A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Alexandre.Parma 28/02/2023

Um livro muito interessante sobre relações de gênero e futurismo. Miss coloca em diversos momentos em posições de reflexão, que parecem ser produtos experimentos da autora sobre a humanidade.

A leitura pode ser um pouco truncada, mas é realmente apaixonante.
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Ratinha de Biblioteca 26/02/2023

Ficção Especulativa
O livro foi muito falado há alguns anos por retratar um mundo em que há hominídeos que são andrógenos, nem homens nem mulheres. No entanto, o enredo é muito maior do que uma discussão sobre os sexos.
Na verdade, discute dominação de uma nação por outra, influências políticas, patriotismo, xenofobia, preconceitos, amizade, amor.
É um livro muito filosófico e bem "parado": há muitas descrições, alguns quantos diálogos e pouca ação.
Genly (ou Genry porque em Karhide não conseguem pronunciar a letra "L") Ai, terráqueo, é o enviado de Ekumen para criar tratados de trocas comerciais, de conhecimento, etc entre os 83 outros planetas conhecidos do universo e o planeta Gethen.
Há um grande choque em termos culturais, estilo de vida e mesmo biológicos: tudo em Gethen é feito com toda a calma; não há perguntas desnecessárias e aquelas que precisam ser feitas são de forma indireta, com subterfúgios; não há distinção entre masculino e feminino: no momento da cópula, os parceiros assumem um e outro papel. E todos os indivíduos podem tanto gerar, e gestar, filhos.
O Enviado Genly Ai precisará lidar com todas as particularidades desse planeta para estabelecer as relações necessárias para a aliança de Gethen e Ekumen.
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Mawkitas 23/02/2023

Diferentes leituras possíveis
É um livro belíssimo que pode ser lido de várias formas. É uma metáfora para a Guerra Fria e é uma crítica à desigualdade existente entre homens e mulheres. Para mim é principalmente uma obra que mostra como o real atravessa nossas vidas e muda tudo. Também é um livro que fala sobre os desencontros da linguagem e da comunicação, da necessária noção de alteridade que possibilita um olhar para a singularidade do outro. E amor, né? O livro fala sobre um desses bons encontros que às vezes acontecem na vida quando a gente menos espera e que tornam tudo melhor. E como é raro encontrar alguém que escute, que não espane, que não fuja da raia e que consiga reconhecer o que é importante.
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Doug 11/02/2023

Nomes difíceis de gravar
No começo, o livro parece que vai ser bem difícil de compreender, mas logo no meio do primeiro quarto vc já se habitua à jornada do personagem principal e à forma que a história é contada e saca que o livro, na real, tá mais pra uma jornada na sociedade do planeta.

Acabei tendo dificuldades pra entender localizações, mas de resto andou bem.
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mthsthn 10/02/2023

Mas, no fim das contas, o que importa é a jornada em si.
Que leitura fantástica. Que também nos deixa inquietos, pensativos e desconfortáveis; não de um jeito "desconfortável", mas de uma forma que nos tira de centro, cutuca e inflama nossas mais vívidas e ancestrais "verdades".

Uma leitura fundamental para quem quer se questionar ou está em fase de. Para quem olha o mundo e reconhece nele mais cores do que aquelas que lhe são ditas.

Um excelente exemplo da relação que se tem no mundo, sobretudo na história da humanidade, entre gênero, narrativa e poder.
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Lara 10/02/2023

Bom, mas tem que ter paciência
O livro traz um um universo extremamente rico e interessante, com reflexões ótimas, ainda mais para a época em que a história foi escrita. Além disso, os dois protagonistas são cativantes mesmo que de forma leve, principalmente a relação entre eles.

Porém, tem descrição demais e quase nada acontece na maior parte do livro, o que tornou a leitura arrastada às vezes, me decepcionando no geral. Acredito que poderia ter sido uma história menor ou ter tido todo o contexto e os personagens mais explorados. É um livro muito bom e que eu recomendo, mas é preciso ter paciência para ler.

A maior parte da nota foi pela construção do universo e a sociologia envolvida, não por ter sido um livro tão agradável assim.
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Yohans.N 09/02/2023

Resenha - A mão esquerda da escuridão.
É meu primeiro contato com Ursula K. Le Guin e achei muito interessante os tópicos abordados no livro, junto daquele pano de fundo da ficção.
Demorei mais do que esperava para terminar a leitura mas isso se deu por conta de alguns capítulos um pouco maçantes do livro.

Achei os personagens um pouco difíceis de se conectar com o leitor. As vezes eles pareciam um pouco rasos em suas decisões. A autora consegue passar bem como é dificuldade da vida em Inverno, com esse frio extremo constante. Me lembrou muito Arrakis de "Duna" porém ao contrário. A narração parecia um pouco repetitiva em alguns momentos.

O tema da sexualidade era algo que eu não esperava, fui ler o livro as cegas e isso me surpreendeu. A autora deixa explícito como as relações de poder e o gênero são interligadas no nosso contexto e como isso poderia ser diferente em um mundo que todos estão expostos a estar dos dois lados (masculino e feminino) ao mesmo tempo.

Uma coisa que me incomodou um pouco foram os nomes dos personagens e lugares. Muitas vezes me pegava tentando lembrar quem era quem.

Pra concluir, apesar de algumas críticas, acho que o saldo foi positivo. Ainda pretendo ler "Os Despossuídos", da mesma autora, esse ano.
Yanne.Fernandes 09/02/2023minha estante
??????????




Maisa @porqueleio 07/02/2023

Motivos para ler / A mão esquerda da escuridão /@porqueleio
O livro foi escrito há 50 anos, um marco na literatura de fantasia e ficção científica, aborda temas importantes como: a polarização política, conflitos religiosos e a inevitável discussão sobre a igualdade entre os sexos.

O romance ganhou os prêmios Nebula e Hugo de Melhor Romance. Em 1987, a revista Locus colocou-o em segundo lugar entre romances de ficção científica, atrás de Duna e Harold Bloom afirmou: "Le Guin, mais do que Tolkien, elevou a fantasia à alta literatura, para o nosso tempo."

Listei alguns motivos no Instagram: https://www.instagram.com/p/Cn5LIOEp2RW/

site: https://www.instagram.com/p/Cn5LIOEp2RW/
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urbenave 27/01/2023

Uma aula
Le Guin dá uma grande aula de escrita neste livro.
Primoroso na forma, nas indagações e nas respostas que ele mesmo incita, este livro lida muito bem com o seu questionamento principal, as questões de sexualidade, gênero, pátria, sociedade.
Um livro fantástico como ficção ou como exercício sociológico, vale a pena ser lido e se tornou um dos meus favoritos do gênero.
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Aline 22/01/2023

Gostaria de ter gostado mais...
Ouvi falar muito bem desse livro e talvez o excesso de expectativas tenha impactado na minha leitura.
A premissa é MUITO BOA e as reflexões que o livro provoca também. O livro foi escrito na década de 60 e até hoje temos muita dificuldade de discutir gênero (vide a polêmica em torno da linguagem não-binária). A autora foi bastante vanguardista e nesse ponto o livro tem bastante mérito.
Dito isso, achei que faltou enredo. Não achei fantástico.
Em tempo: acredito que a história daria uma boa série.
Margô 23/10/2023minha estante
Huuuummm. Está na minha lista...rss. Vou colocar mais pra frente ?




Katlyn Amorim 17/01/2023

muito bom nota 4
Muito bom quando se propõe a gerar discussões sobre os temas de gênero, sexualidade, política, poder e relações humanas. Mas muitas vezes me pareceu um texto acadêmico, sabe?
Muita filosofia sem poesia.
Enfim, muito bom mas não me arrebatou ?
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Paula 16/01/2023

O prólogo da Ursula é tão maravilhoso, que me deixou bem animada mas a história não funcionou para mim.
Não acontece nada na história, e a sensação é que ele é muito mais longo que 300 páginas de tão cansativo que é.
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rafa_._cardoso 12/01/2023

Estranho
É estranho (para dizer o mínimo) ler em 2023 uma obra onde o personagem é beeeeem machista. Dá uma sensação de incômodo constante.
A obra parecia ser aberta a novas formas de relacionamentos, mas todos são héteros (entendo o conceito da reprodução, mas é batido muito na tecla as "sutis" diferenças entre os gêneros).

Enfim, não foi para mim.
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Sales1 07/01/2023

Meu primeiro livro da Úrsula Le Guin e antes de terminar o livro já sabia que iria querer ler mais obras da autora. A história construída nesse livro tem de genial o que ao mesmo tempo tem de ligada ao seu tempo. Como alguém que estuda e vive alguns dos temas apresentados na obra, durante a leitura percebi a capacidade imaginativa alinhada a uma atenta compreensão do mundo durante sua vivência que Le Guin utilizou aqui. Sua ficção estica os limites de uma realidade naturalizada para demonstrar a inexistência de sua suposta naturalidade, ao mesmo tempo que aponta para a nossa capacidade de construir horizontes de futuro, tendo conosco como ferramenta de transformação a possibilidade de arriscar predizer esses mundos por meio da arte. Acredito que Le Guin arriscou fazer isso nessa obra, e expôs a grandeza de sua potência em paralelo com as limitações possíveis de serem consideradas hoje, décadas de estudos após a publicação desse livro. Ainda assim, uma obra que salta maravilhosamente pelo/no tempo.

Mas como memória desse livro, ficou em mim principalmente que Le Guin inspira a arriscar incomodar a naturalidade com os suspiros certeiros de nossos novos ares.
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Camille.Pezzino 04/01/2023

RESENHA #207: DESCREVER E DESCREVER
Como começamos a querer voar? Você já se perguntou isso? Esse desejo de ultrapassar barreiras e viajar pelo céu só foi possível porque, antes, percebemos essa capacidade nos pássaros. Assim, antes de perguntar como “começamos a querer voar”, devemos começar a perguntar: qual é o poder da imaginação?

Todo dia, você imagina. Pode imaginar que quer comprar uma casa ou visitar uma cidade específica. Não importa, você imagina. Você sonha. Mas você consegue sonhar com algo que nunca foi imaginado antes? A resposta é não, muito provavelmente. Mas, então, como os homens começaram a imaginar viagens intergalácticas e naves espaciais?

Por que esse tipo de imaginação é tão fora da realidade se observamos, desde muito tempo, as estrelas e as aves? Por que uma nave soa estranha aos nossos ouvidos se, hoje, temos carros? A imaginação é criativa, mas não necessariamente inventa uma realidade completamente distante do que já existe. Ursula K. Le Guin também.

Então, entendendo que sem as aves não teríamos aviões; sem os peixes, submarinos não fariam sentido, a função da ficção de Le Guin é a de uma cientista: descrever o que existe, simplesmente isso. E não é o que a ficção científica como um todo faz?

Assim, dentro do título A mão esquerda da escuridão, encontramos uma obra simplesmente incrível. De maneira antropológica, o livro descreve as ações humanas; de forma sociológica, Le Guin traça ameaças e conflitos políticos; não esquecendo da importância dos mitos, história e geografia dentro desses dois espectros do homem e das relações entre eles construídas.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-207-simplesmente-descrever/

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