Amor de Perdição (eBook)

Amor de Perdição (eBook) Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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kelly cruz 22/05/2013

UM AMOR QUASE POSÍVEL
Amor de perdição uma obra de Camilo Castelo Branco, uma das obras mais importantes do romantismo em Portugal, que muito se compara com Romeu e Julieta, duas famílias rivais Botelho e Alburqueque. Um amor proibido, um amor de perdição. Durante suas vidas se comunicam através de cartas; Simão botelho e Teresa Alburqueque; um amor proibido pelas famílias rivais, as famílias descobrem o romance, ao descobri, pai de Teresa obriga ela á se casar com seu primo Balatasar, mas a jovem é fiel ao seu amor, e é mandada a um convento por seu pai. O pai de Simão o manda para a cidade de Coibra para terminar seus estudos. Mas ao descobrir que sua amada está presa, ele volta para a cidade de Virceu, e se ospeda na casa de João. Um ferrador conhecido de seu pai. Simão se torna amigo de Mariana, filha do bom homem, Marina se apixona por Simão; Simçao ao tentar resgatar Teresa, briga com Baltasar e o mata. Em Virceu, o ferrador João tem um conflito com outros ferradores e morre. Simão é preso e condenado a força. Com a interferencia e negociação de seu pai sua punição é convertida ao castigo das índias. Na embarcação, á uma última troca de olhares entre Simão e Teresa. Onde ela o ve da sua janela no convento, a angustia de Teresa o leva a morte, dias depois quando Simão fica sabendo da morte de seu amor, com febre alta ele morre nas ondas do oceano. Mariana que o acompanha na viagem , ao ver Simão sobre o oceano, rapidamente se joga no mar, morrendo junto ao seu grande amor secreto. No meu ponto de vista uma história belissíma pena em que tive uma compreensão um pouco ruim a respeito da linguagem pois no livro se é o portugues de Portugal. Mas pouco me agradou a parte em que a protagonista Teresa de Alburquque morre pois gostaria que ela e Simão tivesse um amor eterno.
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Camilla 11/05/2013

Emocionante
A obra conta a história de amor de Simão Botelho e Tersa de Albuquerque, os quais são vizinhos e apaixonam-se perdidamente. Entretanto, suas famílias são rivais, e quando desconfiam do amor dos jovens, fazem de tudo para separá-los. Esse amor torna-se cada vez mais impossível, pois agora além de terem que enfrentar a família (que proíbe o namoro) Teresa é prometida em casamento a um primo, porém, ela recusa-se.

Obviamente, o pai de Teresa descorda da filha e tenta convencê-la de casar-se com seu primo, mas ela permanece firme em sua decisão, e novamente recusa-se. Após inúmeras tentativas de casá-la, seu pai finalmente toma uma decisão (que torna o amor de Simão e Tersa mais impossível ainda) ele interna Teresa em um convento.

Como se não bastasse, Simão acaba entrando em uma confusão, e decide morar na casa de um ferreiro. A filha do ferreiro, Mariana, acaba se apaixonando por Simão, constituindo um triângulo amoroso. Como podemos observar, tudo conspira contra o amor dos jovens, mas mesmo assim, eles não desistem desse amor e lutam juntos para enfrentar todas essas barreiras, as quais citei anteriormente.

Amor de perdição tem traços shakespearianos e uma linda história de amor proibido, que vai fortalecendo-se ao longo do romance. Posso garantir que esse livro não é um daqueles romances "água com açúcar" , e sim, uma história envolvente e emocionante, mas que também possui uma dose de ação e um certo suspense.

Resenha por: Camilla Victória
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Érica 07/05/2013

Meu clássico favorito
Esse é o livro que li mais vezes na vida, não sei nem precisar quantas... umas dez talvez... realmente não sei. O que sei é que sou completa e absolutamente apaixonada pela história, escrita em 1862, em pleno romantismo português, e com o qual Camilo Castelo Branco conquistou a fama.

O engraçado é que não fui "obrigada" a lê-lo na escola, li por diversão. Minha mãe assinava a Folha de São Paulo, e vieram alguns clássicos junto com o jornal. Li quase todos, mas esse foi o que mais me marcou.

O livro foi escrito durante a segunda fase do romantismo, no qual o amor pode ser levado às últimas consequências, inclusive à morte. Assim, não há outro adjetivo para descrevê-lo senão que é trágico.

A história, dizem, foi escrita em 15 dias, quando o autor se encontrava preso na cidade do Porto, por ter-se envolvido em questões de adultério. Passa-se em Portugal, no século 19, e a narrativa, em terceira pessoa, conta a história de Simão Botelho.

Por ter um temperamento difícil, simão sempre se envolve em confusões. Vai estudar em Coimbra, mas lá é preso. Ao voltar para sua terra - Viseu - se apaixona por sua vizinha Teresa Albuquerque.

Ocorre que suas famílias são rivais, o que faz com que o amor seja impossível. Daí por que sempre o compararem à Romeu e Julieta, de William Shakespeare.

Pelo amor que sente por Tereza, Simão se regenera, passa a estudar, sua vida passa a girar em torno desse amor e dos breves momentos em que se falam através das janelas próximas.

Os pais descobrem o namoro. Simão é mandado de volta para Coimbra e a Tereza resta ou casar-se com o primo ou ir para um convento. Mesmo proibidos de se encontrar, passam a trocar correspondências, auxiliados por Mariana, a filha do ferreiro, que apaixona-se por Simão, mesmo sabendo que esse amor jamais será correspondido.

Por não querer se casar com o primo, Tereza vai ao convento. Simão resolve raptá-la, e acaba por balear o primo-pretendente.

Matou por amor à Tereza e, portanto, faz questão de pagar sua pena, recusando-se a fugir. Condenado à forca, tem sua pena comutado e é degradado para a Índia.


Quando ele está partindo, Teresa, moribunda, pede que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado para longe. Após acenar dizendo adeus, morre. Seu amor exagerado a leva à perdição.

Durante a viagem, Mariana, que acompanha Simão, mostra-lhe a última carta de Teresa. Ele fica sabendo da sua morte, tem uma febre inexplicável e morre. Seu amor exagerado o leva à perdição. Na manhã seguinte, seu corpo é lançado ao mar. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçada ao cadáver de Simão. Seu amor exagerado a leva à perdição.

Sei que não gosto e não costumo contar as histórias, mas em se tratando de um clássico, acho que não tem importância.

Gosto dos clássicos, eles nos transportam à outra era, à outros costumes, outros valores, outros amores. Amores que não são mais, amores que um dia foram para nunca mais ser.

O fato é que Amor de Perdição é lindo, trágico, perfeito! E provavelmente vou lê-lo ainda mais umas 100 vezes!

http://serleitora.blogspot.com.br/
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CACAU TOSTES 02/03/2013

Favoritíssimo!
Sabe aquele livro que fica anos e anos guardados, pois foi este o livro ficou muito tempo guardado na estante da minha casa. Sabe o que ocorreu eu o julguei pela capa e vinha outros mais chamativos e lá ia eu ler e no conteúdo alguns me decepcionou outros até gostei mais este eu simplesmente amei.

Este livro me ensinou que literatura e literatura e este merece todo meu mérito.
Á partir do término desta linda e triste história de amor me apaixonei muito mais pela leitura e a cada livro que leio espero resgatar o que senti lendo esta obra de primeiríssima, acredito que não haverá livro que resgate o que senti no começo, no decorrer e no final desta tão deliciosa leitura de "Amor de Perdição".

Nota: 10,0
Lucas Tavares" 03/10/2017minha estante
eita




Bruna 28/02/2013

Resenha: Amor de perdição
Domingo José Correia Botelho de Mesquita e Meneses era juiz de fora de Cascais e casou-se com uma dama do paço, chamada D. Rita Teresa Margarida Preciosa da Veiga Caldeirão Castelo Branco. Tiveram cinco filhos, três meninas, Maria, Ana e Rita, e dois meninos, Manuel e Simão.

Simão Botelho aos quinze anos aparenta ter vinte, era valentão e só obedecia sua irmã Rita, enquanto o irmão mais velho, de vinte e dois anos Manuel, cursa o segundo ano jurídico em Coimbra. Devido umas e outras, não tinham um comportamento amistoso um para com o outro.

Como Simão havia quebrado “várias cabeças” com um para-choque de carro, seu pai decide mandá-lo para Coimbra junto de Manuel, onde perde o ano letivo e volta para Viseu. Em apenas cinco meses o comportamento de Simão muda completamente e o motivo da reforma dos dezesseis anos era sua amada vizinha, Teresa de Albuquerque.

Mas o romance entre os jovens era impossível graças a inimizade dos pais. Tadeu, pai de Teresa quer casá-la com o primo dela, Baltasar Coutinho e como ela se recusa, colocam-a num convento.

Simão e Teresa se comunicavam através de cartas enviadas por uma velha mendiga e ao ler uma das cartas de Teresa, o jovem que estava novamente em Coimbra, sente uma enorme vontade de matar Baltasar, mas acaba retornando a Viseu, onde permanece escondido na casa de um parentesco, o ferrador João da Cruz.

Tadeu e Baltasar estavam na frente do convento quando Simão chega para raptar sua amada e de repente começa uma discussão entre os dois pretendentes da moça. Simão descontrolado assassina Baltasar, João da Cruz tenta levá-lo embora para impedir outras desgraças, mas o jovem permanece resistente gritando e confessando o crime a todos que passavam.

Domingos, pai de Simão, enfurecido nem se incomoda que o filho esteja sendo condenado a forca, chega até espancar uma das filhas que pede para ver o irmão antes que o levem para Vila Real e desvia todas as cartas que Rita Preciosa sua esposa, enviava ao filho.

O tio avô de oitenta e três anos, Antônio de Veiga, intervêm dizendo que se mataria na frente de Domingos caso este não libertasse o filho da forca. João da Cruz acaba sendo cruelmente assassinado, então sua filha Mariana transfere todos seus bens a Simão e parte ao degredo com ele. Ao descobrir que Teresa faleceu no convento, Simão adoece e assim que morre, seu corpo é jogado ao mar, junto as cartas que levava em seu bolso.

Mariana pula nas águas desesperada beijando-o, ela sempre o amara secretamente. As cartas que estavam no bolso de Simão são recolhidas por homens da tripulação e entregas a família dele. Rita foi a última a falecer, em 1872, irmã de Manuel Botelho, pai do autor desta magnífica obra, Camilo Castelo Branco.

Uia! Trágico e lindo não?! Sim, linda história se não fosse real, mas mesmo assim é fantasticamente romântica e comovente. Uma das minhas histórias preferidas. Adoro livros românticos onde as pessoas são movidas por amor até o último momento, dando certo ou não, bem alá Romeu e Julieta. E como se não bastasse alguns trechos da história são contados através das próprias cartas dos dois apaixonados
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Camila Alexandrino 27/02/2013

Realmente, é um Amor de Perdição
Eu adorei o livro ! É um "Romeu e Julieta" português, mas é ótimo !
Simão, um rapaz agressivo e grosseiro, conhece Teresa, e através da janela de seus quartos, se comunicam e trocam promessas de amor, essas, que decobertas pelo pai de Teresa que fica furioso e acaba por querer casá-la o quanto antes com seu primo Baltasar, ela, querendo fugir do destino que lhe foi imposto, rejeita o casamento até que seu pai só lhe oferece duas opções: casar com seu primo ou ir para um convento. Decidida a não pertencer a nenhum homem que não fosse Simão, Teresa escolhe o convento e sofre pela ausência do amado. Simão, sofrendo também pelo destino que foi imposto para a amada, tenta libertá-la, mas em meio a tudo isso, ele conhece Mariana, que lhe devota o amor mais sincero que poderia haver. Só que o coração de Simão já pertencia a Teresa, e numa tentativa de tirá-la do convento, acaba por matar Baltasar, o que o força a ser preso e depois de vários meses na cadeia, sendo cuidado por Mariana, ele é enviado para a Índia, e Mariana vai junto como sua criada, logo que ele sai no navio, vê Teresa, que não aceitando a condição de viver sem o amor de sua vida, morre no mesmo local, e Simão desgostoso de tudo, acaba adoencendo e daí em diante a história fica muito triste. Mas eu recomendo. O livro é ótimo !
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Carla Martins 02/01/2013

Clássico que vale a pena
O livro foi escrito em 1862 e continua sendo um exemplo do puro romance que agrada mulheres de todas as idades. Cheio de tragédia e sofrimento, o livro é leitura obrigatória para quem vai prestar vestibular ou para quem quer conhecer melhor os clássicos da literatura portuguesa.

Ao pesquisar sobre a obra, soube que, segundo Castelo Branco, o livro foi escrito em 15 dias em 1861, quando ele estava preso na cadeia da Relação, na cidade do Porto, por ter se envolvido em questões de adultério. Ou seja, dom é dom! :)

O livro trata de um assunto muito recorrente nos clássicos românticos: dois jovens apaixonados que pertencem a famílias rivais. O livro é narrado por um sobrinho do personagem principal.

A história se passa em Viseu, no século XIX. Lá, as duas famílias, os Albuquerques e os Botelhos, tornam-se inimigos por conta de um litígio em que o corregedor Domingos Botelho deu ganho de causa contrário aos interesses dos Albuquerques. Simão é um dos cinco filhos do corregedor e apaixona-se por Teresa, filha do inimigo de seu pai.

A partir daí, Simão, que começa a história como um jovem explosivo, encrenqueiro e que chegou até a ser preso torna-se um herói, com nobres atitudes e temperamento perfeito, tudo por causa do amor que sente por Teresa.

O drama começa quando as famílias descobrem o namoro. Aí entram em cena o sofrimento, as correspondências, a obrigação de Teresa casar-se com um pretendente ou ir para um convento e até uma apaixonada por Simão que, de tanto amor que sente, prefere ajuda-lo a ficar com Teresa do que vê-lo infeliz.

Não vou contar detalhes da história, mas o nome já diz que o amor, pelo menos no livro, leva somente à perdição de todos que o sentem. É drama da maior categoria, exagerado ao extremo, carregado de dor e desespero. Mas, eu adorei! Adorei me transportar para aquela época e lembro que, quando comecei a ler, não consegui desgrudar do livro até chegar à última página.
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Mi Hummel 14/12/2012

A musa dos Românticos: A morte.
" Morrerei, Simão, Morrerei. Perdoa tu ao meu destino...Perdi-te... Bem sabes que sorte eu queria dar-te...e morro, porque não posso, nem poderei jamais resgatar-te." pg. 130

"Amor de Perdição" deve ser analisado como uma autêntica obra do romantismo. Não é possível tecer comentários sobre o livro fora deste importante contexto.

Comecei a lê-lo em minha adolescência, mas não consegui ir adiante. Então, há uns bons anos este exemplar estava meio escondido entre os meus outros livros e então, eis que eu o desenterro e decido verdadeiramente ler e compreendê-lo.

O bacana desta edição - e eu o comprei por conta do vestibular mesmo -é que ao final temos uma sessão para dúvidas e que esclarece o contexto da obra. Mas, não há grandes mistérios.

Camilo traz à tona a história de seu tio, que teria sido degredado para Índia e do qual jamais soube-se o destino. Ele, então, com uma boa dose de imaginação e relatos de sua Tia Rita concebe uma intrincada narrativa.

Simão Botelho apaixona-se pela fidalga Teresa de Albuquerque. Porém, suas famílias são rivais e tornam o romance impossível. E não há nada mais inquietante e belo do que um amor não realizado. (pelo menos para os românticos deste período.)

Há momentos em que é possível nos irritar com Simão, que apenas complica ainda mais o que seria tão simples de ser resolvido. Mas, ainda uma vez, é preciso compreender o contexto de uma sociedade severa, movida pelas aparências e a realidade de um típico herói romântico. Ele deve preservar seu orgulho e honra. Nem que para isto chegue às últimas consequências.

Minha personagem favorita em toda trama foi Mariana. A personagem que fecha a tríade romântica da obra e que ama Simão Botelho nos mais profundos refolhos de sua alma.
" O que tu sofrias, nobre coração de mulher pura! Se o que fazes por esse moço é gratidão ao homem que salvou a vida de teu pai, que rara virtude a tua! Se o amas, se por lhe dar alívio às dores, tu mesma lhe desempeces o caminho por onde te ele há de fugir para sempre, que nome darei ao teu heroísmo?! Que anjo te fadou o coração para a santidade desse obscuro martírio?!" pg.75

Três estrelas por se tratar de uma autêntica obra do período. Autêntica até demais!
Um exemplo de que, tal qual o título, amar é deixar-se perder.
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Mayysa 07/11/2012

Amor de Perdição !
O livro foi publicado simultaneamente ao processo que o autor sofreu pelo seu romance com uma mulher casada, em 1862. O autor retrata uma sociedade preconceituosa, onde o amor se transforma em desespero e morte.
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Thata 14/10/2012

Acho que é o livro que melhor retrata o Romantismo... Peguei para ler pra escola no ano passado, mas li as primeiras folhas e terminei lendo só a resenha. Decidi reler neste ano e acredite, depois das primeiras páginas, o livro fica muito legal.
Não digo que é um dos melhores livros que já li, mas da para ler e gostar, o que eu achava que era impossível se retratando de Romantismo, escola que particularmente, eu não gosto.
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Ismael 07/09/2012

Devido ao seu temperamento explosivo, Simão envolve-se em confusões. Seu pai o manda estudar em Coimbra, mas ele se envolve em novas confusões e é preso. Liberto, volta para Viseu e se apaixona por Teresa Albuquerque, sua vizinha.

A partir daí, opera-se uma rápida transformação no rapaz. Simão se regenera, torna-se estudioso, passa a ter como valor maior o amor, e todos os seus princípios são dele decorrentes. Os pais descobrem o namoro.

O corregedor manda o filho para Coimbra. Para Teresa restam duas opções: casar-se com o primo Baltasar ou ir para o convento. Proibidos de se encontrar, os jovens trocam correspondência, ajudados por uma mendiga e por Mariana, filha do ferreiro João da Cruz. Mariana encarna o amor romântico abnegado.

Apaixona-se por Simão, embora saiba que esse amor jamais poderá ser correspondido, seja pelo fato de Teresa dominar o coração do rapaz seja pela diferença social: ela era de condição humilde, filha de um ferreiro. Mesmo assim, ama a ponto de encontrar felicidade na felicidade do amado.

Depois de ameaças e atentados, Teresa rejeita o casamento. Por isso será enviada para o convento de Monchique, no Porto. Simão resolve raptá-la, acaba por matar seu rival e se entrega à polícia. João da Cruz oferece-se para ajudá-lo a fugir, mas ele não aceita, pois é o típico herói romântico.

Matou por amor à Teresa, portanto assume seu ato e faz questão de pagar. Enquanto Simão vai para a cadeia, sua amada vai para o convento. Mariana, por sua vez, procura estar sempre ao lado de Simão, ajudando-o em todas as ocasiões. Condenado à forca, a sentença é comutada e Simão é degredado para a Índia.

Quando ele está partindo, Teresa, moribunda, pede que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado para longe. Após acenar dizendo adeus, morre. Seu amor exagerado a leva à perdição.

Durante a viagem, Mariana, que acompanha Simão, mostra-lhe a última carta de Teresa. Ele fica sabendo da sua morte, tem uma febre inexplicável e morre. Seu amor exagerado o leva à perdição. Na manhã seguinte, seu corpo é lançado ao mar. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçada ao cadáver de Simão. Seu amor exagerado a leva à perdição.
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Bruno 25/07/2012

Apenas rir, porque nem chorar dá.
Romance clássico de Camilo Castelo Branco, ''Amor de Perdição'' tem, na minha opinião, pouca beleza na escrita e uma história que poderia ser melhor trabalhada. Eu gosto muito da estética romântica, e ao pegar para ler este livro, imaginei-me afogando nos sentimentos do Simão e da Teresa, mas não consegui nem ficar um pouco comovido.

Páginas e mais páginas trabalhando apenas com o fato da impossibilidade dos dois ficarem juntos. Um amor que surge do nada, o livro não tem sequer UM BEIJO!
Nessas momentos de muita inocência, você fica com vontade de golpear o Camilo com algum livro do Eça de Queirós!

Ainda acho que neste estilo o grande astro é o livro ''Os Sofrimentos do Jovem Werther''. Este sim, é uma tormenta de emoções.

Enfim, não gostei do livro. Bem mediano. Não recomendo.
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