O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


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Rabello 10/03/2018

Fenomenal!!!!
Eis que Záfon se supera na sua escrita nesse segundo volume da série Cemitérios de Livros Esquecidos.
Já li algumas séries e em todas elas houve aquela oscilação de qualidade. Nessa, para a minha alegria, não houve.
Uma escrita envolvente com aquele ar gótico e aquelas partes cômicas bem encaixadas e aquele suspense que te prende do incio ao fim. Záfon me ganhou com o 1° volume da série e sem dúvidas me ganhou ainda mais nesse 2° volume.
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Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 08/03/2018

Atmosfera gótica e carregado de mistérios
Resenhista: Eric Silva, do blog Conhecer Tudo.

Segundo livro da série do Cemitério dos Livros Esquecidos, em O Jogo do Anjo, voltamos à Barcelona, nos anos de 1920, para conhecer David Martín, um jovem e talentoso escritor perseguido por desgraças desde a infância. Com uma doença terminal e vendendo barato o seu talento para editores oportunistas, David vive o seu pior momento e nenhuma perspectiva de futuro. É nesse momento que surge Andreas Corelli, um misterioso editor estrangeiro que trazia consigo uma proposta irrecusável: o restabelecimento da saúde de David e uma pequena fortuna em troca de escrever um livro que influenciaria milhões de pessoas. Contudo, a medida com que prossegue o trabalho com Corelli, David descobre-se enredado a segredos perturbadores e a um rastro de sangue e mortes que vai surgindo em seu caminho.
O Jogo do Anjo é sem dúvidas um bom livro de forte atmosfera gótica e carregado de mistérios e uma obra genuína ao estilo já consagrado do escritor espanhol. Ele também explora com mais intensidade o talento de Zafón para escrever sobre o sobrenatural sem deixar de lado o misterioso e temas como a loucura e a solidão, mas dentro do conjunto da série ele se difere em vários aspectos em relação A Sombra do Vento, livro que abre a coleção.
O Jogo do Anjo é essencialmente mais gótico e flerta muito mais com o sobrenatural. A loucura e o desalento são bem mais fortes na vida de seus personagens e por isso contrasta com a melancolia e o sentimento de perda que é bem mais forte no séquito que povoa o primeiro livro. Por essas características que eu diria que O Jogo do Anjo seria um livro mais “noturno”, mais sombrio. Acho que devido a isso que, nesse livro, Barcelona se reveste de uma áurea bem mais soturna e pesada do que no primeiro.
Se, em A Sombra do Vento, Barcelona é ao mesmo tempo misteriosa e bela, em O Jogo do Anjo ela se carrega com o peso de sua existência secular e demonstra-se ainda mais hostil e sombria, gótica e antiga, uma cidade cheia de seus segredos e de dramas silenciosos.

Outra distinção está na organização da obra. Muito diferente de A Sombra do Vento, onde o livro era dividido em anos que acompanham o crescimento de Daniel e o desenvolvimento desse personagem, em O Jogo do Anjo, Zafón divide a trama em três grandes atos como se assistíssemos a uma tragédia gótica.

Mas uma marca de continuidade entre as duas obras é o estilo de narração. Zafón ainda preserva nesse livro o que há de melhor em sua escrita: o magnetismo e a originalidade que marcadamente brinca com as palavras e faz construções de grande beleza estética. Muito bem estruturada ela flui muito bem sem nunca ser cansativa e por vezes parece se aproximar do poético sem deixar de ser gótica, constatando que de fato Zafón domina a arte de escrever bem.

O livro não produziu em mim o mesmo fascínio e arrebatamento que A Sombra do Vento porque achei que houve uma inversão na proposta inicial do primeiro tomo da série. Enquanto A Sombra do Vento é um livro realista com um enredo que flerta com o sobrenatural, O Jogo do Anjo é um livro a respeito do sobrenatural, mas com ares de realista quando nos faz duvidar muitas vezes da sanidade do narrador e logo também da pretensa natureza supra-humana de Corelli.

Por fim, o autor repete a fórmula de um enredo com desfecho fechado, o que aumenta as expectativas em relação ao volume seguinte da série, mas de um jeito diferente. A expectativa não é com o que acontecerá em seguir, mas como a história dos dois primeiros vão se ligar aos demais.

Quer saber mais detalhes? Confira a resenha original completa do livro no blog Conhecer Tudo.
http://conhecertudoemais.blogspot.com/2018/02/especial-zafon-o-jogo-do-anjo-carlos.html

site: http://conhecertudoemais.blogspot.com/2018/02/especial-zafon-o-jogo-do-anjo-carlos.html
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Bart 04/03/2018

2º livro da trilogia, mas a história é pregressa ao 1º livro 📚. Arretado, enredo evolvente e vc passa a saber como certas coisas se apresentam em "A sombra do vento" (1º livro)!!
E o 3º livro "O prisioneiro do céu" é continuação direta do 1º.
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Hester1 25/02/2018

Foi com muita persistência que cheguei ao final, foi mais uma penitência em todos os sentidos. Da próxima vez não compro a trilogia completa.
O autor nos leva a passear por Barcelona em vários períodos da história contemporânea da cidade. Ele não entra muito em detalhes históricos, somente algumas pinceladas. Os livros da série são quatro, mas não há necessidade de ler na ordem, eu mesma não o fiz. Eu diria que o primeiro livro da série é muito chato, o terceiro mais chato ainda e o segundo também é chato. Enfim, uma série bem chata.
Márcia Naur 25/02/2018minha estante
Concordo plenamente. Série boba e superficial.


Hester1 26/02/2018minha estante
Bom saber que há outra opinião como a minha.


Márcia Naur 26/02/2018minha estante
;-)


plethoramonne 14/03/2018minha estante
Leu 3 livros de uma série pra achar chato? Que desperdício de tempo, hein?




zoni 17/02/2018

Eu sou apaixonado por um escritor e uma saga.
Resenha: O jogo do anjo | @zafonoficial | @editorasuma 📚

Esse é o segundo livro da série “o cemitério dos livros esquecidos”, e se passa na mesma cidade maldita que o primeiro livro, só que em 1920, anos antes do primeiro. Nesse volume reencontramos personagens que já conheciamos, e conhecemos novos personagens, que ganham nosso coração sem fazerem muito esforço.

David Martín é um escritor de vinte oito anos muito talentoso, mas esse talento nunca lhe trouxe qualquer glória. Martín sempre escreveu sob um pseudônimo, e todos amavam seus romances polícias, mas a vontade de ser reconhecido pelo seu trabalho é mais forte, e com o tempo David acaba entrando em depressão, não vê mais perspectiva de vida, e resolve então lançar seu primeiro romance, como David Martín, mas o romance não implacou, foi boicotado por alguém que ele desconhece. Daniel vê-se sozinho, com uma doença terminal e vendo o amor de sua vida nos braços de seu melhor amigo. É então nesse momento que surge Corelli, um editor francês e misterioso, que lhe oferece dinheiro e sucesso, e acima de tudo, saúde, que é o que nosso protagonista mais quer. Mas pra isso David precisa escrever um único livro, uma bíblia, Corelli necessita que David lhe crie uma religião

Esse livro tem vários diálogos muito interessantes sobre o que é religião, e as farsas que estão por trás disso. O romance nos traz a investigação que vimos no primeiro livro, já que David descobre uma conexão sinistra entre o último morador de sua casa, e o livro que está escrevendo, e tudo isso incluí o misterioso Corelli.

O jogo do anjo é uma obra complexa e sombria, uma fantasia, repleta de suspense e um realismo fantástico que talvez não tenha sido notado no primeiro volume. A narração de Zafon mais uma vez é impecável ao nos levar de volta a uma Barcelona gótica, cheia de perigos, romance e tragédia.

site: instagram.com/nomeiodatravessia
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Arllyson 17/02/2018

Fascinante!
Fascinante!

Suspense, Drama, Romance, Misticismo, uma pitada muito agradável de Humor, dentre outras caraterísticas, são ingredientes que tornam esse livro tão maravilhoso quanto ?A Sombra do Vento?.

David Martin encontra-se envolto em um mistério que nos prende a cada página. Após receber uma proposta tentadora para escrever um livro, acaba descobrindo fatos estranhos relacionados ao seu novo editor e parte em busca de respostas. Com isso, acaba desencadeando uma série de eventos que mudarão sua vida e seu modo de ver as coisas por completo.

Uma trama inteligente que ocorre em um cenário Barcelonês descrito com a riqueza de detalhes que é comum a Zafón. Sem dúvidas, uma leitura indispensável a qualquer fã de literatura.
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Aline 13/02/2018

Não é uma leitura fácil. Digo de pronto a quem se interessar a ler O jogo do Anjo, o segundo livro da saga ( não contínua) do Cemitério dos Livros Esquecidos, de Carlos Ruiz Zafon. Confesso que me aventurei a lê-lo pela segunda vez e não foi fácil. Isto porque ainda estava em êxtase com a história de Daniel Sempere e voltar ao tempo, a um tempo que o mesmo sequer existia e e ter que me familiarizar com esse novo personagem atormentado por fantasmas e por sua ganância chamado David Martín, foi uma caminhada nada fácil. O início é cansativo até e é possível que você desista. Não lhe culpo. Mas todo esse enredo trágico e lúgubre do início é essencial para entender o desenrolar da história. E que história... As mortes que se sucedem ainda mexem comigo.
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Acervo do Leitor 31/01/2018

O Jogo do Anjo – Carlos Ruiz Zafón | Resenha | Acervo do Leitor
Se hoje você partir, o que terá deixado para trás? Amigos, abraços, amores, viagens e sorrisos? Ou talvez corações partidos, decepções, choros e frustrações. Se você colocar sua vida em um livro, como ele será? Essa enigmática e sombria obra é sobre a vida David Martin. Sobre um homem que ousou conter seu coração mas transbordar seus pensamentos em milhares de páginas, deixando um pouco de si a cada linha… até não ter sobrado mais nada. Sobre alguém que gastou e se desgastou em prol de uma paixão não consumada. Sobre anjos, demônios, escrita e porque não, sobre você também.

“A inveja é a religião dos medíocres. Ela os reconforta, responde às angústias que os devoram por dentro. Em última análise, apodrece suas almas, permitindo que justifiquem a própria mesquinhez e cobiça, até o ponto de pensarem que são virtudes e que as portas do céu se abrirão para os infelizes como eles, que passam pela vida sem deixar outro rastro senão suas trapaceiras tentativas de depreciar os demais, de excluir e, se possível, destruir quem, pelo mero fato de existir e de ser quem são, põe em evidência sua pobreza de espírito, de mente e de valores. Bem-aventurado aquele para quem os cretinos ladram, pois sua alma nunca lhes pertencerá.”

Não é fácil se expressar quando sua formação é carente. O pai de David Martin era um bronco que resolvia e pagava suas contas na bala. Criando o pequeno Martin de forma opressiva, via nas “letras” uma grande perda de tempo e pura subversão. Porem, o que a natureza não fornece a vida compensa. David encontrou no Sr.Sempere a figura paterna que lhe faltava. Este dócil livreiro fornecia todos os livros e afeto que tanto carecia em sua infância. Dizem que quem com ferro fere, também com o mesmo será ferido, assim, através de um cano fumegante David Martin se tornou órfão. Passando o resto de sua infância escorado em uma redação de jornal aos cuidados de um benevolente benfeitor, ele cruzou sua adolescência livre em meio à tintas e linhas. Sempre inspirado e transpirando, ele logo cedo abocanha uma oportunidade de escrever histórias policiais neste jornal. Assim, amparado pela amizade do Sr.Sempere, livros fantásticos e pelo seu tutor, começa a jornada de um jovem e proeminente escritor rumo a sua maturidade e realização.

“Tudo apodrece, a começar pela beleza e terminar pela memória.

A fase adulta chega com seus prazeres e problemas em doses proporcionais. A vida de Martin começa a valer o quanto pesa sua caneta. Prematuramente assinando um contrato que aos poucos vai consumindo todo o seu talento e vigor, David vai envelhecendo frustrado e resignado. Seu coração e sua máquina de escrever não estão alinhados. A cada linha datilografada um pouco do seu fôlego se esvai. Frustrado e esgotado ele vê sua vida e talento escoarem por páginas que ele não se identifica. Um amor não correspondido é apenas a areia que foi tacada em seu caixão. Mas um milagre pode mudar tudo. Um misterioso homem veio lhe fazer uma proposta irrecusável: financiar a escrita de um livro tão especial que será capaz de mudar o mundo. Para isso basta ele entregar sua alma, ou melhor, vende-la. Ele terá que negociar com o diabo para poder entrar em um jogo governado por anjos. Seu livro será escrito com o sangue dos mártires que cruzarão seu caminho. E não haverá amor, nem dor, que o impedirá de concluir sua obra.

“A poesia se escreve com lágrimas, o romance, com sangue, e a história, com águas passadas.”

SENTENÇA
O jogo do anjo” não é um livro normal. É uma obra complexa, sombria e angustiante banhada em Fantasia com um ritmo de suspense alucinante. Ao longo de suas páginas a lenda Carlos Ruiz Zafón vai costurando camada sobre camada personagens marcantes e extremamente realistas. Em certos momentos da leitura você sente o autor sussurrar em seu ouvido como um anjo, ou seria como um demônio? A série de livros “O cemitério dos livros esquecidos” está, por vezes, alem da compreensão e definição devido sua qualidade. Não são livros apenas para se entreter, eles tem a capacidade de alimentar a alma, e por vezes, até envenena-la. A questão é: Você têm coragem de prova-los? Ou melhor, conseguirá resistir até quando?



site: http://acervodoleitor.com.br/o-jogo-do-anjo/
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Libera 30/01/2018

O livro é narrado em primeira pessoa pelo personagem David Martin um rapaz humilde, que após a morte do pai fica sozinho. David trabalha em um jornal onde escreve contos, após ser demitido, David que sonha ser escritor, recebe uma proposta um tanto misteriosa de um editor.
David então, vai morar em um casarão, que é claro, tem seus mistérios e segredos, que vai se revelando aos poucos.

O cenário é conhecido para quem leu “A sombra do vento”, a história se passa anos antes da história de Daniel Sempere (A sombra do vento), mas assim como no primeiro livro o leitor pode contar com mistérios que ao final tem ligação entre si.
O cemitério dos livros esquecidos tem um papel importante nesta história também , assim como alguns personagens já conhecidos, como Isaac, o guardião dos livros, o pai de Daniel, que toma conta da livraria Sempere e Filhos junto com seu pai, avô de Daniel.
“Tudo é um conto, Martín. O que cremos, o que conhecemos, o que recordamos e até o que sonhamos. Tudo é um conto, uma narração, uma sequência de acontecimentos e personagens que comunicam um conteúdo emocional. Um ato de fé é um ato de aceitação, aceitação de uma história que nos foi contada. Só aceitamos como verdadeiro aquilo que pode ser narrado.”
Assim como no primeiro livro, me envolvi completamente com a história, apesar do começo ser um pouco devagar, mas logo a leitura flui, a vontade de desvendar os mistérios, faz com que a leitor não queira para de ler. É um livro que não se prende somente ao personagem principal, dando a chance de gostarmos bastante de alguns personagens secundários. Eu gostei muito de Isabela, uma mulher forte e corajosa, que tem também algo a mais.

Adorei a leitura, adorei rever personagens já conhecidos e conhecer novos, recomendo a leitura, a narrativa de Zafon é maravilhosa, lembrando que a coleção pode ser lida em qualquer ordem. A nova edição da Suma esta linda, perfeita em cada detalhe.
“Um escritor nunca esquece a primeira vez que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez que sente o doce veneno da vaidade no sangue...”

site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2017/11/resenha-o-jogo-do-anjo-o-cemiterio-dos.html
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Léo 28/01/2018

Confuso
A narrativa de Zafón foge de qualquer tentativa de comentário. Espetacular. Para aqueles leitores que se desafiam na arte de produzir literatura, certamente Carlos Ruiz parece um mágico. Aposto que eles, assim como eu, também admiram sua capacidade de descrever durante longas páginas um grão de poeira, lançando mão de metáforas e ironia. Belo.
Confesso que terminei recheado de dúvidas. Quem era o Andreas Corelli, no final das contas? Ele era real? E a doença do David, desapareceu assim que aceitou o trabalho? A cena no fim significa que David não estava mais são ou que Andreas, de alguma maneira, fez com que ele voltasse no tempo...? Ou tudo aquilo não passava meramente de parte da história que o David decidiu escrever? Essa mistura implícita de fantasia com realidade fez minha mente estagnar. Acabei gostando do livro. Não tão bom quanto a Sombra do Vento, mas foi uma leitura agradável de qualquer maneira. O mistério, que se prolonga até agora, certamente atribui ujm gostinho especial à história de Zafon.
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Julia7056 26/01/2018

David Martín, jovem escritor caído em desgraça, recebe uma oferta irrecusável. Andreas Corelli, homem tão amável quanto misterioso, lhe encomenda um livro capaz de impactar o rumo da História. Para David, estão em jogo sua saúde e uma fortuna em dinheiro. E possivelmente, muito mais que isso…

Esse é o segundo livro da série Cemitério dos livros esquecidos, não é necessário ler na ordem pra ter um melhor entendimento, esse é um fato que eu adorei, pois não sabia que tinha um livro antes desse. E comecei a ler o mesmo.

O livro é divido em três atos e um epílogo, no primeiro conhecemos melhor o David, o jornal La Voz de la Industria onde trabalhava, dom Pedro Vidal, Cristina seu primeiro amor, e a sua infância sofrida ao lado de seu pai (abusador). A história só começa a ganhar formas e mostrar a que veio no segundo ato, que é o maior dos três, e em um suspense enlouquecedor e emocionante, mostra o relacionamento entre David e o patrão (Andreas Corelli) novos personagens como a Isabella, que foi a minha segunda personagem favorita e as várias descobertas que ele faz ao longo do suspense, as coisas são rápidas então é quase impossível tirar o rosto do livro, há muitas mortes, algumas dolorosas outras desnecessárias. O último ato, o menor, um pouco confuso, às vezes, precisava parar e ler de novo pra entender se era isso mesmo, por vezes eu duvidei do personagem, mas tudo foi esclarecido e quando entendi fiquei de boca aberta. O epílogo é curtíssimo a carta de Isabella para David é emocionante.
De todos os personagens os meus favoritos são o sr. Sempere pai e Isabella, principalmente o sr. Sempere ele tem um amor pelo livros maravilhoso e o tipo de amizade, aquele tipo leal, sério chorei muito.
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Lê | @ledelicor 22/01/2018

O Jogo do Anjo
O Jogo do Anjo é o segundo livro da série Cemitério dos Livros Esquecidos. Os livros que completam a quadrilogia são: A Sombra do Vento, O Prisioneiro do Céu e O Labirinto dos Espíritos. Todos os volumes já foram publicados no Brasil, e, mesmo que um complete o outro, eles podem ser lidos separadamente.
Sobre o livro

David Martín teve uma infância difícil, mas pessoas como Sr. Sempere e Pedro Vidal ajudaram-no. Depois de trabalhar anos em um jornal, escrevendo contos policiais, Martín assina um contrato com uma editora para escrever usando o pseudônimo de Ignacius B. Samson. Com essa nova oportunidade, o escritor muda-se para uma velha casa, porém ela é cheia de mistérios.
Depois de algum tempo, Martin descobre que está doente, e, Andreas Corelli, um enigmático editor, aparece oferecendo a ele uma grande quantia de dinheiro em troca de um livro que abranja algumas exigências. Enquanto mergulha de cabeça nesse projeto, David vai enfrentar um caminho cheio de segredos, mistérios e perseguições, contudo ele pode perder mais do que imagina.
Minha opinião
Por se passar alguns anos antes de A Sombra do Vento, num primeiro momento, demorei para compreender a diferença entre os anos e a linha temporal dos livros. Contudo, conforme avancei na leitura, identifiquei alguns personagens queridos do primeiro livro que fariam parte dessa nova jornada também, e isso, além de facilitar minha compreensão sobre o tempo, foi muito gratificante, pois consegui rever e conhecer melhor a história deles.
Amei voltar à Barcelona e rever a livraria Sempere e Filho e o Cemitério dos Livros Esquecidos, enquanto, mais uma vez, um mistério precisava ser descoberto. A narrativa é cheia de suspense, e o enredo é um pouco mais violento dessa vez, apesar disso o autor mantém seu modo único e inteligente de ligar os acontecimentos da história. Mesmo a trama sendo bem fechada, com início, meio e fim, eu fiquei querendo mais, pois Zafón construiu um final emocionante que faz a gente abraçar o livro após concluir a leitura.
O romance é dividido em 3 partes, nas quais acompanhamos praticamente toda a vida de David Martín, principalmente sua luta diária, tanto para sobreviver quanto para conseguir realizar seu sonho, publicar um livro com seu nome. David é um personagem que despertou em mim muitos sentimentos diferentes, senti pena, raiva, carinho, tristeza, alegria, durante a narrativa, pois ele é feito de momentos, na maioria das vezes de medo e dúvida. Mas no fundo ele tem um amor e um carinho guardado pelas pessoas que estão a sua volta, e foi isso que me fez gostar tanto dele.
Mais uma vez Záfon constrói seus personagens com maestria, desenvolvendo-os de forma gradual e completa, facilmente me encantei e me a peguei a eles. Uma personagem em especial, Isabela, me ganhou. Uma menina determinada, falante, sonhadora e amiga, a melhor personagem do livro, na minha opinião. Não posso deixar de citar o Sr. Sempere, um querido com um grande coração!
Em o Jogo do Anjo, o autor manteve o toque da literatura gótica, misturando aquela sensação da dualidade imaginário e realidade. Aqui o amor aos livros ganha uma nova intensidade, e o poder da amizade emociona. Sem dúvida nenhuma posso dizer que Zafón e seus livros ganharam um lugar no meu coração. Vou ler os próximos livros o mais rápido possível!

site: http://www.lelendolido.com.br/2018/01/resenha-o-jogo-do-anjo-carlos-ruiz-zafon.html#
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Lê | @ledelicor 22/01/2018

O Jogo do Anjo
O Jogo do Anjo é o segundo livro da série Cemitério dos Livros Esquecidos. Os livros que completam a quadrilogia são: A Sombra do Vento, O Prisioneiro do Céu e O Labirinto dos Espíritos. Todos os volumes já foram publicados no Brasil, e, mesmo que um complete o outro, eles podem ser lidos separadamente.
Sobre o livro

David Martín teve uma infância difícil, mas pessoas como Sr. Sempere e Pedro Vidal ajudaram-no. Depois de trabalhar anos em um jornal, escrevendo contos policiais, Martín assina um contrato com uma editora para escrever usando o pseudônimo de Ignacius B. Samson. Com essa nova oportunidade, o escritor muda-se para uma velha casa, porém ela é cheia de mistérios.
Depois de algum tempo, Martin descobre que está doente, e, Andreas Corelli, um enigmático editor, aparece oferecendo a ele uma grande quantia de dinheiro em troca de um livro que abranja algumas exigências. Enquanto mergulha de cabeça nesse projeto, David vai enfrentar um caminho cheio de segredos, mistérios e perseguições, contudo ele pode perder mais do que imagina.
Minha opinião
Por se passar alguns anos antes de A Sombra do Vento, num primeiro momento, demorei para compreender a diferença entre os anos e a linha temporal dos livros. Contudo, conforme avancei na leitura, identifiquei alguns personagens queridos do primeiro livro que fariam parte dessa nova jornada também, e isso, além de facilitar minha compreensão sobre o tempo, foi muito gratificante, pois consegui rever e conhecer melhor a história deles.
Amei voltar à Barcelona e rever a livraria Sempere e Filho e o Cemitério dos Livros Esquecidos, enquanto, mais uma vez, um mistério precisava ser descoberto. A narrativa é cheia de suspense, e o enredo é um pouco mais violento dessa vez, apesar disso o autor mantém seu modo único e inteligente de ligar os acontecimentos da história. Mesmo a trama sendo bem fechada, com início, meio e fim, eu fiquei querendo mais, pois Zafón construiu um final emocionante que faz a gente abraçar o livro após concluir a leitura.
O romance é dividido em 3 partes, nas quais acompanhamos praticamente toda a vida de David Martín, principalmente sua luta diária, tanto para sobreviver quanto para conseguir realizar seu sonho, publicar um livro com seu nome. David é um personagem que despertou em mim muitos sentimentos diferentes, senti pena, raiva, carinho, tristeza, alegria, durante a narrativa, pois ele é feito de momentos, na maioria das vezes de medo e dúvida. Mas no fundo ele tem um amor e um carinho guardado pelas pessoas que estão a sua volta, e foi isso que me fez gostar tanto dele.
Mais uma vez Záfon constrói seus personagens com maestria, desenvolvendo-os de forma gradual e completa, facilmente me encantei e me a peguei a eles. Uma personagem em especial, Isabela, me ganhou. Uma menina determinada, falante, sonhadora e amiga, a melhor personagem do livro, na minha opinião. Não posso deixar de citar o Sr. Sempere, um querido com um grande coração!
Em o Jogo do Anjo, o autor manteve o toque da literatura gótica, misturando aquela sensação da dualidade imaginário e realidade. Aqui o amor aos livros ganha uma nova intensidade, e o poder da amizade emociona. Sem dúvida nenhuma posso dizer que Zafón e seus livros ganharam um lugar no meu coração. Vou ler os próximos livros o mais rápido possível!

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CassiaLessa 02/01/2018

Em O Jogo do Anjo, um Zafón confuso e sem foco
Em o Jogo do Anjo, primeiro contato que tive com a escrita de Zafón, o que me chamou atenção foi sua narrativa dramática, e isso se manteve forte no início de O Jogo do Anjo, aos poucos, vamos perdendo essa característica.



A Sombra do Vento me encantou, e esperava o mesmo de O Jogo do Anjo, mas o encanto por Zafón foi quebrado neste segundo livro. A história começa muito bem, logo fui envolvida pelo personagem David Martin e todo rancor que sentia pela vida, mas o grande problema do livro é a falta de foco da narrativa.



A história começa com uma premissa simples e clara: Martin é demitido do jornal onde trabalha, começa a escrever como Igantius B. Samson a série A Cidade dos Malditos. Ao mesmo tempo que precisa lidar com os prazos da editora, ele se apaixona por Cristina, que está destinada a ficar com Pedro Vidal, seu grande amigo.



Neste cenário temos uma narrativa muito boa e que envolve muito o leitor, a ironia como Martin enxerga a vida é um diferencial da história. Pedro Vidal e Cristina também tem personalidades bem marcantes. O problema é que começam a surgir diversas novas situações e o número de personagens que aparecem na vida de Martin é inacreditável, a história toma um rumo difícil de acompanhar e pouco convincente.



A fantasia é o gênero que prevalece, e acredito que esse não é o ponto forte de Zafón. Ao menos temos um final satisfatório, e para o rumo que a narrativa tomou, foi um final bem escrito e emocionante. Confesso que a paixão que tinha pela escrita de Zafón perdeu forças depois de O Jogo do Anjo, mas espero que consiga recuperá-la lendo a continuação da série O Cemitério dos Livros Esquecidos.

site: www.estante450.blogspot.com.br
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