Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Laura F Souto 06/12/2022

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Um grande clássico que mostra a enorme jornada pelos mares em busca de Moby Dick. O personagem se perde algumas vezes em grandes devaneios e detalhes muitos técnicos sobre baleias e o mar. Uma obra que deve ser lida e também questionar e não deixar passar o racismo presente na obra que mostra como eram as coisas na época que foi escrito.
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JP_Felix 15/12/2022

Cansativo
Eu sei que um clássico deve ser reconhecido pelo valor que ele trouxe na época em que foi escrito, mas este livro requer uma força de vontade gigante do leitor. Tal qual Queequeg se desapontou com a ideia da cristandade, pois não ers o que imaginava, eu estou aqui vendo que o livro também não o é.

Nem de longe é uma obra ruim, mas é extremamente cansativo e denso. Há capítulos inteiros dedicados a falar da brancura da baleia, de sua cauda, de seu cérebro, outros que exploram o estudo e a catalogação desses mamíferos e seus estudos, e nisso a história se dilui em infinidades de devaneios e reflexões e pouco ou nada adicionam à trama.

O livro é muito mais sobre a ideia humana que sobre a caça à baleia. Como todo bom clássico britânico, há aqui muita filosofia embutida na história, mas fiquei um pouco exausto com a quantidade de devaneios e filosofia.

O começo é bem atrativo é interessante, mas, por deus, procure uma versão de bolso deste livro, pois ele é tão recheado de informação e de uma linguagem clássica que sequer parece uma história, mas um livro de filosofia e biologia com uma narrativa para organizar as pesquisas apresentadas.

Sim, o livro ainda é ótimo, a culpa de não aproveitar é minha por insistir em uma leitura densa demais para mim, mas ainda acho que esta história poderia ser atemporal se tivesse uma linguagem mais acessível e uma trama mais concisa, então, por mais que eu não costume fazer isso, considero a narrativa clássica desta obra como um dos pontos que mais prejudica a história como história.

Simplesmente 90% dos leitores não conseguiria ler este livro aproveitando de verdade a obra por causa de sua narrativa torturantemente densa.
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Esté 30/12/2022

Entediante
Nem todo livro clássico é chato mas esse com certeza é. As aventuras descritas no livro até são interessantes mas os períodos não tem nenhum desenvolvimento durante o livro todo e além disso tem personalidades poucos profundas e desinteressantes. Talvez por ser uma adaptação do texto original muito tenho se perdido e por isso boa parte do livro parece mais um manual náutico do que um romance.
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cay cay 07/01/2023

Emocionante
Fiquei surpresa com o final, não imaginei que iria me emocionar tanto. Esse livro é tão bem escrito e intrigante que voce nem se importa com os capitulos meio inuteis que tem no meio, os personagens tem tanta profundidade que vc se pega mudando de opiniao sobre eles o tempo todo conforme o livro passa, ora torcemos para um ora para outro, nao conseguimos decidir de que lado ficar, no final percebemos que ficaremos triste com qualquer final pois ja nos apegamos a todos os personagens, incluindo o tão misterioso e sobrenatural Moby Dick. Um livro simplesmente delicioso.
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lari8 13/01/2023

Segurem suas almas e peguem seus remos...
... a viagem vai começar!
É admirável como não só a baleia, alimentada pelo véio biruta do Ahab, mas tudo aquilo tem uma consciência muito própria, quase humana: o mar sabe onde levá-los, quer eles gostem ou não. O barco, parece lutar com vida pelos tripulantes.
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Victor 22/01/2023

Incrível
O livro é incrível. Alguns capítulos podem ser entediantes, devido ao excesso de descrições técnicas que o autor dá a atividade baleeira, mas isso não diminui em nada a aventura épica e profunda que a história nos entrega. Maravilhoso.
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liz 24/01/2023

a obsessão fez o destino
moby dick seria, nos devaneios mentais de um velho perturbado, a encarnação de todo o mal. rodeado de vingança, lutas e mortes, afastados da civilização e cercados de monstros marinhos, a realidade é que o verdadeiro e único monstro é o capitão que caça, não as baleias que se defendem.
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anne.deby 05/02/2023

Pottwal
Admito que pulei alguns capitulos, são 135 capitulos e a maioria são descrições. Moby dick é um clássico da literatura, me vejo forçada a ler para conhecimento do porquê é um clássico. Ao mesmo tempo que tenha sido cansativo, foi uma leitura criativa. Gosto de livros como esse pois me sinto imersa na história, como se estivesse com as personagens... O que também tiro desses livros e de seus detalhes impressionantes, são aquelas informações que nem toda pessoa sabe, aprendi que Pottwal é cachalote em alemão e particularmente achei uma palavra bonita.
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Briaah_Ferreira 03/03/2023

Versão resumida de Moby Dick, mas muito muito bom, me inspurou a ler a versão completa, é um pouco grande mas acho que vai valer a pena
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aninha590 25/03/2023

O Mar Escrito de Melville
Apesar de ser, sem dúvidas, uma leitura desafiadora e até cansativa em partes, consegui me divertir muito navegando dentre as páginas de Melville. Com uma temática curiosa para seu tempo - devido à falta de conhecido popular sobre a aparência e o funcionamento de uma baleia no século XIX - o autor brilha em sua peculiaridade e traz o conhecimento cientifico para dentro das páginas.
Misturando misticismo, luto, raiva e vingança, Melville consegue criar uma narrativa brilhante e que, definitivamente, vai me fazer pensar por algum tempo. Achei extremamente interessante as alegorias religiosas e as mudanças bruscas de estilo literário entre os capitulos (que mudava de Peça para Narrativa frequentemente).
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João Ks 14/06/2023

Moby Dick inspira muitas leituras. Sempre me agrada a ideia de revisitar a obra de Melville para captar as nuances que gravitam em torno narrativa central.

Como acontece em toda grande obra literária, a genialidade de Melville está em alicerçar a narrativa literária em camadas superpostas de sentidos.

Está claro que Moby Dick é um romance de aventura, e como tal povoa o imaginário da cultura popular. Trata-se da famosa história de caça à Baleia Branca. Nisso o romance já cumpre a sua importante missão de ofertar entretenimento e um convite à fantasia. Esse é o aspecto literal da prosa de Melville.

Mas não é só.

Aliás, a potência genuína da obra-prima guarda relação com o poder imagético da narrativa. E nisso a obra de Melville é prodigiosa. O poder de sugestão dos elementos da natureza (a água, o fogo, a terra, o ar), a personificação do Mar, do Céu, e dos animais (o Albatroz, o Cachalote, o Gavião angelical da cena final) suscitam reflexões que transcendem a mera compreensão dos fatos narrados.

Moby Dick se apresenta também como uma alegoria de coisas grandiosas. A magnitude do cachalote, tanto quanto a imensidão do oceano são figuras que ocupam as cenas da epopeia, mas extrapolam o campo da estética para gracejar com a cabeça metafísica do leitor, ou para bulir com a ética do pastor.

Mas é uma alegoria-continente, dado que comporta inúmeras outras representações incrivelmente sugestivas ao longo da narrativa. No capítulo “A brancura da baleia” vemos como a cor branca possui um forte apelo simbólico, e, e última instância, está associada ao sentimento de horror. Do mesmo modo, outras poderosas alegorias são comunicadas por Melville, como o “magnetismo da água” exercido sobre os homens, no capítulo inicial, ou, ainda, o risco que é simplesmente estar vivo, no capítulo “A linha”, representado pela linha da ostaxa.

A baleia ganha contornos metafísicos; a sua incomensurabilidade aos olhos do narrador-protagonista Ishmael a projeta rarefeita sob as águas do oceano, tornando-a mais um membro misterioso do reino dos mares.

Existe claramente uma fronteira delicada entre a forma real da baleia e a ideia de baleia; essa baleia profunda, magnética e existencial que permeia toda a narrativa conduz Ishmael, e, sobretudo, Ahab para uma caça rumo ao insondável (e parece até, rumo ao proibido) que se perde na vastidão do mar; em todo o Moby Dick os pensamentos que consomem o protagonista Ishmael são sutis e imprecisos; tão imprecisos que se amalgamam facilmente, à menor distração, à paisagem do entorno; isso acontece porque não é possível divisar objetivamente a força de empuxo que move os personagens, cujas almas parecem fortemente identificadas com a grandeza da baleia e a profundidade dos oceanos.

A primeira aparição da baleia é fugidia e se dá através de um quadro pintado na Estalagem do Jorro; daí em diante ela sempre se insinuará de modo incompleto sob o manto das águas, como que querendo sinalizar que há limites para a nossa compreensão das maravilhas.

A tematização acerca da alma humana, ainda que de modo figurativo, me parece ser um dos fios condutores da narrativa em Moby Dick; não por acaso os elementos que constituem a dimensão estética da ficção – o oceano, a baleia – casam tão bem com a natureza do tema, dada a sua tendência para o incomensurável, o insondável e o misterioso.

Sim, Melville adora exercitar o ensaio e o texto científico como estilos literários ao longo de todo romance. E longe de me parecer enfadonho, sinto que esses textos dentro do texto maior confluem para o resultado final, assim como os riachos são tributários de um rio principal.

O estilo de Melville exerce um efeito magnético, pois vai da literatura lírica à ao páthos da crueldade animal, da cena bucólica ao thriller da caçada, do sermão moral à demonstração científica. Existe assim um entrecruzamento de textos que compõem o todo literário de Moby Dick, e todos concorrem para o efeito grandioso que imprime, a um só tempo, ar de verdade e de fantasia à obra.

Outra preciosidade do autor é seu humor bem-temperado. A narrativa é divertidíssima em alguns momentos, que, embora rarefeitos, são tão bem construídos e dotados de tais sutilezas de pensamento que são capazes de arrancar risos dos lábios mais rabugentos. Coisas como a noite em que Ishmael e Queequeng dormiram juntos na cama da Estalagem do Jorro, ou o sermão do cozinheiro aos tubarões por ordem de Stubb são impagáveis.

Por falar em Stubb, fica claro o seu protagonismo sobre Starbuck. Óbvio que ambos desempenham papéis distintos e possuem visões muito próprias acerca das coisas da vida, sendo que Starbuck está muito mais para o superego de Ahab do que qualquer outra pessoa, enquanto Stubb me parece tranquilamente fatalista em relação a tudo.

De todo modo, sem Stubb o Pequod não teria graça nenhuma.

Sem Queequeng o Pequod não teria conhecido o valor da valentia e a amizade sincera.

Não fosse Ahab, o Pequod não ostentaria a nobreza e a obstinação humana que vemos desde o Odisseu. Aliás, Ahab é o novo Ulisses; mas é particularmente o Ulisses de Dante (Inf,XXVI), que num sentido alegórico, é movido por sua monomania intelectual-espiritual, rumo ao conhecimento proibido.

E, por fim, sem Ishmael não teríamos a própria história.
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Maria22510 20/06/2023

Até que enfim kkkk
Um clássico da literatura. Li nessa versão adaptada pois acho que não consigo ler na versão original kkkkk. Já nessa versão foi difícil chegar até o final. A história de um homem que tem como projeto de vida se vingar de uma baleia. Muitos detalhes sobre as viagens marítimas e a pesca a baleia. A crueldade humana em busca de riqueza e poder. Umas passagens filosóficas e tudo mais compõem essa obra.
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Raphaela.Nazare 02/07/2023

Sim, porém, não!
A história é muito interessante e VC facilmente se vê dentro do navio da Capitão Ahab, mas é preciso sempre ter em mente, que este clássico tem um outro ritmo. Na minha humilde opinião, há algumas barrigas no livro, como os capítulos "técnicos" são dispensáveis hoje em dia, pois apresentam muitos erros científicos, que eram considerados corretos no período da escrita e, só acabam por quebrar o ritmo da história.
De resto, é uma obra muito boa ??
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Gizelly.Marques 06/07/2023

Gostei do enredo, é muito bem escrito, enfim. Só acho importante ressaltar que tem que ter um pouco de sangue feio pra ler (no livro é descrito com detalhes a matança e o corte das baleias).
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