Só garotos

Só garotos Patti Smith




Resenhas - Só Garotos


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01/08/2018

O que eu sabia da Patti Smith é que ela tinha um disco chamado Horses e só. Não fazia ideia da grande artista que ela realmente é. Pintora, poeta, cantora, escritora e até atriz! Tem gente que nasceu para a arte e Patti é claramente uma delas. Mas esse livro não é somente sobre a sua trajetória. Mais que isso, ela vai relatar a grande parceria que ela teve com Robert Mapplethorpe e de como um foi essencial na vida do outro. Se antes eu não acreditava em alma gêmea, eu terminei esse livro com a certeza de que isso existe!

Patti inicia o livro contando um pouco sobre a sua juventude em Nova Jersey – confesso que foi a parte que mais me prendeu – e a decisão de ir para Nova Iorque sem um centavo no bolso para viver e respirar arte. E é cada perrengue. Ela dormiu na rua, passou fome e meio que por sorte, acabou conhecendo Robert quando foi dormir na casa de um amigo.

Robert acaba sendo ainda mais intenso que Patti em relação a viver de arte. Enquanto ela tem noções práticas de que precisa de dinheiro para comer e pagar o aluguel, ele é muito mais desapegado da realidade e se preocupa muito pouco com isso. Por isso, ela acaba arranjando um emprego numa livraria e sustenta os dois com o mirrado salário. E vou ser bem sincera, me dava um pouco de desespero com eles gastando em acessórios, revistas e coisas do tipo sendo que mal tinham o dinheiro do aluguel.

Se da Patti eu sabia alguma coisinha, do Robert eu sabia absolutamente nada. Ele se consagrou como fotógrafo, mas até chegar lá seus trabalhos consistiam em colagens, pinturas e muitas fotos Polaroid de sua musa mor, Patti Smith. O livro conta com várias fotos deles, tiradas por Robert, que são hipnotizantes. A da capa do álbum de Horses realmente tem algo a mais que a torna especial. Até por isso fiquei curiosa para conhecer suas obras mais famosas e depois de pesquisar, fiquei um pouco chocada com a sua arte erótica. Agora imagina isso na década de 1970?

Patti e Robert conheceram muitas pessoas que hoje em dia são lendas: Janis Joplin, Jimmy Hendrix, Andy Warhol e tantas outras que nunca nem ouvi falar. Ao mesmo tempo em que era interessante ler sobre os nomes que eu conhecia – uma conversa casual entre a jovem Patti e o Jimmy Hendrix numa escada, simples assim – os que eu não conhecia acabavam me entediando um pouco, assim como a descrição infinita de todos os acessórios que eles estavam usando, os detalhes das pinturas, da decoração. Acho que amantes de arte vão gostar muito mais da experiência toda do que alguém pragmática como eu.
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Sanoli 17/07/2018

http://surteipostei.blogspot.com/2018/07/so-garotos.html
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site: http://surteipostei.blogspot.com/2018/07/so-garotos.html
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Tellys 16/07/2018

Diário de uma amizade
Que livro delicioso. E como eram interessantes esses anos 1960 e 1970! Arte, sonhos, vontades, inocência, curiosidade, vontade de viver e de construir uma história a partir de si e de suas convicções. Delícia de livro!
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Manu 08/07/2018

Um mergulho na arte ácida e sensível de dois artistas
Patti Smith nos envolve num romance nada convencional, desconstruindo padrões culturais da relação de casal. Relação essa alimentada por desejos artísticos, anseios, devaneios, fragilidades e desejos poéticos. Dois artistas que se alimentam mutuamente de seus diferentes processos, num período onde a contracultura ganha voz, onde o conflito de gerações é forte e a busca por outros caminhos para se viver numa sociedade mais livre é constante.
A escrita de Patti nos envolve e transporta para essa geração do fim dos 60 para os anos 70, numa Nova York com muitos artistas efervescentes e inesquecíveis.
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Aline.Andrade 23/06/2018

Apenas minhas impressões.
Termino mais uma leitura, não raro com o rosto banhado em lágrimas. Sou sensível e profundamente tocada pelas palavras. Estória linda , de busca pela independência e encontrar o seu lugar , a sua vocação, formação e ascensão de uma banda de rock and roll e todas as dificuldades que os anos 70 trouxe com a sorte de no caminho encontrar , um amigo , um amor , um companheiro com uma conexão tão forte que jamais será entendida. Livro perfeito, senti cada palavra. ???
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Ariel 31/05/2018

Uma biografia que nos permite sentir um pouco do que foram o fim dos anos 60 até os anos 80 com a revolução nas artes, seus acontecimentos e movimentos marcantes, o sentimento de liberdade, tudo narrado sob a introspectiva perspectiva de Patty Smith que relata os eventos apenas como pano de fundo para espetáculo principal, que é seu leal, sincero e admirável relacionamento com Robert Mappletorp. Através dessa obra é possível acompanhar a ascensão de Patty e Robert no meio artístico, bem como suas trajetórias e cumplicidade de seu relacionamento. Como quase toda biografia, o final é comovente, mas traz também uma promessa cumprida.
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Adriane 21/05/2018

Só Garotos - Patti Smith
Um amor tão puro que durou para sempre.
Que história incrível, a amizade que Patti e Robert construíram é algo que todos um dia deveríamos ter, só mostra que o verdadeiro amor realmente dura para toda vida.

Leitura fácil, com uma escrita descomplicada, é possível sentir o amor nas palavras.

Foi muito bom conhecer quem eu desconhecia.
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Pudima 12/05/2018

Sobre "Só Garotos".
"Por que não consigo escrever algo que faça despertar os mortos? Essa busca é o que arde mais fundo".
Esse livro foi, muitas vezes, um alento. De forma simples e ao mesmo tempo complexa, eu consegui entrar em confronto com a minha própria aceitação de perdas.
Patti e Robert viveram uma história de amor que todos desejam e poucos entendem. É um amor que ultrapassa as barreiras do julgamento, da amizade, do sexo, do tempo... de todas as interferências.
Certa vez, uma criança me questionou "o que é amar?" e eu não soube explicar. Após essa leitura, fiquei ainda mais em dúvida.
"Muitas vezes a contradição é o caminho mais claro para a verdade", e eu posso dizer que dentro de mim hoje fervem várias contradições (então, quem sabe eu chegue lá - nessa tal verdade - né?)
Que livro! De linguagem acessível (apesar de algumas palavras desconhecidas pra mim), repleto de sentimentos e com um final que chegou a me arrepiar.
"Caminhos que se cruzam voltarão a se cruzar". E enquanto isso a saudade vai e volta, vem e fica. E que coisa boa ter vivido um amor (e um livro) assim.
Paz, amor e bem.
Fábio Nogueira 12/05/2018minha estante
Amo suas resenhas! Traduziu muito bem a maravilha deste livro.


Pudima 14/05/2018minha estante
Querido!! Muito obrigada :D


Fábio Nogueira 14/05/2018minha estante
Já estou lendo a 'TAG de Maio' e estou gostando muito... ;)


Pudima 14/05/2018minha estante
Eu estou bem atrasada nas leituras... Mas acho que amanhã começo o de abril. hehehe


Fábio Nogueira 14/05/2018minha estante
É curto.. E o começo é empolgante. Que continue assim. Mas sou suspeito.. Sou fã de Hatoum.. ;)




Gabriela 07/05/2018

Este foi o livro de março de 2018 da TAG Curadoria e devo dizer logo que não curti muito. Começando pelo visual do kit que não me agradou. Eu sei que a autora cita no livro essas cores usadas no kit, mas foi o projeto gráfico em si, não as cores, que me desagradou. Não entendi o propósito desses riscos, nem a tipografia. Só a capa do livro-mimo "Devoção" é que achei que casou direitinho com a história.

Mas o importante mesmo é o conteúdo, né? Então vamos falar sobre ele! Eu comecei gostando, tanto que li as 100 primeiras páginas numa "sentada", mas depois que eles chegam no Hotel Chelsea, que para muita gente é a melhor parte, o negócio estagnou. Eu percebi que gostei das partes mais focadas na vida deles, nas dificuldades em arrumar dinheiro para se manterem, em achar um lugar para ficar, essas coisas. Enquanto que as partes sobre o desenvolvimento artístico deles, não me interessou muito.

Eu penso que o livro tem um apelo maior para quem já é fã de Patti Smith ou de Robert Mapplethorpe. Em geral, as pessoas só conhecem os artistas a partir da fase em que começaram a fazer sucesso, então esta seria uma boa forma de saber como foi a vida dos dois antes de terem seu trabalho reconhecido. Também permite conhecer como foi que uma acabou virando cantora e o outro fotógrafo, pois estas não foram as formas em que cada um começou a trabalhar seu lado artístico.

Dessa maneira, acredito que o fato de eu não ser fã da Patti Smith e de não gostar do tipo de trabalho do Robert, influenciou minha opinião sobre o livro. Afinal, boa parte dele, a partir da chegada no Hotel Chelsea, foi sobre Robert se redescobrindo e experimentando vários tipos de produção artística até se encontrar na fotografia. Também foi sobre a descoberta da Patti enquanto cantora. O forte dela eram os poemas, mas ela também desenhava e ajudava Robert no que podia, até encontrar uma forma de se expressar através da música. Esse tipo de coisa é legal para quem é mais ligado em arte ou música daquele período em particular (final dos anos 60 e começos dos 70), ou para quem é fã do trabalho de um deles dois.

Além de não ser fã de nenhum dos dois, eu confesso que também não conheço a maioria dos artistas da época. Não sou uma pessoa muito ligada à arte, só me interesso mais por literatura, mas ainda assim sou uma leiga no assunto. Então, fiquei totalmente por fora quando a autora se danou a citar os nomes de quem circulava pelo Chelsea também. Eu ficava sem saber se aquela era uma pessoa conhecida ou se foi um dos inúmeros artistas que nunca emplacou. Foi como um desfile de nomes e referências artísticas que não significavam nada para mim.

Como se isso não bastasse, ainda fala-se sobre drogas, prostituição, suicídio e todas essas coisas que fazem parte da vida desses artistas, mas pelas quais eu também não tenho o menor interesse. Embora Patti Smith não tomasse parte na maioria das situações que envolviam isto, Robert praticava de tudo um pouco e ainda a expôs Patti ao risco de contrair várias doenças.

Eu entendo que era para ser um livro sobre essa relação complexa entre Patti e Robert e do amor dos dois pela arte, mas eu só consegui me conectar com eles no começo e depois eu já não estava nem aí. A pessoa percebe que eles realmente se amavam, primeiro romanticamente e depois como amigos, mas era um relacionamento meio desfuncional. Francamente, eu não toleraria metade das coisas que Robert fez com Patti.

Bem, para não deixar a resenha maior do que já está, vou parar por aqui. Só vou dizer que não achei uma boa indicação de livro para TAG, pois na minha humilde opinião, é o tipo de livro que agrada pessoas com um gosto mais específico. Também é um livro amplamente disponível no mercado por um preço muito mais em conta, então fiquei bem desapontada com TAG no mês de março.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
Adri 01/07/2018minha estante
Eu senti a mesma coisa. Até a parte do hotel eu estava adorando a obra. A partir daí eram tantos nomes desconhecidos para mim que comecei a ficar perdida.
Também não curti quando ela fala de drogas e suicidios, apesar de entender que isso faz parte da história.
O final me tocou.


Luany.Oliveira 30/07/2018minha estante
justamente por ser um livro recheado de referências desconhecidas o melhor é ler com o google aberto. conheci várias músicas legais.




Karla Lima @seguelendo 30/04/2018

Só Garotos é uma autobiografia e Patti Smith compartilha sua intimidade e seus pensamentos no período anterior e também após se tornar famosa. Conhecemos um pouco de sua infância e adolescência, bem como sua personalidade intrigante. Entramos na mente da cantora e da poeta que dividiu o sonho de ser artista com o fotógrafo Robert Mapplethorpe.
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Nesta obra, Patti reúne fotos, poesia, ilustrações e histórias extraordinárias para narrar os anos de aprendizado do casal que atravessou altos e baixos em Nova York dos anos 1960 e 1970 e se tornou ícone de muitas gerações.
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Patti é uma baita escritora. A narrativa dela é peculiar e extremamente detalhada, sem ser cansativa. O fluxo dos pensamentos dela é intrigante e, em certos momentos, perturbador. É como se ela, em alguns momentos, transbordasse suas ideias rápido demais para que a gente pudesse acompanhar. O livro é daqueles que você quer devorar, mas não consegue! precisa ler mais devagar, se segurar, caso contrário acaba perdendo algum detalhe no meio a tantas referências.
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Em algumas partes parecia que estava lendo uma ficção, tamanha a excentricidade das pessoas envolvidas, a forma particular como Patti enxergava cada um deles e como ela valorizava cada detalhe. A medida em que você vai lendo, e vai conhecendo o ser humano Patti Smith, mais encantado com a pessoa desprendida de preconceitos e livre você fica.
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É uma grande história de amor e de luta para firmar seu lugar no mundo. Gostei muito do livro. Foi um dos melhores que já li na TAG e é uma excelente biografia. Vale muito a pena a leitura.


site: http://instagram.com/seguelendo
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Debora 25/04/2018

Não é meu tipo de leitura, mas gostei
Biografia não é meu tipo de leitura, ainda mais de alguém de quem nunca tinha ouvido falar até então. Ainda assim, foi uma boa leitura. Os anos 60 e 70 foram realmente "outra era".
Do ponto de vista da economista que sou, interessante notar a relação deles com o dinheiro, totalmente diferente da nossa. Aqui se tem uma historia de amor à arte.
Só foi maçante mesmo ter que ler o nome de cada uma das pessoas com quem Patti cruzou na rua ou em uma escada por aí.
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Gláucia 22/04/2018

Só Garotos - Patti Smith
Já tinha adquirido esse livro e o recebi pela TAG indicado pela escritora Natalia Polessa no mês de março de 2018.
Tinha apenas uma vaga ideia de quem era Patti Smith e nenhuma da existência do fotógrafo Robert Mapplethorpe. Não curto seu estilo musical e nem o tipo de arte feito por Robert. Mas adoro livros de memórias, obras que tentam vivificar e imortalizar uma fase da vida de alguém, mesmo que não haja grandes implicações históricas capazes de alterar o rumo de alguma coisa. Aqueles pequenos acontecimentos cotidianos muitas vezes ficam marcados em nossas vidas e emergem em determinados momentos desencadeados por alguma palavra ou gesto e nos trazem um secreto sorriso nos lábios. Ou um sentimento de dor, de nostalgia.
E esse livro traz um pouco disso. Foi sua vida em comum com Robert que Patti quis imortalizar. Adorei andar pela Nova York dos anos 60 a 70 e conhecer uma parte de sua história artística e cultural. Fiquei muito curiosa em visitar alguns lugares como o lendário Chelsea Hotel e seus moradores famosos. Em alguns trechos os acontecimentos parecem um pouco soltos ou aleatórios, provavelmente por meu desconhecimento total das pessoas citadas. Patti descreve algumas passagens como se fossem de nosso total conhecimento e um pouco de pesquisa ajuda bastante.
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