A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Bruno Oliveira 22/04/2022

CARA, ACHO QUE JÁ PASSAMOS POR ISSO UM DIA
Ler A peste, do francês Albert Camus hoje (2022) após/durante uma pandemia global é ver, com os mesmos olhos, a ficção como uma possível, dura e cruel realidade. Substituindo PESTE por COVID, a sensação que temos é a que estamos vivendo/revivendo aquele tormento, aquela angústia. O livro é de 1947 e, apesar da distância temporal (75 anos!!!), o que é desenvolvido ali é atemporal, genuinamente humano: dores, anseios, medo, revolta, amor, amizade, desprendimento, negação e barbárie. Quem narra é parte ativa do tudo exposto e, é importante salientar, quem enfrenta A Doença, quem enfrenta O Mal são apenas homens comuns que resolveram sacrificar a própria felicidade em prol do bem coletivo. Isso soa meio ABSURDO? Soa meio otimista demais numa obra de Camus?? Pois é isso mesmo!! Como sempre, o Homem em sociedade dita civilizada é o foco de mais esse romance-tese. Ótimo.
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Rosangela Max 15/04/2022

Não é meu livro preferido do autor, mas me impressionou.
Efetuar esta leitura após vivenciar uma epidemia foi uma experiência e tanto.
A forma como foi contada cada parte, desde o surgimento da Peste até a lenta retomada ao cotidiano pós caos, foi feita com maestria.
Os sentimentos de surpresa, confusão, desespero, impotência, luto, esperança e superação foram capturadas de forma sensível e, em alguns momentos, intensa. A sensação que permaneceu é de que nada mais será como antes, tanto na história fictícia quanto na real.
Mais uma vez Albert Camus apresentou uma escrita poderosa.
É uma história com pouca ação e achei que ficou cansativo pra mim, mas valeu a pena a experiência de leitura.
Recomendo.
von bora 15/04/2022minha estante
que resenha!


Pedróviz 15/04/2022minha estante
Li há muitos anos e me ficou uma boa impressão embora não lembre quase nada do livro. PRECISO reler.




Maria Siegloch 08/04/2022

Excelente
Livro excelente, trouxe à tona reflexões muito relevantes, principalmente no contexto vivido atualmente com a pandemia de COVID-19
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tguedes2 04/04/2022

2020 outra vez
Eu realmente não quero escrever uma resenha muito extensa sobre A Peste. Estou mentalmente exausta depois dessa leitura, parecia que estava vendo 2020 se desenhar diante dos meus olhos outra vez. É uma leitura bem opressiva, principalmente para nós que vivemos uma pandemia e sofremos o exílio e a separação na pele.
A escrita de Camus é bem objetiva e muito me agradou toda a construção da negação de figuras heróicas e de como o flagelo coletivo obriga o homem a agir.
Não sei se foi o momento certo pra ler esse livro, mas com certeza indico a leitura.
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Tay ð· 01/04/2022

Foi como reviver 2020-2022 no ano de 1947, é até assustador.
A leitura foi devastadora mas necessária, foi como reviver a pandemia da COVID-19 desde o início. É desolador ver como a história se repetiu, apenas a doença mudou, foi como reviver 2020-2022 no ano de 1947, é até assustador.

Durante a leitura, são contados detalhes da epidemia, desde quando surgem os primeiros rumores. Podemos ver cidadãos "impacientes com o presente, inimigos do passado, e privados do futuro". Quando a epidemia fica fora de controle e atinge o seu auge, os corpos começam a ser enterrados de qualquer forma, os preços das coisas a subir desordenadamente, os amigos e a família partem sem poder dizer adeus.

Dúvidas, medo, perda lenta de esperança. No final, ver as coisas voltarem ao normal "mas a que podemos chamar um regresso a uma vida normal"? A impaciência de uns poucos põe em risco a vida de milhares de pessoas.

Não é porque as coisas estão a começar a acalmar que devemos esquecer tudo sobre o tempo de sofrimento. As pessoas começaram a morrer depois das coisas terem voltado ao normal, imagine sobreviver no auge da doença e de morrer quando se diz que foi "erradicada".

E por fim pensar que, " viria talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz."

?? P.S. Leitura de março do #monobookclub
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lorena 30/03/2022

ler isso aqui há dois anos teria me poupado muita energia gasta em reagir ao presente enquanto testemunha ocular da história. eu me senti lendo um livro sobre a pandemia de covid que o autor trocou o nome das pessoas pra nao ficar chato. tem até o átila
gurgelima 30/03/2022minha estante
Kkkkkkkk




Yoyo 28/03/2022

Mentalmente exausta
Livro do mês de março do #MonoBookclub, esse livro simplesmente transformou meus neurônios em sopa de letrinhas.

Um livro mto difícil para mim, que tem o pai e mãe trabalhando em hospital e foram expostos ao covid desde o começo da pandemia.

Acompanhar os diversos personagens em sua própria epidemia de peste me fez pensar em como a história está fadada a se repetir de tempos em tempos.
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Rafa.Dulce 28/03/2022

Sofrimento da história e da leitura
Ler "A peste" é relembrar todo o sofrimento, a angústia, a dor e a esperança que a humanidade sentiu há 1, 2 anos. Com uma leitura igualmente torturante e inquietante, a epidemia descrita por Albert Camus pode ser comparada a uma guerra, em que homens resilientes lutam contra a dor, o desespero e a morte. Esse clássico da literatura contemporânea foi escrito em 1947, mas parece que foi um testemunho da pandemia da Covid-19.
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LimaJr 16/03/2022

A peste não desaparece nunca
O livro de Camus proporciona uma viagem pelo reino da peste. Não há sensacionalismo, o tema é tratado com a justa sobriedade e gravidade, em cenas do dia a dia de uma cidade empesteada.
Quase sem perceber, o leitor sai da narrativa de pessoas vivendo vidas livres e apenas com preocupações ordinárias e quando menos espera, saberá como é a vida de pessoas aprisionadas pela peste.
Daí, já não há o que fazer senão enfrentar as sucessivas e enormes provações que terão pela frente.
Nem todos vão perecer, mas ninguém será poupado dos sofrimentos que o isolamento e exílio impõem.
Durante a peste, para aqueles que fizerem as escolhas melhores haverá ao menos o aprendizado sobre aquilo pelo qual vale à pena viver, apesar de tudo. Mas quem sabe se estará vivo no dia seguinte?
O Brasil e o mundo experimentaram desafios semelhantes na pandemia de Covid-19. Aprendeu-se muito, mas nem todo mundo aprendeu.
Porém, viver em uma cidade sitiada pela peste impõe sofrimentos e desafios ainda maiores.
Não à toa, frações expressivas da humanidade foram dizimadas nas grandes pandemias de peste em séculos passados.
E nada garante que o mundo se livrou para sempre de novos flagelos. Afinal, a peste não desaparece nunca.
Assim como a peste não anunciou o seu fim em épocas passadas, também não anunciará o dia da sua chegada, nem o tempo que pretende ficar.
Conhecendo e reconhecendo a peste que pode privar um povo de suas liberdades, podemos desde já escolher viver e lutar pelo que realmente importa, embora isso seja algo que só se enxerga melhor depois que se vivencia uma grande calamidade.
A leitura de um romance como A Peste é o mais perto que podemos chegar de tal epifania sem precisar sofrer os horrores da peste.
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Gabriela 16/03/2022

2020 em 1947
"Nada no mundo vale que nos afastemos daquilo que amamos. E, contudo, também eu me afasto, sem que possa saber por quê."

Esse livro é uma pancada atrás da outra. Segundo livro que retirei na biblioteca, e por conta disso não pude encher ele do início ao fim de post-its. Se fosse meu, estaria marcado a cada 5 páginas. Não sei se era intenção do Camus colocar tantas frases de efeito fortes assim, mas não ficou cliché, nem exagerado ou forçado. Elas couberam.

A história sobre uma epidemia obrigando a cidade inteira a entrar em quarentena e lidar com os empecilhos da doença, considerando o grupo e não o individual... Camus deveria ter vivido pra ver seu livro ter um live action.
Depois de ler e achar sensacional, lá pelo final do livro já, descubro que é uma alegoria pro nazismo. Os nazistas invadindo a França. Coisa que eu não fazia a menor ideia quando resolvi ler o livro. Isso significa o que? Que preciso ler novamente.

Os personagens são muito interessantes, cada um representando um "poder" na cidade (religião, justiça, medicina, imprensa e etc). Tem até o maluco que estava feliz com o a epidemia.
O início é sensacional, daqueles que prende. A primeira parte do desenvolvimento eu senti que esfriou um pouco, eu esperava algo mais visceral, e não foi tanto assim. Mas logo depois ele volta a ser excelente. Tenho certeza que o impacto da segunda leitura vai ser ainda maior.
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Ana 15/03/2022

chega a ser assustador o quanto é possível nos enxergar nas situações e, principalmente, nos sentimentos das personagens de Camus - este fato foi o motivo de ficar super envolvida com a narrativa e ao mesmo tempo sentir um pesar que dificultava lê-la com pressa.

*informação aleatória* infelizmente baixei uma versão péssima, mas não tenho dúvidas que ele entrou na minha lista de livros para se ter na estante e a releitura está garantida para um futuro não muito distante.
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sr. felix 04/03/2022

"Mas o que quer dizer isso, a peste? É a vida, nada mais."
Uma cidade pacata é invadida por ratos que morrem aos montes nas ruas. A morte dos ratos dissemina uma peste tortuosa que cresce paulatinamente os níveis de infecção e mortalidade. Uma réstia de homens insatisfeitos se levantam para combater este mal, e tal decisão ergue a coragem da sociedade para juntar-se à luta. Os esforços coletivos foram eficientes em certa medida, diminuindo o suplício de alguns e refreando o galgar indolente da doença. Mas não será surpresa anunciar que a peste vai assim como veio. Cansada de tripudiar sobre a dor e a impotência dos homens, foi ela mesma, a peste, quem tomou a decisão de partir. Mas a precipitação do anúncio não estraga a experiência da leitura, meus caros. Longe disso! Mais importa saber que neste livro o crepitar do desespero e o cheiro acre da morte arrasta-se lentamente através das páginas, toca os dedos do leitor com amargura e sussurra impiedosamente as obscenidades do sofrimento.

Orã, para além de uma cidade, é a representação do próprio mundo. Ainda nas primeiras páginas o narrador nos apresenta uma singularidade dessa cidadezinha que não se restringe somente a ela, mas que é um fato universal: "Em Orã, como no resto do mundo, por falta de tempo e de reflexão, somos obrigados a amar sem saber". Acomodados numa vida em que as futilidades suplanta a deliberação, eles e nós vivemos sem saber por que amamos o que amamos. E é no instante tardio, quando a peste isola a cidade com seus habitantes, causando separação entre os seres amados, só aí, no degredo do objeto de sua afeição, é que a reflexão desprezada chega em forma de angústia. Além disso, em qualquer lugar onde o pensamento sobre o amor é negado, certamente a ideia da morte também será banalizada. E é aí que está, ao menos para mim, a essência do livro. Esquecemos que já nascemos contaminados. Ou fazemos de tudo para esquecer. Todo ser humano é um empestado. A peste é o existir. Existir e saber que deixará de ser. Talvez lutar contra ela seja o nosso objetivo. Mas, convenhamos, não é esta uma luta que já se inicia perdendo?
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Isa 02/03/2022

A peste
Livro importante para o momento em que estamos vivendo hoje, mostra a mesma realidade mas em tempos passados. Só achei a leitura um pouco cansativa, porém com um conteúdo que nos faz repensar sobre o presente.
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