Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Maní 16/12/2021

Interessante
Com 1984 e Admirável Mundo Novo, Laranja Mecânica compõe a tríade atemporal de distopias necessárias - o que não significa que seja uma leitura agradável.
Com muitos termos do "dialeto" formado pelas gírias das ruas permeadas de criminalidade, a história é narrada por Alex, um integrante de uma gangue adolescente ultraviolenta. Ao se ver pego por um crime, Alex é cobaia de um tratamento experimental que visa extrair dele todo impulso violento e antissocial.
Ao menos no começo da história, a estranheza do vocabulário cheio de neologismos é o que mais chama a atenção (apanhei para me acostumar). Após esse primeiro momento, cria-se uma reflexão muito pertinente sobre os limites das estratégias de disciplinar aqueles que não se adequam ao esperado pela sociedade - e até que ponto uma pessoa reformada ainda é ela mesma.
Um dos livros favoritos? Nem de longe, mas é clara a genialidade de Burgess.
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ju! 15/12/2021

laranja mecânica
comecei esse livro no início de outubro e li metade naquele dia. com um vocabulário próprio, tendo direito à um dicionário no final, achei muito cansativo e confuso, acabei desistindo.
hoje, voltei a lê-lo e acabei esse livro extraordinário.
essa distopia acompanha a história do jovem Alex que era líder de uma gangue muito violenta e acaba sendo preso e submetido à um experimento governamental nada agradável (isso é a sinopse gnt n é spoiler).
o livro traz diversas críticas, expondo um governo altamente extremista e sua oposição, também extremista, além de mostrar paradoxos para expor como a violência e a liberdade são aliadas para um homem ser considerado verdadeiramente um homem por suas escolhas.
o livro conta com um plot twist absolutamente inesperado e surpreendente, e eu realmente não estava esperando esse final, e confesso que gostei muito da surpresa.
acabei dividindo a leitura em dois dias com um intervalo gigantesco de tempo, mas ainda bem q eu não o abandonei, recomendo muito, faz sua cabeça pensar e refletir e vc termina a leitura com orgulho do protagonista e um sorriso no rosto.

atenção: possui diversos gatilhos, de estupr0, t0ortura, muita violência, então pesquisem antes de ler!
Lorrainy.Goncalves 15/12/2021minha estante
Achei a leitura, por causa do vocabulário próprio, extremamente cansativa. A gente quase abandona. Mas, no fim, o livro é muito bom!

Sua resenha tá muito digna ao livro.


ju! 15/12/2021minha estante
concordo muito e muito obg Lorrainy!




Romulo 15/12/2021

Leiam a obra mesmo com dificuldades meus druguis.
Bem, enfim consegui ler o livro por sinal um trabalho sensacional que dispensa comentários. Foi a minha terceira tentativa de leitura a primeira foi a uns 7 anos atrás. Livro tem 21 capítulos alusão a "maioridade" do Alex, divididos igualmente em 3 partes. Resolvi ler 3 capítulos por dia pois o inicio é pesado.
O livro trata de forma muito reflexiva o livre arbitrio ou a capacidade de autodeterminacao do ser humano.
O autor Anthony Burgessz uso muito bem feito de duas técnicas na escrita o Fluxo de Consciência e o Estranhamento Literário por isso o emprego da linguagem nadsat.
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Wellington 13/12/2021

Laranja Mecânica – 9,5
Não é fácil de ler. Cenas de ultraviolência, um linguajar próprio que exige checagem rotineira a respeito dos significados – aspectos desconfortáveis. Mas todas as outras coisas? A essência da questão, o motivo declarado do autor tê-lo escrito? Fantástico.

Li antes de assistir o filme, com a minha experiência apenas levemente influenciada pelo senso comum. Excelente, em poucos dias terminei. Se Alex, o protagonista, é cruel e mau, também é carismático: a familiaridade com que se dirige a nós, seu dialeto que mistura inglês requintadíssimo com gírias próprias, a coloração que dá a vida – sim, Alex tem carisma.

Pessoalmente, creio que a questão levantada é uma armadilha: melhor alguém mau e livre ou alguém bom e sem liberdade? Mas existe a possibilidade de não haver liberdade, num nível filosófico? Do que realmente se trata? Por que tanto tesão ocidental com o tema? Se a temática surge como revolta à opressão, bom, disso o Ocidente entende. Mas guardarei comigo os meus devaneios, a discussão é sim importante.

Edição: impecável, merece o nome de comemorativa. O prefácio lhe prepara para a obra, demonstra a dificuldade e a maestria da tradução e o posfácio não é de alguém aleatório, mas escritos do próprio autor.

Sobre um dos textos, sou obrigado a comentar: Burgess fala sobre Skinner, o principal teórico do behaviorismo radical. Fui behaviorista por muitos anos, enquanto psicólogo, antes de escolher a fenomenologia... Se bem que será que eu era mesmo? É de se pensar. Os comentários do autor me instigaram um misto de discordância e concordância. Sim, Skinner fazia testes em animais, algo que me é ridículo. Não, a teoria behaviorista não é tão simples assim. Resumindo: até num texto à parte, incluso na edição como posfácio, o autor me faz pensar. Heheh. E isso é marca de uma excelente obra. Recomendadíssima.

site: https://www.instagram.com/escritosdeicaro/
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estela :-) 07/12/2021minha estante
O casamento é a solução e pronto acabou




Mavi 07/12/2021

Laranja mecânica
Vai ser uma resenha meio fraca? Vai, mas como eu demorei 5 meses para ler esse livro então a resenha vai ser mais uma opinião sincera do que uma resenha chique.
Esse livro é muito legal, mas no começo foi difícil de acompanhar certo a história por conta das gírias que o personagem principal e seus amigos usavam, a leitura não evoluía certos momentos ficava cansativa mas venci mais uma leitura de um clássico e o final eu não esperava do personagem principal, o Alex, aquele determinado comportamento
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Andreza.Sammy 03/12/2021

Não sei dizer se gostei ou não desse livro. A história em si é muito boa, mas o que complica é a linguagem nadsat. Quis seguir a dica do autor de não utilizar o dicionário do final do livro, então tive que advinhar pelo contexto o significado das palavras. Mas indico o livro pra quem gosta de um desafio, vale a pena.
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Catatau 03/12/2021

Méhh
Um livro que esperava mais do final, gostei um tanto do meio coisa e tal, me senti bem mal no começo pela ultraviolencia. Achoque não esperava muito do livro, só nao gostei
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Helen Ramos 29/11/2021

Então, o que é que vai ser, hein?
Gente, que leitura foi essa? Eu confesso que tive vontade de abandonar o livro em alguns momentos, justamente por estar lendo situações que apresentavam um nível tão absurdo de violência gratuita. Após terminar, posso afirmar que valeu a pena. O final me deixou com uma pulga atrás da orelha: será que Alex vai procurar a vida adulta através de atitudes moralmente aceitas ou continuar agindo violentamente? Um livro que trata tão bem sobre o livre-arbítrio. O que tiro desta leitura, é que um ser sem vontades próprias, sem a possibilidade de decidir por si mesmo, é, meramente, uma máquina, uma laranja mecânica.
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raphaseixas89 26/11/2021

A Fantástica discussão de ''Acabar com a violência, com mais violência.''
Posso dizer por mim que o Rapha de 15/16 anos, que leu pela primeira vez Laranja Mecânica não é o mesmo que leu pela segunda.

Não acho que exista relação com maturidade, até por que o tema principal do livro é de fácil compreensão (não é a ultra-violência e sim, o livre-arbítrio), mas o entendimento de sociedade cria mais discussões e correlações com a estória ao redor do tema e isso sim, vem com o tempo. Anthony Burgess propõe o uso totalitário do behaviorismo radical aplicado como forma de controle, onde o ambiente será usado como condicionante para estímulos. Ou seja, o protagonista criminoso será submetido ao ''Tratamento Ludovico'' que usará o ambiente violento em que vive na cidade de Londres como condicionante para um estímulo de aversão à violência, tendo como resposta o mal-estar e consequentemente, a não violência.

As discussões deste livro vão desde: maioridade penal, direito de ir e vir, violência pela violência, cumprimento de pena e débitos com a sociedade, etc. Ao terminar o livro, pensei sobre tudo isso e apliquei ao meu entendimento do mundo. Discordo completamente da frase ''bandido bom é bandido morto'' e basta uma rápida pesquisa para verificar como é formada a população carcerária e principalmente como é estabelecida a sociedade brasileira. Só o que eu mais fiquei questionando foi: quando é mais facilmente aceitável um ex-presidiário, que já cumpriu a sua pena e pagou pelos seus erros, tenta retomar a vida, mesmo sabendo que enfrentará duas vezes mais dificuldades? O que acontece quando esse mesmo indivíduo encontra uma sociedade formada por cidadão tão violentos quanto ele era? E entendam, tão pouco concordo com a violência criminal, como a violência estatal, mas concordo totalmente que violência sempre gerará violência! E se, o estado natural do ser humano é ser violento seja por instinto, seja por estímulo, então jamais deixaremos a violência de lado?

O livro, que é dividido em três partes, te faz odiar o protagonista por uma parte e meia e depois ter ódio da sociedade uma parte e meia depois! E pra mim, foi muito pertinente ler Laranja Mecânica após Todos Contra Todos do Leandro Karnal mesmo não sendo planejado, rs. Acabou que as leituras se complementaram.

Quanto ao livro e as gírias, perde o sentido e até a graça ler buscando o significado de cada palavra, ele foi proposto para causar estranheza na primeira leitura, mas não é nada fora do comum, muitas gírias estão em um contexto de fácil entendimento.
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Maltos 23/11/2021

Então, o que é que vai ser, hein?
Confesso que sofri bastante no começo a ponto de querer largar o livro, mas como não sou brasileiro não desisti. A história é bem bacana, em certos momentos até me lembrou Flores para Algernoon, mas a linguagem Nadsat foi o que me fez dar quatro estrelas e não cinco. Achei interessante os jovens ter uma linguagem própria, pois isso é muito real, mas acho que o autor se passou demais. No mais, uma história bem boa, não me arrependo de ter lido.
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João Cruz 23/11/2021

Horrorshow, mas calma...
Que final duvidoso hein...

De resto o livro faz uma crítica muito boa ao behaviorismo e o desenvolvimento traz reflexões muito boas, gostei :)
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Gladis 20/11/2021

Então, o que e que vai ser, hein?
Mas para onde itiarei agora. Ó, meus irmãos, itiarei odinoki, onde vocês não podem ir. Este mundo é mesmo terrível grazni voni, Ó, meus irmãos.
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