A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Lara 17/07/2020

Muito atual!
O livro entrega elementos que prenderam muito minha atenção no começo: um diálogo com o leitor mostrando uma certa liberdade de expressão do narrador, uma descrição detalhada dos personagens e, acima de tudo, uma semelhança gritante com os tempos de pandemia que estamos vivendo nesse 2020...

Não li nenhuma outra obra de Albert Camus, mas percebi que o autor tem certa fama de divagar nas suas narrativas rs. Nesse livro não é muito diferente, tinha horas que minha vontade era pular 3 parágrafos inteiros pois achava que não mudaria o rumo da narrativa em nada, mas persisti e o resultado foi uma leitura meio arrastada no final.

Não é surpresa pra muitos pois grande parte das resenhas falam sobre isso, mas eu só percebi a comparação entre o surto de peste bubônica e os ocorridos em meio a segunda guerra no finalzinho do livro e isso me gerou uma reflexão muito grande em cima de várias passagens anteriores.

Por fim, não achei uma leitura pesada pra esse momento que vivemos, pelo contrário: destaquei trechos que me ajudam a entender melhor o pensamento da população no geral em meio a quarentena e suas consequências, o que me fez refletir e acalmar um pouco os ânimos sobre a visão odiosa que andava tendo sobre os "furadores de quarentena".
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Caioboeira 14/07/2020

Trágico e sublime. Essencial em tempos de pandemia para nos lembrarmos que não somos apenas números nas páginas dos jornais.
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@PinkLemonade 11/07/2020

Não gostei
Achei o livro bem parado e monótono.
Basicamente ele trata inteiramente do estado mental das pessoas isoladas em uma cidade assolada pela peste.
Me senti sufocada rsrs
Definitivamente prefiro "o estrangeiro"
caio.lobo. 11/07/2020minha estante
Então deve ser um livro muito bom, conseguir transmitir esse sufocamento que o isolamento cauda é coisa de mestre. A monotonia deve ser para trazer a sensação real ou então às vezes estamos mal acostumados por cauda de literatura moderna busca ação a todo nomento e ativar os sentidos, mas na realidade a linha de pensamento precisa de monotonia para exercer bem seus processos.


@PinkLemonade 11/07/2020minha estante
Perspicaz, Caio.
Pode ser isso.
Creio que eu realmente prefiro ver algum tipo de "progresso" nas narrativas




Larissa 11/07/2020

Impressionante
Fiquei impressionada de como o autor conseguiu "acertar" nos sentimentos e comportamentos que o confinamento e isolamento podem trazer.
Livro muito bom, cheio de mudanças e que aborda os sentimentos e incertezas que vivemos, mesmo sendo escrito na década de 1940, consegue ser atual, ainda mais com o momento de pandemia vivido.
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Anderson916 08/07/2020

Com certeza lerei novamente la na frente...
"O mal que existe no mundo provém quase sempre da ignorância, e a boa vontade, se não for esclarecida, pode causar tantos danos quanto a maldade."
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Carla 08/07/2020

O humano...
Decidi ler essa obra em plena pandemia. Era o melhor momento? Achei que sim, para ver o que Camus tinha imaginado que aconteceria em uma cidade isolada do resto do mundo por uma epidemia.
Me surpreendeu ver que Camus conseguiu intuir os diversos sentimentos que o confinamento, a solidão e a incerteza suscita nos homens e mulheres.
Amizade, esperança e um sentimento de coletividade permeiam a obra a partir do relato do narrador.
O livro utiliza a peste apenas como um pretexto para abordar a riqueza de sentimentos humanos em situações que fogem ao seu controle.
O que realmente importa diante da tristeza e finitude?
Leia a obra de Camus e descubra.
A tradução da edição que obtive não é das melhores. Cuide com isso, escolha uma edição show.
Nelson Rodrigues 08/07/2020minha estante
Maravilhoso livro.


Carla 12/07/2020minha estante
Sim! Concordo!




Maycon.Felipe 07/07/2020

Uma obra-prima
"A Peste", de Albert Camus, retrata os acontecimentos de Orã, cidade argelina que na década de 1940, contava com mais de 300 mil habitantes.
O romance de Camus evidencia a perspicácia do autor em revelar-nos o mau da peste transmitida pelos ratos, onde cerca os seus concidadãos e os deixa sem esperanças. No desenrolar do enredo, percebe-se que as pessoas vão se sentido indiferentes às mortes a sua volta. É clara a ideia de que o autor faz uma metáfora à invasão nazista na França.
Sem dúvidas é um livro inesquecível e emocionante. Sobretudo, em um momento tão complicado da História que estamos enfrentando, um dia essa ameaça desaparecerá, mas quem sabe por quanto tempo.
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Beatriz 05/07/2020

Um dos melhores livros da vida
O melhor livro da quarentena e um dos melhores da minha vida. A complexidade humana está descrita aqui. Arrepiante.
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Dany Strass 03/07/2020

A peste
Treze anos com este livro na estante. Não foram poucas as vezes em que o peguei e o coloquei na caixa para doação. No entanto, algo dentro de mim sempre dizia "não faça isso...", e mais uma vez ele retornava para a estante. Neste ano, enfim, resolvi dar-lhe a tão esperada oportunidade de dizer-me alguma coisa... E, santo Deus!! Que sacrilégio eu cometi deixando-o tantos anos guardado... Nunca havia lido um livro que representasse tão bem a realidade que estou vivendo e as emoções que venho sentindo!!
Pois a existência do ser humano é a marca desse livro. Existimos, ou vivemos, para quê, ou para quem? Diante de uma doença ficamos mais certos de que a vida não passa de um sopro, pois o que há entre a primeira aspiração e a última expiração é o que importa. É um livro muito bom, muito profundo e cheio de nuances. É um livro que confirma o meu pensamento de que as leituras que fazemos dizem mais sobre nós do que das próprias histórias.
Recomendo!!!!
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Aline 30/06/2020

Excelente
Agora em época de pandemia a leitura de A Peste é uma excelente pedida. Uma cidade fechada, quem tá dentro não pode sair e quem está fora não pode entrar. Mortes e mais mortes. Quem será o próximo? Quando chegará a cura? E quando tudo terminar, voltaremos a ser como éramos?

Recomendo fortemente, principalmente para refletirmos sobre o papel de cada um na sociedade.
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Bianca 25/06/2020

Impressionante!
Chega a ser difícil acreditar que esse livro foi escrito há mais de 70 anos. O autor traz trechos e situações tão próximas e semelhantes ao nosso flagelo atual que chega a assustar. Entretanto, me pareceu que por algumas excessivas digressões o livro se torna um pouco arrastado. No mais, leitura interessantíssima para o presente momento.
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taynaragio 21/06/2020

Essaa leitura me deixou em choque, pois em todo o tempo eu identifiquei o flagelo atual, com o coronavirus, a não ser na solidariedade que Dr. Rieux apresentou para enfrentar a peste de Oran. Esse personagem é necessário para que não nos esqueçamos da humanidade, não na imagem do homem individual, mas da coletividade.
Gostei bastante e recomendo muito!
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Val Alves 20/06/2020

Trechos:

"Teria desejado voltar a ser aquele que, no princípio da epidemia, queria correr, com um único impulso, para fora da cidade e atirar-se ao encontro daquela que amava. Mas sabia que isso não era mais possível. Ele mudara, a peste tinha deixado nele uma distração que, com todas as suas forças, tentava negar, e que, entretanto, continuava nele como angústia surda. De certa forma, tinha o sentimento de que a peste terminara com demasiada brutalidade, de que não recuperara sua presença de espírito. A felicidade chegava com todo o ímpeto, o acontecimento ia mais depressa que expectativa. Rambert compreendia que tudo lhe seria devolvido de uma vez e que alegria é uma queimadura que não se saboreia."

"Em graus diversos, em todos os cantos da cidade, esses homens e essas mulheres tinham aspirado a uma reunião que não era para todos da mesma natureza, mas que para todos era igualmente impossível. A maior parte tinha gritado com todas as suas forças por um ausente, o calor de um corpo, a ternura ou hábito. Alguns, muitas vezes sem o saber, sofriam por estar colocados fora da amizade dos homens, já não poderem comunicar-se com eles pelos meios normais da amizade, que são as cartas, os trens e os navios. Outros, mais raros, como Tarrou, talvez, tinham desejado a reunião com qualquer coisa que não podiam definir mas que lhes parecia o único bem desejável. E, à falta de outro nome, chamavam-lhe, às vezes, paz."
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