Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Camille.Pezzino 04/01/2023

RESENHA #228: TODOS SOMOS (QUASE) IGUAIS
Um dos autores mais importantes da literatura inglesa foi Shakespeare. Alguns, consideram-no o mais importante, embora tenhamos outros exemplos tão conhecidos e reconhecidos quanto ele. Shakespeare e suas peças inspiraram muitas pessoas, desde artistas plásticos até escritores. Aldous Huxley foi um deles.

Admirável mundo novo é uma referência direta ao Bardo. Além das múltiplas passagens dentro do texto de diversas obras de Shakespeare, o título está conectado diretamente a um dos últimos versos da peça A Tempestade, quando Miranda, filha de Próspero, vê os homens pela primeira vez, ao passo que, durante toda a peça, vive cercada do sobrenatural.

Huxley, apropriando-se das críticas a respeito da colonização feitas por Shakespeare, vai trazer uma sociedade distópica que muito se assimila com a realidade. O escritor, é claro, como comenta em Moksha, acredita que o mundo se parece muito mais com 1984, por reconhecer que algumas de suas invenções tinham uma intencionalidade crítica em vez de uma realidade vigente.

Assim, é importante destacar que essa obra foi escrita em 1932, entre as duas grandes guerras e após o Crush de 29. Esse foi um período um tanto caótico, porque a população geral não acreditava mais no liberalismo econômico e nem no modelo democrático. Aproveitando-se das mazelas de seu tempo, das referências a Shakespeare e do seu conhecimento em relação às pessoas, Huxley criou um título que abarca uma diversidade absurda de críticas.

Desde o nome dos seus personagens, como Ford (processo fordista de criação), Lenina (Lenin, revolucionário russo comunista) ou até John (representação religiosa e nome comum dentro da sociedade), até a estratificação social, a partir das castas apresentadas na narrativa: nada é por acaso. O escritor demonstrou, de maneira brilhante, como uma sociedade livre de liberdade pode ser para pessoas que não estão acostumadas ou não foram criadas para esse processo.

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Renan.Antunes 04/01/2023

Admirável
O livro possui uma linguagem complexa e de difícil leitura. Li a edição com pouco mais de 300 páginas, sendo que achei a ambientação que ocorreu nas 100 primeiras confusa. Acredito que o autor poderia ter utilizado essas páginas para explicar melhor como se desenvolveu o mundo novo e não apenas mostrar os setores como o de reprodução de uma forma jogada e sem contexto. Apesar do começo confuso, a partir do momento quando são acrescentados mais personagens e ida até o local onde selvagem morava, a leitura ficou bem mais interessante.
Sobre a reflexão que o livro traz, onde o autoritarismo é o ponto central, acredito que foi muito bem explorada, mostrando que quando deixamos de ter liberdade, nada que é proposto vale a pena.
Os capítulos finais foram excelentes com todo a trama envolvida e o final foi espetacular, apesar de eu precisar ver algumas análises em blogs para entender por completo!
LadySamy 05/01/2023minha estante
Tive a mesma dificuldade no início da leitura...




Tiago 03/01/2023

Pane no sistema...
A leitura é difícil, não estava acostumado a maneira de escrita, como ir e voltar por diálogos e nem sempre se apegar a uma visão. Aldous faz uma crítica à liberdade e aos valores permeados pelo que conhecemos como livre arbítrio. Ao mesmo tempo ele traz questões pertinentes sobre a religião, liberdade sexual e a felicidade que é possível ser induzida, isso tudo remetido a sua época de escrita. Tudo isso em poucas páginas, talvez por isso a dificuldade em ler...
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Giulia 03/01/2023

Nada surpreendente
A escrita de Aldous é boa e até que flui bem, entretanto a história não é cativante. Na maior parte do tempo achei os personagens tediosos e sem muito a agregar.
A proposta de novo mundo é diferente e nos primeiros capítulos até te prende na leitura, mas não passa disso, a história simplesmente não tem emoção.
Definitivamente existem outras distopias mais interessantes.

Claro que ha grandes reflexões mas na maior parte do tempo foi uma leitura tão penosa que não me fez querer pensar se quer por um segundo na problemática exposta.
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kauan 03/01/2023

Uma sociedade condicionada à perfeição
SOMA, pq cidadão que sofre é cidadão que se revolta e em uma sociedade perfeita, cidadão não se revolta, ou melhor, não tem o direito de se revoltar.
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Paulo 02/01/2023

Bom, mas o final?
Eu achei o livro muito interessante, eu adoro obras sobre distopias. O final eu achei um pouco fraco, mas o livro carrega um desenvolvimento muito bom e uma simulação de sociedade bem interessante.
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rayssadioli 02/01/2023

Distopia muito bem construída
O início descritivo foi um tanto quanto enfadonho para mim, mas conforme eu avançava as páginas, a história foi me interessando cada vez mais, ganhando um ritmo mais frenético. No entanto, não é porque o começo tenha sido cansativo para mim, que ele seja um início ruim, pelo contrário, o início descritivo está ali justamente para o leitor entender como funciona a sociedade nesse mundo distópico, nesse caso o sistema de castas sociais. Em linhas gerais, eu gostei bastante do livro e recomendo a leitura.
Obs: Adorei as várias referências a Shakespeare KKK
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Heitor 02/01/2023

Basta tomar um pouco de Soma
Admirável mundo novo é um soco no estômago, até agora a distopia mais impressionante que li até hoje
O mundo é perfeitamente construido, você consegue entender tudo que acontece e o por que acontece, todas as motivações são justas e bem explicadas
O começo é um pouco lento justamente por ter que explicar todo esse mundo, mas depois da metade do livro você nem sente o tempo passar
A mensagem que fica ao final é forte, sobre até onde deixaremos a sociedade nos consumir, sem dúvida uma mensagem forte para começar o ano (inclusive feliz ano novo a todos)
Admirável mundo novo é indispensável, tanto quanto o livro que se inspirou nele, 1984, mas de uma forma mais social e pessoal
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Eliza.Beth 02/01/2023

A felicidade é uma mestra severa
Que bizarrice de vida!
Seres humanos criados em laboratórios, com todos os aspectos extremamente controlados. Generalidades necessárias. Não existe espaço para o particular.

O contato com a natureza e livros é proibido. (Se formos parar para pensar nas razões???. Vish, melhor nem pensar)

Ser solitário, proibido. (Que diabos de pessoa você pode se tornar quando encara seus pensamentos? Tsc, tsc)
O Estado não gosta. Proibido.

Tem também o Soma. Comprimidos que eles tomam para êxtase imediata. Esquecimento imediato. Fuga.
Qual é o seu soma?

Enquanto explicam a robotização do ser humano, eles falam em ?progresso?.

Mas aí surge o John, o selvagem, que gosta de externar suas angústias através de trechos das obras de Shakespeare. Personagem que muda todo o rumo da história. Adorei esse personagem, apesar de não gostar da pessoa.

Gostei muito da escrita do Huxley, e em especial o capítulo 3, que ele alterna parágrafos entre acontecimentos com diversos personagens. Esse capítulo foi um dos melhores que já li na vida.

Livro espetacular. Final coerente com a história e com distopias.
Ainda estou à procura de uma distopia ruim. Felizmente, não foi hoje.
Recomendo muito!
Alan kleber 02/01/2023minha estante
Huxley temia aqueles que dariam tanto, que fariam as pessoas ficarem passivas e egoístas. temia que a verdade fosse jogada em um mar de irrelevância.


Alan kleber 02/01/2023minha estante
Huxley temia aqueles que dariam tanto, que fariam as pessoas ficarem passivas e egoístas. temia que a verdade fosse jogada em um mar de irrelevância.


Eliza.Beth 07/01/2023minha estante
Chegamos nesse tempo? e sem esperança de melhora


Carolina.Gomes 07/01/2023minha estante
Espetáculo! Vc pegou a essência de Huxley. É isso! Joga a gente no chão pq é assustadoramente atual.


Michela Wakami 19/01/2023minha estante
Amiga você leu 1984?


Eliza.Beth 22/01/2023minha estante
Liiii simmm, um dos meus livros favoritos da vida!


Michela Wakami 22/01/2023minha estante
Que legal.??


Alan kleber 23/01/2023minha estante
Tem outro livro distópico menos conhecido, mas que dizem que foi influência pra o 1984 do Orwell. É o "Nós" de Yevgeny Zamyatin. Nele o Estado quer acabar com o lívre arbitrio.


Eliza.Beth 23/01/2023minha estante
Tbm tenho muita vontade de ler ?Nós?, Alan




alice315 01/01/2023

3.0/5.0
A visão de Aldous Huxley sobre o futuro é muito interessante ? o autor conseguiu criar um mundo extremamente diferente do seu (1930) e o fez em detalhes. Esse aspecto do livro é incrível.

Outra coisa boa são os personagens: todos são reais, todos têm defeitos. Eu, particularmente, não gostei de quase nenhum, mas mesmo assim vejo que são bem construídos.

O livro é devagar e parece contar duas histórias adjacentes: uma de Bernard e outra, a seguinte, de John. Apesar de melhorar perto do final, eu não gostei nada do fim em si.

Mesmo assim, achei um bom livro, ainda mais para quem gosta de utopias, moralidade e assuntos sociais num geral.
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Sidney 01/01/2023

Distopia clássica
Esse é um clássico moderno lançado em 1932, que apresenta uma ?distopia?, ou utopia negativa, ambientada na Londres de 2540. Apresenta uma sociedade totalitária e rígida no controle psicológico de seus habitantes, onde não há conceitos de família, pai, mãe ou filhos, já que as pessoas eram produzidas em laboratórios segundo castas sociais. Cada indivíduo tem seu papel exato na sociedade e garante seu estado permanente de felicidade com doses diárias de ?soma?.

A música Admirável Gado Novo, de Zé Ramalho, é uma alusão a este livro, de um povo que não pensa e apenas segue a manada.

Ao lado de Admirável Mundo Novo, o livro 1984, de George Orwell (Companhia das Letras) é outra distopia clássica, lançada em 1949. O enredo aqui foca mais nas críticas aos regimes totalitários de esquerda (stalinismo) e de direita (nazifascismo), onde o Grande Irmão (Big Brother) observa e controla cada movimento e reação emocional das pessoas, bem como reescreve o passado conforme suas necessidades para o controle do presente e manutenção do poder no futuro.

Dois livros lançados ainda na primeira metade do século passado, mas ainda essenciais para a compreensão dos limites do progresso e dos mecanismos de manipulação da sociedade.
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Iara 01/01/2023

Atordoante
Não sei como descrever a complexidade das questões abordadas nesse livro e o quanto elas foram tão bem debatidas, trazendo reflexões sobre o ser humano e as escolhas feitas enquanto sociedade? O que de fato pode ser definido como felicidade? Até onde é saudável fugir e simplesmente fingir que o
sofrimento não existindo, evitando ao máximo qualquer traço mínimo de solidão? Em que nível as pessoas são condicionadas ou tem escolhas sobre seu próprio destino? Quais são os pilares que sustentam a ordem social? É muito pra pensar, o que sei dizer é que essa é uma das leituras mais provocantes que já fiz em minha vida.
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spoiler visualizar
leti 31/12/2022minha estante
??




Eduardo Mendes 31/12/2022

A massa é muito mais importante que o indivíduo?
Com a leitura de “Admirável Mundo Novo” enfim fechei a tríade dos livros distópicos queridinhos do público. E não é pra menos que ao lado de “1984” e “Fahrenheit 451”, a obra de Aldous Huxley seja reverenciada até os dias atuais, inclusive servindo como inspiração na música e no cinema. Aliás, com Admirável Mundo Novo eu posso acrescentar mais uma leitura no meu projeto de ler livros que inspiraram músicas do Iron Maiden.

A sociedade imaginada por Huxley tem como base o lema “Comunidade, Identidade e Estabilidade”. Entretanto, a tecnologia avançou a um ponto em que as pessoas deixaram de ser concebidas de forma natural e agora são produzidas em massa em laboratórios, como numa linha de produção. Curiosamente, este livro conversa muito com o texto da última resenha, já que aborda a sociedade de massas e a indústria cultural tão criticada por Theodor Adorno.

Na trama de Admirável Mundo Novo a massa é muito mais importante que o indivíduo. Huxley tenta imaginar uma sociedade onde a felicidade finalmente é alcançada, mas claro que isso vem com um custo: neste caso é que cada ser humano abra mão do seu livre arbítrio. Moleza né?

Estamos falando de um futuro onde o conceito de pai e mãe não existe mais, relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são considerados anormais. A promiscuidade moral é praticamente obrigatória, a monogamia é desencorajada, e se você acha que já está estranho demais saiba que ainda existe uma droga (chamada Soma, aquela mesma da música do Strokes) distribuída universalmente para deixar todo mundo mais “relax”. Mas o ponto principal pra mim é que a privacidade e o pensamento criativo neste futuro distópico constituem um crime.

Minha experiência de leitura não foi muito boa, achei o começo da história muito descritiva e cansativa. Mas a coisa melhora nos dois terços finais conforme a trama finalmente começa a avançar. Prefiro não dar mais informações para deixar que você se surpreenda com cada detalhe e nuance da história, principalmente a forma como a sociedade é organizada em castas. Surreal!
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jezzbooks 30/12/2022

Uma experiência que podia ter sido melhor
Eu li esse livro pra fazer um trabalho de escola. Gostei bastante até. A forma como o mundo é construído, como funciona as castas. Achei incrível como o autor tinha pensamento muito afrente do tempo dele. Ele imagina coisas "inimagináveis" pra época, coisas que hoje em dia é comum.
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