Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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mivaa 29/01/2024

Memória do subsolo
?? Memorias do subsolo com certeza é um dos meus preferidos, e também uma das melhores e reconhecidas obras de Dostoievski.
Um livro pequeno e bem fino que se divide em duas partes que conseguem ser bastante aprofundada; e dividida em 3 partes 'importantes' e notáveis que são: O subsolo, encontro com Zvierkóv e Liza.
Quanto ao desenvolvimento psicológico observável do narrador-personagem e o bem construído com um psicológico duvidavel, que há varias partes e frases do livro que você o absorve e consegue agregar em sua vida.

O subsolo que é constantemente falado livro seria uma grande metáfora para a escassez, vazio emocional e um passo para o declínio total (em meu ponto de vista).
Então sempre é notável ao decorrer da história o declínio do narrador-personagem.

Temos um visível problema no narrador-personagem, onde na situação com encontro de Zvierkóv e Liza no qual os dois eram seus dois picos de se sentir superior a diante de seu amigo, mas ainda há um rasgo ao rebaixar o amigo porque mesmo vendo o seu amigo inferior ainda se perguntava de mesmo o vendo inferior ainda conseguia muito viver bem na sociedade, diferente de si mesmo.
Diante a Liza, o leitor consegue notar o pico de inferioridade que o narrador-personagem tem, desde o encontro e fim com Liza. Momentos em como o encontro com ela na primeira vez ou a ultima vez é notável essa inferioridade, no qual odiava que ela sentisse pena ao invés de (em meu ponto de vista) ser intimidada pela 'grandiosidade e inteligência' dele. E, novamente a rebaixando como fazia com Zvierkóv.

Por fim, temos um final um tanto quanto inesperado e diferente que faz te após finalizar a obra, querer repensar sobre tudo que acabou de absorver.

Digno a ser avaliado em 5 estrelas e merecido o tanto de reconhecimento tem esse livro quanto ao autor, umo dos maiores da literatura russa até hoje. ??
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Joao.Valdomiro 27/01/2024

Meio bom, literalmente...
Serei breve. Sobre a edição, fantástica! Leitura fluída com notas de rodapé que ajudam a entender alguns contextos. Sobre a história... Amei a primeira parte, me via obrigado a parar a leitura de 5 em 5 minutos para correr atrás de um lápis pra fazer minhas anotações. Agora, a segunda parte não me envolveu, me distanciei do protagonista e foi dificil me reconectar. Esperava mais... Noites Brancas segue sendo meu favorito do tio Fiódor.
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Claraszs 27/01/2024

Coragem
Primeira leitura do Dostoiévski e achei genial demais!

Nesse livro, o autor escreve de forma muito breve, mas muito clara, a uma das formas de agonias que aflige o ser humano: falta de coragem. Não é só isso, claro, mas a maneira que ele descreve, sob uma perspectiva de influencias culturais e regionais de quando o livro foi lançado, mostra como esse medo de sustentar os desejos ainda assombra as relações atuais, inclusive.

é um livro de grandes reflexões sobre a vaidade, a coragem (e falta dela), o torpor em se achar sábio e sabido por puro ego, de aceitação sobre vontades imutáveis e como somos seres humanos, mesmo! não podemos fugir de nossa fome de sentir e se render a total racionalidade (o que ele chama de pessoas práticas).

com certeza lerei muito mais de Fiodor. vale muito a pena e rende boas reflexões.
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Rodrigo 26/01/2024

Memórias do subsolo
Memórias do Subsolo de Fiódor Dostoiévski é uma obra notável que mergulha nas profundezas da psique humana, explorando as complexidades da alienação, da liberdade e da natureza humana. Publicada pela primeira vez em 1864, a obra é considerada uma precursora do existencialismo e uma reflexão profunda sobre as contradições da sociedade contemporânea.

O protagonista, um funcionário aposentado e recluso, conduz o leitor através de seus pensamentos tumultuados e autoconscientes. Dostoiévski utiliza a primeira pessoa para criar uma narrativa intensamente subjetiva, proporcionando ao leitor uma visão direta e íntima dos conflitos interiores do protagonista. A estrutura fragmentada da obra contribui para a sensação de caos mental e desespero que permeia as páginas.

O "homem do subsolo" é um anti-herói por excelência, ressentido e alienado, rejeitando as convenções sociais e a racionalidade utilitária. Dostoiévski explora a tensão entre a razão e a emoção, a liberdade e a servidão voluntária, criando uma atmosfera de desconforto que desafia as ideias convencionais sobre o propósito da vida.

Além disso, a obra aborda questões filosóficas e existenciais, questionando a natureza da liberdade, a busca do significado na existência e a capacidade humana de autodestruição. A visão de Dostoiévski sobre o homem é sombria e muitas vezes pessimista, mas profundamente penetrante.

"Memórias do Subsolo" é uma obra-prima literária que transcende as fronteiras do tempo, continuando a desafiar e provocar reflexões sobre a condição humana. A habilidade do autor em explorar as complexidades da psique humana e sua crítica perspicaz à sociedade contemporânea garantem a relevância duradoura dessa obra-prima russa.
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Marla 26/01/2024

Dostoiévski foi absurdo nesse livro!!!! Amo livros pequenos com carga emocional pesada. " Pelo menos, senti vergonha todo o tempo que escrevi essa novela: é que isto não é mais literatura, mas um castigo correlacional."
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leokirow 25/01/2024

Dificil
Dificil no título, mas não que o livro seja dificil, sim porque é dificil dependendo de quem leia o livro sair dele da mesma forma que entrou. Adoro a dureza e o jeito prático que os russos escrevem. Então, prepare-se pra isso.
Em resumo, eu diria que esse livro transforma egos/vidas em paçoca (a de carne mesmo)
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ArthurBueno 24/01/2024

Memórias do subsolo
Vejamos? Não foi uma leitura muito agradável, não consegui me conectar, nem me importar muito com as personagens. Pra falar a verdade, o protagonista me dava nos nervos.
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artmo 24/01/2024

Como é fácil se identificar com as ações e os pensamentos do autor e deixar-se fantasiar nas suas reflexões. Adorei também, de certo modo, mergulhar nas minhas próprias memórias do subsolo.
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Juliana2674 24/01/2024

?Em breve, inventaremos algum modo de nascer de uma ideia.?
?Memórias do Subsolo? representa uma investigação profunda da psique, composta por duas partes distintas que se entrelaçam de maneira extraordinária. Na fase inicial, caracterizada por uma introspecção intensa, o protagonista emerge das profundezas subterrâneas para compartilhar reflexões perturbadoras sobre a essência que nos permeia.

A partir desses elementos, Dostoiévski constrói uma narrativa que transcende o tempo, explorando as nuances do livre-arbítrio, da alienação e da busca incessante por respostas para indagações existenciais. Além disso, o personagem central, cínico e auto-depreciativo, serve como um espelho distorcido que reflete as contradições fundamentais que compõem todo o monólogo.

Já na segunda parte, o autor altera o tom ao apresentar uma narrativa mais dinâmica, envolvendo o protagonista em interações sociais desafiadoras. Neste ponto, a dualidade entre a teoria filosófica e a prática social se manifesta de maneira vívida. No entanto, apesar de suas contemplações admiráveis, o personagem se vê enredado em dilemas morais e sociais, questionando a validade de suas próprias convicções.

Dessa maneira, podemos afirmar que ?Memórias do Subsolo? ultrapassa os limites do romance convencional, transformando-se em uma análise aprofundada acerca da condição humana. A prosa única de Dostoiévski convoca os leitores a confrontarem os abismos da existência, questionando suas próprias motivações diante da complexidade intrínseca que permeia cada escolha humana. A ambivalência existente entre o subterrâneo da reflexão filosófica e a superfície da interação social culmina em uma obra que continua a desafiar e provocar os leitores para muito além de sua percepções.


Observação:

O texto exemplifica a utilização do denominado ?fluxo de consciência?, uma técnica literária que busca ir além do processo cognitivo de um personagem, entrelaçando o raciocínio lógico com impressões pessoais transitórias, manifestando, assim, vívidas perspectivas entrelaçadas às experiências externas.

Este artifício literário, permeado por uma perspicácia singular, desvela as complexidades intrínsecas à dualidade entre racionalidade e irracionalidade, conferindo à trama um caráter denso e filosófico.
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lunar 23/01/2024

Eu e ele precisamos ir no caps
Na verdade, eu já vou kkkk mas ele ta precisando também. mas enfim, minha opinião totalmente irrelevante é que: talvez literatura russa não seja o meu tipo de leitura. sinceramente, não sei se eu estava em um episódio depressivo enquanto lia, mas eu não consegui me conectar tanto o quanto eu queria e deveria. mas entendo a beleza do livro, talvez em outras circunstâncias eu teria gostado mais.
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Larissa2501 23/01/2024

"nem herói, nem inseto"

O homem do subsolo é aquele que sempre tem o papel passivo no ambiente, sempre ele abre caminho para os outros na rua, nunca ao contrário, ele se arrasta nas suas ações que, segundo ele, são monstros que o perseguem e o observam convivendo com as cruéis consequências delas, ele abraça seu destino triste e solitário e não vê uma saída disso, ele se mantém no subsolo do mundo, por não acreditar ser, ou talvez, realmente não ser uma pessoa que merece caminhar sob a luz.
Foi triste ler esse livro e me identificar em algumas partes, é desconfortável ler obras que tocam nossas feridas, nos colocam como personagens, mas, sempre acabo preferindo a melancolia e a real face das coisas, mesmo que deploráveis.
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Hadelen 23/01/2024

A leitura não é tão fluida quanto eu esperava, tendo lido Crime e Castigo. A premissa é interessante, mas o jeito que o narrador se arrasta sobre um assunto por páginas e páginas (sem parágrafo!) torna a experiência um bocado cansativa. O protagonista é difícil de gostar, e ele mesmo se esforça para não ser gostado, o que faz parte dele como personagem. É uma leitura bacana, porém densa.
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onlyclehintheworld 23/01/2024

Urgente a questão do caps na rússia czarista
O protagonista abre o livro se dizendo um homem doente, mau e desagradável. para seguir com essa leitura é necessário abandonar qualquer expectativa de que ele seja melhor do que isso. esse livro é tão psicologamente e filosoficamente desagradável quanto o homem doente do fígado, de olhos amarelados, roupas puídas e hálito ruim que o narra.

talvez, por isso, ele seja uma obra tão poderosa.
mmariyasmin 23/01/2024minha estante
obcecada com teus títulos das resenhas




Farleyzinia 22/01/2024

A vida é cheia de contradições
Estou perdida, mas não perdida de fato.
O personagem principal sofre de contradições complexas e de uma autocomiseração constante, mas que às vezes se mescla numa pompa sobre si que menospreza aqueles ao seu redor ao mesmo tempo que ele anseia que de fato todos os dê crédito por seu suposto diferencial na visão do mundo.
Essas contradições de auto percepção o leva a criar constantemente cenários na cabeça, cenários estes sempre movidos pela humilhação dos outros, mas ele reprime a raiva, o desgosto e a necessidade chula de aprovação e quando ele finalmente libera esses sentimentos, é contra alguém que (na minha opinião) não merece.
Enfim, uma leitura interessante com alguns pensamentos pertinentes, tão pertinentes que você às vezes se identifica com o personagem mesmo não gostando dele como pessoa.
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