A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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anne 13/06/2020

Atualidade atemporal
O livro é uma alegoria a opressão e as epidemias que nunca morrem e que de tempos em tempos acordam "para desgraça e ensinamento dos homens". A leitura foi muito válida, pois dialoga perfeitamente com o cenário atual. Aborda as consequências de uma cidade tomada pela peste, focando muito na perda de liberdade. Também fala sobre o comportamento humana frente à situações como essa: o surgimento do medo, a ignorância, a solidariedade e a fé. A escrita filosófica do Camus dificultou um pouco a fluidez da leitura em alguns momentos, mas no geral amei o livro!!
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Fernanda Sleiman 12/06/2020

A peste
Em meio a uma pandemia, isolamento social me proponho a reler a peste. Li em uma época que os relatos do livro me parecia longe e irreal, hoje, perto e real. A doença não escolhe as pessoas, a morte definitiva e também a morte em vida muda toda uma sociedade. É isso que a peste deixa, somente lembranças e ensinamentos. Mas sempre ha como recomeçar, para os que sobrevivem, o mundo nunca mais será o mesmo. Obrigada Camus
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Sabrina 08/06/2020

Leitura necessária pro momento que vivemos
Não tem como ler e não fazer um paralelo com tudo que estamos vivendo, o tempo parece mesmo ser cíclico, dando voltas época após época
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@gezaine_ 08/06/2020

Uma cidade litorânea na Argélia de repente se vê assolada por uma doença. Para evitar a proliferação, as fronteiras são fechadas. Com isso, famílias são separadas, já que os trens e barcos deixam de operar e os habitantes que estavam fora por qualquer motivo não podem retornar. Os doentes são isolados e às suas famílias é imposta quarentena. O sistema de saúde entra em colapso, escolas são transformadas em hospitais, médicos trabalham à exaustão. Os enterros passam a ser coletivos, em valas comuns.
Medo, saudade e solidão passam a ser os sentimentos diários dos habitantes da fictícia Orã por quase meses a fio, em um ano qualquer da década de 1940.
Uma das análises existentes para essa magnífica obra é que ela seria uma metáfora à invasão da França pelos nazistas. Porém, impossível não fazer comparações literais com o momento em que estamos vivendo.
Uma obra profunda, filosófica, impactante e que traz muitas reflexões.
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Gotas de leitura 08/06/2020

A peste. Albert Camus. 1947
Uma cidade no litoral da Argélia é imprevisivelmente assolada pela peste e, por causa desse flagelo, permanece isolada do mundo em uma longa quarentena. Com essa temática bastante atual, a peste pode ser vista como metáfora para epidemias e opressões, colocando em pauta diversos assuntos relacionados a natureza e o destino da condição humana.

O medo da morte, a solidão, o afastamento e a espera são algumas das aflições dos personagens aprisionados em Orã, pois “já não havia então destinos individuais, mas uma história coletiva que era a peste e os sentimentos compartilhados por todos”.

A resistência, em contraponto com a fuga, é outro dilema abordado por Camus nesse brilhante romance.
Resistir uma vez que “a peste, é preciso que se diga, tirava a todos o poder do amor e até mesmo da amizade. Porque o amor exige um pouco de futuro e para nós só havia instantes”.
Resistir é manter a capacidade de compaixão, de ajudar o outro em tempos difíceis, não se excluindo da miséria humana.

Livro impactante e completamente atual. Primeira leitura que faço de Camus, mas com certeza não a última.

site: https://instagram.com/gotasdeleitura
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Mima 07/06/2020

A peste
Lidar com uma doença que consome a vida de milhares de pessoas, faz com que um médico lide com situações que antes nunca tinha confrontado como a morte de uma criança bem na sua frente...
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Lipe 04/06/2020

Temas como: quarentena, isolamento, infecção, solidão, amizades, família, política e mortes perpassam por essa obra de Albert Camus.
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Felipe.Teixeira 04/06/2020

Lê-lo esse livro durante uma quarentena é uma experiência única. Contem varias reflexões sobre o individualismo e a responsabilidade social. Bom livro.
Camila.Kato 04/06/2020minha estante
Bom livro. 3,5




Angélica 01/06/2020

Ótimo livro para se ler em uma Pandemia.
Em Orã o Doutor Rieux (protagonista e narrador da história.)observou que vários ratos mortos começaram a aparecer pelas ruas da cidade, e logo depois disso as pessoas começaram a adoecer.
Era uma doença grave que causava febre alta e inchava os gânglios, se pode dizer mortal pois pouquíssimas pessoas que se infectaram permaneceram vivos. Não demorou perceberam que a cidade tinha sido atacada pela peste, isso mesmo a peste bubônica / negra. A doença começou pelas periferias da cidade, mas não tardou a tomar toda ela, por quase um ano a cidade toda ficou em verdadeiro Lock down. Ninguém saia e nem entrava na cidade, existiam rígidas barreiras policiais, e quem saísse da cidade não poderiam voltar Com isso famílias foram separadas, amores desfeitos, a população vivia toda a angustia de ver a sua rotina de vida toda alterada de forma tão brusca. No início as pessoas queriam continuar com suas vidas normais mas ao longo do tempo não mais eram possível. No inícios as mortes causava tristeza á população, mas com o passar dos tempos começou a ser algo tão corriqueiro que já se havia acostumado com ela e com a peste. No início se preocupavam em identificar os cadáveres, mas logo isso já não foi possível e eles eram mandados ao cemitério por trens empilhados em vagões. Uma grande devastação e tristeza e o Rieux e seus aliados faziam o que era necessários mas a peste continuava a vencer todos e qualquer esforço feito contra ela. Quando a peste foi embora da cidade as pessoas comemoraram eufóricas mas para o médico , Rieux , essa alegria estava sempre ameaçada, pois ele sabia que as pessoas eufóricas ignoravam o que se podia ler nos livros A última frase " o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido, espera pacientemente nos quartos, porões, vais e na papelada. E saiba, também, que viria talvez o dia em que para desgraça ensinamento dos homens a peste acordaria os seus ratos e os mandariam morrer numa cidade feliz".

O último parágrafo do livro tanto pode se tratar da Yersia pestis em si, mas na verdade o autor usou a peste negra como alegoria para tratar do nazismo. Esse livro o autor usa a peste negra como fábula para contar sobre a invasão nazista na França durante a segunda guerra mundial.
E assim como o bacilo da peste, se não tomarmos cuidado com ao nazismo , e aqui também podemos dizer facismo, ele volta para nos assombrar a causar seus estragos na população. Já estamos vendo alguns bacilos se acordando ?.
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Igor Gil 31/05/2020

Como ler a quarentena de fora para dentro, e de dentro para fora
Li A Peste tempos complexos da minha vida, acaba que me marcou por justamente ter lido em um período complicado. Fora escrito pelo filósofo existencialista e absurdista Albert Camus, então uma dose bem grande de suas reflexões são passadas na obra.

Uma doença misteriosa e mortal coloca a cidade argelina de Orã em quarentena. O livro narra a forma como diversos personagens enfrentam a possibilidade eminente de morte ou de seus entes queridos morrerem,; assim como a reação das pessoas em quarentena, tentando levar, ou não, vidas normais dentro dessa constante ameaça invisível e degradante.

Não preciso aqui contextualizar com o período atual, dizendo que algumas passagens são assustadoramente semelhantes, muito menos dizer que talvez, para algumas pessoas, não seja o momento ideal de ler esse livro (ou que talvez seja, depende muito). A questão é que esse livro trata da morte e como ela assola nossa vida de forma crua e, ao mesmo tempo, sensível, transcendendo vontades divinas, ou momentos de sorte e azar; gerando negacionismos e aceitações da realidade de uma forma que o sentido delas acaba justamente na máxima "é o que é".

É um livro com muito peso dentro dos acontecimento mostrados, ao mesmo tempo que não é dramático em mostrar algumas coisas, deixando sempre um amargo de reflexão na boca. Duas cenas em específico, uma de um determinado trem coberto de flores e outra de dois amigos nadando no mar, realmente mudaram minha forma de pensar nas coisas e, provavelmente, ficarão em minha memória para sempre.

Existe uma interpretação sensacional que praticamente decodifica o livro todo, mas eu só recomendo saber de tal interpretação depois de terminar a leitura, Soma demais ao que você entende, mas pode, ao mesmo tempo, direcionar "conclusões".

Recomendo muito,
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Bárbara 30/05/2020

Esse livro é uma alegoria a invasão nazista, mas que também serve como referência para o momento que estamos vivendo. Comecei a ler no início da quarentena por indicação, confesso que achei que não ia gostar, mas me surpreendi. A medida que ia lendo, ficava mais curiosa pra saber o que ia acontecer, e confesso que valeu a pena.
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allanzanetti 29/05/2020

Empestados outra vez
Ainda que o livro possa ser interpretado como uma metáfora à ocupação nazista da França na Segunda Guerra Mundial, são inegáveis as semelhanças entre a peste descrita por Camus e a pandemia de COVID-19. A história se repete. É importante mencionar que o autor faz uso de uma linguagem cativante e levanta questões existenciais nesse relato atemporal.
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César 26/05/2020

Estou convencido de que a literatura tem um propósito e por mais insondável que pareça reverbera em nossa existência, afetando nossas vidas. Por nutrir tal crença decide ler este livro que suscita sentimentos tão nobres e até angustias tenazes nas vítimas de seus flagelos revelando (muito mais do que a efemeridade e a desolação da vida humana) a sutileza e o brilho da existência. Um alento, considero, em meio ao isolamento que experimentamos; oferecendo uma fagulha de vigor e de obstinada confiança de que estamos preparados para superar mais atrocidades do que somos capazes de conceber.
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