Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Helena 22/01/2024

O que mais me chamou atenção nesse livro é o quanto o Homem do Subsolo é centrado em si mesmo. É como se ele vivesse num mundo espelhado e todos existem apenas para satisfazê-lo. Ele se afundou em si mesmo ao extremo, levando as últimas consequências esse amor próprio desregrado.

Vivia de divagações, criando cenários de uma vida em sua mente, no entando era demasiado covarde para executar. E se enraivecia com a realidade por não ser da forma que desejava.

Se achava superior a todos e ninguém aguenta ficar perto dele. De fato, ele reconhecia as mazelas de uma sociedade extremamente artificial que era a Rússia do séc. XIX, mas ao invés de ser um ponto de lucidez em meio ao caos, apenas julgava e vangloriava-se de sua inteligência.

Ao mesmo tempo em que se colocava no acima de todos também se via como o pior dos moribundos. Mas logo voltava a considerar suas qualidades. Não possui uma personalidade perene. Queria o amor de todos e julgava os que que possuiam.

"Uma mosca perante todo aquele mundo, mosca vil e desnecessária, mais inteligente, mais culta e mais nobre que todos os demais, está claro, mas uma mosca cedendo sem parar diante de todos, por todos humilhada e por todos ofendida"

E são justamente essas contradições humanas que fazem o livro ser bom, porque nos mostra a complexidade de nossas vida, que entre o preto e o branco há muitas cores. E nos mostra também quão baixa nossa alma pode se tornar quando se fecha em si mesma. "Todos nós capengamos, uns mais, outros menos", o importante é levantar o mais rápido possível para não nos aprisionarmos no subsolo.
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Kamis 22/01/2024

Ta cedo para ser o melhor do ano?
O livro é dividido em duas partes. Sendo a primeira mais filosófica juntamente com um monólogo em que podemos caracterizar um pouco como fluxo da consciência.

O paradoxista faz sátira ao existencialismo e os custumes morais da época.

Incrivelmente incrível.
Liza andou para que Taylor criasse nothing new.
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layla160 22/01/2024

Memórias do subsolo
O que é melhor, uma felicidade rasteira ou sofrimentos sublilmes?

um narrador personagem, preso dentro de si mesmo
o seu subsolo
esborra e despeja as suas veracidades dilacerantes, as quais ele se afoga.

no subsolo de dostoiévski é mostrado a profundeza da pisque humana
o seu -e nosso- anti-heroismo latente.
o nosso lado obscuro que insistimos em fugir
o subsolo é um estado mental de negatividade
sentimentos reprimidos
como uma dor de dente.

dostoiévski destaca:
"Não consegui chegar a nada, nem mesmo tornar-me mau: nem bom nem canalha nem honrado nem herói nem inseto. Agora, vou vivendo os meus dias em meu canto, incitando-me a mim mesmo com o consolo raivoso que para nada serve - de que um homem inteligente não pode, a sério, tornar-se algo, e de que somente os imbecis o conseguem."

e tudo o que dotoievisk escreveu pesa porque é tudo muito cru.
porque é tudo muito nosso.
nosso subsolo.
"como uma dor de dente"

e eu me pergunto
como um livro tão pequeno pode ter tanto dentro de si?!
booksfont 22/01/2024minha estante
oi pode curtir minha última publicação?




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Aedna.Feitosa 21/01/2024

Memórias do Subsolo é uma obra complexa e desafiadora que explora temas profundos sobre a natureza humana, o sentido da vida e a relação entre o indivíduo e a sociedade. O livro é narrado por um homem que se autodenomina "o homem do subsolo", um indivíduo amargurado e amargo que vive em um estado de constante insatisfação.

A obra é dividida em duas partes. Na primeira, o homem do subsolo apresenta sua visão de mundo, que é marcada por um pessimismo radical e um niilismo exacerbado. Ele acredita que a vida é desprovida de sentido e que o ser humano é incapaz de alcançar a felicidade.

Na segunda parte, "A Propósito da Neve Molhada," narra três episódios de sua vida que ilustram sua personalidade complexa e contraditória. Em um desses episódios, ele tenta participar de um jantar entre amigos, mas acaba se tornando uma presença indesejada. Em outro, ele conhece uma prostituta chamada Liza e tenta convencê-la a abandonar a vida fácil.
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Renata FSM 21/01/2024

Mais um dele!
No fundo, cada um de nós carregamos um "Homem do subsolo" dentro de nós, será que o seu irá tomar o controle ou ficará na "margem"!?
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jaque103 21/01/2024

Porteiro da coitadolandia
Não será uma resenha, não tenho nem palavras. nesse momento estou deitada e minha vizinha está ouvindo um forró altíssimos e já são uma da manhã.
esse livro é um espaço
e há uma eternidade de pontos.
assim ó ??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
me senti amena e triste
algumas reflexões lindinhas pero la obra completa um chororo bem borocoxô
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Leandro676 21/01/2024

Sou um homem doente... Sou um homem raivoso
Considerado como o primeiro livro com conteúdo abertamente existencialista, publicado em 1864, trata-se de uma espécie de diário do Homem do Subsolo.

Dividido em duas partes, na primeira, totalmente filosófica, o personagem busca esclarecer sua visão de mundo; completamente contraditório, as reflexões são sobre moral, governo, sentimento, sofrimento, verdades absolutas etc. Nota-se, de logo, dualidade no pensamento do personagem. É um capítulo denso e exige um pouco mais de atenção.

Na segunda parte, o personagem dedica-se a narrar suas memórias traumáticas. São três episódios de sua vida, pautados, de forma geral, na frustrada tentativa de manter uma vida social, mesmo que mínima. É angustiante! Aqui a leitura não é densa.

O personagem não é capaz de tomar UMA atitude de forma consciente, pensada e segura. É revoltante! Nojo, pena, ódio e respulsa são alguns dos sentimentos durante a leitura.

É um resumo de uma mente inquieta. E é completamente compreensível suas atitudes em busca de amar e ser amado, afinal, são anseios puramente humanos.

Dostoievski foi um gênio dando protagonismo e voz a uma mente presa no subsolo de suas emoções.

Por fim, recomendo muito a leitura! A edição da Penguin Companhia é perfeita e tem uma apresentação que esclarece todo o contexto do livro.
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Leticia2185 20/01/2024

Memórias Do Subsolo
Livro muito intrigante, talvez um dos protagonista mais intragáveis da literatura. Acredito que a intenção era essa, demonstrar de maneira lúcida toda a pequenez e soberba do personagem que desde o início demonstra ter muita consciência de si, porém se revela sempre cada vez mais repugnante. O livro relaciona muito bem o contexto social russo, os conflitos de classe e os conflitos internos de todo ser humano. A cada página percebemos como o protagonista desce cada vez mais ao subsolo, graças à crença de que é superior seus colegas e a Liza, todo isso o leva ao mais fundo que a arrogância pode levar. Dostoievski segue sendo genial nas reflexões que propõe.
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Camila Polonio 20/01/2024

No subsolo
Sabe que essa história não me pegou? Acredito que tenha sido pelo fluxo de consciência. Não consigo manter atenção nesse tipo de narrativa. De todos os Dosto que li, esse foi o que menos gostei
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Davi.Dezan 19/01/2024

Em Memórias do Subsolo, Dostoiévski, em uma fase angustiante de sua vida, nos apresenta um personagem aderente à vaidade, sobretudo à soberba. O ?homem do subsolo? é um ser totalmente egocêntrico, o quê o mesmo já insinua nas primeiras linhas do livro. Por ser uma pessoa com ?um intelecto superior as demais?, ele argumenta tal virtude como motivo para menosprezar SEMPRE que possível alguém com quem o mesmo se aproprie a efetuar injurias para se enquadrar em uma posição superior. Ademais, nos momentos em que o homem não se sente confortável para rebaixar o próximo abertamente, ele continua a indicar essa discrepância mentalmente, dando a entender que não há alguém melhor ou como ele. No entanto, ao decorrer da leitura, pode-se observar que o protagonista constantemente inveja aos seus semelhantes, seja pela posição social, pela convivência social ou até mesmo pela aparência.

A obra é desenvolvida em dois capítulos: ?O subsolo? e ?A propósito da neve molhada?.

Primeiramente, ?O subsolo? é um escrito do personagem onde ele vive analogamente em um ?subsolo?, ou ?subterrâneo?, pois o mesmo se recusa a ter contato e relações sociais posteriormente aos acontecimentos do segundo capítulo, quando ele recebe uma quantia de herança suficiente para se alimentar e sobreviver sem necessitar de sair da sua zona isolada.

Por conseguinte, em ?A propósito da neve molhada?, o russo em sua juventude foi um indivíduo ignorante, amargo e com pacatas convivências. Neste, será relatado histórias pelas quais o homem se encontra na posição do desprezo e do desprezível, aflorando sua soberba.

?Memórias do subsolo? relata a insatisfação e o orgulho humano, principalmente para alimentar suas expectativas no âmbito social.
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GVexiste 19/01/2024

Belo e sublime
Um dos melhores livros que já li na minha vida. nunca me relacionei e me compadeci tanto com um personagem. isso é uma experiência única e meu deus que escrita fantástica!
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Beatriz.Alves 19/01/2024

Memórias do subsolo & Dostoiévski
Será que estamos prontos para entrarmos no nosso "subsolo"? Onde fica? Como sai? É seguro? Reflexão importantíssima sobre o Ser humano. Por que temos consciência? Fazemos jus a esse presente da evolução? Qual nosso papel na sociedade? Tem que se ter um papel? Este livro é mais sobre perguntas do que sobre respostas. Não saímos os mesmos depois desta leitura!
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Vitoria.Bueno 18/01/2024

Parece que vc tá lendo um livro de como sua mente funciona e realmente te joga prum subsolo junto com o narrador. foda vc fica pensando muitos pensamentos
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Sabrina.FAlix 18/01/2024

Esse autor descreve de forma profunda sobre reflexões relativas ao mundo, porém vc não deixa de sentir raiva do personagem que muitas vezes age como se tivesse raiva do mundo, tomando atitudes sem nenhuma lógica, porém se trata de um livro que o autor escreveu em um momento difícil da sua vida e por esse motivo ele torna a ter um significado bem mais profundo e interessante.
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