Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Dani 16/01/2020

Um livro que gostei muito do Machado. Uma narrativa envolvente e interativa com o leitor. Coloca em jogo a prova de como as pessoas mudam com grandes fortunas e a caminhada de uma personagem à loucura. Apresenta um a filosofia de "Humanitas" em que os fortes sobrevivem. "Ao vencedor, as batatas"
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BetoOliveira_autor 11/01/2020

Rubião é o príncipe Míchkin dos trópicos.
Quincas Borba é um livro que nos faz pensar sobre a superficialidade das relações, muitas vezes forjada sob o mais vil interesse, a mera conveniência. Mostra, com realismo impiedoso, o que guarda o destino para as almas ingênuas.
A história machadiana do Rubião me fez lembrar a história do príncipe Míchkin, da obra O Idiota, do russo Dostoiévski. Ambos os personagens partem de trem de uma pacata região para a capital de seus países. Ambos, ab ovo narrativo, conhecem alguém especial durante a viagem de trem. Ambos, Rubião e o príncipe russo, são vítimas da sociedade. Ambos rexebem o mesmo trágico fim.
Vale a pena conferir.

#oidiota
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AmadosLivros 13/10/2019

Resenha do Blog Amados Livros
"Ao vencedor, as batatas!"

Machado de Assis foi um escritor brasileiro do século XIX, considerado um dos melhores escritores de todos os tempos, e por muitos críticos, o melhor nome da literatura do país. Poeta, cronista, romancista, contista, dramaturgo, folhetinista, jornalista e crítico literário, um homem de muitas qualidades, negro, autodidata, nascido pobre no Rio de Janeiro em 1839, que viu o Brasil deixar de ser império e se tornar uma república, além de presenciar a abolição da escravatura. As suas obras mais conhecidas são os romances realistas, cheios de críticas à sociedade metida e hipócrita de sua época. Um deles, Dom Casmurro, é até hoje um dos mais célebres escritos do autor, que gera discussões e mais discussões a cerca de seu enigma final (se Capitu traiu ou não Bentinho). Ele também foi o fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Outras obras muito conhecidas suas são: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Helena, A Mão e a Luva, Ressurreição, Esaú e Jacó, e Quincas Borba.

Em Quincas Borba, conhecemos Rubião, um ex-professor do primário que agora atua como discípulo e enfermeiro do filósofo humanita (não confunda com humaniSta) Quincas Borba, o qual já conhecemos antes em Memórias Póstumas de Brás Cubas. Com a morte do seu amo e amigo, Rubião herda toda sua fortuna. A única condição, porém, para que Rubião fosse o herdeiro do filósofo, era que ele adotasse e cuidasse de seu cão de estimação, também chamado de Quincas Borba. Rubião então fica com o animal e decide sair da vida simples em Barbacena - MG para viver na cidade grande do Rio de Janeiro.

No caminho ele conhece e faz amizade com Cristiano Palha e sua esposa Sofia. Com a convivência, Rubião logo se apaixona pela bela Sofia, mas tem muita simpatia por Cristiano, o que o faz se sentir num grande dilema. Sofia logo percebe a paixão que provoca, e começa a utilizar-se disso para envolver ainda mais o milionário. Acreditando-se correspondido, Rubião se declara à amada durante um baile. Sofia depois conta para o marido sobre a paixão de Rubião, mas Cristiano tenta diminuir a ira da esposa, comentando que já devia muito dinheiro ao rapaz. O marido ainda sugere que ela alimente aquele sentimento, para que eles possam continuar a explorar o "pobre" nouveau riche.

Quando o casal de oportunistas conseguem envolver o milionário ao ponto de não precisarem mais dele, Rubião já está louco. Sofia começa a se afastar e recusar suas propostas de passeios, e Cristiano Palha desfaz a sociedade que os dois haviam começado ao criarem uma importadora (na verdade, o que Palha quer é administrar os negócios sozinhos, lucrando sozinho também). Só que agora é tarde, Rubião já está enlouquecido pelo desejo de ter Sofia, que logo percebe o desvario do ex-professor. Sua loucura aumenta na mesma proporção que seu dinheiro se esvai, e então, mais uma vez, Palha assume os cuidados do "amigo" - ou melhor, de seu dinheiro -, e o interna em um hospício. Quando o louco consegue fugir e retornar a Barbacena, se junta ao seu velho amigo Quincas Borba, primeiro ao cão, depois ao homem.

Uma das características mais marcantes de Machado, não só nesse livro, mas nos outros dois pertencentes à chamada tríade realista (Memórias Póstumas e Dom Casmurro), é o fato do autor sempre se intrometer na história. Sua narrativa por muitas vezes sai da 3ª pessoa que só observa e conta os fatos, e vai pra 1ª pessoa, quando começa a conversar e dialogar com o leitor como se estivessem um de frente pra o outro, introduzindo algumas filosofias, metalinguagens e intertextualidades. Esses e outros pontos os tornaram um gênio da literatura brasileira. Sua obra é também carregada de muita ironia e pessimismo, o que torna sua crítica à hipocrisia política e social da classe média e alta da sociedade carioca impiedosa, não poupando praticamente nenhum personagem.


O livro é muito interessante nesse aspecto, uma vez que analisa as relações humanas de forma bastante crítica. Machado mostra como muitas vezes o interesse financeiro é o principal motivo para muitos relacionamentos, principalmente o casamento - há uma crítica ferrenha ao matrimônio. Isso é presença marcante em todas as obras realistas do escritor - mais uma crítica ao romantismo que o precede, onde os relacionamentos eram nascidos do amor e da paixão à primeira vista, uma verdadeira utopia. O autor expõe como, em várias situações, o casamento é promovido apenas por status, e não por amor.

A história de Rubião confirma a filosofia de Quincas Borba, narrada no começo do livro, "os humanitas precisam comer". Palha e Sofia seguem à risca essa máxima, alimentando-se da fortuna e da credibilidade de Rubião. Outra frase célebre do livro é a famosa "Ao vencedor, as batatas!" - a qual quer dizer que os lucros da guerra ficam sempre com os vitoriosos. Rubião, por sua vez, é o derrotado justamente por representar o anti-Humanitas, pois nada em sua vida foi conseguido com luta, e sim por acaso.

Eu li este livro apenas por ser mais uma das quatro obras literárias indicadas pelo vestibular da UESB (já resenhei A Legião Estrangeira AQUI), mas não me arrependo! Não sei porque perdi tanto tempo para ler mais um livro de Machado (só tinha lido até hoje Dom Casmurro). Meu próximo do escritor será Memórias Póstumas de Brás Cubas, de quem ouço falar muito bem (já ri horrores com o filme). Acredito que o medo que as pessoas têm das obras de Machado se dê por causa de sua escrita minuciosa e principalmente rebuscada, além de seus milhares de capítulos (a maioria tem um parágrafo). Nada que um dicionário (se você tiver um e-reader, fica mais fácil ainda) e anos de prática de leitura não resolvam. Boa leitura!

site: http://amadoslivros.blogspot.com/2017/12/livro-quincas-borba.html
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BetoOliveira_autor 11/01/2020minha estante
Rubião me lembrou muito o princípe Míchkin, do O idiota, de Dostoiévski.


Hilton Neves 24/01/2020minha estante
Tenho que me aprofundar mais na obra do Fiódor! Só li Uma Noite Desagradável e Crime e Castigo. O Míchkin deve ser uma figura! ...




Jéssica Berton 12/08/2019

Maçante
Sou leitora assídua da obra machadiana, porém, essa história não me envolveu, honestamente achei a narrativa muito maçante, detalhada exageradamente tanto que pulei algumas páginas, só não abandonei, pois tinha lido "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e queria conhecer mais a fundo o personagem Quincas Borba.
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Daniel.Oliveira 31/07/2019

Segundo livro da "trilogia" de moços burgueses de Assis,deixou a desejar demais!
Considero um dos piores livros que li de Assis até agora.É uma sequência de "Memórias Póstumas de Brás Cubas ",mas focada no que aconteceu depois ou durante o mesmo tempo que se passa o primeiro,na forma de vida do matuto Quincas Borba,que morre já no início do livro.Basicamente,o "Quincas Borba" do titulo,não é o homem e sim o cão que tem esse nome.O livro aanterior foi muitoooooo melhor que esse.Sinceramente,odiei a narração,odiei a maioria dos personagens,e odiei o enredo.A unica coisa que gostei no livro foram as menções a shakespeare,que menciona "Otelo-o mouro de veneza"e meu favorito "Hamlet",e os capítulos serem breves,o que dá pausas na leitura para o entendimento.O livro só tem personagem chato,Rubião,então é o mais entediante.Essa foi uma leitura arrastada.

site: http://Mandaaresenha.blogspot.com
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Clarice 04/07/2019

Quincas Borba é uma história do pior da humanidade. Ganância, poder, política, interesses, paixões proibidas, está tudo aí. É também uma crítica à sociedade da época, mas bem serve para os dias de hoje. Quem lê Machado sabe, ele conta a história para você e aqui não é diferente. Machado conversará, principalmente, com leitoras, pois seu mair público da época era feminino. Isso como sempre é muito interessante, te cativa. Então por mais que não se trate de uma história com altos e baixos, sem muitas aventuras, vale a pena parar para escutar. Você conhecerá Rubião, que herda a herança de Quincas Borba. Sua vida muda e o novo milionário decide aproveitar todos os prazeres da burguesia. é claro que isso tem um custo, levando Rubião a perder-se em si mesmo.
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Deghety 19/06/2019

Quincas Borba
Sugiro que quem pretenda ler Quincas Borba, o faça antes de ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, porque se ler depois vai meio que se "decepcionar".
O Quincas Borba em Memórias Póstumas..., é um personagem bastante interessante e foi isso que me fez correr pra ler tal livro, no entanto a história se concentra no professor Rubião.
Livro se atém mais a críticas à sociedade da época, segunda metade do século 19, do que na filosofia do personagem Quincas em "Memórias Póstumas".
Falsas amizades, política, amor platônico e loucura são os ingredientes da obra.
Não achei nada de tão espetacular como ocorre em outros livros de Machado de Assis, mas cumpriu seu papel no tocante ao realismo.
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Gustavo 01/05/2019

Livro chato
Machado de Assis conta uma história lenta e nada empolgante nesse livro.
Já li diversos livros desse autor e existe uma semelhança muito grande entre os seus protagonistas...
Todos terminam mortos e solitários, seja ele bentinho, Brás cubas, Quincas Borba ou Rubião.
Nesse romance ele mostra basicamente o lado fútil e interesseiros das pessoas, o livro não é de todo ruim mas muito cansativo.
Luiza.Castro 15/07/2019minha estante
Pra mim a parte mais chata foi depois do baile em que o Carlos Maria se "declara" para a Sofia. Achei que a história ia engatar ali, que a Sofia ia ser enganada. Quando o Carlos Maria ficou noivo da Maria Benedita ficou um porre, só melhorou depois da cena da carruagem.




Lipe 30/04/2019

Ao vencedor, as batatas!
Apesar de gostar da escrita de Machado de Assis e considerá-lo um dos maiores escritores da literatura brasileira, tanto que tenho um cachorro de nome Bento Santiago (rsrsr), eu tenho maior preferência pelos contos dele. Em Quincas Borba, eu considero a filosofia ou teoria humanitista, muito mais interessante que boa parte do romance em si, que possui personagens nada afortunados com uma visão pessimista da vida.
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alecampini 01/04/2019

Ao Vencedor, as Batatas!
O livro conta a história de Rubião, que herda a fortuna do “louco” Quincas Borba, e tem como cláusula da herança cuidar do cachorro homônimo. Em sua viagem ao Rio, conhece Sofia, por quem se apaixona. Sofia, no entanto, é casada com Cristiano Palha. O livro basicamente vai nessa onda de paixões proibidas, etc. Que as mentes intelectuais me desculpem, mas achei o livro bem chato. Não acontece nada de espetacular no livro. Talvez seja por falta de costume, mas não é uma leitura que eu faria a não ser pelo fato de ser obrigado a isso.

site: twitter.com/xandinhodamassa
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Lari 31/03/2019

As obras de Machado são excelentes, mas Quincas Borba parece ser mais complexo que "Memórias Póstumas", sendo necessário uma leitura da análise do livro após sua leitura.
As emoções sentidas ao longo da leitura foram diversas;entre elas, a raiva gerada pelas atitudes de Sofia e seu marido em relação a Rubião, e o sentimento de compaixão de D. Fernanda.
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