Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Nêmesis 29/10/2023

Nojento
O protagonista foi feito pra odiarmos. O livro não me trouxe apego algum, achei que a ambientação foi rasa e que o final não condizia com o que tinha nos apresentado anteriormente. Foi estranho.

Esse livro me trouxe náuseas e sei que foi a intenção do autor. As únicas coisas interessantes foram: as gírias que ele criou (deve ter dado muito trabalho) e o fato de ele ter escrito pra ganhar dinheiro pra esposa, pois achou que iria morrer.
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ED73LH 25/10/2023

O filme é melhor!
Uma das poucas obras onde o filme é melhor que o livro. Um livro inovador sem dúvida, porém seu dialeto próprio (seu diferencial) acaba por confundir e fazer a leitura não fluir.
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Morgana36 22/10/2023

? Laranja mecânica
9/10, esse livro pegou muitos questionamentos éticos e morais que eu tinha e nunca vi ninguém que falasse sobre, aquele tipo de assunto que parece sempre proibido de falar e ouvir.
Achei ele extremamente interessante e fiquei bem surpresa por não ser tão falado quanto 1984 já que pegam meio que num mesmo ponto. Queria ler ele denovo com um aproveitamento melhor num futuro breve.
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Rodrigo.Macedo 22/10/2023

Narrativa frenética
A princípio, antes de folhear essas páginas, senti aflição. Essa foi minha primeira distopia. Nunca assisti ao filme, mas sabia que o novo vocabulário criado pelo autor intimidava muito leitor.

No entanto, Alex, narrador onisciente, utiliza seu vocabulário nadsat contextualizado. É raro encontrar uma palavra q seja necessário buscar o sentido no glossário. Falando nisso, Antony Burguess, autor do livro, não aprovou esse glossário. Os norte americanos que decidiram publicar uma edição com glossário por conta própria.

A leitura é frenética, descrições são raras. A questão política está presente nas entre linhas. Entre roubos, agressões, e estupros cometidos de forma leviana por Alex e seus "druguis" é possível perceber o jogo de poder entre o governo, praticamente totalitário, e a oposição que também utiliza métodos nada democráticos para combater esse governo.

Alex passa por um processo de "lavagem cerebral", cujo objetivo é fazer com que toda vez que ele for exposto a qualquer tipo de violência sinta dor extrema. Esse ponto do livro tem um viés psicológico embasado na análise do comportamento. Onde o comportamento de um ser humano pode ser alterado de acordo com os estímulos corretos.

No entanto, o livro leva essa questão ao extremo, a ponto de extinguir a autonomia da pessoa. No caso de Alex, não cabia a ele decidir o que era certo ou errado, ele sentia desconforto com o errado e, com isso, buscava fazer o que era certo, para mitigar sua dor.

Por isso e tantos outros motivos (como por exemplo elementos de ficção científica) adorei a leitura. O livro é curto, os capítulos são curtos e a história é profunda.
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Jeferson.Alcantara 19/10/2023

Marcante!
A história se passa em um futuro distópico e segue a vida de Alex DeLarge, um jovem delinquente e líder de uma gangue de arruaceiros. Alex e seus amigos cometem crimes hediondos, incluindo agressões e roubos, enquanto expressam sua violência de maneira artística e autodenominam "droogs".

No entanto, após ser capturado, Alex é submetido a um experimento de reabilitação pelo governo, que envolve ter seus impulsos violentos condicionados. O livro explora temas de livre-arbítrio, controle estatal, violência e a natureza da juventude delinquente.

A narrativa é conhecida por seu uso distinto de uma gíria inventada por Alex e sua gangue, o que adiciona uma camada única à história. "Laranja Mecânica" provocou debates sobre ética, liberdade e a relação entre o indivíduo e o estado.

É uma leitura provocativa que levanta questões complexas e morais, e foi adaptada para um famoso filme dirigido por Stanley Kubrick em 1971, tornando-se um ícone da cultura pop.
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Gabriela3844 15/10/2023

Eu gostei, apesar de ser uma leitura complicada
Alex é sem dúvida o protagonista mais desprezível que já li, sentia um profundo ódio quando ele descrevia as barbaridades que fazia.
O livro tem uma escrita difícil, pois o protagonista possui um vocabulário próprio, e no início é bem chato de ler pois a cada duas palavras eu tinha que ir até o final do livro onde havia a tradução para as palavras inventadas. Depois de um tempo me acostumei e algumas palavras já havia entendido oq significavam e outras eu conseguia adivinhar pelo contexto. De modo geral, o livro é bom, pois te intriga da metade para o fim, apesar de não ser uma leitura extremamente agradável.
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Vinyth 14/10/2023

Brutal e Absoluto!
Violento, pesado, desconfortável em vários momentos e absolutamente atemporal, o clássico de Anthony Burgess é um dos livros mais desafiadores e mais incríveis que já li. ?
É incrível como a sociedade retratada pelo autor nessa obra consegue ser tão fria, nua e polêmica. A leitura apresenta um debate extremamente rico sobre moral e sobre o livre arbítrio, onde vemos os diferentes pontos de vista apresentado pelos membros dessa sociedade perante as situações absurdas que Alex conduz e vivência ao longo da narrativa.
Uma obra complexa e dedicada, repleta de debates morais e com um dialeto extremamente inteligente e interessante de se estudar!
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Allison 11/10/2023

Quase que um pai da "weird fiction", Laranja tem na sua estranheza o seu grande brilho.
Poucos livros surpreendem tão rápido o leitor quanto este, diria que desde a apresentação (ao menos nesta edição) você já sente que esta diante de uma obra muito fora da caixinha .
Funcionando como um "Coming-of-age" Burges cria não só um futuro como todo um linguajar de gírias (ou como diria os Racionais: Dialeto) originais com forte reflexo na sociedade daqueles tempos, e porque não afirmar, reflete também os dias atuais.
O jovem Alex e seus "druguis" são bombardeados por falas que poderiam ser ditas na Inglaterra dos anos 60 como no Brasil de 2023, seja com discursos similares ao batido "bandido bom, é bandido morto", ou a segregação entre pessoas (em diversos momentos vemos personagens do que seria a "elite" do livro afirmar que eles é que são pessoas de verdade, o que pode ser uma tirada para a falta de escolhas que o governo não só cria situações como vamos ver durante o livro, chega a implantar como forma de controle da violência durante o decorrer do mesmo).
Complexo ao trabalhar seus diversos temas e criticas a sociedade (complexo pois, tudo o que nos é apresentado é pela visão de um personagem que seria o vilão de qualquer outra historia, ou cairia facilmente nessa caixinha se não fosse a habilidade de Burgess em desenvolver o personagem) Anthony nos apresenta um livro atemporal, e portanto um clássico fundamental da ficção cientifica. Uma obra tão difícil de emular que o diretor Stanley Kubrik não consegue, em sua adaptação, ter um terço da grandiosidade do que se apresenta aqui.
Recomendadissimo.
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milenavifer 08/10/2023

Gostei?
Me esforcei muito para terminar esse livro, queria ler pois era um clássico. Mas a escrita do autor me gerou muito estranhamento (o que era justamente a ideia).
Thayná 12/10/2023minha estante
Também achei difícil para entender a escrita, mais até que estou lendo rápido algumas partes não entendo nada.




Juliaa13 08/10/2023

Horrorshow
Alex, o personagem principal, descreve suas vivências por meio do livro até chegar em sua fase adulta.
O livro é composto por palavras da linguagem nadsat (adolescente) e força para que o leitor vire um drugui (camarada) de Alex.

Após cometer atos fora da lei, Alex sofre as consequências e vai para a prisão, onde tem a opção de fazer parte da experiência Ludovico, com isso, tem sua mente alterada para cometer sempre atos bons, pois ao pensar em coisas ruins passa a ter náuseas.

Após quase morrer, o governo decide inibir os efeitos do Ludovico de Alex, fazendo com que ele volte ao normal e passe a ter livre arbítrio novamente. Há críticas a respeito do governo totalitário, que busca controlar o pensamento dos presidiários.

O livro termina com o seu amadurecimento, desejando achar alguém para se casar e ter um filho.

Obs.: Como sublinha o Padre, a bondade só é real se partir da vontade do sujeito.
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Tete 05/10/2023

Sentimento confusos
Essa é a definição de como me senti após terminar este livro. Me senti muito confusaem relação ao Alex. De início o livro causa muito estranhamento pela linguagem "jovial" de Alex e seus druguis, mas com o tempo fui me acostumando e a leitura fluiu. Mas vem a ultraviolência e pensei "por que escrever uma cena como esta?", mas, mesmo assim, não consegui abandonar a leitura.

Laranja Mecânica choca para depois tentar lhe trazer um sentimento de "ele teve o que mereceu". Só que Alex é um personagem que te conquista, somos envolvidos em seu encantamento, o por mais cruel que ele fosse, sentimos pena do seu "castigo" ou do processo de reabilitação proposto pelo governo.

O que dizer dos eventos posteriores a reabilitação. Eu senti pena do Alex. E o mais incrível é que ao mesmo tempo que sentimos pena, também queremos não senti-la, pois sabemos que ele precisava ser punido por seus crimes, mas até que ponto?

Laranja Mecânica é um livro complexo por seu vocabulário, mas repleto de críticas as atitudes do governo e daqueles que se aproveitam de situações por suas causas.

Eu assisti o filme há alguns anos, vou assistir novamente para comparar as duas obras, mas já imagino que, apesar do trabalho exemplar de Kubrick, o livro deve ser infinitamente melhor.
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Hammer.Mariana 05/10/2023

Bondade é algo que se escolhe
A primeira coisa que me chamou a atenção no livro é a maneira como Alex e sua turma se comunicam, com gírias e expressões peculiares. O Nadsat, como o próprio autor denomina na obra, é um dialeto que mistura o cockney inglês com o russo, o romeno, o inglês Shakespeariano e Elizabetano e outros. Isso no original. Mas como li o livro em português, só imagino o trabalho que teve o tradutor! De qualquer forma, apesar de não conseguir compreender 100% das palavras, o ritmo do livro não é prejudicado. Muito se entende pelo contexto.
A segunda coisa é a violência. As cenas são muito vívidas e descritivas. Chocam. São agressões, estupros, pedofilia, tortura, tentativa de suicídio. Ufa? É pesado?
A ideia geral do livro gira em torno dos limites do controle estatal e o quanto impor a uma pessoa algo, mesmo que seja algo considerado bom, limita a sua humanidade.
Chega um momento da história em que você começa a se sentir mal pelo fato de que o protagonista não consegue mais demonstrar a própria natureza. Ou seja, você se sente mal por ele ter que ser bom e acaba torcendo para que ele consiga se libertar da lavagem cerebral que sofreu. (O que chega a ser ridículo, porque ele é um vândalo, ladrão e estuprador). Esse é o poder da escrita de Anthony Burgess.

Um livro impactante que me fez sair da zona de conforto mental.
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