O Velho e o mar

O Velho e o mar Ernest Hemingway




Resenhas - O Velho e o Mar


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Lan 21/05/2023

Santiago e sua relação com o mar e um grande peixe
? O peixe também é meu amigo ? disse em voz alta. ? Nunca vi ou ouvi falar de um peixe desse tamanho. Mas tenho de matá-lo. É bom saber que não tenho de tentar matar as estrelas.

?Imagine o que seria se um homem tivesse de tentar matar a lua todos os dias?, pensou o velho. ?A lua corre depressa. Mas imagine só se um homem tivesse de matar o sol. Nascemos com sorte.?
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skuser02844 20/05/2023

Grande livro.

Traz-nos grandes percepções de resiliência ante as pequenas e grandes dificuldades.

Um livro profundo, mesmo sendo tão singelo.
gabriellasantanav 21/05/2023minha estante
Tá na lista ?




Prim 20/05/2023

O velho e o mar
Acho que em todas as minhas leituras busco um algo a mais. Já inicio, talvez, com uma pré-disposição para encontrar esse algo.

Porém, quando comecei O velho e o mar, senti que não deveria ir buscar isso, deveria apenas deixar o autor me guiar... junto às personagens e à narrativa.

Apesar disso, acho importante dizer que, antigamente, não me achava uma pessoa sentimental, deixando-me seguir livremente nas palavras do autor, mas, sim, bastante racional e pragmática, buscando respostas e compreender cada ponto.

Porém, quanto mais livros como esse eu leio, mais Sinto. Deixo-me envolver e espero pelo que se apresentar. Assim, senti a história desde a primeira linha até a última. O Santiago e o Manolin, o Peixe e o Mar.

A narrativa é tão simples e parece tão comum que, contando em voz alta, comentando com um amigo ou tentando convencer outra pessoa a lê-la, talvez pareça sem graça. Mas é uma experiência para a qual eu não tenho palavras suficientes para expressar. Tem vida. Tem morte. Tem aventura. Tem vitória. Tem decepção. Tem sofrimento. Tem Amor. Tem Beleza. Tem profundidade. Tem Luta.

No fim das contas, é marcante.
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Ahmad 19/05/2023

"Nunca me traiam. Desta vez vou agarrá-lo"
Essa linda obra de Hemingway, conta a história de um velho pescador, Santiago, morador de Havana, Cuba. Que após 84 dias sem pescar um peixe sequer, sai em uma aventura no octagésimo quinto dia, em busca de encontrar um grande peixe. A história mostra a força e a fé quase inabalável, de um homem que busca alcançar seu objetivo. Um livro pequeno, com uma mensagem imensa!
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Polyane 19/05/2023

O velho e o mar
Péssimo. Super chato, do início ao fim. Personagem triste e solitário, o livro todo em busca de um peixe e o final deixou muito a desejar.
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Francisco.Guimaraes 18/05/2023

Uma ponta de esperança
Impossível não se comover sobretudo com a parte final, em que a conquista do pescador vai diminuindo até se reduzir a absolutamente nada. Mas, curiosamente, o autor nos brinca com uma pontinha de esperança nas últimas linhas,
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Talita Teles 18/05/2023

Muito boa escrita, cheio de detalhes? porém senti falta de um desfecho mais interessante! Terminou para mim sem um ?final?.
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trizisreading 17/05/2023

"Um homem pode ser destruído, mas não derrotado"
"O velho e o mar" é um romance escrito por Ernest Hemingway em 1951, quando vivia em Cuba, e publicado em 1952. É considerado um livro indispensável do autor, tanto que lhe rendeu um Pulitzer, bem como um Prêmio Nobel de Literatura de 1954.

Nele, narra-se a história de Santiago, um velho e solitário pescador, que enfrenta a situação, considerada dentre pescadores, vergonhosa, uma vez que se encontra oitenta e quatro dias sem conseguir pescar um peixe grande.

O pescador, então, acorda no dia seguinte determinado a conseguir sair dessa situação. Quando encontra-se no mar, Santiago demonstra ter muitas habilidades e conhecimentos como pescador. Após longa espera, consegue que um peixe morda seu anzol. No entanto, o peixe mostra-se muito persistente, mas não tanto quanto o pescador.

Em diversos momentos, o pescador se mostra solitário no meio de alto-mar, falando sozinho e desejando a presença de um menino, Manolin, por quem nutre uma amizade profunda e verdadeira.

No decorrer da história, ficam demonstradas todas as dificuldades que o pescador deve superar para conquistar a sua pesca. Tais dificuldades se mostram cada vez mais impossíveis de serem superadas, mas o velho não se deixa abalar e somente quando, pela "falta de sorte" e pelo excessivo cansaço, deixa-se, finalmente, descansar.

Do início ao fim, pode-se notar que a admiração que o menino, Manolin, tem pelo velho supera qualquer peixe que este possa trazer para a terra. Inclusive, nos últimos momentos, isso é reforçado quando ele demonstra mais preocupação pelo bem estar do velho ao tamanho do peixe, que é fato admirado pelos outros pescadores.

Além disso, em diversos momentos de suas aventuras em alto-mar, o velho Santiago se encontra com animais e demonstra, mesmo pelo peixe que deseja matar, profundo sentimento de respeito e admiração.

É, portanto, um livro que, embora na maioria das edições não supere 200 páginas, consegue nos tocar de diversas maneiras com sua profundidade no que toca à finitude humana e aos sentimentos em relação à natureza e aos nossos companheiros.
mirianbezerra 18/05/2023minha estante
precisei ler esse livro para o vestibular, achei interessante




Léo 16/05/2023

Um livro pra...
Este livro tem um tom superficial, porém é muito profundo. A história traz pontos, como a amizade entre o Santiago e o Manolin, que é admirável. Traz também a força de se provar útil, ainda que não outros não acreditem no potencial.

Vale dizer que a reflexão sobre o desenrolar dos detalhes vividos pelo personagem principal nos pressiona a questionar sobre nossos próprios desafios cotidianos. O quão grandes eles são de fato?

Vale a leitura!
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Flávia Menezes 16/05/2023

??NÃO ENTENDO ISSO DOS ANOS: É BOM VIVÊ-LOS,MAS NÃO TÊ-LOS.
?O Velho e o Mar?, é uma novela de Ernest Hemingway que foi publicada ainda durante a sua vida, em 1952, e que até os dias atuais permanece como uma das suas obras de referência. Quando o autor entregou o manuscrito ao seu editor, ele adicionou a ele um bilhete que dizia: ?Eu sei que isso é o melhor que posso escrever na minha vida toda?. Um palpite muito certeiro, já que o livro acabou rendendo a Hemingway um Pulitzer em 1953, e o prêmio Nobel da Literatura em 1954.

Meu primeiro livro do autor foi ?Paris é uma Festa?, e eu me apaixonei tanto pela escrita dele em uma obra de não-ficção, que contava sobre o seu período em Paris com sua primeira esposa, quando ele ainda ensaiava seus primeiros passos como escritor, que fiquei com receio de ler este, e encontrar diferenças em seu tipo de narrativa. Um receio bobo, pois a escrita de Hemingway é realmente muito poderosa e tão cheia de sentimentos, que ele facilmente consegue nos emocionar.

Aliás, falar em emoção é falar de ?O Velho e o Mar?. Já que acompanhar a história de Santiago (um pescador simples que vai ensinando tudo o que sabe do seu ofício para um jovem garoto chamado Manolin, enquanto comenta sobre as limitações que o tempo lhe impôs) é também se emocionar do começo ao fim.

Apesar de ser um livro curto, geralmente com edições de um pouco mais de 100 páginas, a grandiosidade da mensagem que nele contém é imensurável. Essa é uma história que fala sobre a finitude humana, sobre a fragilidade de cada um de nós, sobre a sabedoria que os anos nos traz, sobre a lealdade, sobre caridade, e sobre acima de tudo, ser humilde e gentil com aqueles que vieram antes de nós.

Quando o velho Santiago fala sobre a natureza, sobre o mar, as aves e os peixes, é com um enorme respeito e reverência ao lugar de onde vem toda a sua subsistência. É o mar que sempre o alimentou, e são os peixes, os seus companheiros, que se sacrificaram para que ele continuasse nessa jornada chamada vida até a fase da velhice. Essa é uma expressão tão bela de como o velho Santiago vê a pescaria como parte do seu destino, e a ela se dedica em cada um de seus dias, não apenas em acordar cedo e levar o seu barco para alto mar em busca do seu alimento, mas também de ensinar a arte aos mais novos.

O mar, nesta história, tem duas grandes representações e eu quero poder falar um pouquinho sobre elas.

Para o velho Santiago, o mar é como uma mulher. Ele o vê como se fosse um feminino. Em uma das passagens ele chega a citar como a lua afeta o mar, tanto quanto afeta as mulheres. Para Santiago, o mar é como uma mãe. É a mãe que alimenta, assim como é dela que provêm a vida. E a forma como ele o respeita, é como respeita o feminino da mãe. Da mãe que um dia o gerou e o alimentou, assim como o mar é capaz de gerar toda a vida que também o alimenta. Uma bela alegoria da sua relação de subordinação a algo que lhe é muito maior. O mar é extenso, e como uma mãe, é aquele a quem se deve respeitar, se quisermos conseguir algo vindo dele.

Uma outra representação, é que quando Santiago parte em sua viagem em busca do grande peixe, o maior que já pescou em toda a sua vida, esse momento simboliza o mergulho na imensidão do seu inconsciente. Esse é um outro significado que esse mar traz, porque o tempo em que ele passa no mar, é o tempo que ele passa consigo mesmo. Enfrentando todos os seus monstros internos, e vendo que apesar de tudo, ele é forte o suficiente para sair vitorioso. Sua jornada é encarar o desconhecido, em uma relação em que a grandiosidade do mar o faz perceber como ele é pequeno, frágil, a ponto de se conscientizar que é preciso ter coragem para sair do mar vivo, tanto quanto é preciso ter coragem para viver e chegar ao fim da vida.

Uma outra simbologia que é trazida nesta história é o sonho recorrente que Santiago tem com leões. O leão é o Rei dos animais, e simboliza a sabedoria, o poder e a justiça, e a sua imagem está associada à figura do pai, do mestre, do chefe ou do imperador. Exatamente o que o velho Santiago representa na vida do jovem Manolin: ele é o seu mentor, seu mestre, é aquele que tanto tem a lhe ensinar.

Aliás, a amizade entre Santiago e Manolin me lembrou uma bonita passagem da autobiografia do Bert Hellinger, quando ele diz:

?O que é velho envelhece assim que o novo chega. Então, pode terminar. E tão logo termine para nós, nosso olhar e nosso movimento podem seguir para a frente. Se pararmos nesse movimento, o novo também para. Em vez de vir, falta. O novo envelhece o velho. Dele tira o tempo e suas possibilidades. Quanto mais rápido nos prepararmos para o novo, tanto mais rápido o velho ficará para trás. Ficará para trás sem deter o novo nem barrar seu caminho. Isso significa, então, que o velho está completamente terminado? Graças ao novo, seus dias estão contados. Por mais precioso e valioso que tenha sido para nós, apenas quando entra no novo como algo velho e, ao mesmo tempo, fica para trás no novo, é que o velho continua agindo nele.?

E é exatamente assim com o Santiago e o Manolin: enquanto o velho envelhece, e sente seus efeitos, o novo vai aprendendo com ele, e tomando o seu lugar, para dar continuidade ao trabalho que seu antecessor iniciou.

Essa é uma parte muito tocante na história, porque a forma como o garoto cuida do velho Santiago é tão cheia de afeição e carinho, que me fez pensar na juventude da atualidade. É tão importante compreender que uma pessoa de mais idade, que já esteja desfrutando da velhice, é muito mais do que apenas os músculos que perderam a sua rigidez, ou dos ossos que se tornaram frágeis, e do rosto cuja pele começa a enrugar porque perdeu toda a sua elasticidade.

Aqueles que têm mais idade do que nós, já viveram mais, e passaram por mais coisas do que nós passamos. E é certo que possuem tanto a nos ensinar. E se vivemos tendo que aprender pela dor, do que pelo amor, é exatamente por queremos fazer do nosso jeito, sem dar ouvidos àqueles que vieram antes de nós. Porque se o ouvíssemos, não precisaríamos errar tanto assim.

É bela essa frase de Albert Camus do quanto queremos ter uma vida longa, mas quanto mais o tempo passa, e mais aniversários fazemos, mais angústia sentimos. Claro que a velhice não é fácil, e existem muitos desafios que temos que passar e sem preparo algum, porque não sabemos o que devemos esperar do nosso próprio processo de envelhecimento. Mas o medo de envelhecer tem sido tão forte na nossa atualidade. Não apenas pela evidência dos procedimentos estéticos que tem sido buscado por pessoas cada vez mais jovens, mas em ver como os jovens hoje têm medo de envelhecer. E veja bem, eu não estou aqui me referindo a ter 70 ou 80 anos. Mas estou falando de ter 30...40.

Eu posso até estar equivocada, mas acredito que o medo seja muito maior do amadurecer, do que do envelhecer em si. Que particularmente eu vejo muito mais como um medo de ter responsabilidades e tudo o que vem no pacote de ser adulto, do que necessariamente do tempo que age forte sobre a vitalidade do corpo. Que mística tem rondado tanto os nossos jovens para que, ao contrário do que acontece no filme ?De repente 30?, onde uma menina de 15 anos quer ter 30 anos, porque 30 é a idade do sucesso, parece que para os jovens de hoje, chegar aos 30 é iniciar o seu declínio. E posso dizer uma coisa? Mas é exatamente o contrário!

Não podemos parar o tempo, nem impedir o processo de envelhecimento que cada um de nós está passando a cada dia a mais que vivemos. E se pararmos para pensar, por que faríamos isso? A vaidade pode até querer que o relógio pare, só para que o corpo (o externo) possa permanecer cheio de energia e vigor. Mas e a quantidade de lembranças que vamos colocando na mala da vida (interno)?

Quantas alegrias, quantas pessoas incríveis que conhecemos ao longo da nossa jornada, e quantas dores passamos que podem até ter arrancado muitas lágrimas, mas também nos ensinaram tanto. Nossos jovens querem tanto ser sábios, mas a sabedoria não é feita apenas do conhecimento das teorias que vemos por aí. O saber se faz também da experiência, e para isso, é preciso viver, e viver muito.

Sabedoria se faz ouvindo aos mais velhos e aprendendo com eles, porque eles já passaram por muitos desafios, que mesmo que as épocas e as gerações possam ser diferentes, mas acredite, nós também um dia passaremos. E quando respeitamos o velho, nos incorporamos no novo (nós) também o outro (o velho), e aí sim que adquirimos sabedoria.

Falar da velhice é como falar da filosofia. Quando um Kierkegaard, ou um Heidegger fala, eles não estão nos passando um conceito que devemos aprender e ponto. Eles nos convidam a filosofar com eles. Eles nos convidam a olhar para a nossa vida, e sentir mais do que tentar entender o que eles estão tentando nos ensinar. E é isso que os mais velhos também fazem. Eles nos falam das suas experiências de vida, porque suas cicatrizes trazem história. E esse filosofar dos anos vividos, nos preparam para os obstáculos que nos esperam logo à frente.

Santiago podia até ser apenas um pescador de idade avançada, mas ele também foi a prova de que os anos bem vividos podem debilitar um corpo, mas também nos ensinam a ter coragem, e a seguir em frente, porque sabemos do que somos capazes. E é por isso que o garoto Manolin me tocou tão profundamente. Porque ele respeitou cada cicatriz do seu grande mestre, porque sabia bem o herói que ele era. Ele sabia que a velhice não é apenas deixar o corpo frágil, mas acumular experiências importantes.

E é por isso que ele via o velho Santiago como o grande. Porque na pequenez da sua inexperiência, ele podia ter o vigor do corpo físico, mas na ausência da sabedoria, ele estaria frágil diante dos desafios que a vida tem para lhe impor. E na humildade de quem sabe que pouco sabe, ele se colocava como aprendiz. Porque para enfrentar a imensidão do mar, ele sabia que precisava de tudo o que o velho Santiago tinha para lhe ensinar.

Por isso que na vida um dia somos aprendizes, e no outro, somos mestres. Mas para chegar lá, é preciso saber se colocar com humildade no lugar de quem precisa aprender primeiro, porque na vida primeiro primeiro se semeia, e depois se colhe.
Guilherme Amin 17/05/2023minha estante
Com o livro na mão, estou pensando se leio ele ou sua resenha antes!


Aline.Rodrigues 17/05/2023minha estante
Já li alguns do Hemingway, mas nenhum superou este!


Flávia Menezes 17/05/2023minha estante
Ah Guilherme? eu acho que seria bom você ler e depois voltar aqui pra me dizer o que achou do livro e da resenha. ?


Flávia Menezes 17/05/2023minha estante
Sério, Aline? Eu ainda tenho que ler ?Adeus às Armas? pra ver mais de Hemingway, mas esse..realmente é sem igual! ??


Daniel 17/05/2023minha estante
Que gostoso ler sua resenha, Flávia! Me deu vontade de ler essa obra novamente. O último parágrafo da sua resenha vou colocá-lo no meu perfil do Skoob. Digno de aplausos! ??


Flávia Menezes 17/05/2023minha estante
Poxa, Daniel! Muito obrigada mesmo! E que bom poder aguçar esse desejo de releitura, porque realmente é um livro excepcional! E sobre o último parágrafo da resenha, puxa..fico lisonjeada. Obrigada mesmo.


italomalveira 18/05/2023minha estante
Sua resenha me fez comprar esse livro. Esse tema é muito importante e muito me interessa.


Flávia Menezes 18/05/2023minha estante
Oi, Ítalo! Que bom ler isso, porque esse é um livro muito lindo pelas mensagens que ele traz. E eu espero que você goste dele, porque esse realmente é um clássico sempre atual! Vou ficar de olho nas suas impressões quando você for ler.


Guilherme Amin 22/05/2023minha estante
Linda resenha e que me deixou entusiasmado para ler o romance, amiga! Comecei hoje, por sinal. Ah, adorei a citação de Hellinger. ?


Flávia Menezes 22/05/2023minha estante
Amigo, muito obrigada! Ansiosa pra ver as suas impressões! E sobre a citação, se não conhece, indico a autobiografia do Bert Hellinger. Ele é muito excelente!!! Boa leitura, amigo!


italomalveira 23/05/2023minha estante
Tenho a impressão de que vou gostar ?


MaywormIsa 28/02/2024minha estante
Terminei agora e encontrar sua resenha foi um presente! Acredito que o ponto de vista de encarar o mar como inconsciente foi uma grande sacada e fez todo o sentido. Apesar de velho e se considerar desprovido de sorte, encarou com coragem e não se deixou abater pelas dificuldades absurdas que viveu, mostrando um estado psicológico muito forte. Também achei interessante seu respeito pelos animais, do ponto de vista de um pescador, pois como vegana, não compartilho do mesmo jeito de enxergar a relação dos animais com a comida e com a morte pela mão humana. Ainda assim, pude ver seu carinho para com o ?meio peixe? e tantos outros animais.


Flávia Menezes 28/02/2024minha estante
Isa, obrigada pelas palavras e pela troca tão rica dessa experiência! Eu estava tão ansiosa pra ver o que você ia achar do velhor Santiago. E realmente! Hemingway fez um trabalho tão belo nesse livro, e de camadas tão profundas, apesar de ser tão curtinho! Que bom ver que ele te encantou também.




Anália 16/05/2023

Persistência - Solidão - Provações - Angústia - Fé
Um clássico da literatura, né gente? Ganhador de um Nobel, a obra e o Hemingway dispensam comentários.
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Andressa Miranda (@pensandoalto19 ) 16/05/2023

O velho e o mar de fato
Quando comecei a leitura pensei comigo mesma que não seria nada demais, só a história de um velho pescador chamado Santiago que estava a 84 dias sem pescar nenhum peixe.
E foi isso, mas também foi mais que isso. Poderia ter sido entediante, ler o velho Santiago descrever tudo que fazia em sua busca por finalmente voltar a pescar um peixe (dos grandes!), mas não foi.
No meu caso, eu me vi torcendo para que ele conseguisse, pra que a linha não arrebentasse, pra que ele não acabasse morto naquele barco no meio do nada, pra que tubarões não aparecessem por ali.
Ver Santiago repetindo mais de uma vez a falta que sentia do garoto, ele começando a falar sozinho praticamente (ou com nós leitores, quem sabe), foi tocante. Não teve como não me envolver, não ter consideração pelo personagem e torcer por ele.
É de fato um grande livro, que ainda preciso absorver tudo que li (eu fechei o livro agora pra escrever tudo isso e não esquecer), e finalmente entendo o porque o autor e a obra tem a fama que tem. Sensacional.
Grande leitura em apenas pouco mais de 120 páginas.
Nany 16/05/2023minha estante
Também comecei a leitura assim.




Joyce 15/05/2023

Uma leitura emocionante e reflexiva
Nessa história vamos acompanhar Santiago, um velho pescador que tem um rapazinho como ajudante. Mas Santiago está há 84 dias sem pescar nenhum peixe e está perdendo a credibilidade entre os pescadores. Mas o menino que o ajuda acredita muito nele e o admira. Santiago então vai para o mar e neste dia ele pesca o maior peixe da sua vida!
Mas durante essa pescaria vamos acompanhar o velho Santiago confrontar seus pensamentos e lembranças de sofrer com dores físicas e sentimentais.
Uma bela história de força, coragem, amizade e superação.
crybia. 15/05/2023minha estante
tenho esse livro há anos na minha estante e eu simplesmente esqueci, espero criar coragem para lê-lo ainda esse mês




romancejunkie 15/05/2023

Ernest Hemingway
História muito realista de um jeito poético e lindo que te faz se apegar muito a um idoso e nas suas lições.
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Ehkew 15/05/2023

Conforme Santiago narra o seu processo de provar a si e aos outros de que ainda pode pegar um peixe, ele faz a gente simpatizar e querer descobrir com ele se a sorte estaria com dessa vez ao seu favor.
Essa obra tem otimas reflexões e o personagem ficar sempre entre pegar ou perder o peixe mas nunca desistir é bem sobre o que é a vida, a velhice. O final não me agradou muito, mas devo admitir que é bem poético e totalmente compreensível.
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