Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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oslivrosdagiu 01/03/2024

Subsolo
Mais um livro lido de Dostoiévski e mais um soco na consciência. Um narrador perturbado, carente, arrogante, explosivo e sem controle dos sentimentos pode se parecer tanto com a maioria dos homens e mulheres dos tempos atuais, como eu e você. Li esse livro pequeno mas muito denso e tirei algumas boas reflexões sobre o comportamento humano diante das adversidades. Um pouco de meditação talvez pudesse ajudar esse narrador rsrs.
Vale a leitura, mas não se engane com o pouco número de páginas... é potente demais!
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Claudia.Lopes 01/03/2024

Já li outros livros deste autor
Sou fã
Mas, muitos vão me odiar aqui
Este não me prendeu,
Não fluiu,
Quem sabe num outro momento
Achei um pouco cansativo, maçante, ao mesmo tempo arrogante
Vou tentar reler num outro momento,
Porém agora não deu
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yvnvitx 29/02/2024

Memórias do Subsolo, de Fiodor Dostoiévski
Nesse romance, que marca a entrada de Dostoiévski em sua fase mais aclamada, temos contato com um protagonista sem nome, que se isola da sociedade e expõe suas opiniões negativas sobre as pessoas e a sociedade que o cerca.
Na primeira parte do livro, temos uma imersão na psiquê do Homem do Subsolo onde este expõe algumas teses e visões de mundo onde ele rejeita e escarnece da sociedade de seu tempo e as pessoas que o formam. Essa passagem é um fluxo de consciência bem complexo e por vezes confuso, parecendo mais uma tese de filosofia do que uma obra de ficção, achei difícil entender alguns conceitos e não me agradei tanto dessa parte do livro, chegando a quase desistir da leitura.
Entretanto, um pouco antes da metade da obra, o tom da escrita muda para relatos da vida do protagonista, as ditas 'memórias' previstas no título, onde ele conta situações que viveu em sua juventude e que o levaram a ter as opiniões que alimenta, são relatos desesperadores, amargos, e por vezes cômicos.
O homem do subsolo é um chato, autoalienado, preconceituoso e arrogante, que se vê incapaz de manter relações com as pessoas devido ao seu ego altíssimo e seus problemas psicológicos, incapaz de lidar com o mundo ao seu redor, ele abre mão da vida em sociedade e se enfia no subsolo, que funciona tanto literalmente na trama quanto uma alegoria para sua mente perturbada.
Achei difícil passar pela primeira parte, mas ao chegar na segunda, vi meu esforço recompensado, Dostoiévski sabe manter a história interessante e desenvolve de forma muito real a persona do protagonista, colocando ele em conflito com colegas de escola, cocheiros e prostitutas, lidando de forma muito inusual com todas essas figuras, os diálogos, por vezes são muito grandes, tomando até mais de dois capítulos inteiros, sem deixarem de ser interessantes.
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sabre 27/02/2024

?E realmente desta vez proponho já da minha parte uma pergunta ociosa: o que é melhor, uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? Vamos, o que é melhor??

ablublé das ideias
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Ariany.Soaresco 27/02/2024

As memórias de um anti-herói
Assim como citado no livro, estamos tão desacostumados que sentimos ojeriza da "vida viva". Confesso que tive momentos de choro e muitos gatilhos, mas que, analisando o ponto de vista do autor, a melhor forma de lidar é escrever, refletir, encarar os fantasmas passados. Esse livro, de longe, é um convite a plena reflexão. Amei!

"Para nós, é opressivo até ser gente. gente com corpo e sangue próprios, de verdade; temos vergonha disso, consideramos isso uma humilhação e fazemos de tudo para nos tornarmos uns tais de seres humanos em geral, que nunca existiram."
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Ruan 26/02/2024

Desconfortável, mas vale a pena
Há cerca de três anos, por curiosidade, peguei na biblioteca o livro Crime e Castigo. Na época eu mal conhecia Dostoiévski, embora reconhecesse seu nome. E eu certamente não tinha a paciência e maturidade para entender aquela obra, o que se comprovou, de fato: abandonei-a em cerca de 100 páginas.
Tendo talvez esquecido minha experiência com aquele livro, resolvi, mais uma vez, me voltar para Dostoiévski, mas agora com uma missão mais curta: Memórias do Subsolo.
Um livro curto, mas nem por isso fácil - aqui me refiro não a dificuldade quanto ao vocabulário, mas ao desconforto que o livro traz.
Dividido em duas partes - conectadas e igualmente distintas - Memórias do subsolo retrata a vida de um homem insatisfeito com sua realidade, e que ainda assim não a trocaria por nada mais.
Na primeira parte, o homem do subsolo expõe suas entranhas. O texto soa como a transcrição de um monólogo de alguém que se explica perante outros. O próprio homem levanta questões - que ele imagina que seu público possa ter - para se aprofundar em sua linha de raciocínio.
O homem do subsolo critica seu próprio bem estar e busca um culpado por sua situação. Embora, por sua mesquinhez, não deseje mudar absolutamente nada do que possui. Esse contraste entre ódio e desejo é uma constante durante a obra. O personagem repudia e inveja a vida fora do subsolo na mesma proporção. Tal sentimento se baseia na inércia, na aceitação das coisas como elas são, e mesmo que houvesse possibilidade de mudança, o homem não a acataria.
Na segunda parte, temos um relato de uma parte da vida desse homem. Seu enfoque é na relação do personagem com a sociedade. A escrita recebe uma abordagem diferente, mais narrativa e fluida.
Em 'A propósito da neve molhada', o personagem descreve sua relação conturbada com os demais, a precariedade de sua vida financeira e a dificuldade em lidar com seus próprios sentimentos.
A decadência do personagem é movida por sua convicção de sua superioridade moral e pela inveja, disfarçada de desprezo, pelos outros.
Ao reencontrar colegas de escola, descobre que planejam um jantar de despedida para Zvierkov. Ele considera Zvierkov a representação de tudo que ele não é. Sua obsessão pelo ex-colega de escola, o leva a tomar atitudes que ele próprio desaprova, embora seja incapaz de deixá-las de lado.

Uma grande obra de Dostoiévski, que nos leva à realidade russa em meados do século XIX. Retrata a complexidade da realidade humana, e contradiz o senso de que o ser humano age racionalmente para seu próprio benefício. A genialidade ao tratar tais temas é um ponto ímpar de Dostoiévski, com um texto desesperador e quase cômico às vezes, e uma abordagem diferente da encontrada em qualquer outro livro.
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Abigail 26/02/2024

Memórias do subsolo foi o livro mais bizarramente, insanamente e obsessivamente realista que já li.

nunca tinha pegado um livro pra ler antes e sentido tanto as minhas feridas se abrirem dessa forma, ele é dilacerador, e toca muito no seu alter ego. se você ainda está nesse processo de autoconhecimento como eu, certeza que esse livro vai te dar uns bons tapas na cara a respeito da realidade que você acredita que vive, e que muitas vezes inventamos na nossa cabeça.
Beto 26/02/2024minha estante
Realmente, ele trabalha muito nessa coisa dialética de aparência x essência.




Kathleen 26/02/2024

Ratos, subsolo e humilhação
Ratos, subsolo, humilhação e como seria se deixássemos nossos pensamentos podres tomarem conta das nossas atitudes.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira parte o narrador conta seus pensamentos mais arrogantes e mais podres sobre a humanidade e a existência. É impossível não haver mesmo que uma mínima identificação.
Na segunda parte o autor conta casos que fizeram ele chegar em um ponto de humilhação e desprezo humano que chega a ser até constrangedor.
As atitudes tomadas pelo narrador me fizeram ter um desespero de constrangimento, hipocrisia, arrogância... a grande loucura do ser humano sendo passada na nossa cara. A humilhação do outro diante do rebaixamento moral de um primeiro, todos se achando mais superiores do que os outros. É uma grande luta de ego.
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Wan Waligura 26/02/2024

Meu primeiro contato com literatura russa. Entendi um pouco o conceito do livro, fiquei confusa muitas vezes, achei muito difícil pro meu costume? Não sei se entendi certo, mas nos mostra um protagonista reclamão, fantasioso sobre suas ações, amargurado, onde tudo é por culpa dos outros, mas jamais dele, e quando até pode ser dele, ele manipula para que fique mais agradável aos olhos dos outros e se safa.
Me fez refletir em como as vezes existem pessoas assim, procurando sempre situações em que ela fique agradável e bem vista, ou o famoso ?eu sou assim, faz parte da minha personalidade?.
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Watafakovisk 25/02/2024

O subsolo seria o maior conceito que você tiraria desse livro, aparentemente o protagonista sofre de uma dor que não busca tratar, masoquismo. Porém também entendemos que o subsolo é algo que possui um sentido, o personagem sente rancor, porém o sentido do subsolo que o protagonista mostra é o inferno da vingança.
O fluxo de consciência é bem impactante, principalmente no começo do livro, que é quando o protagonista descreve da forma que se enxerga, e é sempre naquela negatividade e auto punição, dizendo coisas do tipo "nem inseto me tornei", "muito menos preguiçoso consegui ser", ou que a doença dele é causada por acreditar demais, se você entende essa dor só o fato de acreditar te daria um frio na barriga.
O personagem tenta ter contato com pessoas que trabalhou e até amigos no passado, porém parece que não possui vontade de aproximar as relações, sendo a maioria das coisas que ele pensa sobre essas pessoas negativas.
o diálogo que ele tem no final do livro com a prostituta é muito profundo, pois também demonstra um sadismo do protagonista em relação da figura feminina, em comparação o comportamento dele com o criado e outros homens parece sempre de inferioridade, a obra termina com o homem do subsolo se encontrando com a liza, a mesma menina que ele jogou pra baixo com as coisas que falou.
Talvez o subsolo seja o próprio lixo patriarcal que contaminou o homem moderno, e que essa dor que é causada por esse lixo é oque ele sente que tem que doer, talvez seja até por estética essa dor, dor estética essa que vende.
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aka 25/02/2024

O primeiro Dostoievski
Foi meu primeiro livro lido do escrito russo, achei complexo o começo, mas gostei bastante do jeito que o protagonista nos chama a ver certos aspectos humanos que são atemporais. Mais ao fim, senti mais imersa, após ao trama da segunda parte e as emoções humanas mais difíceis sendo expostas chegando a nos atacar a encarar elas. No final me acrescentou sim, e foi um bom tempo lendo.
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Stef 25/02/2024

Nunca tinha lido nada do F. Dostoievski e gostei muito desse livro como um primeiro contato. Quero ler outros livros do autor e da literatura russa.
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Franciane36 25/02/2024

Realmente o ator narrar o subsolo da mente
Memória do subsolo é um livro curto, mais com certeza vai ficar muitos dias, talvez meses grudado na minha mente.

O narrador protagonista, é um homem detestável e repugnante, mais o que me magou foi o fato de me indentificar um pouco com ele.
E quando finalizei, me deu uma crise existencial, fiquei com medo do meu futuro. Não quero me tornar igualmente a esse personagem.....

Um homem desagradável, que se acha inteligente, mais que os demais, e acham que podem humilhar as outras pessoas, quando quer, assim como fez com a Lisa.
E isso é bastante comum atualmente, dá pra ver que algumas coisas do passado não mudaram.
Leiam esse livro, eu indico, recomendo e obrigo a lerem.......
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Apolo.Ribeiro 25/02/2024

Memórias perturbadas de uma noite no subsolo.
Este foi meu primeiro Dostoiévski, e fiquei muito surpreso. Que livro perturbador. O narrador é um homem extremamente doente. Sua narração, dos eventos mais estranhos que podem ocorrer, e que o personagem sempre leva ao extremo, são verdadeiramente bizarras. A segunda parte do livro é uma verdadeira odisséia pela mente de um louco, que não sabe quando parar. Cheio de cenas desconfortáveis, como o jantar com os velhos conhecidos, e quando Liza vai a casa do narrador, este é um livro que te faz mal. É, digo isso com toda a sinceridade do mundo, um livro que te deixa louco.
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