Cris 25/09/2018Só arte
“Mas secretamente eu sabia que havia sido transformada, comovida pela revelação de que os seres humanos criavam arte, de que ser artista era ver o que os outros não viam.” Pág. 22
Este é um retrato Autobiográfico da cantora e poeta Patti Smith. A artista conta detalhes a partir de sua infância, especialmente os período das décadas de 1960 a 1970, vivendo em Nova York.
Neste período, ela chegou a Nova York sozinha, sem dinheiro e nem onde ficar. Foi nesta época que ela conheceu o jovem artista Robert Mapplethorpe, que se tornou uma grande influência e amigo até o fim da vida.
Honestamente, eu não conhecia a artista, mas gostei de conhecer a sua história. A narrativa do livro tem um ritmo muito gostoso de acompanhar, é repleto de citações a fatos reais acontecidos no período.
A linguagem é bem poética e sonhadora. E tem alguns trechos muito melancólicos que me partiu o coração só de imaginar as situações vividas.
O livro é repleto de fotografias e desenhos e tem muita menção a personagens famosos: músicos, atores, pintores, etc.
Eu teria gostado mais do livro se tivesse mais familiaridade com a artista e com alguns desses personagens citados na história. Mas a narrativa é muito interessante, e imaginar a cidade de Nova York há alguns anos atrás foi bem divertido também.
Recomendo o livro pra quem gosta da artista ou curte artes em geral.
“Ele não tinha certeza se era uma pessoa boa ou não. Se era altruísta. Se era demoníaco. mas de uma coisa tinha certeza. Era um artista. E jamais pediria desculpas por isso.” Pág. 32
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