Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Liv 04/01/2024

Nunca me senti tão impactada por um livro antes.
talvez porque as palavras de Gabriel Marquez arrebatam não como os ventos que tomaram a cidade de Macondo, mas como uma brisa persistente; prendem feito um abraço amigável agendado pela vida, num estupor inconfundível ante à uma história bem contada.
a obra é um grande diário de uma família de almas solitárias, com muitos Aurelianos, Arcádios e Amarantas, mais do que se podem manter a conta.
E que estavam ligados pelas memórias embrenhadas nas paredes como cal, vislumbradas em cada pedaço de história nos corredores do casarão. seja pelo retrato da bisavó pueril, sejam pelos livros empilhados no quarto de Melquíades, pelos peixinhos dourados do capitão ou ainda pela castanheira no quintal. cada pedaço daquela terra tinha sangue de Buendía e, no fim, a família se acabou em terra e viraram todos uma coisa só, como tinha de ser.
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Michelli.Mezzon 03/01/2024

Tentei gostar, mas não consegui
Eu fiz um esforço enorme para tentar gostar desse livro, mas não consegui? a história foi muito confusa para mim, os personagens têm todos praticamente o mesmo nome, eu não entendia nada etc. Achei realmente muito difícil.
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Leila 03/01/2024

Tudo se sabe
Esse talvez seja o livro em que fazer uma resenha seja quase impossível! Ele já inicia com uma árvore genealógica, o que deveria prevenir para a complexidade da obra. Muitas vezes tive que retornar à genealogia para entender de qual Aureliano ou Arcádio se falava naquele momento e quem era a mãe ou pai. Não há, de certa forma, um enredo e sim a descrição do cotidiano de ascenções e quedas de 7 gerações da família Buendía, na vila isolada de Macondo, onde o "primeiro da estirpe está amarrado a uma árvor
e e o último está sendo comido pelas formigas."
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beIIedejour 03/01/2024

O tempo não passa, e sim dá voltas redondas.
Primeiro de 2024. Finalmente li esse que é considerado um dos maiores clássicos da literatura. Posso ser sincera? Não amei. Entendi imediatamente as comparações de Torto Arado com Cem Anos de Solidão, por que, para mim, os dois são fios emaranhados da triste história de famílias fadadas à extinção. Entendo o motivo de ser considerado um clássico, mas simplesmente me apeteceu pouquíssimo. Muito triste, muito sofrido, muito morno, muito tarde de domingo quente sem nem um copo de água gelada para refrescar. Está MUITO longe de ser um livro ruim, é belíssima a forma como Gabriel Garcia Marquez fala de traumas geracionais, da tristeza profunda que permeia as gerações de Buendías, da loucura e do amor (e da falta dele) nessa família. Mas também está BEM longe de ser uma leitura que me fez feliz. Terminei o livro me sentindo enterrada viva em tantas memórias e tantos sofreres, cansada dos fazeres e desfazeres, exausta da história que se repetia sem dar trégua. Finalmente, gostei de ter lido o livro, mas não gostei do livro, faz sentido?
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elo 03/01/2024

Um livro de linguagem simples, comparado com outras clássicos. Admito que fiquei bem confusa no começo com o nome dos personagens e tive que utilizar a árvore genealógica que o próprio livro oferece ? (gente todos tem o mesmo nome kkkkk)
Fora isso, a leitura é super fluida e engraçada. Com vários elementos místicos.
Recomendo o livro!!
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madu 03/01/2024

Inesquecível
Livro que deve ser relido diversas vezes ao longo da vida. simplesmente inesquecível e grandioso, um dos melhores livros de todos os tempos, não existe review à altura nem descrição possível!!!! me sinto parte da família e estou ansiosa para voltar daqui uns anos. livro da minha vida.

?uma vez mais estremeceu com a comprovação de que o tempo não passava, como ela acabava de admitir, e sim dava voltas redondas?
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anafieg 03/01/2024

Sangue latino
"porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinha uma segunda chance sobre a terra" e é com esse trecho que o Garcia Márquez inventou a literatura
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Amaranta1 02/01/2024

Este livro tem um significado especial pois tenho o nome de uma das personagens.
Gabo teve a ideia genial de descrever detalhes que fazem com que seus leitores consigam sentir que estão dentro da história, que mistura realidade e magia para explicar durante cem anos as gerações de uma família com muita personalidade e questões em comum.
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Cami 01/01/2024

100 anos de solidão
"Cem Anos de Solidão" é uma obra-prima da literatura mundial, escrita pelo laureado Gabriel García Márquez. Este é um livro que transporta o leitor para a mítica Macondo, uma cidade fundada pela família Buendía, cuja história é contada ao longo de várias gerações. Com uma narrativa que mistura o real com o fantástico, Márquez cria um tapeçar vívido de personagens e eventos que refletem a condição humana com todas as suas grandezas e misérias.

A escrita de García Márquez é repleta de metáforas e alegorias que pintam uma imagem da América Latina pós-colonial, enquanto explora temas universais como amor, poder, e a inevitabilidade do destino. A solidão é um fio condutor que se entrelaça nas vidas dos personagens, revelando profundidades emocionais e filosóficas que poucos livros conseguem alcançar.

Recomendo "Cem Anos de Solidão" não apenas como uma leitura obrigatória para aqueles que apreciam literatura de qualidade, mas como uma experiência transformadora. É um livro para ser lido com calma, permitindo-se absorver cada palavra e imagem que Márquez conjura.
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Gabriel1994 01/01/2024

Solidão, morte e cores.
É um livro do gênero realismo mágico incrível! É também muito belo, ao passo que mistura morte e solidão com muita alegria, vida e muitas cores. Confesso ter rido bastante em diversas passagens além de ter refletido tanto quanto em outras. Um livro que muda vidas guiado pelo magistral e vencedor do prêmio Nobel de literatura, Gabriel Garcia Marquez. Recomendo a todos para que, ao menos uma vez na vida, visitem a fantástica vila de Macondo. Apesar disso, claro, engana-se aquele que julga o livro como de leitura simples ou fácil: a narrativa atravessa o nome de uma família ao longo de cem anos, durante este tempo, são mencionados diversos parentes e muitos com nomes quase idênticos! É altamente recomendado, ainda, uma figura da árvore genealógica para uma melhor experiência. Desejo uma ótima leitura!
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"Aonde você vai Sam?" 31/12/2023

Muitos anos depois...
Assim começa um dos melhores livros de todos os tempos, de uma beleza inescapável, de uma grandiosidade incontornável...

Poucos anos depois de hoje, relerei de novo essa história magnífica!
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Matheus656 31/12/2023

Tem alguns livros que a gente lê e sabe que vão marcar a nossa vida de forma irremediável. Não tenho competência de julgar a escrita de um mestre da literatura como o Gabriel Garcia Marques mas posso dizer que poucas vezes me senti tão conectado aos personagens como em Cem anos de solidão.
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Pam 31/12/2023

Esse livro explodiu minha mente, é uma verdadeira loucura que não consigo nem explicar. Gera muitos sentimentos, existe de tudo e finaliza como um cataplisma. O que torna ela uma puta obra, de verdade, não vou esquecer a história dos Buendias
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Marcos Aurélio 30/12/2023

Cem anos de Úrsula
Livro maravilhoso de Gabriel García Márquez.

Cem anos de solidão, de uma família que gira em torno de um centro de força chamado, Úrsula. Os outros são apenas os Buendía,vivendo na fictícia Macondo.

Macondo é um lugar mágico. Um vilarejo em uma América do Sul abandonada por pessoas que a saquearam, levaram as riquezas, desvirtuaram, arrancaram a pureza. Os Buendía ainda vivam sob muitas crenças e misticismo. Crenças que traziam medo, como no caso da união de José Arcádio com Úrsula Iguará, os primos, cujos filhos nasceriam com rabo de porco.

São muitos temas abordados por Gabo, a guerrilha, a influência dos ricos para explorar os pobres, o machismo, as relações incestuosas. A guerra e a guerrilha transformam os homens, da buscar por liberdade, progresso, para uma obsessão pelo poder. E no meio do caminho alguns ser tornam monstros, esquecendo completamente o ideal que os levou a tomar uma arma nas mãos e lutar.

"Mas o que me preocupa não é que você me fuzile, porque afinal de contas, para a gente como a gente isso é morte natural."

Pôs os óculos na cama e tirou o relógio de corrente.

"O que me preocupa - continuou - é que de tanto odiar os militares, de tanto pensar neles, você acabou sendo igual a eles. E não existe um só ideal na vida que mereça tanta abjeção". Tirou a aliança e a medalha da Virgem dos Remédios e as colocou ao lado dos óculos e do relógio
"Do jeito que a coisa anda, concluiu, você não apenas será o ditador mais despótico e sanguinário da nossa história, como vai acabar fuzilando minha comadre Úrsula, tratando de apaziguar a própria consciência".

Úrsula é a personagem central de Cem anos de solidão, mas Remédios, Amaranta, Pilar, Santa Sofia de La Piedade e Petra também tiveram papéis notáveis neste livro. Cada uma com os sabores e dissabores. A beleza, a mão forte, a sensualidade,

Úrsula é o estereótipo de líder que um povo precisa, aquela que governa com coragem, paixão, determinação, princípios e valores:

"Sei que vai fuzilar o Gerineldo - disse ela serenamente -, e não posso fazer nada para impedir isso. Mas quero advertir você de uma coisa: assim que eu olhar o cadáver, juro pelos ossos de meu pai e de minha mãe, juro pela memória de José Arcádio Buendía, juro perante Deus, que vou arrancar você de onde você se meter, e vou matá-lo com minhas próprias mãos". - Antes de abandonar o quarto, sem esperar resposta, concluiu: "É a mesma coisa que eu teria feito se você tivesse nascido com um rabo de porco".

Úrsula guardou um tesouro que não era seu, e não permitiu que mesmo na desgraça sua família se apossasse dele. Acreditava que os verdadeiros donos um dia iriam requerer o que lhes pertencia.

Assim, como a terra fez, com cada um da árvore dos Buendía.
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