Resenhas - Eu não sei quem você é

Lorena 22/04/2021

Um livro que desperta vários sentimentos
O livro é muito envolvente, o enredo é muito bom.
Os personagens despertam todos os tipos de sentimentos: amor, ódio, antipatia, empatia e por aí vai. Meu personagem favorito sem sombra de dúvidas é o SAUL.Sofri demais por este adolescente !
O livro traz assuntos tristes e pesados como: Bulliyng , estupro, assassinato e violência. Mas sobretudo traz o AMOR MATERNAL. Que na minha humilde opinião é o mais marcante dos assuntos.
O que vc faria para defender o seu filho?


site: @viaje_nessaleitura

Nataniele.Kmentt 22/04/2021

Eu achei que seria melhor
?Valeu a experiência, o livro tem mts gatilhos -abuso sexual, violência, mentira-, mas eu esperava mais. Fui com muita expectativa e isso sempre me detona, queria ter sentido mais com esse livro, mas as coisas só aconteceram de formas simples, um jeito que fez com que eu não me apegasse tanto aos personagens, só fui aceitando o que tava acontecendo e não teve nada de surpreendente. Enfim, minha primeira experiência literária com a TAG e com a autora.

? Dei 4 estrelas justamente pelo fato de que o livro traz assuntos muito importantes a serem discutidos e que precisamos dar voz a algumas pautas. Talvez não tenha sido o meu melhor momento de leitura/emoção, levando em consideração que venho de muitas leituras pesadas e que me deixaram mais tensa ao longo das histórias.

A quem está procurando um suspense leve, recomendo! ?

Leticia Souto 22/04/2021

Só tem uma palavra que pode descrever o meu sentimento lendo esse livro: aflição.

Foi o livro todo confusa sobre os acontecimentos e não melhora. Tudo começa bem, caminhando normalmente até despencar e ir ladeira abaixo. A história é muito boa, o mistério e o drama são bem desenvolvidos e te prende até o final. A curiosidade de descobrir o que aconteceu é grande e instiga a ler.

Porém, existem algumas incosistências na história com o comportamento dos personagens, mas acredito que seja proposital para mostrar como os seres humanos são voláteis.

Let's 22/04/2021

Eu não sei quem você é
Depois que Saffie, filha de Jules, acusa o filho de Holly (sua amiga de longa data), Saul, de estupra-la, a amizade das duas é posta a prova e fica sobre a Corsa bamba.
É um livro extremamente forte, que trata de temas completamente atuais. Conseguia sentir a aflição da Holly pelo sumiço do Saul, o desespero da Jules com a gravidez da Saf, o medo da menina com toda a situação!
Absolutamente incrível!

Kel 22/04/2021

Tema Forte e Necessário
"Eu não sei quem você é" me fisgou logo no início, seu magnetismo é impressionante! É um livro que segue frenético do começo ao fim. Abordando o tema estupro e acusação o livro é ao mesmo tempo polêmico e sensível, e a aposta sobre quem está mentindo muda a cada capítulo. Aqui acompanhamos Jules e Holly mães de Saffie e Saul, acusadora e acusado. A amizade das mães é colocada a prova enquanto a história se desenrola, o que me incomodou um pouco foi a forma como as duas mães se comportam, Holly em eterna negação, não sabe como abordar o filho, considera reais hipóteses absurdas e depois fica se culpando e choramingando, querendo que tudo volte ao normal em um piscar de olhos, e apesar de seu desespero em relação a situação ser compreensível ela acaba soando ridícula e até mesmo infantil. Jules por sua vez também acaba soando ridícula porém como a possível mãe da vítima, ela se coloca em um pedestal sem checar todas as possibilidades verossímeis antes. Saffie, a menina de 13 anos a principio retratada como vulgar, me incomodou um pouco pois parecia uma menina fútil, focada e influenciável pela opinião dos amigos, sem se preocupar com os sentimentos alheios, mas ao longo do livro a gente se vê acolhendo essa personagem e vendo o quanto ela realmente é vítima, imatura, sem completo entendimento da gravidade da situação e sobre como é fácil se colocar em uma situação de perigo por pura ingenuidade. O final não foi exatamente meu favorito, esperava um pouco mais de justiça e reconhecimento para alguns personagens mas a cena final é de uma doçura evidente, trazendo novamente esperança às relações de amizade. Adorei esse livro, escrita maravilhosa!

Bi Bueno 22/04/2021

Eu não sei quem você é
Nossa, nem sei muito bem o que escrever. Esse livro te desacomoda desde as primeiras páginas quando se dá a acusação que vai ser o mote de toda a história. Você confia no seu filho a ponto de acreditar que seja mentira, mesmo sabendo que, dificilmente, as mulheres mentem sobre esse tipo de acusação?! A autora cria um cenário cheio de situações clichês para contar o drama que é passar por elas, controlar as emoções, fazer com que o racional sobreviva a situações limites e devastadoras.
Tive muitas espécies de raiva durante a leitura e chorei copiosamente no final.
Vale a pena!

Sâmara Silva 22/04/2021

Eu não sei quem você é - Tag Inéditos
Uma história com um tema bastante impactante e com várias reviravoltas!
Confesso que até 50% do livro não estava envolvida e conectada com a história, mas valeu a pena ter seguido com a história, e é uma leitura que super indico por abordar de um assunto muito delicado como estrupo e consentimento e além disso temos as relações familiares e as desavenças nela
Uma história que me trouxe muitos sentimentos novos e que me trouxe uma nova experiência de leitura e recomendo muito para você descobre a sua experiência!

Lucas Brandão 21/04/2021

Duas Amigas. Uma Acusação e Incontáveis Consequências
No dia após um encontrinho no bar, Jules vai até a Universidade onde Holly da aulas de Escrita Criativa/ e consentimento sexual para fazer uma acusação que sua filha, Saffie (13 anos) fez sobre o filho de Holly, Saul (16 anos). Essa "conversa" liberta entre essas melhores amiga (que não passam um dia sequer sem se falar) uma animosidade que você só acredita, lendo (e quando lê, não acredita!)
Na fatídica noite anterior, Saul acompanha a mãe até a casa de Jules. Com a desculpa de que ficaria ali pra usar a internet. Saffie não gosta nada disso e fica em seu quarto para não ter que se encontrar com o "irmão especial" (um titulo que elas deram ao filho/a de uma da outra que significa algo do tipo: afilhado) e que ela acha muito esquisito (o garoto é quieto na dele e não tem amigos porque não se adaptou nessa nova Cidade, pelo contrário, ele sofre bullying por ser solitário).
Esse livro vai levantar questões estereótipo, ele vai cobrar um lado do leitor que vai sempre questionar a moralidade. O que é certo? O que é errado?
No geral essa foi uma leitura ótima e que é rápida e te faz ficar preso na trama. Achei o final meio corrido e com um fechamento pouco crível, de fato. Mas amei realizar a leitura e super recomendo. Só não curti o tamanho da fonte desse livro que parece um 'Arial 2' e por mais que eu quisesse continuar lendo, ficava cansado de realizar a leitura por causa do esforço das vistas (e olha que eu uso óculos kkk)

Mirela Ugioni 21/04/2021

Duas melhores amigas desde a faculdade, Holly teve um filho e três anos depois Jules teve uma filha. Elas eram inseparáveis apesar de serem totalmente diferentes, os filhos cresceram juntos e elas sempre moraram perto.
Um dia a filha de Jules de apenas 13 anos fez uma acusação grave contra o filho de Holly, elas não imaginavam que nada na amizade delas iria ser tão devastador.
Holly da palestras sobre consentimento, acolhe vítimas de violência. Agora seu filho está sendo gravemente acusado de um crime.
Em cada parte do livro você vai achando um problema, você fica pensando no comportamento de cada pessoa, e fica pedindo mentalmente pra que cada personagem agir de maneira diferente, mas acredito que a ideia da autora é essa, te fazer pensar e se colocar no lugar de cada pessoa. E ela ressalta a importância da comunicação dos pais com os filhos, da transparência e de como devemos deixar aberto para que nossos filhos possam conversar com a gente sem julgamentos.

Lucy 21/04/2021

O livro é angustiante do início ao fim. Ele traz pensamentos conflitantes, como a necessidade de tomar um lado como certo, separando mocinho e bandido.
Em resumo, vale bastante a leitura!

Leo 21/04/2021

Psicologia na veia.
Quando o livro começa o seu desenvolvimento, tive medo de ser apenas um livro abordando o tema estupro e se tornando uma grande palestra sobre o assunto, que é claro, é de extrema importância na nossa sociedade, mas não sustentaria por si só uma obra de ficção.
O grande mérito do livro é justamente conseguir abordar as diversas nuances do tema, enquanto constrói um suspense psicológico com personagens muito bens construídos, todos com vários tons e subtons. Ao invés de se perder em uma história com múltiplos personagens, o foco em meia dúzia deles, e seus sentimentos contraditórios, faz com que você realmente se envolva e se importe com a história.
Uma leitura agradável, com um bom ritmo, e motivos suficientes para suscitar o debate e boas conversas com outros leitores ou até mesmo com quem não teve a sorte de ler o

Mayara.Tanfoglio 20/04/2021

Perfeito
Este livro é daqueles que faz você ter todo tipo de sentimento: raiva, surpresa, emoção e etc.
Uma obra muito bem desenvolvida pelo peso do assunto que é abordado e um excelente desfecho.
Os personagens muito bem desenvolvidos.
Este livro sem dúvida entrou para os meus favoritos.

Tatiane 20/04/2021

Qual o valor de uma amizade?
Gostei muito da história e do desenrolar dela. Mostra que por mais que convivemos com alguém por muitos anos, nunca vamos conhece lo de verdade.

Paula 20/04/2021

Quero minhas horas de leitura de volta!
Ruminei muito a história antes pra falar sobre.
Já no inicio a autora chega com dois pés no peito, lançando a dúvida que nos assombra durante todo o livro. Porém, essa pergunta precisa sustentar 400 paginas, que poderiam facilmente ser compiladas em 200 sem perdas em conteúdo ou em debate (a exemplo de Pequenos Incêndios).
A autora faz mais digressões que o próprio Machadinho, que prolongam desnecessariamente o desfecho.
Sem duvida, o livro traz reflexões que precisam sim, de voz, temas fundamentais e necessarios porém ainda pouco debatidos, como aborto, abuso sexual, abordagem da vitima, violência. Porém, ainda me questiono se não é desserviço para o debate passar o livro todo questionando a vitima.
Alem disso, os personagens não tem camadas e são trabalhados superficialmente; as mães são muito liberais e não tem pulso, os adolescentes são prepotentes revoltadinhos e claramente não tem limites nem educação. Sem falar nas figuras masculinas, todos bananas.
O livro tinha potencial, sim. Mas não foi 50% do que poderia ser.

Isa 19/04/2021

Livro pode conter alguns gatilhos, mas levanta pontos super relevantes a serem discutidos. Mas o que me cativou foi a autora ir além desses "temas", construir o enredo com o objetivo de falar sobre os relacionamentos que possuímos, seja entre amigas, entre mãe e filho, madrinha e afilhada, esposa e marido, etc. Até que ponto podemos confiar? Ou melhor, até aonde essa pessoa confia em você?! A troca de afetos é realmente genuína?! Até onde uma mãe pode ir para defender seu/sua filho/filha?!

"Eu não sei quem você é", um livro que com certeza me pegou de jeito, eletrizante. Levantei mil teorias, acreditei em alguns personagens, me decepcionei com outros, mas no fim me fez refletir e amar cada segundo da leitura.