Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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debs 31/07/2023

Esse livro eh muito bommm, amei cada momento lendo, traz inúmeras reflexões, daquelas que temos que parar de ler e ficar pensando por um tempo pra elaborar kkkkkk
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Bru 31/07/2023

é um livro com estrutura muito confusa, nao é oq eu leria normalmente, mas precisei para a escola. acabou que achei uma leitura muito interessante e importante e a frente de seu tempo por ter sido escrito do inicio para o meio do seculo passado..
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lu ;) 31/07/2023

Felicidade ou liberdade?
Um livro muito bom pra fazer a gente pensar. as vezes, as pessoas preferem ser dominadas e não ter o benefício de escolher do que viver uma vida triste. e faz sentido! muitas vezes escolheríamos a opção mais fácil sim! de tanto sofrimento no mundo?
não gostei muito da escrita dele, mas relevei quando comecei a entender o livro e sua mensagem.
o selvagem foi muito ousado ao escolher sua liberdade, mesmo indo viver isolado e triste. essa ideia o conquistou mais. não sei qual eu escolheria!
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Adrian.Daniel 31/07/2023

Distopia perfeita
O Livro em si abre olhos para industrialização, um clássico, que mostra a história da sociedade em um período pós Ford, que mostra diversas privações e retiradas de dor e sofrimento que torna humanos, emoções, sentimentos e privações no geral, a fim de se criar a "Felicidade", afinal, uma felicidade sem sentido é somente a existência.
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Oliveira_Rodrigues17 30/07/2023

A sedutora distopia de Huxley
Admirável Mundo Novo é um reflexo às avessas da sociedade moderna. Essa obra sedutora é escrita por ninguém menos que Aldous Huxley. Assim como George Orwell, Huxley faz parte da geração de ouro dos autores britânicos do século XX. Suas obras atravessaram gerações, proporcionando um misto de sentimentos e cativando leitores por todo o globo. Entre as demais obras de Huxley destaca-se “Também o Cisne Morre”, de 1939, “As Portas da Percepção”, de 1954, entre outras. Admirável Mundo novo é popularmente classificado como distopia. O livro é composto de 18 capítulos, sendo narrados em terceira pessoa ora por um narrador onisciente, ora por um narrador coletivo. Há muitos termos técnicos relevantes para o entendimento da obra, mas que acabam passando despercebidos pelo leitor. A história é adaptada na Londres de 1930, carinhosamente em 632 d. F. (depois de Ford). A imersão nesse ambiente fica um pouco prejudicada caso o leitor não conheça o local, principalmente em relação à localização geográfica dos cenários narrados. Nesta Londres retratada por Huxley, a sociedade é dividida em castas, cujo lema é “comunidade, identidade, estabilidade”. O enredo é composto por Henry Foster, membro da casta alfa e funcionário superior da Centro de Incubação e Condicionamento; Lenina Crowne, membro da casta beta e operária do Centro de Incubação e Condicionamento; Bernard Marx, membro da casta alfa e psicólogo no Centro de Incubação e Condicionamento; Jhon e Linda, ambos considerados não civilizados e primitivos.
O livro é impactante ao retratar uma sociedade totalmente diferente, mas, em certo aspecto, semelhante à realidade. O diferencial de Admirável Mundo Novo é justamente a inserção do leitor nessa sociedade com valores diametralmente opostos que, diga-se de passagem, é acaba sendo sedutora. O choque de realidade apresentado por Huxley deixa o leitor inquieto e com muitas dúvidas, mas o autor faz questão de retratar a sociedade real como sendo primitiva, não civilizada e instável. A estabilidade da Londres fictícia de Huxley é possível por meio do controle totalitário, engenharia genética e condicionamento comportamental. O fordianismo é a ideologia dominante desta Londres que se reestruturou após a chamada “Guerra dos Nove Anos”. A casta alfa é a responsável pelo controle totalitário, cujo poder é concentrado na pessoa de Sua Fordenza, Mustafá Mond. A engenharia genética é de responsabilidade do Centro de Incubação e Condicionamento, cujo representante é o Diretor de incubação e Condicionamento (D. I. C.). O condicionamento comportamental é realizado desde a fase embrionária do indivíduo. O destaque do condicionamento comportamental é a utilização da hipnopedia na primeira infância até a fase jovem. Em um primeiro momento, o autor insere o leitor em sua Londres moderna e tecnológica, apresentando seu funcionamento valores. Quando o leitor vai se acostumando com a ideia, são apresentados os problemas dessa Londres perfeita e, ao mesmo tempo, a aversão aos Pueblos primitivos do Novo México. O leitor começa a comparar as duas realidades a ponto de se considerar em um Pueblo almejar a Londres fictícia.
Dos poucos personagens com destaque na obra, o mais complexo e curioso é o Bernard Marx. Marx é um alfa-mais e psicólogo no Centro de Incubação e condicionamento. O trabalho de Marx é utilizar da hipnopedia para condicionar as gerações futuras. Brilhantemente, Huxley construiu Marx como um alfa que não encaixa nos padrões tanto físico como intelectuais dos demais alfas e pior; fez de Marx um alguém que pensa por conta própria. Marx acaba sofrendo com as pressões para se encaixar e ganhar seu espaço e respeito, que por ser um alfa-mais, era de seu direito. Marx é a mola propulsora do clímax da trama. A predileção de Marx pelo diferente fez com que ela conhecesse John. John também é um personagem complexo que desperta curiosidade no leitor. O personagem não cresceu inserido na Londres distópica de Marx, e sim no Pueblo dos primitivos do Novo México. Quando Marx decide levar Jonh para a Londres moderna e civilizada, a ideia é imediatamente aceita por Jonh. Huxley utiliza John para aproximar o leitor, ou seja, alguém inserido em uma sociedade “primitiva, instável e não civilizada” como a de Jonh, para retratar nosso espantado com as atrocidades que ali acontecem, mas que não consideradas normais. Jonh é o leitor entrando em contado com a Londres fictícia de Huxley. Vemos a dificuldade do personagem de se adaptar, mas sua dificuldade não é semelhante à de Marx, por mais que ambos não conseguissem aceitar os padrões e valores da Londres civilizada. Esse coque triplo de realidades entre Jonh, Marx e a sociedade moderna é simplesmente genial. O final de Jonh é estupendamente impecável. Huxley consegue transmitir a emoção da cena como se estivesse sendo reproduzida em uma sessão do chamado cinema sensível de sua Londres.
Admirável Mundo quer passar aos leitores a facilidade que podem ser manipulados e mantidos sob controle. A obra de Huxley é não é esquecida, pois sua principal contribuição para a sociedade real, ou seja, a Londres do século XXI, é a importância de não aceitar os padrões pré-determinados. Admirável mundo novo é semelhante à Corrida dos Ratos; e o soma é semelhante ao dinheiro. Huxley quis deixar esse alerta para o futuro. A frenesi de Admirável Mundo Novo é a frenesi do século XXI. Admirável Mundo novo é uma obra que faz refletir e que desperta no leitos um misto de sentimentos que devem ser digeridos de forma moderada. Há muitos termos técnicos na obra que acabam embriagando o leitor, fazendo com que não perceba os pontos mais simples e importantes que proporcionariam um melhor entendimento da obra. Em certo aspecto esse ponto é um defeito, em outro, demostra o brilhantismo do autor: seu objetivo é justamente embriagar o leitor, numa espécie de metalinguagem, dificultando seu entendimento semelhante ao que ocorre na Londres do século XXI e a burocracia do sistema. Aquela clássica comparação entre Admirável Mundo Novo e “1984” de Orwell é relevante ao passo que caracteriza um esforço intelectual, a fim de esclarecer os perigos de um governo totalitário e do controle de informações.
Por fim, Admirável Mundo Novo desperta a criticidade no leitor. Fazendo uma breve referência a Platão, ao ler a obra de Huxley o leitor é obrigado a sair da caverna e, por esse exato motivo, acaba se espantando não com a luz do sol, mas com a Londres da civilização, da tecnologia e, acima de tudo, da estabilidade. Após conhecer essa Londres fictícia ele se acostuma com ela, ou seja, ele se acostuma com sua luz do sol. O leitor é seduzido pela Londres da civilização, pela Londres do controle de informações e seduzido pela Londres da estabilidade, e no fim conclui que essa Londres sempre existiu dentro daquela caverna que acabara de sair, ou seja, a Londres fictícia é semelhante à Londres do século XXI. Nesse momento o leitor volta a se espantar ao pensar em Jonh e Bernard e sua inquietação com o status quo. Pensa, na verdade, no desfecho desses personagens, principalmente no desfecho de Jonh, uma vez que é o personagem que representa o leito na Londres de Huxley. Enfim, Admirável Mundo Novo é uma obra impecável. Não há uma recomendação para um público em específico. Cabe ao leitor, assim como Jonh e Bernard, buscarem conhecer essa Londres sedutora e familiar.


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Sálvia 29/07/2023

Admirável mundo novo [Aldous Huxley]
Este livro causa uma subversão extrema, sua distopia moderna escrita por Aldous Huxley em 1932, é baseado numa população 100% feliz pelas criações admiráveis do governo em promover a estabilidade social.

E com isso, eles geraram as incubadoras para inseminar cada ser em sua determinada classe social, por meio do sistema de castas, desenvolvendo seres mais aptos psicologicamente e biologicamente do que outros

Mas não pense que nesse mundo as pessoas menos sucedidas são tristes, pois elas recorrem ao soma, que independente de sua classe ela é distribuída gratuitamente para você não sentir solidão, culpa, tristeza, estresse ou ansiedade.

Nesse admirável mundo novo, você é tomado pelas mão do governo que decidem quem você é, e o que podes ou não ter. E após toda leitura que concluí, me questiono o que teria maior valor: a Liberdade ou a Felicidade?
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abba.enthusiast 29/07/2023

Admirável Mundo Novo
A mais famosa história do professor e pensador Huxley é "Admirável Mundo Novo", em que nos é apresentado um mundo distópico onde todos são "felizes" e controlados, sem qualquer inconveniência que possa trazer sofrimento: não há pai, não há mãe, não há gravidez, não há nascimento, não há castidade, não há privacidade, não há silêncio e não há pensamento.
Todos os que se atreviam a mostrar-se mesmo que minimamente descontentes, ou melhor, defeituosos, eram enviados a ilhas distantes cheias de pessoas exiladas da sociedade.
Um dos nossos protagonistas (sem dúvidas o mais interessante) é John, um indígena de dupla civilidade descendente de ingleses. Ele é introduzido ao Outro Lado depois de anos vivendo na Reserva de Selvagens da Inglaterra, o lugar onde foi concebido. Nada do que há na vida dos civilizados parece certo aos olhos de John, que sofre e se machuca para tentar abrir os olhos de centenas de milhares de pessoas condicionadas ao suicídio a logo prazo, ao uso do soma e ao conceito de "Cada um pertence a todos".
John não via motivo para todo aquele trabalho de condicionamento humano desde antes do nascimento. Ele sentia falta de pessoas vivas, que conheciam a morte, o tempo, o conhecimento, a dúvida, e Deus. O livro tem um desenrolar doloroso em que é possível sentir o desespero dos protagonistas mesmo lendo em uma realidade tão distante.
Aldous foi de uma geração de pessoas preocupadas, ele foi mais um que procurou nos dar um alerta. Orwell foi seu aluno, seu aprendiz, que continuou o trajeto distópico que ele não pode terminar.
As distopias só vão deixar de existir quando se tornarem realidade.
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Johnny.MoraAa 28/07/2023

Admirável Mundo Novo
"Admirável mundo novo" ou será mundo de agora?
Um livro que nos faz refletir sobre os perigos de uma sociedade perfeita...
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edisik 27/07/2023

Um ótimo livro que nos leva a pensar se seríamos felizes num mundo sem qualquer estímulo negativo, sem amor, sem individualidade, sem liberdade de escolha.
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leashy loo 26/07/2023

"Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado."

A construção do universo do livro e suas críticas são geniais, porém o ritmo da leitura é bastaaante lento, pois a escrita não é tão boa, e a história não gera curiosidade. É uma obra extremamente inteligente e bem elaborada, mas não é algo que eu leria novamente!!

critérios de avaliação:
personagens: 10
criação de universo: 10
escrita: 5
crítica: 10
desenvolvimento: 4
ritmo: 3
entretenimento: 3
média: 6,9 = 3,5?
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Andressa Beatriz 26/07/2023

"Fazemos com que todos detestem a solidão, e organizamos a vida de tal forma que seja quase impossível conhecê-la"
Algo que tirei desse livro e irei carrregar para sempre é sobre a importâcia da solidão, da dor e da tristeza para que a felicidade não seja vazia.
Um mundo anestesiado, levado pelo desejo e prazer, através dos quais giram as engrenagens desse sistema sem propósito, sem brilho e sem sentido. Ninguém consegue alimentar um pensamento crítico, seja por condições estabelecidas artificialmente na sua formação ou pelo fato de que não lhes é permitido esse ócio criativo, onde a mente trabalha e vai além do imposto. O tempo todo estão sendo estimulados: trabalho, distrações sensoriais, relações sexuais sem restrições, o soma.. tudo isso apagando o espaço para o confronto consigo mesmo.
Traçando um paralelo com a realidade atual, será que não estamos anestesiados também? Redes sociais, relações fragilizadas, dopamina constante alimentando o cérebro e fazendo com que constantemente exibamos sorrisos vagos, decorrentes de uma alegria artificial que atrofia nossa capacidade crítica, nossa vontade de viver e nossa busca por propósito. Sobrevivemos, assim como aqueles do livro, servindo ao sistema e sendo enganados por essas distrações. Se alimentamos nossa consciência, é apenas para nos dar conta da nossa pequenez diante da massa que caminha cegamente para uma direção imposta. Tentar viver contra isso é ser um "Selvagem", em busca de seu próprio modo de vida, mas ainda assim, distante de conseguir sua autonomia do todo.
Ler distopias, principalmente as escritas décadas atrás, e ver que estamos caminhando para um caminho muito similar ao delas faz refletir sobre o quanto de nós hoje em dia realmente é nosso. Estamos valorizando nossas dores e nossos instantes de solidão? Trabalhando no nosso pensamento crítico e emoções? Ou fugimos do enfrentamento de nossos problemas nos entregando ao que é supérfluo apenas para tentar continuar existindo no sistema?
Bruna.Lima 31/07/2023minha estante
Achei perfeita sua reflexão sobre o texto. Me parece que vc conseguiu absorve completamente a ideia do autor e fazer um paralelo perfeito com os dias atuais. Obrigada por compartilhar!!!




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Kamilly.Carneiro 26/07/2023

Oh Admirável Mundo Novo!!!
O controle biológico, a centralização do prazer e a falta da tristeza, da dor, dos sentimentos, confrontos familiares moldam a sociedade apresentada.

Tudo o que era velho, belo e que poderiam causar sensações excluído. Famílias ? Não existem mais apenas criação de inúmeros humanos que são iguais e condicionados a amar as suas castas.

Distopia mais que interessante, que apesar de parecer distante, é possível encontrar muitos aspectos atuais que nos levam a acreditar que uma sociedade polida de problemas, condicionada e estável seria o mundo perfeito.
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