Resenhas - Horror em Amityville

Tamirez | @resenhandosonhos 31/08/2018

Horror em Amityville
Eu leio muitos poucos livros do gênero de terror e isso é, com toda certeza, algo que quero melhorar para 2015. Horror em Amityville foi uma indicação do Rapha e eu confesso que comecei a leitura amedrontada pela história. Parece que a tensão se cria só pela promessa de ser baseado em fatos reais.

Aqui é importante ressaltar que as pessoas mencionadas no livro são reais, tanto do DeFeo, quanto os Lutz e o Ronald Jr. está mesmo ainda cumprindo pena nos Estados Unidos, como vocês podem reafirmar somente jogando o nome dele no Google. Os Lutz se mantém reservados, com exceção de um dos filhos que já falou publicamente sobre o acontecido em vários eventos. Eles muitas vezes são acusados de estarem inventado a história para ganhar atenção e dinheiro, porém nada foi comprovado.

Como ia falando, comecei a história com medo e fui avançando na narrativa com certa tensão, apesar da leitura fluir bem. Porém esse é um livro de 1976, portanto um clássico, e que inspirou um monte de filmes depois dele, bem como é referenciado em várias ocasiões. Isso faz com que ele seja cheio de clichês que sempre identificamos em histórias do tipo, pois já vimos muito disso no cinema, não sabendo que esse livro pode ter inspirado muitos desses filmes, portanto parece repetitivo se lido nos dias atuais e sem isso em mente.

Entretanto, no quesito terror, ele dá medinho sim. E se você for meio medrosa que nem eu, vai ficar atormentada sim. E só por isso ele já merece boas considerações.

Por ser uma história real, há várias teorias e informações disponíveis online, fazendo a festa do leitor curioso que quer descobrir mais sobre a história. Além disso ele já teve duas adaptações cinematográficas, a primeira em 1979 e um remake em 2005 com os atores Ryan Reynolds, Melissa George e Chloë Grace Moretz. Mas essas são apenas as versões mais conhecidas, pois há filmes relacionados também lançados, como Amityville: A Possessão (1982), Amityville: O demônio (1983), Amityville: Uma questão de hora (1992) e Amityville: Haunting (2011). E esse ano (2015) saiu mais uma inspiração, dessa vez estrelada pela atriz Bella Thorne, Amityville: The Awakening.

Eu assisti somente o filme original de 1979 e sim, é um tradicional filme de terror com todos os bons clichês que o gênero traz, porém retrata bem a história.

site: http://resenhandosonhos.com/horror-em-amityville-jay-anson/

Júliah 01/07/2010

Um dos livros mais apavorantes que ue já li, tive pesadelos com ele, e lógico que pra mim isso significa que o livro é bom já que o intuito é ser assustador. Mesmo depois de muito pesquisar e ver relatos dizendo que essa história não é verdadeira, como alegam alguns, isso não faz com que o conteúdo seja menos apavorante. É bom demais!

@vcdisselivros 19/04/2021

Um livro sem emoção
A grande maioria das pessoas conhece ou já ouviu falar sobre a tragédia que atingiu Amityville, o caso chocou muitos devido a tamanha brutalidade.

O COMEÇO

Construída no ano de 1928, a casa abrigou diversas famílias até ficar conhecida em 1974, quando Ronald DeFeo Jr. assassinou os pais e os irmãos mais novos com um tiro de espingarda enquanto eles dormiam.

O CASO

Após o assassinato, Ronald foi para um bar local pedir ajuda e aos berros disse que alguém havia matado toda a sua família. A desculpa não colou e o homem foi preso, no dia seguinte a polícia apontou que o motivo do crime foi o seguro de vida no valor de duzentos mil dólares, além do cofre cheio de dinheiro escondido no quarto do casal.

O Advogado de DeFeo apontou insanidade sob o pretexto de que o cliente afirma ter cometido o crime sob o comando de vozes. Apesar de tudo, o júri considerou o jovem culpado e impôs uma sentença de seis prisões perpétuas consecutivas sob o fato do crime ser um dos mais hediondos e repugnantes.

MISTÉRIO

Muito se especula sobre os vizinhos não terem reagido aos barulhos dos tiros disparados por Ronald DeFeo, já que o estrondo da arma disparada 6 vezes deveria ter acordado toda a vizinhança. O mais estranho foi que mesmo após os primeiros tiros, o restante das vítimas continuou dormindo, o que significa que também não ouviram o barulho vindo dos outros quartos.

O LIVRO

Ainda que o livro arranhe por cima o assassinato ocorrido no imóvel, os eventos do mesmo se passam quase um ano depois, quando George e Kathleen Lutz resolvem começar uma nova vida com os três filhos na casa.

Mesmo avisados, eles decidem comprar o lugar por uma pechincha, junto com grande parte da mobília original, incluindo as dos dormitórios onde os moradores anteriores foram assassinados.

Logo nos primeiros dias situações estranhas começaram a acontecer e o humor de toda a família foi afetado.

Vinte e oito dias depois os Lutz foram embora praticamente com a roupa do corpo, deixando tudo para trás.

POR FIM

A obra escrita por Jay Anson é rasa, mesmo vendido como um livro de não-ficção contado em detalhes, o título é sensacionalista e quando começa a se aprofundar acaba e não apresenta fatos.

“Para nós fica um dilema: Quanto mais racional a explicação for, menos sustentável ela se torna, Amityville permanece um daqueles mistérios sombrios que desafia a concepção convencional que temos sobre o que existe no mundo. ”

Em outras palavras, se estiver passando pelo número 112 da Ocean Avenue, atravesse!

site: https://www.instagram.com/vcdisselivros.oficial/?hl=pt-br

Jeferson 23/09/2016

Horror em Amityville
Desde O Exocista do Batty q eu ñ sentia medo assim durante uma leitura.
Esse livro/reportangem se aventura a contar os 28 dias em que a família Lutz passou em sua nova casa na Av Oceânica, 112. Amityville.

O autor garante que tudo o que ele pode checar é verdade, e coloca como base para acreditar em tudo que os Lutz dizem, o fato de estes terem abandonado uma bela casa de três andares, piscina e abrigo para barcos sem levar pertence algum, sairam somente com as roupas do corpo e nada mais. Mudaram-se para Califórnia do outro lado do País, para nunca mais voltarem.

Algumas coisas são bem difíceis de acreditar, há coisas que parecem exagero efim, a interpretação é personalíssima.

Mas eu tenho que admitir que durante a leitura fiquei desconfiado de barulhos e acontecimentos ao meu redor. O que significa dizer que, se você procura um livro que te dê medo. Esse é um bom!

Jake 17/02/2021

Sou muito familiarizada com histórias do oculto. E nesse livro, nada me impressionou. Já sabia sobre os fatos ocorridos naquela casa.
Em um dos livros da trilogia do casal Ed e Lorraine Warren, Lutz aceita fazer uma entrevista ao casal Warren. O mesmo, relata que, houve alterações no livro "Horror em Amityville". Afirmando que, a história não aconteceu como é contada no livro. O que me deixou um pouco intrigada.

Craotchky 06/12/2015

Uma experiência com Amityville
"Até onde me foi possível verificar, todos os acontecimentos narrados neste livro são verdadeiros."

Horror em Amityville conseguiu fazer algo não muito trivial. Sem nenhuma dúvida esse é o livro que mais medo me deu até hoje. Acho pouco provável que algum outro o supere nesse quesito, porém espero estar errado quanto a isso. Esse pequeno livro conseguiu atingir, quiçá superar as altas expectativas que eu tinha em relação a ele; coisa pouco comum de acontecer quando a expectativa é grande.

É possível imaginar com quanta gana iniciei a leitura de Horror em Amityville? Desejava esse livro há anos, e já tinha perdido a oportunidade de comprá-lo. Enfim, depois de uns três anos de espera, eis que consegui adquirir um exemplar. Entretanto um volume velho, desgastado, com manchas, mas em bom estado geral. Pode parecer loucura e talvez realmente seja, mas acho que ler a história num livro velho, desgastado e manchado como esse exemplar contribuiu de alguma forma para minha leitura ser tão boa no quesito sentir medo.

Como eu logicamente sabia da reputação desta obra no seu gênero, esperava, e até ansiava sentir medo durante a leitura (Julgo jamais ter sentido medo lendo algum livro até então; no máximo alguns esporádicos arrepios). Então, numa tentativa de concretizar esse desejo, e de quebra intensificá-lo, resolvi ler somente à noite (com o clima sombrio que apenas esse momento do dia proporciona), no silêncio completo, e à luz de um abajur. Toda essa preparação não foi inútil, pois proporcionou-me uma imersão profunda na história e no ambiente criado por ela, o que amplificou significativamente minhas sensações e emoções.

"No lúgubre silêncio da madrugada no quarto frio, George ergueu o crucifixo e Kathy recitou o padre-nosso."

A partir da página 130 a coisa fica ainda mais tensa. No silêncio sepulcral eu torcia para que não soasse algum ruído em casa... Acredite ou não, o barulho aconteceu, oriundo da geladeira descongelando. Ah, e naquele instante que levou para a consciência registrar o som e relacioná-lo a algo lógico; naquele brevíssimo momento o coração deu aquela acelerada, a respiração sessou, um frio percorreu o corpo fazendo a pele se arrepiar. Medo, medo, medo!

Jay Anson escreve muito bem, de forma sucinta, clara e principalmente direta. Parece que cada parágrafo é importante, indispensável. Contém várias cenas realmente assustadoras. Dentre elas a que mais me impressionou (amedrontou) foi a “coisa” na escada... Para quem gosta do gênero o livro é essencial; um dos cinco melhores de horror que já li. E olha que já li um bocado... Se você gosta de terror esse é OBRIGAÇÃO.

Leia.
À noite, de preferência.

Bart 04/03/2018

Que livro punk! Que situação punk! Não desejaria isso p/meu inimigo. Só em imaginar que isso aconteceu com uma família e acontece mundo a fora!!
Livro pesado da p#$$@!! Leitura que prende!!

Marcos 15/06/2021

A casa mal assombrada de Amityville!
A família Lutz se muda para uma casa onde houve um massacre. A partir daí, fenômenos sobrenaturais começam a acontecer e a importunar a família.

É a segunda vez que faço a leitura desse livro! Mais uma vez eu gostei da experiência, apesar que da primeira vez eu cheguei a sentir medo.

O que me incomodou muito foi a burrice de certos personagens, principalmente do senhor George Lutz. O cara passa o inferno na casa, e fica sempre cogitando que é tudo imaginação.

Além do mais, George não toma decisões corretas e óbvias nos momentos críticos.

Prefiro não entrar no mérito da veracidade dos fatos narrados. Só sabe a verdade quem vivenciou o ocorrido, entretanto, alguns trechos aqui parecem ter sido tirados de ?O Iluminado? do Stephen King, apesar que nesse caso, pode se tratar de licença poética do autor.

Henrique Sanches 11/07/2023

De arrepiar os cabelos...
Li este livro em fevereiro de 2021, na Leitura Coletiva de um grupo chamado Terror Clube. Li por influência de amigos e gostei da leitura.

Roger Oliver 18/06/2021

Sensacionalismo Capirótico
A história é assustadora, não podemos negar; mas está na cara que é sensacionalista e o autor jurou que o livro é fiel ao que de fato aconteceu na casa. Se aquilo realmente tivesse acontecido, então havia gente (de carne e osso) atazanando aqueles moradores. Qualquer pessoa normal teria abandonado o lugar por amor a sua vida e a de seus filhos. A real é que os Lutz permaneceram tanto tempo na casa sob a impressão de ter algo de errado, porque não estavam acontecendo coisas tão fortes como constam no livro.

Ficou sem nexo os moradores permanecerem tanto tempo dentro de um local “amaldiçoado” — ele poderia ter saído de lá na primeira vez que viu a sua esposa levitar até a janela do segundo andar, ou quando os dois viram o capiroto se materializar de dentro da lareira em direção a eles, e depois deixar o local marcado, ou poderia deixar o local depois de sentir a presença (cheiro, calor e som) e ser tocada algumas vezes pelo capiroto (toques cada vez mais intensos), ou quando viram objetos se mexerem; mas não!

Tiabetok 10/03/2011

o verdadeiro falso caso
A obra:
Para começo de conversa, passei parte da minha vida jurando que os acontecimentos eram verídicos por conta das declarações presentes nele:

“os nomes de vários indivíduos mencionados nesse livro foram alterados para proteger sua privacidade. Entretanto, todos os fatos e acontecimento, até onde nos foi possível verificar, são estritamente verdadeiros.”

CLARO QUE NÃO SÃO,FOMOS TODOS ENGANADOS

Tudo não passou de uma jogada de marketing muito da exagerada, tanto quanto as bruxas de Blair. Por conta disso há muita polêmica (Stephen King e Peter Straub, que consideram o livro “uma enganação”), e não só eu, mas muitos leitores sentiram-se enganados por esse Filho da P*&¨$. Estamos então diante de um “mockumentary”, ou seja, um falso documentário em forma de livro!

A história é narrada de forma jornalística, com os fatos sendo mostrados através de reportagens, relatos e comentários na vizinhança. A escrita toda é bem simples e direta ( o que facilitou bastante a minha vida), por conta disso muitos críticos dizem ser mal-escrita, mas creio eu, que , isso dá a eficiência que o livro precisava para alcançar seu objetivo: CAUSAR MEDO (para eu sentir um arrepio com os livros de Ed. Allan Poe, demorou muito até que eu entendesse o que estava lendo).

Na noite de 13 de Nov de 1974, Ronald DeFeo Jr mata a família inteira com tiros. Foi preso, e disse aquela frase clichê usada por todo psicopata que quer se dar bem: "As vozes me mandaram...”
Tempinho depois, a família Lutz, George, Kathe, e seus três filhos (dois meninos, um acho que era Dan e o outro não lembro mesmo e uma garotinha chamada Miss) que como quaisquer cidadãos normais e novos nos lugares onde as tragédias ocorrem, não dão a mínima para a desculpa da “casa amaldiçoada”. Eles querem e compram a casa.
Só por desencargo de consciência, eles pedem a um padre da região ir benzer a casa, mas logo ao entrar o padre escuta “a voz” que diz: "saia daqui" (o padre era espírita?), o padre então se retira (obvio). E assim começa a luta dos Lutz contra seres sobrenaturais.
Logo que se mudaram para a Ocean Avenue, todos mudaram seus hábitos e comportamento. George horas aparece com raiva (sem motivos) agindo de forma violenta para com a família, horas angustiado isolando-se, coincidência ou não, era a mesma forma que Rony DeFeo estava agindo pouco antes de estourar sua família! A pequena Miss afirma ter arrumado uma amiga (chamada Jodie) onde parte da obra os pais acham que a garota é apenas uma amiguinha imaginária. Não é, Jodie é um porco cor de rosa que vira e meche assombra a casa e atormenta a família (não riam do porco!)
Mais clichês no livro: portas, janelas batendo, moveis arrastados, muitos vultos e arrepios, vozes, desmaios...e sempre em uma hora tensa dessas o seu celular toca! A trama acaba após os 28 dias, que terminaria com os Lutz abandonando o lugar às pressas e afirmando que “não passariam nem mais uma noite lá dentro” isso não é um spoiler! Ele diz logo no prólogo que a família só permaneceu 28 dias na casa e se mandou depois (na verdade, 25, eles compraram a casa e só se mudaram 3 dias depois!)
O final é satisfatório, mesmo sem tripas voando, pessoas desmembradas e baldes de sangue. O único massacre foi feito pelo antigo dono da casa guiado pelos espíritos. O que mais meche na cabeça do leitor é o fato de acreditar nos tais "fatos reais" o livro narra os acontecimentos todos datados, como uma espécie de diário, e no epílogo temos mais provas de que tudo aquilo não é fantasioso, são dados mais depoimentos de visinhos, espíritas alegando ter sentido presenças no local, pronunciamento de jornais e de programas sensacionalistas etc.

O FILME
Fizeram dois filmes péssimos da obra. Claro, normal, nenhum livro que virou filme vai ser tão bom (a menos que você não conheça a história). O primeiro filme fio lançado em 1979, e consegue ser menos pior que o segundo, mesmo com toda a ajuda da computação gráfica e blá blá blá, lançado em 2005 (estrelado pelo maravilhoso Ryan Reynolds), onde não só mudaram os cenários como também esqueceram que o casal tinha 3 filhos, entre outras coisas (como o porco cor de rosa do mal) importantes para a história. Não recomendo nenhum dos dois. Acho que seria mais interessante se a adaptação para telona fosse feita em forma de documentário, materiais falsos para isso eles tem bastante!

Carmem.Monteiro 15/04/2016

horror em Amitiville
Livro bom , rico em detalhes, mapas, depoimentos, muito mais informativo que o filme , a historia mais verdadeira sem tanto enfeite, muito melhor . Vale a pena ler.

Julinho 17/01/2021

O diabo pode mandar um inter-urbano?
Jesus que livro PÉSSIMO! Não entro nem no mérito dos ~fatos verídicos~ (*apesar de serem bem questionáveis*) - mas é muito mal escrito, cheio de furos e incoerências simples. O que era pra causar medo não me tirou nem cosquinha de tão mal narrados são os acontecimentos ~sobrenaturais~e algumas coisas causaram foi humor involuntário, como o telefonema do além para o amigo do Padre (*por que o dito cujo não ligou para o próprio Padre?*), O leão possuído (*parece paródia*) e o sumiço do dinheiro (*além de tudo o demo gosta de dinheiro alheio*).

Bocca 17/02/2021

Espíritos e porcos
A história apresentada como verídica e narrada por Jay Anson é no mínimo de se tirar a tranquilidade.
O agnosticismo ou até mesmo a total rejeição ao que está além do nosso entendimento, foi o que fez com que uma família passasse quase um mês inteiro dividindo o teto com forças das quais demonstravam explicitamente não serem pacíficas.
Quando nos deparamos com o fato de que todo relato realmente aconteceu, os temores das casas assombradas d minha infância vieram a tona.

I.Cristhini 03/10/2021

me surpreendi, gostei mais do que imaginava, e realmente senti medo em algumas partes, o que é muito raro pra mim kkkkk