Cem anos de solidao

Cem anos de solidao Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Adriana Naves 06/10/2024

Uma saga familiar
"...porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra."

Por meio de pequenos acontecimentos cotidianos acompanhamos sete gerações da família Buendia e a história da fictícia Macondo. Foi uma experiência única ler esse livro, primeiro que do nada temos momentos inexplicáveis onde o realismo mágico se faz presente, e não espere por explicações, não há ?. Um dos temas discutidos no livro é a natureza cíclica do tempo, por isso temos vários José Arcádio, Aurelianos, e algumas Amarantas... pode parecer confuso no início, mas com o passar da narrativa e a familiaridade que vamos construindo com a família Buendia, acredite em mim, vc vai saber quem é quem kkkkkkkkkkk. A construção desses personagens é incrível, neles vemos as virtudes, os erros, a força, a fraqueza e a inconstância presentes na humanidade, Gabriel imprimiu muita verdade neles.
Gostei muito de tudo que li ?, não vejo a hora de ler outros livros do autor.

"... e uma vez mais estremeceu com a comprovação de que o tempo não passava, como ela acabava de admitir, e sim dava voltas redondas.
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Lohany.Lemes 06/10/2024

Gabo realmente é difícil de descrever. Surreal.
De cara, duas coisas: 1ª: não é um livro fácil de ler; 2ª: é um livro que, necessariamente, você vai sentir vontade/necessidade de reler. Eu mesmo já terminei com esse sentimento de saudade, de vontade de ler de novo hehe

Antes de Gabo (íntima já, né? kkk), eu apenas ouvido falar bem vagamente sobre o realismo mágico. Nessa nova empreitada de me aventurar em livros, notadamente clássicos, eu procuro entender a história do autor, o contexto em que foi escrito, para ter uma experiência mais imersiva mesmo. Eu acredito que isso funciona para mim.

Dito isso, ao pesquisar sobre clássicos, me deparei com Cem Anos de Solidão, o livro que deu o Prêmio Nobel de Literatura a Gabriel García Marquez. Não é pouca coisa, né mores? Pensei: será que vou dar conta? Meti a cara e fui.

Nesse meio tempo, descobri que Gabo foi um dos maiores escritores da América Latina, quiçá do mundo. Foi criado em uma vila, na Colômbia, onde escutava as histórias contadas por suas avós. De cara, já dá para entender a forma de sua escrita, como se você estivesse ouvindo uma história contada por um avô mesmo.

Cem anos de solidão conta, especificamente, sobre a criação de uma vila se chamada Macondo desde o início, com seus poucos habitantes, até o seu extermínio. O mais louco desse livro é que Gabo consegue falar sobre guerras, colonização, política, escravidão, servidão, exploração de trabalhadores, como se realmente estivesse contando uma história “simples”. Aqui um adendo, sem spoiler, ele retrata um massacre que REALMENTE ACONTECEU na Colômbia no meio desse realismo mágico.

No começo, demorei bastante para conseguir pegar no tranco por dois motivos.

O primeiro é que o começo do livro é mais lento mesmo. Isso é genialmente explicado por que o início a construção de uma vila/cidade É A PEQUENOS PASSOS MESMO. Na medida em que a vila vai crescendo, avançando em suas construções e avanços tecnológicos, a história vai seguindo da mesma forma. CÊS TÃO ENTENDENDO A GENIALIDADE DESSE HOMEM??

O segundo motivo é que a história é cíclica, assim como o tempo, e no meio disso tudo nomes vão se repetindo. Aí você pensa: e isso é complicado, repetir nomes? Aí é que tá. Não só os nomes se repetem, mas as características, personalidades, erros e acertos de todos os Josés Arcádio, Aurelianos, Remédios, Amarantas, etc., durante as diversas gerações que sucedem.

Outra coisa que não dá para deixar de mencionar e o ponto que me deixou extremamente apaixonada nessa história é a forma respeitosa e sincera que são contadas as histórias e influências que as personagens femininas exercem ao longo da criação de Macondo. Úrsula, especificamente, é uma grande matriarca que praticamente carregou a família nas costas, tentando protegê-los a todo custo, até o fim de sua vida. Da família Buendía, por ser a mais velha, conseguia ver as histórias, personalidades, solidões, tudo se repetindo.

É um livro sobre realismo mágico. Então, tem várias coisas que, obviamente, fogem à realidade. Por exemplo, tapetes voadores, síndrome de insônia que as pessoas não conseguem dormir por anos e é contagiosa, uma chuva que dura anos, tempo de estiagem que dura mais anos ainda.

Mas mesmo que não seja sua pegada/estilo de leitura, sinceramente, vale MUITO a pena ler. Eu mesmo nunca tinha lido um livro de realismo mágico dessa forma e mal posso esperar para ler outros livros de Gabo e me aventurar nessas histórias que ele conta.

Terminei de ler com um misto de sentimentos, chorando (kkk), de cara de como é possível uma pessoa conseguir escrever dessa forma...

A propósito, a Netflix já está fazendo a adaptação desse livro em série. Aqui um ponto polêmico, porque de acordo com o que li, Gabo enquanto vivo sempre recusou todas as ofertas para lançarem o livro como filme, etc. Vem um sentimento de dualidade, né? Vontade póstuma do autor x crescimento da obra (se é que é possível isso)...

Enfim, leiam o livro, é sensacional.

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Alexandre.Iunes 05/10/2024

Pacto honrado com a solidão
Este livro conta a trajetória de 7 gerações de uma família cujo sobrenome é Buendía, com a peculiaridade de que os nomes dos membros se repetem ao longo do tempo.

Os personagens vão se moldando e evoluindo à medida que Macondo, a cidade que foi fundada pelo patriarca José Arcádio Buendía em conjunto com sua esposa Úrsula Iguarán, se desenvolve. Desde as primeiras páginas, o que me chamou a atenção foi o caráter hermético do progenitor e sua intensa paixão pela alquimia. Em contrapartida, ressalta-se a sensatez da matriarca, que se destaca por sua lucidez longeva.

Das mais variadas profissões e aspirações, os Buendía desdenhavam da moral social, seja na forma como se relacionavam entre si, seja na sua altivez, com precedentes, e sem se preocupar com eventuais consequências.

Eles herdavam uns dos outros muito mais do que apenas os traços genéticos. Alguns de seus filhos, netos e bisnetos perpetuavam comportamentos e uma certa sensibilidade mística, como a clarividência profética e a conexão com o mundo sobrenatural.

Gostaria de descrever passagens e personagens que deixaram sua marca em minha memória, mas para isso precisaria de mais espaço. Aqui, destaco Melquiades, Pilar Ternera, Rebeca, e Petra Cotes.

Inexplicável a sensação de ler Cem anos de solidão. Gabo foi esplêndido.

Ps. Anos atrás, minha avó me disse essa frase que pude ler neste livro: "O segredo de uma boa velhice não é outra coisa senão um pacto honrado com a solidão.".
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Clara5733 05/10/2024

Esse livro foi o responsável por trazer de volta pra minha vida o hábito da leitura. Não é uma leitura muito simples, mas o universo de Gabriel é encantador, não dá pra largar - como tudo que ele escreve.
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BenicioDG 03/10/2024

Confuso
Gostei do livro, mas, infelizmente, houve vários momentos em que eu estava apenas seguindo o fluxo. A escrita do livro é um pouco confusa. Tive que parar várias vezes para entender quem eram os personagens.
A ambientação do livro é muito boa, Macondo é um lugar especial para mim.
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Isadora 03/10/2024

No início do livro tive algumas dificuldades. Achei um pouco lento e parecia que as coisas não saiam do lugar.
Depois comecei a compreender a necessidade do início. As motivações das personagens, a sensação de solidão constante durante a leitura, a sensação de impotência num ciclo de tristeza, tudo culminou no nó na garganta no final do livro.
Eu nem consigo descrever o que sinto nesse momento. Minha vontade é ficar parada olhando pro nada enquanto reflito sobre a leitura.
Roberta.Biasioli 03/10/2024minha estante
Sim. Este livro é muito impactante!




jhwnnyboy 01/10/2024

Uma das melhores histórias já contadas
Esse livro simplesmente me marcou tanto porque eu não conseguia acreditar que a mente de um ser humano conseguiu elaborar e escrever isso de modo tão encantador e imersivo que me fazia visualizar todas as cenas na minha cabeça e entrar totalmente. é facilmente uma das melhores histórias que já li. gabriel garcia marquez o melhor contador de histórias
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ThayNog 30/09/2024

Estou totalmente sem palavras. Não tinha noção do que era esse livro e me surpreendi demais. No final do livro já me sentia uma dos Buendías. Acho que todo mundo deveria ler esse livro uma vez na vida.
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Maria 29/09/2024

Eu li a última página desse livro sem respirar. não consigo falar sobre o que Macondo já representa pra mim
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Nix 27/09/2024

Bárbaro!
?O mundo terá se fodido de vez - disse então - no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.?
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Nayra.Cecilia 25/09/2024

Chuva de flores amarelas!
Cem anos de solidão foi uma grande surpresa, adiei a leitura desse livro mas depois de tantas recomendações, dei uma chance. Um livro incrível com personagens inesquecíveis e bem construídos como Úrsula, Amaranta, José Arcádio, Meme, Rebeca, dentre outros.. Confesso que mais ou menos na metade do livro dei uma desacelerada, principalmente no ponto que abrangia um viés mais político, mas que bom que insisti pois se tornou uma das minhas obras favoritas e que certamente recomendarei para quem gosta de clássicos como eu. Agora sim entendo a aclamação pelas obras de Gabo.

“O mundo terá acabado de se f*der no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.”
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LUNII 24/09/2024

Nem sei como escrever a resenha deste livro.
Foi uma grande experiência finalmente conhecer o realismo mágico.
Por mais que seja uma história da Colômbia, fiquei muito extasiada pensando sobre a construção do ser Latino, claro, cada qual com suas peculiaridades e características únicas, mas no fim, irmãos, lado a lado, todo mundo explorado.
É muito melancólico e morbidamente engraçado, teve momentos que eu parava de ler só para pensar sobre o final de algum capítulo ou alguma situação. Foi uma leitura muito longa, não estou acostumada com os parágrafos tão longos e acho que a diagramação também não ajudou muito. Ele coloca tanta coisa em uma só parte, tanta história encaixando na outra, tem que ficar sempre focado para não perder nada e mesmo assim, acho que muita coisa passou despercebida.
E eu adorei que essa edição tem ilustrações no início dos capítulos.
Este é com certeza um dos livros que eu irei reler no futuro.
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