Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Artemis24 09/08/2021

Machado de Assis é genial
Esse livro não me pegou tanto quanto Memórias Póstumas e Dom Casmurro, mas é impossível não dar 5 estrelas, ainda mais quando se lê a análise do livro feita por uma professora ao final (pra quem não pega tanto as referências como eu). Machado de Assis era e continua sendo genial, faz tantas alusões e coloca ligações entre os livros dele, é tudo muito incrivel e não atoa que é um dos maiores se não o maior escritor da literatura brasileira.
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bibs 09/08/2021

meh
li esse livro obrigada pela fuvest e eu já sabia que não ia gostar neeeeeem um pouco. não sou nem um pouco fã de como machado de assis escreve e do que ele escreve. mas óbvio que reconheço que ele é um autor consagradísimo, só simplesmente não é pra mim. prefiro mil vezes um jorge amado ou um aluísio azevedo.

pra mim foi uma leitura extremamente chata, mas não por conta do vocabulário rebuscado, e sim pq não acontece nada de interessante nesse livro inteirinho tirando o desenvolvimento da loucura do rubião.

o melhor personagem do livro todo é o quincas borba. o cachorro.
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Raeder 09/08/2021

Quicas Borba
No geral, gostei do livro. É indispensável dizer que a escrita é perfeita, estamos tratando de Machado de Assis.
Sinceramente, não posso dizer que gostei de algum personagem (com grande exceção do cachorro), mas adorei a sutil crítica de Machado com relação ao tão famoso discurso da meritocracia. Eu claramente recomendo, mas estaria mentindo se dissesse que é meu livro favorito.
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Biggie 08/08/2021

Ao vencedor as batatas
O livro narra a história de Rubião, ex-professor e enfermeiro que ficou rico devido a uma herança deixada por seu amigo, Quincas Borba. A única condição que havia no testamento era a de cuidar de um cão que também tinha como nome Quincas Borba.
Você acompanhará a história de Rubião em meio a alta sociedade, pessoas ricas, aristocratas...
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caio.lobo. 08/08/2021minha estante
Percebo uma influência de Nietzsche em Quincas Borbas. O que eu nunca consegui descobrir é se Machado de Assis teve contato com alguma obra de Nietzsche.


yokiitos 09/08/2021minha estante
Eu nunca cheguei a ler Nietzsche, mas acredito que talvez ele tenha sim influenciado o Machado, ainda que ele possa não ter lido. As ideias de Nitzsche se espalharam muito rápido pelo mundo, inclusive aqui também, então talvez ele tenha sofrido uma certa influência sim, mesmo que indiretamente, não sei...




Bia Carias 06/08/2021

Ao vencedor, as batatas!
Machado é magnífico, trata-se de uma obra de arte, de um manifesto a humanidade, a miséria e maldade do homem, mas também nos recorda que existem aqueles que não se corrompem com tamanha baixeza.
A construção de cada personagem é um convite a olhar para a própria vida, pois sim, carregamos os mesmos vícios e virtudes de cada um.
Finalizei a leitura com lágrimas nos olhos e uma revolta no coração, pois ao mergulhar no universo de Rubião o vi como um pobre diabo, sofrendo as consequências de péssimas escolhas em sua vida.
"Vaidade das vaidades, é tudo vaidade!" Viveu de aspirações e ilusões, faltou-lhe descer das nuvens e pisar o solo da realidade, era tudo vaidade.
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Jeniffer 02/08/2021minha estante
Concordo em tudo com você ! E eu também prefiro memórias póstumas ( um dos meus preferidos de Machado de Assis).


Alice 02/08/2021minha estante
Pra mim o Brás Cubas podia tranquilamente ganhar como n° 1 do Machado kkkkkkkkk


Jeniffer 02/08/2021minha estante
Eu gosto muito de Dom Casmurro e Helena também jjkkkk


Alice 02/08/2021minha estante
Helena eu nunca li, mas dom casmurro só não ganha em primeiro lugar pra mim pq vou morrer sem saber se a Capitu traiu ou não (que ela claramente não traiu) kkkkkk


Jeniffer 02/08/2021minha estante
Siiim ! Kkkko ela não traiu kkkk




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marinamelox 31/07/2021

Quincas Borba, uma obra atemporal
Quincas Borba, de Machado de Assis, é uma obra-prima atemporal, então não é nenhuma surpresa a fama que tem até os dias de hoje. Por ser um clássico, muitas pessoas ainda sentem receio ou um certo preconceito com relação à obra, porém eu posso lhe garantir que mesmo tendo sido escrito há 130 anos, existem diversas representações que ainda fazem relação com nossa sociedade atual e a linguagem também não deixa a desejar, sendo mais simples do que alguns livros contemporâneos, já que Machado escrevia suas histórias voltado à camada popular.
Se você já teve o prazer de conhecer alguma obra deste gênio da literatura, deve estar familiarizado com o toque (não tão sutil assim) de ironia e críticas sociais presente em suas obras. Outra característica muito marcante de seus trabalhos são os narradores que dialogam com o leitor, acentuando ainda mais o humor e sarcasmo presente. Por ser um romance realista, movimento que tinha como característica revelar o que há de mais negativo na sociedade, essas particularidades tão hábilmente empregadas por Machado são abordadas ao longo de seus 201 capítulos. Não se assuste com este número, este é um valor intimidador, mas o livro foi publicado em formato de folhetim entre 1886 e 1991, isso quer dizer que seus capítulos eram publicados semanalmente em um jornal e, por isso, são surpreendentemente curtos.
Quincas Borba, juntamente com Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, faz parte da tríade Machadiana e apresenta intertextualidade, considerado por muitos o primeiro Spin Off da literatura brasileira, já que o filósofo, com mesmo nome do livro, já havia feito uma aparição em Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado 10 anos antes.
As personagens de Machado de Assis eram extremamente humanas e pitorescas. Não eram de forma alguma idealizadas e puras, tampouco descritas como seres abomináveis, mas todas tinham seus defeitos e erros. Nenhuma delas poderia ser considerada totalmente boa nem totalmente má, mas sim suscetível a derrotas como qualquer ser humano.
O livro nos apresenta um ex-professor, que ascendeu à burguesia após um filósofo, a quem se tornou muito próximo ao longo da vida e serviu de enfermeiro até que este perecesse e lhe tornasse herdeiro universal de sua nada singela fortuna com a simples condição de tomar conta de seu estimado cachorro que leva o mesmo nome que o dono, e sua jornada cheia de conflitos internos. Numa nova cidade, nova classe social e com novas companhias, Rubião terá de se adaptar aos costumes aos quais agora é subordinado.
O livro aborda temas extremamente atuais e relevantes, como meritocracia, ambição, oportunismo, interesse material, ingenuidade e sagacidade, machismo, gaslighting, aparências, hipocrisia e valores. A frase mais famosa desta obra já retrata a crítica aos valores burgueses quando diz "Ao vencido, ódio ou compaixão. Ao vencedor, as batatas.", que faz referência à teoria darwinista da Seleção Natural, insinuando que o ganhador, mais “poderoso”, leva o prêmio (as batatas).
É definitivamente válido ler esta obra, principalmente se você se considera uma pessoa analítica, empata, que se interessa por problemas sociais e gosta de debater. Este livro é um ótimo instrumento para estimular nosso senso crítico. Entretanto acho válido, como uma mulher, leitora do século XXI, pontuar um fator não muito comentado sobre a obra. Machado de Assis fez um exímio trabalho ao escrever seus textos, principalmente quando levamos em consideração o período em que ele estava inserido, cheio de disparidades, sendo um autor negro e não pertencente à burguesia, em pleno século XIX, mas até mesmo ele está suscetível a equívocos, ainda mais quando nossa sociedade evolui e levanta novos questionamentos diariamente. Neste livro há uma cena de assédio referente ao protagonista e a mulher que ele idealizava, também esposa de um amigo chegado, Sofia Palha. Mesmo sabendo que ela era uma mulher casada, ele a corteja e toma liberdades para com a dama ao interpretar erroneamente a cordialidade da mesma. Ela sente-se desconfortável e retira-se do local e o acontecido a incomoda tanto que ela sente a necessitade de contar ao marido e pedir para que cortassem relação com o conhecido. O marido responde que não será possível, já que tem uma dívida pendente com o burguês e ainda pede que a esposa o “trate bem”, para logo em seguida insinuar que se Rubião agiu de maneira indecente, a esposa deve ter dado algum motivo. Esse é um discurso muito comum em casos de assédio, onde a vítima é culpada pelos atos do abusador, apontando gestos ou a vestimenta delas como justificativa para tal ato asqueroso.
De uma forma geral, Quincas Borba é um patrimônio da literatura brasileira e merece tal título. É de fato algo que transcende e revolucionou os padrões da época e até hoje gera impactos. É um livro fantástico e de certo os leitores ficarão imersos no enredo, sem conseguir largar até descobrir como os conflitos se desenrolam. Você deveria definitivamente dar uma chance.

(resenha feita para trabalho escolar - 2 série EM)
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gilberto.miranda 28/07/2021

Humanitas, herança e sucesso?
Eis que o herdeiro de um "filósofo" decide trocar a vida no interior por uma ilusão na capital. Cercado de pessoas rasas e interesseiras, Rubião vive uma vida que não é sua, perdendo sua identidade e se afundando nas suas escolhas, influenciadas por seus "amigos".
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Amanda 28/07/2021

É sensacional como Machado sempre nos apresenta exemplos a NÃO serem seguidos. Neste livro vemos as tristes consequências na vida de um ?Maria-vai-com-as-outras?, boa gente, mas extremamente influenciável. É ótimo ler esse tipo de livro, porque nos permite aprender com os erros alheios, antes de cometê-los nós mesmos, ou em tempo de repará-los.
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lucianomdjr 25/07/2021

Adorei
Sofia é uma personagem cheia de nuances e eu fiquei apaixonado por ela. Minha preferida do romance. Pobre Rubião...
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leticia.facchini 25/07/2021

Ao vencedor as batatas.
Quincas Borba é basicamente um livro que usa da metalinguagem para zuar dos seus próprios personagens, você se envolve com Rubião e toda a sua piada irônica que leva o personagem desde sua primeira aparição até a última: seu final cômico e melancólico.

Quincas Borba, tem personagens com camadas, porém as vezes mal apresentadas e o que faz que o leitor crie suas próprias impressões sobre a índole e as escolhas deles.

De qualquer forma um clássico sempre será um clássico. Faz parte da literatura brasileira, da formação do senso crítico nacional, que reflete até hoje na política muitos assuntos abortados no livro, e ler a trilogia Machado de Assis da escola realista é sempre um prazer.

Então, leia e conclua quem merece o campo de batatas?
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Pazos 23/07/2021

Ao vencedor, as batatas!
A narrativa machadiana é fantástica. É costume termos muito "pé atrás" com autores que são supostamente ensinados no currículo escolar, uma vez que são empurrados. Quando damos chance à obra de fato, nos abrimos para um mundo novo.
O autor faz uma construção cheia de nuances, detalhes e minúncias que podem passar sem distinção aos desatentos, a obra exige foco.
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