Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Gih 07/01/2023

Esperava mais
Gosto bastante dos livros do Machado de Assis, mas esse eu particularmente odiei!!
O final me decepcionou totalmente mesmo sabendo que se trata de uma obra realista.
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Bianca 03/01/2023

Quincas borba
Eu tô ficando impressionada com esses clássicos, tirando o fato de ser uma leitura complicada o livro é muito legal. Você escuta o audiobook e acompanha com o livro
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saraffranco 31/12/2022

Machado, como em suas outras obras, traz uma reflexão sobre a sociedade da época e usa para isso um personagem que se torna rico e busca se incluir em um meio social, sendo usado por muitas pessoas no meio do caminho e terminando abandonado pelas pessoas por quem tanto se esforçou.
Ver as nuances sociais, os jogos de poder e dominação e os trejeitos da época é uma forma de enxergar um Brasil que as vezes é ainda existente.
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tbbrgs 30/12/2022

Biografia pelo avesso
Machado de Assis, mais uma vez, prova sua genialidade nesse romance que me cativou do início ao fim. Essa edição da Antofágica, particularmente, me chamou bastante a atenção pela qualidade dos textos críticos selecionados. Gostei em especial daquele intitulado "Quincas Borba: biografia pelo avesso?", do professor e pesquisador em Literatura Comparada pela UERJ João Cezar de Castro Rocha, em que ele faz uma análise bem interessante da obra, comparando-a com "Memórias Póstumas de Brás Cubas".

Em síntese, o que ele diz é que, enquanto "Memórias Póstumas" seria uma "autobiografia pelo avesso", "Quincas Borba", por outro lado, seria uma "biografia pelo avesso". Ou seja, Machado, em ambas as obras, desconstrói os gêneros da autobiografia e da biografia.

Primeiro, em "Memórias Póstumas", ele cria a figura do "defunto-autor", contradizendo a ideia de que uma autobiografia deva ser escrita pela pessoa enquanto esta ainda é viva; pois, se ela escrevesse sua própria história ainda viva, poderiam ainda ocorrer fatos relevantes na vida dessa pessoa depois da publicação de sua história, mas que não iriam entrar para sua autobiografia definitiva, em vista de que esta já teria sido publicada. Assim, Machado esquematiza o "defunto-autor", aquele que escreve sua própria autobiografia depois de morto, conseguindo, dessa forma, compilar todos os fatos de sua vida numa única publicação.

Segundo, em "Quincas Borba", Machado escreve a biografia de um homem que enlouquece, o que, novamente, contradiz a ideia de que biografias somente dizem respeito a pessoas que obtiveram sucesso em suas vidas. Entretanto, quem é o protagonista desta biografia? Rubião. E qual o título que esta biografia recebeu? Quincas Borba. Assim, novamente, Machado nos pôs diante de uma contradição usada para desconstruir esse gênero.

"Ora, se a biografia, em seu recorte tradicional, acompanha uma trajetória exemplar num roteiro de consagração, 'Quincas Borba' narra, passo a passo, a desintegração de uma subjetividade; relata, episódio a episódio, a alienação de um sujeito; detalha, com evidente gosto, o processo de enlouquecimento de Rubião. E sempre em tom menor. [...]

A mediocridade de Rubião se instala inclusive no universo onírico: em lugar de imaginar-se Napoleão, o grande conquistador, imperador que se coroou a si mesmo, personagem frequente em asilos em todo o mundo, Rubião se satisfez com o irrelevante sobrinho, o malogrado 'Napoléon le Petit', na caracterização arrasadora de Victor Hugo.

A biografia em colapso de Rubião é o colapso mesmo do gênero biografia, pelo menos em sua forma tradicional. As pontas se atam: autobiografia e biografia são desconstruídas pioneiramente pela agudeza do leitor de Machado de Assis, que, em sua prosa, se apropria da tradição para melhor criticá-la" (p. 439 e 440).

Por essas razões, considerei a análise feita pelo professor muito interessante, por compreender outras interpretações não apenas de "Quincas Borba", como também de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", obras que, em vários sentidos, são muito semelhantes entre si.

Dessa forma, torna-se possível demonstrar como tais obras não se esgotam e estão sempre abertas a novos apontamentos, diferentes das questões habituais que cercam esses dois livros.

Consequentemente, posso dizer que "Quincas Borba" é uma obra atemporal, pois se adequa às principais problemáticas de cada época, permanecendo sempre atual e reverberando sua filosofia, seu humor ácido e suas discussões políticas únicas através das gerações de leitores e leitoras.
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Isa 30/12/2022

talvez o verdadeiro quincas borba seja os amigos que fizemos
esse livro é muito bom na verdade, só queria que ele não tivesse me dado uma úlcera enquanto eu lia. gosto muito do rubião como representatividade pros burros fura-olho, mas se eu quisesse realmente acompanhar uma pessoa tomar decisões cada vez mais estúpidas enquanto vai ficando biruta eu filmaria minha própria vida.
juju 29/07/2023minha estante
KKKKKKKKKKKKKKK ISABELA BOSCOV NAO E NADA PERTO DISSO




robcait 28/12/2022

Não é de se espantar que considerem a obra como uma das maiores da literatura brasileira. O trabalho de Machado de Assis é admirável, envolvendo com maestria uma junção de emoções que são diretamente entregues ao leitor: chorar com a jornada miserável do protagonista ou rir da tragédia? A ironia disposta, toque típico da escrita machadiana, torna a leitura ainda mais prazerosa. Não se deve morrer antes de entrar em contato com as obras de Machado de Assis.
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Nando 20/12/2022

fuvest me obrigou a ler esse livro, mas eu gostei bastante. Machado de Assis sempre me surpreende com seu humor irônico, e o final desse livro é meio triste :(
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Malu 17/12/2022

Mais um livro de Machado de Assis para a conta. E que livro, hein?? Eu amei muito, me prendeu do início ao fim.
Uma coisa que me agrada muito também são livros diferentes mas que se passam no mesmo universo, só que sem necessariamente um ser a continuação do outro. Em "Obras Póstumas de Brás Cubas", vemos aí a menção de Quincas Borba, e nesse livro soubemos melhor da história dele.
Não sei se foi porque eu tive uma experiência anterior de leitura de Machado ou se realmente a escrita tá mais fácil de entender nesse livro, mas eu senti que a narração desse livro tá mais fluida do que o de Memórias Póstumas.
Ver toda a trajetória de Rubião, da sua ascenção até o fim, e em todos os momentos dando pra traçar um paralelo perfeito com a teoria do Humanitismo, foi muito interessante e, em uns momentos, achei até meio macabro. A história tem uma carga fatalista, daquelas que te jogam um balde de água fria. E, como uma boa admiradora de histórias trágicas, isso me prendeu muito a atenção e fez com que esse livro subisse vários pontos no meu conceito kkkk
Em suma, uma história simplesmente incrível! Minha obra favorita de Machado de Assis por enquanto.
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Karen Luísa Milione 16/12/2022

Melhores romances
Machado é impecável. Seus romances, pra mim, são os melhores. Acompanhar a trajetória de Rubião foi muito legal, me senti viajando num trem vendo a paisagem passar, de tanta paz que sinto ao ler as narrativas desse autor eterno. Indico!
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Augusto.Casoni 15/12/2022

Machado é Machado
Como todos os romances dele, o ponto alto é o narrador! Diferente dos outros da trilogia realista, aqui o narrador não é um personagem do livro, é uma terceira pessoa. Isso me deu a impressão, várias vezes, de estar falando com o próprio Machado. O que foi incrível. Não apenas isso, mas esse é, de longe, o livro dele da trilogia com mais referências a obras literárias que parecem ser referências do próprio autor.

No entanto, é a história menos interessante das 3, na minha humilde opinião!

Ainda assim, no final, com a tragicomicidade e últimas frases, Machado nos deixa o gostinho de que fomos enganados sem perceber, ou que o que pensamos ser, na verdade não era.

Um autor que morreu há tanto tempo e continua nos fazendo de otários! Um gênio!
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