Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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priscyla.bellini2023 27/03/2020

Interessante
Bom, sou suspeita para falar de Machado de Assis, amo o autor e suas obras. Quincas Borba não foi minha obra preferida do autor, diria que o meio do livro é enfadonho, porém não deixa de ser uma boa obra, ao velho estilo machadiano, trazendo o yin-yang em cada personagem, exemplificando o própio Humanitismo, não só ao início do livro, mas ao longo da história, Rubião é um retrato do Brasil, Sofia e Palha um retrato de interesses, dos vencedores e suas batatas que ao vencido deram ódio, não compaixão. O final do livro é surpreendente, diria que o melhor da história, é encerrado perfeitamente, Machado e suas frases de efeito. "A cara ficou séria, porque a morte é séria; dois minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação."
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FRAN329 26/03/2020

Quincas Borba
Ler clássicos da literatura brasileira, para mim, é um grande desafio. Pois, esse tipo de leitura diferente de todas as outras formas de escritas, exige um leitor atento e disciplinado, capaz de acompanhar a história do começo ao fim. Sem esse compromisso, a leitura torna-se enfadonha. É por isso que eu amo esses desafios a mim mesmo. Ao término da leitura, fico feliz de ter vivido momentos ímpares que só a literatura é capaz de proporcionar na vida de quem mantém o hábito precioso de ler. Quincas Borba, de Machado de Assis, digo que é a outra parte de Memórias Póstumas de Brás Cubas. O livro mantém a escencia Machadiana (O triângulo amoroso; as dúvidas das traições; os suspenses; o terror e a tragédia).
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Keka_ 30/03/2020minha estante
Meu Deus, mulher! Kkkkkkkkkkkkkk tu disse o final do livro no resumo HAHAHAHAHHHAHAHA sem coração


Luciana 30/03/2020minha estante
Kkkkkkkk




Leticia 20/03/2020

Ao vencedor as batatas
Uma leitura interessante. Em certas ocasiões fiquei confusa pela forma que os capítulos são divididos. São vários pequenos capítulos, alguns fazem um paralelo a outro.

Ainda assim, uma leitura que vale a pena. Cheia de simbolismos. A começar com o nome do livro. Quem é o Quincas Borba que dá nome ao livro? E que mistério é esse que envolve a loucura dos personagens? E a ingenuidade de Rubião? A amizade instantânea e suspeita que surge entre ele, Palha e Sofia? E a paixão platônica que o assola?

A Literatura Brasileira tem suas jóias! Dei 3,5 estrelas pela forma da narrativa ser um pouco confusa. E uma primeira impressão, não estou acostumada. Mas a leitura realmente vale muito a pena! Quero ler mais Machado de Assis!
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Júlia Tamborin 19/03/2020

Leitura cansativa e arrastada, história não me prendeu.
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Ana Clara 18/03/2020

É o livro mais empolgante de Machado de Assis? Não. Em determinado momento, depois de uns dois terços da leitura, mais ou menos, cheguei a me perguntar se afinal de contas aquele livro ia dar em algum lugar. Conclui que provavelmente não e continuei, serenamente. Continuei porque, na verdade, não importa. Se o escritor tivesse aberto mão da trama, oferecendo nada mais que a ironia nas suas observações mordazes sobre o indivíduo e a sociedade, não seria eu a reclamar. Um retrato tão agudo (e divertido, vai!) da condição humana não é algo a se perder. Somos assim, eu, você, os personagens, todos ridícula e melancolicamente humanos, com nossos dramas e comédias cotidianas.

Ainda assim, no final das contas, até que ele arranjou um ponto de chegada! Leal Quincas Borba!
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Crowe 14/03/2020

Retrato da nossa sociedade
Um livro extremamente gostoso de se ler, retrata a vida de Rubião, a sua ascensão e declínio, mostra que nem sempre as pessoas estão do nosso lado porque se importam conosco, na maioria do tempo é por interesse. Além disso, mostra pouco a pouco porque nem todos podem ser ricos, o dinheiro não dura na algibeira do tolo. Ao vencedor, as batatas!
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sara.mossmann 10/03/2020

Livro sensacional
Esta obra conta a história de Rubião, amigo que herda a fortuna de Quincas Borba, além de seu cachorro. Toda a história é contada de um jeito muito divertido.

Trechos
"E enquanto um chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo, cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida." Capítulo 45

"Sofia deixou-se estar ouvindo, ouvindo... Interrogou outras plantas, e não lhe disseram coisa diferente. Há desses acertos maravilhosos. Quem conhece o solo e o subsolo da vida, sabe muito bem que um trecho de muro, um banco, um tapete, um guarda-chuva, são ricos de ideias ou de sentimentos, quando nós também o somos, e que as reflexões de parceria entre homens e as coisas compõem um dos mais interessantes fenômenos da terra. A expressão "Conversar com seus botões", parecendo simples metáfora, é frase de sentido real e direto. Os botões operam sincronicamente conosco, formam uma espécie de senado, cômodo e barato, que vota sempre as nossas moções." Capítulo 142
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Ticy 02/03/2020

Quincas Borba
Li esse livro a pedido da escola, e ele me ajudou bastante a entender o Realismo (fase literária que estamos estudando). A história é legal, mas alguns trechos foram bastante arrastados de se ler, e isso fez com que fosse uma leitura um pouco cansativa...
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Nicolas29 21/02/2020

Festa do Realismo Machadiano!
Machado de Assis inaugurou a fase do Realismo no Brasil e vou contar pra vcs, ele "debocha" do Romantismo com vontade através da personagem Sofia.

Recheado das pitadas do interesse do homem pelo dinheiro e as relações sociais superficiais que vem com a riqueza, diria que as reflexões possuem certa intensidade na abordagem e são necessárias para a trama.

No geral é isso, e convenhamos que o Rubião não sabia ouvir um "NÃO" de uma mulher rsrs
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andreagueiro 15/02/2020

Rubião e sua decadência
O livro mostra ao leitor todo um jogo de interesse. O recém rico Rubião sai de sua cidadezinha para se aventurar em um lugar que nunca conheceu, antes de chegar, conhece um casal que no início aparenta querer amizade, mas com o decorrer do livro, percebe-se que não. Rubião, sempre em companhia do cachorro com o mesmo nome do falecido Quincas Borba percorrem toda uma trajetória de sucessos e fracassos, com muitos empecilhos e complicações os quais levam a um trágico final.
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Lobo2k 14/02/2020

Louco ou Lúcido?
Não era o que eu esperava, foi além. Após ler Memórias Póstumas de Brás Cubas e conhecer o Quincas Borba nas desventuras do defunto-autor, esperava a narração da vida do Quincas Borba, contando sua infância, o período em que morou na rua, o desenvolvimento da sua doutrina Humanitas, aristocracia e a loucura, mas não é bem assim.
O livro continua a insanidade que o Quincas Borba apresentou em Brás Cubas, mas o protagonista agora é Rubião, um professor frustrado que tentou ser capitalista, porém não conseguiu e tenta casar sua irmã com o Quincas Borba, mas essa vem a falecer logo após a paixão dos dois e isso aproxima o filósofo e o professor.
Sem nenhum parente, Quincas Borba deixa uma herança para Rubião que fica rico da noite para o dia, mas com uma condição, cuidar do seu cachorro que se chama... Quincas Borba! Aí começa a jornada do ingênuo professor que se muda para o Rio de Janeiro, começa a viver na corte, conhece o casal Palha e Sofia, que logo começam a usufruir da fortuna do recém-chegado e por tratá-los muito bem, Rubião acaba se apaixonando por Sofia e então o declínio do protagonista começa após revelar essa paixão para a mulher casada, Sofia.
Como em Dom Casmurro, a ambiguidade se faz presente, o leitor fica pensando se as relações são por interesse ou não e a obsessão que Rubião tem por Sofia o tira de suas faculdades mentais e o levam para uma vida de tormenta.
É interessante ver como a má interpretação pode nos levar a ruína, ainda mais que o protagonista não tem noção dos seus atos e se deixa levar por opiniões alheias, tanto que é narrado em terceira pessoa, diferente de Bentinho e Brás Cubas que eram capazes de narrar suas histórias.
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rebeccavs 12/02/2020

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas
O romance Quincas Borba, de Machado de Assis, traz em seu desenvolvimento, ao meu ver, uma crítica e aprendizado às sabotagens de considerados amigos perante a ingenuidade da vítima, portadora de determinado privilégio, o qual a primeira pessoa mencionada não possui.


Convém ressaltar, a princípio, a resumida sinopse da obra: Quincas Borba, após a morte de Brás Cubas (protagonista do livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", do mesmo autor), passa a viver próximo a seu humilde amigo Rubião. Quando (relaxa, não é spoiler) Quincas Borba morre, deixa seu cachorro - chamando Quincas Borba também - aos cuidados de Rubião, como também sua, hiperbolicamente, imensurável herança financeira.


Uma parte tocante do livro, em minha concepção, foi a filosofia de vida proposta por Quincas Borba: Humanitas.


A respectiva filosofia tem como contexto o pensamento: "Há duas tribos e uma plantação de batatas suficiente para apenas uma delas. Se forem dividir, metade das duas morrerá. Cabendo ao chefe da tribo o dever de protegê-la, ele tentará conseguir as batatas para a sua própria. Entretanto, enquanto uma, após vencida a batalha, alimenta-se, a outra parece. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas".


Qual a reflexão presente em tal pensamento?


Vejamos: O ser humano é, naturalmente, egoísta, isto é, pensa, antes do próximo, em si mesmo. É justamente esse o contexto inserido no destino de Rubião. Que contexto é esse? Leia o livro, hahah.


Uma belíssima obra, na qual me diverti bastante, tornando a leitura um prazer inefável.


Não entendeu a interseção entre o primeiro parágrafo e o sexto? Novamente, leia o livro :).


O Bruxo do Cosme Velho sabe como fazer uma reflexão crítica à sociedade realista.
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