Ciranda de Pedra

Ciranda de Pedra Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Ciranda de Pedra


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Aninha Selva 21/05/2020

Drama
Uma personagem intensa e que passa por inúmeros conflitos internos.
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anne 15/05/2020

Melhor que nascer é ressuscitar
Sabia que já tinha lido este livro em algum momento da minha vida, mas não lembrava nada, então agora resolvi relê-lo. Que grata surpresa! A escrita de Lygia te permite entrar na cabeça da Virgínia de um jeito que nenhum livro conseguiu fazer comigo. Você sente a rejeição, a perda e a confusão da personagem. O fluxo de pensamentos pode causar estranhamento ao leitor, mas, por favor, persista! Não é nada que depois e algumas páginas você não se acostume.
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FernandaEvla 08/05/2020

Embora muito bem referenciada, a obra de Lygia Fagundes não me encantou. Achei a escrita confusa e os diálogos embaralhados. O roteiro é super interessante, mas o livro me pareceu cansativo e sem um clímax. Confesso que estive muito dispersa durante a leitura, o que, com certeza, contribuiu para essa impressão. Talvez apenas não seja o meu estilo, pois já ouvi falar muito bem do livro.
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Costa 06/05/2020

Não consigo expressar o tamanho da minha frustração
Certo, vamos por partes:

O livro conta a história de Virgínia, uma menina que morava com a mãe, que se chamava Laura, a qual era divorciada, mas mantinha um relacionamento com Dr. Daniel. A situação financeira da família não ia nada bem. Laura mergulhara numa doença incurável e todo o dinheiro voltava-se para os remédios e tratamentos. Ela não saía do quarto e Virgínia não podia conversar livremente com ela sem que fosse assistida por um adulto. Era uma situação bem infeliz.

Em contraste com a lamentável vida de Virgínia, a alguns quilômetros de distância, havia uma realidade totalmente diferente. O pai de Virgínia era rico e morava com as outras duas filhas: Bruna e Otávia. Frequentemente, a protagonista fazia visitas à mansão do pai, onde passava parte do tempo com suas irmãs e com alguns amigos que moravam na vizinhança. Um deles era o amor da vida dela, apesar da pouca idade, mas o sentimento parecia não ser correspondido.

Não vou discorrer sobre o restante porque iria contar além do necessário e não quero fazer isso.

A minha crítica começa aqui:

Alguns personagens são citados muito brevemente, o que foi um erro, pois poderiam ter sido explorados um pouco mais. Isso acontece até mesmo com os que, num primeiro momento, pareciam ser fundamentais pra que alguns eventos fossem desvendados e/ou explicados tanto para a menina quanto para clarear e situar melhor o leitor.

A ficção é dividida em duas fases: infância e vida adulta. Ok. Só que a narrativa é feita na velocidade da luz. É possível observar vários buracos. Achei bem deficiente e fiquei confusa em alguns momentos.

Como se isso já não fosse chato, a narradora nos estimula a esperar por um acontecimento que, no fim, é completamente frustrante e fora do que esperávamos devido à condução dos fatos. Os diálogos e a própria narrativa são super poéticos, o que é um ponto positivo pra mim, mas não o suficiente para me fazer relevar os problemas encontrados. Achei péssimo, acontece tudo com muita rapidez, enquanto a história pede algo mais prolongado.

Quando percebi, já estava na última página do livro e tive a sensação de que a autora estava prestes a pegar um trem e precisou fazer o final da maneira mais breve possível. Assim, de qualquer jeito, sabe? Pra que desse tempo pegar as malas e entrar no vagão.

Esperava mais da Lygia.
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andrerib 06/05/2020minha estante
Só a nota já diz tudo


andrerib 06/05/2020minha estante
A nota diz tudo!


Costa 06/05/2020minha estante
Não tive coragem de dar uma estrela!


andrerib 06/05/2020minha estante
Kkkkkkk




Tico Farpelli 05/05/2020

UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI NA VIDA
Estou apaixonado pela escrita de Lygia Fagundes Telles. Sua Virginia é insegura, raivosa, apaixonante. Enfim, humana.
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Fabio Shiva 01/05/2020

“Mais importante que nascer é ressuscitar.”
Neste 19 de abril li a notícia de que nessa data Lygia Fagundes Telles comemorava seu 97º aniversário. Por isso tive a feliz inspiração de me presentear com a leitura dessa magnífica obra, certamente uma das melhores da autora e, também, de nossa literatura brasileira.

“Ciranda de Pedra” é o primeiro romance de Lygia, publicado em 1954, quando a escritora já havia testado sua perícia em dois volumes de contos, “Praia Viva”, de 1944, e “Cacto Vermelho”, de 1949, que lhe valeu o Prêmio Afonso Arinos da ABL. Em 1981 o romance foi adaptado para uma telenovela da Rede Globo, que em 2008 ganhou um remake (https://youtu.be/DjwdCTcNMOQ).

O romance é magistralmente concebido e executado, um verdadeiro deleite do início ao fim. Cada personagem foi minuciosamente elaborado para ocupar seu lugar preciso na trama, que oferece toda uma gama complexa de emoções ao leitor. A impressão que dá é que, depois de imaginar todo aquele rico universo fictício, a criadora se limita a insuflar o sopro vital em suas criaturas, deixando que elas vivam por si mesmas. Tamanha é a força da prosa de Lygia Fagundes Telles, capaz de encapsular em cento e tantas páginas a própria vida!

Em muitas passagens dessa esplêndida obra fui tomado por arrebatamentos que chegavam a me arrancar gemidos de prazer! Senti um êxtase tal que só posso chamar de religioso, diante de uma concepção estética ao mesmo tempo tão refinada e vívida. Espiritualidade é outra coisa, mas cada vez me convenço mais de que a minha religião é a Literatura!

“Mais importante que nascer é ressuscitar.” (Lygia Fagundes Telles)

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2020/05/ciranda-de-pedra-lygia-fagundes-telles.html



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Ferreira.Souza 10/11/2020minha estante
livro de costumes bom , datado, mas bom


Fabio Shiva 13/11/2020minha estante
Salve amigo! Gratidão pelo comentário! Acho que esse romance descreve bem uma determinada época, mas não considerei a obra em si datada, pelo contrário. Eu pelo menos fui totalmente cativado pela narrativa da primeira à última frase! Abração e salve nossa Literatura Brasileira!


alexiaramalho 18/03/2024minha estante
Excelente resenha, Fabio! Parabéns pela sua escrita, é fantástica!




Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
Amo quando estou lendo um livro e sou surpreendida por caminhos que não tinha imaginado para a narrativa. E foi isso que aconteceu em “Ciranda de Pedra”! Lygia Fagundes Telles possui uma escrita descomplicada mas ao mesmo tempo detalhada, por isso consegue nos surpreender e encantar. A temática escolhida são os diversos relacionamentos familiares e afetivos que rondam a vida de um ser humano e toda a profundidade dos sentimentos e características que envolvem aqueles que os vivem.

Acompanhamos momentos distintos. Quando Virgínia, personagem principal, ainda é criança e vive uma infância difícil com a separação turbulenta dos país e a doença da mãe e mais tarde, quando volta a se reencontrar com seus familiares após um tempo afastada. No primeiro momento, temos a inocência da criança. E no segundo, a realidade vindo à tona nos olhos de um adulto. Elogiada por Carlos Drummond de Andrade e reescrita para a televisão, mais um livro que mostra o potencial e o quanto a literatura brasileira é riquíssima.

site: www.instagram.com/cactosliterarios
Maria10724 27/04/2020minha estante
Meu livro brasileiro favorito! ??


Barbara Hellen 27/04/2020minha estante
Eu AMEI também. Me surpreendeu muito!




Juli 21/04/2020

Relações familiares e sentimentos
Um livro difícil de ser lido. Tanto em razão
dos temas abordados, como pelo fato de a escrita da autora ser diferente.

A história começa narrada com uma protagonista, Virgínia, ainda criança. As descrições dos cenários e dos personagens misturam a realidade com a ficção. Virgínia tem uma grande imaginação e é muito pensativa.

Talvez essas características se devam ao fato de que Virgínia é, ou ao menos, sente-se, excluída. Não consegue adentrar na ciranda de pedra formada pelos familiares e amigos, e o livro começa a descrever a essa exclusão.

Um ponto muito interessante no livro é o destaque que a autora dá aos insetos: besouros, libélulas e formigas aparecem ao longo da obra e seus comportamentos são parecidos com os comportamentos dos personagens do livro.

Em suma, uma obra com uma riqueza de detalhes estrategicamente colocados, que formam uma narrativa que desperta uma explosão de sentimentos.
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Thimsilva 30/03/2020

Crítica muito atual
Essa obra muito bem construída pela autora além de uma estilística muito interessante cheia de entrelinhas, nos faz refletir sobre a hipocrisia e rigidez de padrões da sociedade, que muitas vezes se esconde em personagens, mascarando as reais intenções e sentimentos para não perturbar a suposta "ordem" vigente. A impressão é que existem duas faces para cada pessoa apresentada na história, o que instiga o leitor a tentar ver além do que está escrito. Leitura muito interessante que mostra a qualidade da literatura brasileira.
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LuizaSH 14/03/2020

Não sei se é porque não é meu estilo de literatura favorito, ou se simplesmente algo no enredo não me agradou, o fato é que não curti muito esse livro. Em certos momentos parecia que os personagens estavam sonhando e aquilo se misturava com a realidade, não sei, eu ficava confusa em algumas passagens. Outra sensação estranha que tive foi que a história parece não ter um fim exatamente.
Porém, ao mesmo tempo, a impressão que dá é que, se eu assistisse a esta história, provavelmente curtiria. Têm duas novelas que já adaptaram o livro, quem sabe eu vá buscar para ver.
Mas quem sabe eu vá ler outras obras dessa autora ou de escritores semelhantes, para diversificar um pouco também, ficar só em um estilo literário cansa e nem é bom.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Ciranda de pedra, Lygia Fagundes Telles - Nota 10/10
Sensibilidade. Se eu tivesse que definir essa obra de Lygia Fagundes Telles em apenas uma palavra, seria sensibilidade. Em “Ciranda de pedra”, a autora conseguiu narrar o drama de uma família desestruturada a partir da visão de uma criança, Virgínia, de uma forma extremamente humana, que envolve e toca o leitor.

Filha caçula de um casal separado, Virgínia precisa desde criança conviver com a loucura da mãe, a falta da afeto do pai e o isolamento por parte de suas duas irmãs mais velhas. Após um episódio de traição, a protagonista passa a viver com a mãe e seu amante, enquanto suas irmãs ficam morando com o pai. Virgínia é constantemente excluída pelas irmãs e passa a sua infância buscando uma certa aceitação.

A obra é dividida em duas partes. Na primeira, Virgínia é ainda criança e tem um olhar infantil e imaturo - mas repleto de emoções - sobre os problemas que vive. Já na segunda parte, o leitor acompanha a personagem no final da adolescência, com ideias e reflexões mais complexas sobre os impactos que esses problemas enfrentados na infância surtiram, e continua surtindo, em sua juventude. Ou seja, é um romance sobre o amadurecimento em um ambiente caótico, conflituoso, mas que não é nem um pouco irreal.

É impressionante a capacidade da autora, já em seu primeiro romance, de colocar um drama familiar no papel tão humano, sem tornar a trama exagerada ou pouco provável. Apesar de sua extrema sensibilidade, os diálogos também são muito bem construídos e dão fluidez ao texto.

Uma excelente obra escrita por uma autora nacional e que deve ser muito valorizada! Pronto e animado para conhecer mais do trabalho de Lygia Fagundes Telles… Qual vocês recomendam?

"Não há gente completamente boa nem gente completamente má, está tudo misturado e a separação é impossível. O mal está no próprio gênero humano, ninguém presta. Às vezes a gente melhora. Mas passa.”

site: https://www.instagram.com/book.ster
Michelly 11/03/2020minha estante
Leia Antes do baile verde.


Marcos.Vinicius 12/11/2020minha estante
Leia "As horas nuas", é maravilhoso tbm.


Vanessa.Nascimento 03/09/2023minha estante
Eu amei ler essa obra, que livro maravilhoso




Gabi | @universobidimensional 27/02/2020

A história de uma meninas. A história de uma família. Lygia Fagundes Telles, com sua delicadeza, aborda um assunto difícil de uma maneira sutil e necessária.
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Flávia Carvalho 26/02/2020

Lindo livro!
Adorei o livro!

Uma leitura que te coloca dentro da vida e da rotina dos personagens.
Por ser uma estória narrada sob o ponto de vista de uma personagem criança, a trama vai se desenrolando aos poucos juntos com seu crescimento e amadurecimento.

A escrita da autora faz com que a gente consiga entrar no contexto e rotina dos personagens e até sentir as emoções sentidas por Virgínia em relação aos outros personagens.

Delícia de leitura!
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Thaís 08/02/2020

Surpreendentemente atual
Um livro como eu aprecio: capaz de contar muito com poucas palavras. Elegantemente sem rodeios e belamente escrito. Dou toda a razão ao fato de ser um clássico atemporal.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 23/12/2019

Ciranda de sentimentos...
Uma família de classe média é abalada por um escândalo que envolve paixão e loucura. A partir daí todo o alicerce sentimental dos envolvidos é comprometido de forma devastadora.

A narrativa é contada sob o ponto de vista de Virgínia, que, assim como o título sugere, vive imersa em uma ciranda de sentimentos confusos e conturbados. Tudo o que ela passou na infância, a falta de amor, a rejeição e o sentimento de culpa se entranha nela tão profundamemte que nada lhe resta além da solidão.

Mas Virgínia, que tanto quis fazer parte da ciranda daquelas pessoas à sua volta, também percebeu que todas elas também carregavam seus próprios infortúnios, assombradas por fantasmas de um passado que já não pode ser modificado. Cada uma delas vive arraigada também na própria solidão. A autora nos mostra que não há nem só a bondade suprema e nem tampouco só maldade eterna. Cada ser é um caldeirão de sentimentos que se misturam o tempo todo, incessantemente.

Por meio de uma escrita primorosa, Lygia aborda temas delicados (eu diria ousados para a época), tocando elegantemente nas feridas da sociedade, fazendo com que o leitor reflita, questione. Gostei particularmente da forma livre com que ela descreve as questões femininas, jogando verdades na cara do frágil e hipócrita conservadorismo.

Um livro melancólico, com passagens sombrias, mas que resvalam um fio de esperança nos recomeços.

Espetacular!
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