a delicadeza, o terror, a honra, o sacrifício, o ódio, a indiferença, a abnegação, o fanatismo, a sede de poder, a injustiça, a vingança, a ordem, a desordem reforçam a certeza de que os seres humanos são capazes de tudo. Para o bem e para o mal. E de que até as causas mais nobres, as aspirações mais caras estão suscetíveis ao abuso, à cegueira dos ignorantes e à torpeza dos tiranos.

"Oh, Liberdade, que coisas estão sendo feitas em teu nome." (Manon Roland)
comentários(0)comente



Giuliana Ramos 13/07/2018

Surpreendente
O livro narra um romance tendo como cenário a Revolução Francesa. Seu início me pareceu um pouco confuso diante dos capítulos destinados aos diferentes personagens em diferentes momentos. Mas com o passar das páginas, foi possível situá-los no tempo e reconhecer a importância que cada um teve no destino dos demais. Uma observação clara é de que sua visão a respeito da Revolução Francesa está muito adocicada quando comparada ao que realmente ocorreu. Mas, repito, o livro surpreendeu e prendeu tanto a minha atenção, que li mais da metade dele em apenas 1 dia.
comentários(0)comente



Su 03/07/2018

Um conto de duas cidades é inegavelmente um clássico. Ainda assim, eu não tinha noção de sua existência até ler As peças infernais, da Cassandra Clare. Esse livro é citado várias vezes ao longo da trilogia, sendo um dos livros favoritos dos personagens principais, Will e Tessa. A partir daí, não teve jeito, tinha que lê-lo.
Jarvis Lorry, funcionário do banco Tellson de Londres, está viajando na mala postal de Dover, quando é interceptado por um mensageiro. A mensagem é a seguinte: “Aguarde Mam’selle em Dover”, ao que ele responde com: “De volta à vida”. Após isso, a carruagem segue viagem e o mensageiro é deixado remoendo a resposta recebida. Ao que tudo indica, a intenção de Jerry é desenterrar um homem “morto” há dezoito anos para apresentar-lhe uma mulher que, todavia, ainda não o conhece.
Essa mulher, é a Srta. Lucie Manette. Ela foi atraída até Dover com o pretexto de recuperar uma propriedade que havia sido do seu pai, já falecido. Lucie nasceu na França, porém foi criada na Inglaterra. Ao chegar no hotel, ela reuni-se imediatamente com Lorry, porém, uma questão que deveria ser apenas financeira, acaba sendo a revelação de que seu pai, ao invés de estar morto, havia sido preso devido a uma acusação injusta. No entanto, agora ele está solto, hospedado na casa de um criado em Paris.
Ao encontrar seu pai, não é um homem que Lucie encontra, sim, um animal acuado, acostumado a viver trancafiado e que se agarra ao oficio de sapateiro para manter o minimo de sanidade mental. Com muito esforço, ele consegue ver na filha a semelhança com sua esposa, agora morta. Após ver o estado deplorável do seu pai, Lucie decide levá-lo imediatamente para a Inglaterra.
O pano de fundo desse livro é a Revolução Francesa. Mas, o que que me fez amar essa história, é o Sidney Carton. Carton é um homem que, apesar da inteligência acima da média, acredita que é o pior dos seres humanos. Ele é mediano em tudo o que faz e quando se dedica realmente a alguma coisa, como o seu trabalho, deixa que outra pessoa leve o crédito. Essa história me fez pensar, quantas vezes deixamos de ser tudo aquilo que podemos ser, por acreditarmos que não somos o suficiente. E, claro, Dickens aborda a Revolução Francesa, e o período que a precedeu, de forma primorosa.

“— Se tivesse sido possível, senhorita Manette, que correspondesse ao amor do homem que tem à sua frente, perdido, inútil, bêbado, uma pobre criatura malbaratada como sabe que é, ele teria consciência, a despeito de toda a sua felicidade, de que a levaria à miséria, ao sofrimento e ao arrependimento, que a arruinaria e desgraçaria, arrastando-a para o abismo com ele. Estou ciente de que a senhorita não me dedica nenhum sentimento terno, nem lhe peço isso. Sinto-me mesmo grato por não ser possível que me estime.
— Não existe outra forma de eu o salvar, senhor Carton? Não poderia eu fazê-lo pensar, perdoe-me outra vez!, num destino mais feliz? Não haveria um modo de eu recompensá-lo pela confiança? Porque sei tratar-se da mais profunda confiança — ela replicou com modéstia, após um momento de hesitação, rompendo em lágrimas sinceras. — O senhor não se abriria assim com mais ninguém. Não poderia eu retribuir fazendo alguma coisa em seu favor, senhor Carton? Ele sacudiu a cabeça.”
comentários(0)comente



Nathália 03/05/2018

Liberdade, Igualdade e Fraternidade - ou Morte.
O livro é repleto de personagens bem construídos , as linhas se cruzam e fazem todo sentido para a história.
O relato realista e ao mesmo tempo poético da Revolução Francesa me fizeram entender melhor o fato histórico e me apaixonar por cada personagem.
Um trecho do que é Ser Humano, a que ponto podemos chegar, no qual ficamos , onde encontra-se a liberdade dos cidadãos? As reflexões sobre cidadania são muitas.
Há também, o que para mim foi muito intenso e especil, a reflexão sobre a morte, muito descrita , diversas vezes e de formas diferentes. É algo banal para os franceses nesta época e isso assusta! Ao mesmo tempo, percebemos como o amor, a amizade, companheirismo,o "lado bom" do ser humano é crescente nesse cenário. Mostrando que apesar de tudo, as guerras e o sangue derramado trazem um -pequeno- lado bonito e cheio de esperança aos que terminam de ler.
comentários(0)comente



Kymhy 27/04/2018

Um Conto de Duas Cidades - Charles Dickens
Com personagens cativantes, veremos uma família inglesa que corre o risco de ser desmantelada por causa dos eventos desencadeados pela Revolução Francesa. Segure seu coração e veja o período histórico por novos olhos.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-um-conto-de-duas-cidades-charles-dickens/
comentários(0)comente



130 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 7 | 8 | 9