O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


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Bruna 20/02/2017

O livro conta o drama da família Campson, em quatro capítulos,mais um apêndice, adicionado anos após sua publicação.

Uma leitura que exige atenção, o primeiro capitulo é contado por Benjamin, um doente mental, narrado através de suas memórias, ele vai adicionando história e deixando pistas de difícil compreensão, de forma desconexa as narrativas de Benjamin, viaja em diversos tempos sem sequência cronológica, e isso dificulta muito a compreensão da história.
No segundo capítulo a narrativa fica mais clara e precisa. Quentin o irmão estudioso, vai estudar em Havard , psicologicamente fraco e atormentado por seu amor incestuoso por sua irmã Candence – Caddy, não conseguindo se libertar da culpa.
No terceiro capítulo narrado por Jason filho, temos um humor sádico. Jason, o filho ressentido, por ter a responsabilidade de cuidar de sua família, após a morte de seu pai.Cheio de ódio e preconceito, insatisfeito com sua condição, perseguindo e maltratando a empregada Dilsey, e todos os subalternos da casa, suas alfinetadas com doses de humor cheio de malevolência, esse é o comportamento dele durante todo o livro.
Ele persegue a sobrinha Quentin, filha de Candence, impedindo o contato das duas, e tirando vantagem sobre elas.
No quarto capítulo Quentin se livra de Jason, e Dilsey é retratada, com toda sua força,mostrando uma devoção inquestionável de uma vida de subserviência à família Campson.

Ótimo livro, escrita original, depois de A Cor Púrpura- Alice Walker, esse foi o livro mais fora dos padrões convencionais de uma escritor que já li.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 11/01/2017

Já Li
"O Som e a Fúria" conta diversas estórias da família Compson, separadas em quatro partes, e, ao longo do livro, Faulkner alterna diversos estilos de narrativa, desde as mais lineares e tradicionais até fluxos de consciência no estilo Virgínia Woolf.
Na primeira parte, a rotina da família é contada do ponto-de-vista de Benjamin "Benjy" Compson, um autista de 33 anos de idade. Faulkner faz um ótimo trabalho ao imaginar como o mundo seria visto por um portador de doença mental, pois em nenhum momento estereotipa ou superficializa a personalidade de Benjamin. Além disso, Faulkner demonstra a dificuldade dos membros da família em lidar com a doença de Benjamin. Ele percebe o tratamento diferenciado que recebe de seus parentes, mas não consegue identificar os preconceitos vindos de sua própria família, apenas o leitor os nota.

A segunda parte é dedicada à Quentin Compson e foi, de longe, minha parte preferida, pois aqui aparecem os fluxos de consciência de Quentin. Porém, apesar de ter sido minha parte preferida, foi muito difícil entendê-la. Os acontecimentos da vida de Quentin não são contados em ordem cronológica e ele alterna, o tempo todo, fluxos de consciência com relatos, o que torna a narrativa muito confusa. Ele é o filho mais inteligente e, por isso, se incomoda bastante com a simplicidade de seus parentes, bem como com o estilo provinciano de vida de sua família. Ele também se preocupa demais com a virgindade e pureza de sua irmã Caddy e entra numa briga com o suposto namorado dela quando ela engravida.
Meu trecho preferido é este: "Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que você possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo seu fôlego tentando conquistá-lo."


A terceira parte é dedicada a Jason Compson, declaradamente o filho favorito da família. Jason é o membro que possui os objetivos e pensamentos mais práticos e utilitários do grupo, pois a estrutura financeira da família depende dele, depois da morte do pai. Com o passar do tempo, o peso desta responsabilidade o torna amargo e frio, quando no começo do livro (na parte de Benjy) ele era extrovertido e amigável. Achei este trecho muito chato, pois Jason não é uma personagem interessante e o enredo foi narrado de forma linear.

Por fim, a última parte é narrada do ponto-de-vista de Dilsey, a negra chefe dos servos da família Compson. Ao longo do livro, o leitor percebe que a família é branca e rica e tem servos negros, que ajudam nas tarefas da casa. Porém, somente no final Faulkner dá voz a eles. Ela leva toda a família para a "Igreja dos Negros", para que eles conheçam mais sobre sua crença e seus hábitos. Nesta parte, vários conflitos não resolvidos das partes anteriores são concluídos.

Ler Faulkner foi uma experiência com altos e baixos. As estórias de Benjy e Quentin são mais sensíveis e profundas e, por isso, gostei delas. No entanto, não gostei da terceira e quarta partes, pois achei que Faulkner se perdeu um pouco na narrativa. "O Som e a Fúria" não é uma leitura que recomendo, mesmo compreendendo o valor que ela possui.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/01/rory-gilmore-book-challenge-o-som-e.html
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Dani 01/09/2016

Um dos melhores livros que eu já li. Necessita um pouco de paciência para poder entender o enredo no início, mas ele é maravilhoso.
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Ha 26/08/2016

Perfeito
Um dos melhores livros que já li. No começo nada faz sentido, mas depois as coisas começam a se encaixar, genial!
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Hudson 30/06/2016

Eis uma aula sobre teoria literária, Falkner dentro de si após os ditos “fracassos” editoriais se fecha e escreve durante dois anos.

O Som e a Fúria, retrato de uma época de transição dentro da sociedade americana, e dentro desta transição é narrada a vida dos personagens principais, que dará o leitmotiv para as outras obras do autor, pessoalmente achei a leitura mais fácil que a de Absalão, Absalão onde o autor já está mais maduro em seu estilo, há quem ache o contrário por causa da forma em que é escrita a narração (leia-se quando Benjy vem a narrar).

Recurso inovador é a forma que é narrada onde existe a história acontecendo e sendo “comentada” por cada um dos personagens desta família, novidade até então para a época em termos de recurso literário.

Retirado de Macbeth em seu ato V, o trecho que dá nome ao livro lembra até mesmo Jason Compson IV, que tal como Macbeth mas de forma menos trágica do que este não conseguiu êxito nos seus planos a ganância matou Macbeth, e de certa forma também fez a vida de Jason Compson IV correr, Não há vitória no campo de batalhas, é ilusão de néscio e loucos, escrito aqui mas que também valeria para Macbeth demonstrando assim a semelhança entre os personagens.

Nos discursos de Quentin, solitários, existe uma grande reflexão sobre a vida, e seu peso quando quebra o relógio fica com medo do tempo, e se rende a ele tentando se libertar, um livro complexo denso, mas que vale sem dúvidas a leitura, como sempre os “easter eggs” no final dão o toque que faltava a história, desta, sem dúvida, bela obra literária, onde se encontram questões profundas até mesmo na mais pretensa pueril das partes.
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Gustavo.Campello 17/02/2016

O Quebra Cabeça
Como já disseram aqui, o livro é um quebra cabeça e vai ficando muito melhor conforme vamos aprofundando a leitura nele, porém achei que teve alguns pontos que não gostei.

O primeiro capítulo é brilhante, mas se estende demais (bom ver que aqui é a fonte que Alan Moore bebeu quando escreveu seu primeiro capítulo do livro A Voz do Fogo), Faulkner mostrou seu brilhantismo, mas se estendeu demais. O segundo capítulo foi meio estranho, tinha momentos que fluía bem e outros que nem tanto.... a partir do terceiro capítulo é que o livro engrena, Jason é um ótimo personagem... só senti falta de um capítulo detalhando mais a Caddy, tinha que ter um focado nela.

Ótimo livro, primeiro Faulkner que leio, virão outros.
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Israel145 10/02/2016

Uma descida ao inferno familiar norte-americano
Reza a lenda que após ter seu 3° romance recusado pelas editoras, William Faulkner se isolou e concebeu um dos maiores romances da literatura norte-americana, sua opus magna, dando início à segunda fase da sua obra.
A princípio, a leitura de O som e a fúria não é de fácil e imediata assimilação. A história da decadência da Família Compson, outrora abastada e influente família tradicional sulista norte-americana, começa pelo ponto de vista de Benjamin, o filho caçula que nasceu com retardo mental. Faulkner usa uma narrativa não-linear, entrecortada por pensamentos bruscos e desordenados, no que parece ser um turbilhão de emoções inacabadas. Para trazer o leitor para o seio familiar, o autor traça as linhas iniciais do romance apresentando o mundinho dos Compson que desmorona visto pelo olhar imaturo de um idiota, o que chega a provocar certo cansaço no leitor mais tradicionalista, visto que a narrativa parece por vezes muito simplória.
Ao final da primeira parte do livro, que é dividido em 4 partes, a narrativa parece um pouco mais fluida. Nesse ínterim, o autor não se preocupa muito em explicar os motivos, as intenções e a história vão se contando por si só, atraindo (ou afastando) o leitor mais (ou menos) curioso.
O mundo de Benjamin, assim como todo o romance, é formado pelo lírico misturado com o grotesco, é o sonho misturado com a realidade, é a idealização misturada com a frustação. É a vida pulsando, cada vez mais rude e mais cruel. O reductum absurdum que o patriarca da família alerta um de seus filhos, Quentin, o protagonista da 2ª parte. O mundo visto por Quentin não difere muito do de Benjamin. Sua loucura não é de nascença, mas sim fruto da tradição auto-destrutiva dos Compson e de uma amor incestuoso por Caddy, sua irmã. Sem destino, vagabundando por uma cidade e perdido em meio a pensamentos imperfeitos (que o autor misturou sem piedade à narrativa) que só aumentam a sensação de angústia que o livro passa. Pensamentos imperfeitos e que são subitamente interrompidos como se nunca tivessem “sido pensados”. Prova da loucura iminente de Quentin? O peso que este carrega por receber o último quinhão dos Compson para se formar em Harvard como “a última esperança da família” e o seu amor incestuoso levam o pobre rapaz ao colapso. O recurso sensorial é usado e abusado por Faulkner para compor a narrativa. O turbilhão sensorial explode na 3ª parte (o odor da madressilva, a chuva doce, o chafurdo na lama, etc.) dando à história tons cada vez mais absurdos e por conseguinte, humanos.
A 3ª parte fica a cargo de Jason. Nessa parte do livro, Faulkner não lançou mão de recursos inovadores e a história, com uma profusão de personagens com nomes repetidos, chega ao seu clímax. Jason agora é o provedor da família, já que o pai morreu. E ele é a personificação do ódio, frustação, angústia e mesquinhez. Seu inconformismo tem como motivo principal a filha bastarda de Caddy (Quentin), criada pela avó com todas as regalias e sem propósito na vida e apresentada pela visão de Jason como “vagabunda igual à mãe”. A decadência familiar dos Compson atinge seu clímax com a criança bastarda expondo a falta de futuro e esperança para a família. O coração de Jason marcado pelo ódio, pelo racismo, pela mediocridade explode quando Quentin (sua sobrinha) desfere o golpe definitivo no seio familiar, implodindo de vez a estrutura decadente. O impressionante é que com esses recursos inovadores e brincando com o tempo na narrativa, Faulkner faz com que a história seja contada por si só, lançando mão da narrativa em 3ª pessoa apenas na parte final do livro.
Ódio, loucura, incesto, suicídio, racismo, vergonha, decadência, alcoolismo, mesquinhez, etc. Impossível listar a profusão de sensações, ações e situações degradantes apresentadas por Faulkner neste que é um dos grandes romances norte-americanos. Talhado por um gênio sem igual, observador impassível das famílias sulistas, crítico sagaz da sociedade humana, mais precisamente, a sociedade humana sulista norte-americana, Faulkner delineia uma mesma história vista com ângulos diferentes, com seu desenrolar convergindo para o que todos vivenciaram no dia a dia: a experiência humana em estado bruto. Crua, imunda e imperfeita. Um romance demasiadamente humano. Uma obra prima da imperfeição.
Mirzão 11/02/2016minha estante
Parabéns pela resenha!


Lô Becco 30/06/2016minha estante
Comprei ontem e tô doido pra ler. Já vi muitas resenhas sobre ele e, quanto mais dizem que é difícil, mais eu quero ler!




SILVIA 10/02/2016

Um verdadeiro desafio!
Meus comentários estão no Blog Reflexões e Angústias.

site: http://reflexoesdesilviasouza.com/livro-o-som-e-a-furia-de-william-faulkner/
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Vivi 29/01/2016

Tentativa de dizer o que não pode ser dito
Sempre tive um receio de ler Faulkner pela dificuldade que as pessoas encontravam na compreensão do texto e daquilo que o autor quis transmitir aos seus leitores. Mas enfim, encarei o Som e a Fúria como meu primeiro Faulkner e já quero ler tudo o que ele escreveu. Tenho, não obstante, consciência de que preciso relê-lo inúmeras vezes, para captar toda a sua profundidade, mas, de qualquer sorte, a perplexidade que a história me causou, foi suficiente para que eu já a amasse, ainda que, como a afeição que muitas vezes sentimos por uma pessoa, não possa ser detalhada. O que sei é que quero, apenas, lê-lo novamente, tantas vezes quantas minha dedicação me permitir, porque a história da família Compson (sua decadência e a forma como isso afeta cada um de seus integrantes) merece que retornemos inúmeras vezes ao magistral texto de um incomparável escritor.
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Ana Saka 27/07/2015

É um desafio, mas compensador
Este livro é um grande quebra-cabeças cujas peças são dadas aos poucos. Ele começa com um doente mental contando a história, e segui um conselho que dizia que devemos lê-lo com atenção, mas fiz um acréscimo por minha conta: no primeiro capítulo, ia anotando os nomes que surgiam e tentava descobrir pelos contexto e diálogos o papel de cada personagem na trama. Ao descobrir, anotava ao lado do nome, isso facilitou bastante. O segundo capítulo também é complexo, pois é narrado por um personagem perturbado. Já os dois últimos capítulos preenchem as lacunas deixadas pelos capítulos anteriores. É um livro que exige dedicação, mas compensa o esforço. Ao terminar 'O som e a fúria', entendi porque algumas obras sobrevivem ao tempo.
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Henrique 16/07/2015

resenha completa:
https://www.youtube.com/watch?v=BXveZlqvtPA

não deixem de assistir! e o mais importante: não deixem de LER ;)
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Dom Ramirez 08/05/2015

Sonoro e furioso, de fato
Ao ser questionado sobre qual conselho daria aos críticos que diziam não entender seus livros mesmo após lê-los duas ou até três vezes, o Nobel de literatura William Faulkner respondeu: “Sugiro que leiam quatro vezes.”
Não há dúvida de que, ao citar tais críticos, a entrevistadora se referia ao seu livro mais complexo e importante: O Som e a Fúria. O título é retirado de uma frase famosa da peça Macbeth, de Shakespeare, em que se diz que a vida é “uma história cheia de som e fúria, contada por um idiota e que não significa nada.” E, de fato, a narração da saga da família Compson começa a ser descrita pelo idiota Benjy, o narrador do primeiro capítulo.
Ao ler a história da degradação dos Compson, o leitor deve estar preparado para sentir em paralelo uma degradação de sua capacidade intelectual: durante os dois primeiros dos quatro capítulos que compõem o livro, o leitor acompanha a história do ponto de vista de um retardado mental mudo e um homem desesperado prestes a se suicidar, e o desespero da narrativa, seu som e sua fúria, emanam das páginas com tamanha caudalosidade que quase não é possível acompanhar a história.
O terceiro capítulo, narrado pelo sádico e inescrupuloso Jason, oferece ao leitor uma narrativa mais convencional, mas ao mesmo tempo o desconforto permanece através do confronto com o cinismo demasiadamente humano da personagem.
O derradeiro capítulo é narrado por uma voz onisciente focada na personagem Dilsey, a empregada negra dos Compson. Em seu encerramento sublime, Faulkner subverte a noção de apoteose e apresenta o clímax do livro através do único momento de tranquilidade do retardado Benjy.
O próprio autor disse que este foi o trabalho que mais sofrimento e angústia lhe causou, como a mãe que tem mais amor pelo filho que se tornou ladrão ou assassino do que por aquele que se tornou sacerdote. Complexo demais, furioso demais, sonoro demais, O Som e a Fúria deve ser abordado da mesma maneira que seu autor sugeriu que se abordasse o Ulisses de Joyce: com fé. Fé na arte, fé na humanidade. Os incautos podem não resistir à violência do jorro verborrágico das primeiras páginas, mas a recompensa é sublime.
Poucas vezes a literatura alcançou um estado tão elevado, e, enquanto a leitura deste livro pode ser incrivelmente difícil, é fácil demais entender porque este é considerado um dos maiores clássicos do século XX.
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Leo 06/04/2015

Um enredo sem linha de rumo preciso navega num tempo sem definição, ondeando entre memórias e prenúncios, desprezando a linearidade, a lógica. Como se ao longo da rota 66, como se caminhando descalço sobre o alcatrão das estradas do Iowa, como se sem destino nem rumo certo...

Respira-se o desprezo pelo concreto, a recusa do próprio tempo. O simbolismo, intenso e sempre presente, enreda-se permanentemente numa linguagem barroca, de formas por vezes sublimes, mas nunca frívolas.

Jogos de palavras, simples prazer da escrita e da leitura. Um grito coletivo de revolta: uma família apodrecida pela América da falsa prosperidade, rodeada de negros acorrentados à humilhação de ter nascido. Personagens enlouquecidas, devassas, horríveis, infelizes, perdidas num vazio de humanidade.

E a Dilsey… a criada negra desgraçada e feliz… normal.

Benjy é louco, Jason alucinado, Quentin lunático, e... um bando de negros.

Faulkner constrói assim um quadro quase sem nexo, quase sem sentido, como a vida. Quando chegamos ao fim as estórias ganham, finalmente, forma e sentido. Mas nessa altura fica na nossa mente a frustração de não haver mais páginas… como se todos os Compsons tivessem morrido de súbito. Apetece então voltar ao início… como na vida: uma circunferência que nunca se fecha e assim se transforma em espiral… perpetuamente… sem tempo…

Sem dúvida (pelo menos na minha opinião), um dos melhores livros de toda a história da literatura mundial.

Para ler e reler...
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joaopaulo.gurgeldemedeiros 14/02/2015

E se deu o milagre de Shakespeare na paixão de Cristo!
Livro espetacular! Marcado por uma técnica estonteante de escrita, Faulkner se utiliza da maestria da compreensão profunda da verdade dentro de suas personagens com estórias que se entrelaçam num livro que exige do interlocutor um tom ativo. Obra que deixa em deleite quem aprecia a arte no aspecto da forma, da estética, e compreende que a Literatura é a arte de representar vivências e de se entender os aspectos da verdade de um ponto de vista mais aproximado.
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