Da orelha do livro nesta edição: A par de As Pontes de Toko-Ri, o outro livro famoso de James A. Michener, tem SAYONARA como quadro o Extremo Oriente: a Coréia, a princípio, mas sobretudo o Japão, o Japão de após-guerra, isto é, o da presença norte-americana. Desde as primeiras páginas, reconhecemos a maestria com que Michener soube compreender, assimilar, amar aquela velha civilização da Ásia, às voltas com tôdas as complexidades e transformações violentas do tempo atual.
Todavia, não está apenas nisso a substância profunda dêste belo livro. O encontro de um major da aviação norte-americana e de uma jovem atriz num dos célebres teatros clássicos japonêses é, sem dúvida, também, a história do entrechoque de duas civilizações, do confronto entre modos de pensamento, de costumes familiares ou sociais totalmente diferentes, mas é, antes de tudo, uma história de amor e das mais belas que nos tem sido dado ler nos últimos anos.
“Não me permitem amar, mas eu te amarei, se êsse é teu desejo”, são palavras de Hana-ogi, em idílio com o Major Lloyde Gruver que, embora prometido à filha de um general americano, sente-se fascinado pela formosura e pelo talento artístico da mais famosa bailarina japonesa.
É, pois, um amor que não conhece barreiras.
Como o escreveu a grande romancista Pearl Buck: “Sayonara” (Adeus) é um livro magnifico e profundo”.
Romance