Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Sil 30/12/2022

Pra que ser monogâmica no século da poligamia
Voltamos a idade onde as mulheres são objetos correto sr? Onde pensar muito está fora do correto e ter opiniões é totalmente fora de cogitação. Admirável mundo novo é uma leitura pra quem gosta de livros distópicos.
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Katia.Elias 29/12/2022

É uma leitura que nos faz refletir.
Confesso que fiquei um pouco triste com o final, mas infelizmente ele era inevitável. Achei muito curioso que John, o selvagem, recitava Shakespeare e questionava tanto. Uma história bem inovadora pra época em que foi lançada.
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Luuma 28/12/2022

Leitura bem difícil, deixo abaixo algumas citações que me marcou bastante:

?Afinal, cada um pertence a todos?

?Eu sou eu, e bem quisera não o ser?

?As pessoas creem em Deus porque foram condicionadas para crer em Deus?
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Davi Natã 28/12/2022

Incrível, incrível - CONTÉM SPOILERS
"Depressa, depressa! (...) Aconteceu alguma coisa! Eu a matei!.(...)
O selvagem teve um sobressalto violento e, descobrindo o rosto, olhou em redor. Cinco gêmeos vestidos de cáqui, cada um segurando na mão direita a ponta de uma bomba de chocolate, os rostos idênticos diversamente lambuzados, estavam em linha, a fitá-lo de olhos esbugalhados.
Cruzaram seus olhares com o dele e arreganharam os dentes ao mesmo tempo. Um deles apontou o doce:
- Ela está morta? - perguntou.".

Curiosamente, essa cena, esse diálogo, e esse capítulo 14 são os que deixaram, para mim, muito clara a essência da sociedade em que John se encontrava (quase como um intruso) naquele momento, um corpo frio, consumista, no qual a vida sequer tem valor, é um simples meio para a finalidade: estabilidade.

Admirável mundo novo me fez dar risada, sentir profunda tristeza e angústia, ficar com raiva, e ficar feliz (feliz em apenas um momento do livro).

Ele retrata essa sociedade insanamente consumista e condicionada em que seres humanos são produzidos e não concebidos, grupos de seres iguais, condicionados desde a infância para desempenhar um papel já preestabelecido nesse corpo social em nome da dita "estabilidade"; uma estabilidade artificialmente construída que retira a possibilidade do vocabulário de quem nela vive.

Eu amei o livro do começo ao fim, amei o fato de existir mais de um personagem com um arco próprio, Bernard, John, Lenina e em certa medida até Helmholtz. Adorei a contradição exposta entre John e Lenina, a quebra de expectativa no capítulo 13, o que Bernard representa dentro da narrativa, e PRINCIPALMENTE OS DOIS ÚLTIMOS CAPÍTULOS.

A conversa entre John e Mustafá é incrível. Desde que ele foi para Londres, senti que passou a representar o leitor ali; uma pessoa de uma sociedade com valores COMPLETAMENTE distintos dos propagados naquele governo mundial mas inserido ali como um "visitante", um espectador que em determinado momento (e principalmente por sua relação com Lenina), se vê inserido naquela dinâmica social e passa a repudiar ainda mais o dia a dia ali estabelecido.

*SPOILER SOBRE O FINAL*

Eu fiquei MALUCO por esse final, estou refletindo muito sobre. Mas na minha visão ficou bem claro que John não imaginava a dimensão do quê ele negava ali, do fato da estabilidade daquela sociedade ser um valor tão supremo e capaz de derrogar tudo que lhe intimidasse, que nada seria capaz de suplantar isso; algo tão enraizado naquelas pessoas que culminou no final dado.

Duas coisas que me deixaram MUITO encucado:

1. O amor que John professava por Lenina e o motivo dele ter enfrentado aquele momento daquela maneira; e se Lenina realmente o amava.
2. O fato de poucos personagens o chamarem de "John", só os mais próximos a ele, todos os demais em Londres se referirem a ele como "O selvagem", inclusive o narrador.

Enfim, gostei muito do livro, muito mesmo. Estou feliz de ter lido.
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Kallyma 28/12/2022

Uma distopia
Como a maioria das distopias , essa obra tem aquela mesma dualidade das outras ( razão e emoção), uma constate briga internada do protagonista consigo mesmo e com o seu meio também, isso é intrigante .
Porém , seu desfecho deixa a desejar, sei que a maioria das distopias tem um final meio abstrato, porém nessa , o desfecho e confuso e pode cansar o leitor, sem falar que sua ambiguidade não me intrigou, por isso a minha nota .
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Rodolfo.Barbosa 28/12/2022

Não me prendeu, mas é uma boa distopia.
Em um mundo fictício onde as pessoas são "produzidas" em laboratórios, são divididas em castas, e já são "destinadas" a serem alguém sem nenhuma escolha. Em um mundo onde desde que as pessoas nascem, são injetadas ideias e pensamentos repetidas vezes até se tornarem uma "verdade". Não existem mais casamentos, não existe ter pai e mãe, e nem ter filhos... O regime é totalmente totalitário, e tudo em prol de uma falsa idéia de "viver feliz".

Esse livro tem tudo que uma boa distopia oferece; trazendo algumas lições, e algo que pode de fato acontecer em um "futuro". Porém a narrativa é muito arrastada, e não consegui me apegar aos personagens, automaticamente demorei pra terminar. Achei que os personagens poderiam ser mais trabalhados para criar mais empatia com o leitor... Mas enfim, tirando a narrativa, é um bom livro.
Elton.Oliveira 28/12/2022minha estante
A sensação desse livro é essa mesmo .... Tem tudo pra ser massa , distopia bem pensada mas o autor arrastou muito , ficou muito parada , morna ...


Rodolfo.Barbosa 28/12/2022minha estante
Verdade. No começo me empolguei pq achei massa o mundo que o autor criou... Só a narrativa mesmo que foi osso.




Ethel 28/12/2022

Admirável Mundo Novo
Eu amei esse livro porque ele prende o leitor num paralelo afirmado entre realidade e ficção, é muito possível traçar linhas entre o mundo em que vivemos e o mundo descrito no livro. Eu amei a curiosidade que a escrita desperta e a forma como os personagens são trabalhados
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Karina 27/12/2022

amar o destino social de que não podem escapar
Como é de se esperar de qualquer boa distopia utópica, esse livro mexe com os ideais enraizados de uma sociedade e nos faz refletir sobre os caminhos percorridos pela humanidade.

?Admirável Mundo Novo?, considerando a época em que foi escrito, crítica vários tabus de uma sociedade majoritariamente conservadora, principalmente no que se refere aos papéis de gênero, o que acabou me fazendo concordar com alguns poucos pontos desse futuro.

A verdade é que esse livro deixou bem claro que o que nos faz humanos, mais do que tudo, é a intensidade dos nossos sentimentos e que nem sessenta e duas mil repetições fazem uma verdade. Nossa beleza está na diferença e a padronização só poderia nos levar ao caos universal.

Só espero que possamos caminhar à um futuro onde a arte e a ciência não seja o preço que precisemos pagar por estabilidade. Porque é um preço alto demais.
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bê :-) 27/12/2022

Admirável Mundo Novo
Escrito por Aldous Huxley, o livro se passa numa sociedade distópica, onde a estabilidade e a "felicidade" prevalecem. Há total controle de classes sociais, trabalho, lazer, nascimento de novos indivíduos e até mesmo o descontrole... é controlado - por um comprimido denominado soma.
O clímax e conflito se dão quando um psicólogo, Bernard Marx, entra em uma reserva e se depara com a vida dos "selvagens".
Maior parte das reflexões surgem daí, principalmente, na conversa entre John - selvagem - e Mustafá Mond - administrador, na qual a civilização controlada e seus pilares são discutidos.
Por fim, o livro encerra com um final confuso, John em uma ilha onde se retirou tendo sonhos (ou alucinações).
Recomendo mais pela distopia do q pela história ?
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maria eduarda lima 27/12/2022

Sessenta e duas mil repetições fazem uma verdade.
No meu aniversário de 18 anos fui presenteada com Admirável Mundo Novo. Ao iniciar a leitura, logo observei a densidade e a riqueza de descrições que Aldous Huxley colocou nessa utopia distópica - fato pelo qual eu enrolei meses e meses para continuar esse livro -. Porém, ao avançar, ainda que lentamente, percebi a genialidade do autor ao criar essa sociedade inteiramente nova que mais parece realmente o futuro da humanidade, pois, apesar de ser marcada pela estabilidade social decorrente dos rígidos condicionamentos genéticos - os quais servem para a manutenção da felicidade -, permanece na classificação de distopia pela ausência da liberdade. Tal falta é questionada diversas vezes por personagens bem construídos e únicos.

O livro dispensa sinopses mais detalhadas. A cada capítulo que eu lia ficava cada vez mais em choque, porquanto tudo ali relatado não mais parecia distante do futuro real que estamos caminhando.
Espero que Huxley não tenha previsto o mundo em 2540.
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mari 26/12/2022

oh, admirável mundo novo!
"e esse é o segredo da felicidade e da virtude: amarmos o que somos obrigados a fazer. tal é a finalidade de todo o condicionamento: fazer as pessoas amarem o destino social de que não podem escapar."

me surpreendeu bastante, achei que seria uma leitura bem difícil mas estava errada. esse livro me trouxe muitas reflexões sobre a forma como levamos a vida e como vivemos em sociedade, além de me deixar presa com o enredo.

o livro retrata uma sociedade organizada que aprende a ter medo da solidão, a não ter vínculos sejam eles familiares ou amorosos, que se divide em castas e mantém os inferiores ocupados com a força do trabalho.

o Huxley fez algo magnífico. a forma como ele criticou a estrutura da nossa sociedade e qual seria o destino dela; o John, um personagem tão humano, mas ao mesmo tempo, tão irreal.

o final foi deixado meio em aberto, mas mesmo assim achei ele muito bom. um livro escrito 90 anos atrás e que vem se parecendo muito real.
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Lag 26/12/2022

Distopia clássica!
Um livro fascinante, ambientado em um mundo que, apesar de distópico, possui tristes semelhanças com a sociedade atual. A leitura é um pouco desafiadora ao longo dos primeiros capítulos pois o autor faz descrições bastante pormenorizadas do processo de reprodução e condicionamento dos seres humanos no mundo da obra mas o leitor é recompensado com um universo rico e que propicia reflexões importantes sobre a nossa condição na sociedade atual e os tipos de relações que se tornaram predominantes.
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Jade 26/12/2022

Futuro cada vez mais real
É uma história com uma ambientação incrível, a história daquele mundo é muito surreal e legal, assim, alguns momentos cansativos e o final eu também não gostei muto, por ter sido forte, mas a forma como as coisas são tratadas pelo protagonista levam a muitos questionamentos.
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lucaismaia 26/12/2022

quem é o verdadeiro selvagem?
admirável mundo novo é tão forte. ABSOLUTAMENTE tudo - morte, infância, família, religião, individualidade, coletivo - muito bem pontuado e tudo tão cruelmente tratado. É preciso estômago pra ler até o fim.

seres humanos vazios e superficiais centralizam a história do "mundo novo" de Aldous; mas seriam estes indivíduos, pessoas exclusivas dessa nova sociedade ou presenciamos, corriqueiramente, pessoas vazias, também, na nossa sociedade "normal"? eu diria que a representação é muito fiel à realidade.

o meio midiático é composto por pessoas assim, que vendem uma felicidade barata, tal como a 'soma' da obra de Aldous, viciando as pessoas nesse tipo de consumo momentâneo e migalhento.

o fim só me lembrou um trecho de A Revolução dos Bichos, de Orwell: "Já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco."

enfim, uma obra atual, corajosa, pontual, incômoda... e muitos outros adjetivos pra descrever essa maravilha de livro!
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