A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Beto 07/05/2023

A condição humana
A nossa condição humana é absurda. Como algo destinado a uma existência tão efêmera e que tem, ainda por cima, consciência disso não enlouquece frente a esmagadora sombra do futuro? Cada um se coloca à sua maneira frente a isso. Alguns, principalmente após a modernidade e no ocidente, refugiam-se na superficialidade fria da vida, no consumismo, na violência, nas relações líquidas e fugazes, com medo de encarar e refletir profundamente sobre sua condição humana.
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emanuelppolar 05/05/2023

A peste - Albert Camus
Em uma cidade dita "feia" sem árvores, pombos ou jardins, isolada pela doença que aos poucos vem fazendo suas vítimas cada vez mais numerosas, a trama se desenrola em torno do médico Rieux e seu companheiros lutando contra o avanço da peste.

Os personagem na minha opinião, são incríveis, Tarrou, uma das últimas vítimas da peste, bem ao estilo camusiano, chega na história sem propósito muito aparente, luta como um companheiro ao lado de Rieux, e causa um impacto tremendo na concepção sobre a narrativa e até mesmo ao Dr. Rieux, que tem de ver seu recém amigo falecer.

Outro personagem que foi um marco também com certeza foi o padre Paneloux, com seu discurso de que a peste vem como resposta aos pecados das pessoas, ao ver uma criança morrer lentamente da doença tem sua fé abalada, e posteriomente acaba morrendo também da mesma, claramente o autor critica aqui o posicionamento religioso e afirma o absurdo.

Com uma metáfora a segunda guerra, e o ensaio ao absurdo, camus trás a reflexão sobre a modernidade, tirando a ilusão de que a peste é coisa do passado, tira também a ideia de que a modernidade é algo avançado, sujeitos ao absurdo em todas as circunstâncias, é o ser humano contra o mundo, indiferentemente ao tempo.

sem dúvidas irei ler todas as obras do autor que puder
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Valena.Monteiro 03/05/2023

Essa história foi de certa forma perturbadora. Revivi o que tinha vivido em pouco tempo.
De certo modo senti uma tranquilidade no começo do livro, que aos poucos vi ir embora. O autor detalha com precisão o sofrimento humano, que acaba mexendo muito com o leitor. Doentes, mortes e mortes, e um médico que perde mais e mais pacientes.
O sofrimento familiar é que me deixou mais triste. Por isso não posso deixar de elogiar o autor, por detalhar a frustração, a raiva, o amor, que acaba fazendo o eleitor sentir o que o personagem sentiu, e por ter personagens "reais" que ser desenvolve com os acontecimentos da história.
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Eduardo397 23/04/2023

Livro muito bom
Com as descrições incrivelmente detalhadas feitas pelo autor, é possível entrar nesse cenário, e também recordar como lembrança, dos tempos da "nossa" peste do século XXI.
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Valesi 15/04/2023

Atual
Camus nos dá uma descrição pungente da alma humana face o impossível, que é a subversão total da "ordem estabelecida" por um acontecimento maior que eclipsa todos os aspectos cotidianos.
A maneira como cada um dos personagens enfrenta o monstro da peste é uma mostra de como cada um de nós encontra maneiras diferentes de reagir às calamidades: uns as enfrentam, outros as negam, e outros ainda alegram-se com a sua chegada, pois suas vidas anteriores não eram muito melhores do que aquilo.
Lendo A Peste logo após o arrefecimento da atual pandemia, é possível traçar inúmeros paralelos pessoais do que foi vivido nos anos recentes.
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Jardim de histórias 18/03/2023

Albert Camus, me faz pensar e refletir...
Uma verdadeira e visceral interpretação da condição humana. Uma metafórica alegoria ao totalitarismo nazista, devidamente alinhando com um pensador que contemporiza e não esconde suas percepções, idealizando o nazismo como um vírus mortal, uma peste, principalmente no contexto europeu. Analogicamente, durante o isolamento causado pelo estado de sítio, em virtude a peste, conforme o livro, os isolados, ou confinados, tinham uma falsa sensação de liberdade em meio ao caos, trazendo a tona a clausura moral. Mas também, tem quem entenda essa história como uma crônica reativa do comportamento humano mediante a crises humanitárias. Bom, nós que vivenciamos essa pandemia, temos em nossa memória, todo o clima nebuloso desses tempos sombrios. Não tem como não fazer uma comparação. Contemporizando, é impossível, durante uma reflexão inspirada pelo autor, não se ver em muitas situações do livro, em comparação ao que vivemos em relação à pandemia. É uma obra literária para se sentir.
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Marcos.Freitas 06/03/2023

"o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada."
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Lucas1429 04/03/2023

Para enfrentar a precariedade da vida humana
1. O ESSENCIAL

O Argelino Albert Camus, é um romance que conta uma ficção de uma peste que se alastrou sobre a cidade de Orã, segunda maior da Argélia, onde chegou a morar.


2. RESUMO DA OBRA

A obra é feita em 5 capítulos, tal como uma tragédia de 5 atos:

I - Rieux, um médico tropica em um rato ao sair de seu apartamento. O porteiro, Michel, fica injuriado, isso nunca aconteceu antes. Aos poucos o capitulo vai mostrando os ratos aparecendo mortos aqui e ali. Até que há um acúmulo de ratos mortos por toda a cidade. A esposa de Rieux é doente e vai a outra cidade procurar tratamento, e sua mãe aparecerá para ajudá-lo depois. O porteiro começa a ter sintomas horríveis, e Rieux procura tratá-lo. A doença evolui e o porteiro antes de morrer nos diz "os ratos, os ratos!". A morte do porteiro "abre as portas" da história.

Assim uma tensão cresce na cidade. Indo atender um cliente velho, um vizinho deste, funcionário da prefeitura José Grand pede para atender outro morador do prédio, Cottard, que tentara suicídio. Depois do disso, o cliente do médico vai dizer "eles estão por toda parte, não é doutor?": os ratos são o assunto do momento.

A tensão cresce, aparece o dr. Castel e diagnostica a peste bubônica. É uma epidemia e Rieux convence as autoridades a fechar a cidade. Ninguém entra, ninguém sai.

II - As pessoas começam a lidar com o isolamento, o medo e sensação de prisão. Mães e filhos, parentes, negócios e preocupações em geral foram subitamente separados. As pessoas protestavam, mas nada adiantava. Não há comunicação fora da cidade. Raymond Rambert, um jornalista que procurava uma boa matéria, agora tenta sair da cidade. Procura Rieux para lhe dar o salvo conduto, mas Rieux o alerta que de nada adiantaria, pois as autoridades municipais não aceitariam.

Os ratos diminuem seu volume e a epidemia cresce, crescendo o número de mortos. Além da dor, esse primeiro momento faz a ociosidade geral da população trancafiada na própria cidade encher cafés, cinemas e teatros. Uma ópera itinerante, uma vez aprisionada ali, todas as sextas apresentava "orfeu" de Glück.

Padre Paneloux, um padre jesuíta faz homilias exortando as pessoas quanto ao castigo divino e meditarem a respeito disso, oferecendo um sentido metafísico ao evento como um todo (uma homilia bonita inspirada numa pregração de um pastor protestante em Moby Dyck).

Um jovem Jean Tarrou, dispõe de um diário contando os eventos da cidade ao qual o narrador descreve que tem a maior parte das fontes de sua história. Tarrou se dispõe também a ajudar Rieux no serviço sanitário. Quando conversaram sobre a homilia de Paneloux, Rieux revela a declaração principal para entendimento do livro:

"Como todas as doenças. O que é verdade quanto aos males do mundo é verdade quanto à peste. Poderá elevar alguns, contudo, vendo a miséria e o sofrimento que origina, só um doido, cego ou covarde se resignaria à peste."

III - Vítimas são numerosas. A festividade ociosa acaba. São tantas vítimas que as pessoas enterram as pessoas em valas comuns como animais... "tinha-se sacrificado tudo à eficácia". A cidade toma medidas para prevenir rebeliões e saques. As pessoas começam a ficar desesperançosas e as mortes continuam crescendo.

IV - Todos estão exaustos com a situação, sem pressentir quando será o fim da peste. O Jornalista Rambert, que até agora tentava por todos os meios possíveis sair da cidade, consegue com contatos escusos de Cottard uma possibilidade. No entanto, "converte-se" no último momento, e apresenta-se a Rieux como voluntário para ajudá-lo diante da peste.

Enquanto isso, dr. Castel tentava isolar bactérias da peste de Orã tentado realizar uma fórmula de antídoto, uma vez que o soro mandado de Paris havia falhado... com o resultado negativo o ponto mais baixo da obra é atingido. Rieux que estava forte até agora, fraqueja. Tentaram em vão salvar uma criança e Rieux diz "não posso mais suportar isso".
Quando chega a conversar com o Padre Paneloux a respeito da morte de uma criança inocente, também protesta "recusarei até a morte amar essa criação que tortura crianças" ao que replica Paneloux "agora entendo o que se chama graça", uma vez que via a ausência dela em Rieux.

Jose Grand se infecta, parecia perdido e para a surpresa de todos se recupera... ratos começam a reaparecer.

V - A peste regride com a chegada do inverno. Mas houve ainda algumas vítimas, entre elas Tarrou, que lhe confia o diário com os relatórios da peste. Morreu "como se uma corda essencial tivesse se rompido" e Rieux não chorou, e pediu que sua mãe não chorasse, ainda que terrível era a mesma dor vivida em toda a peste que eles já sofriam a tantos meses.

Os ratos, gatos e cães reaparecem, uma aparente normalidade cresce na cidade. Um mês depois as portas da cidade se abrem. O narrador da história revela-se Rieux só no final, concluindo que as pessoas podem sentir que estão finalmente livres do mal que passaram, mas não se esquecerão da precariedade da vida humana. Em qualquer dia a peste pode acordar os ratos para irem morrer novamente numa cidade feliz.


3. CRÍTICA

Tal como numa tragédia grega que aparece o destino regendo a vida humana com situações incontornáveis, A Peste trata do absurdo sem sentido que pode ser a vida humana.

Com uma descrição genial e sem saltos, uma peste aparece e desaparece de cena sem qualquer razão aparente, fazendo um teatro obscuro e rindo-se das personagens que sofrem e morrem na cidade.

Camus, como existencialista, expõe num romance as suas ideias. No mito de Sísifo, propõe que na falta de sentido da existência humana, há 4 posições possíveis para reagir a essa condição:

I - Suicídio, pois se nada faz sentido, simplesmente saímos de cena
II - Adaptar-se "dançando conforme a música" caótica do mundo sem sentido
III - encontrar um sentido transcendente que explique a situação presente
IV - enfrentar de frente o absurdo da vida, sem rodeios

Os dois primeiros sentidos são encarnados por Cottard na história, que uma vez tenta suicídio, mas não conseguindo, se alegra no caos da cidade diante da peste. Padre Paneloux é quem toma a posição do sentido transcendente, Rieux, Tarrou e Rambert, após sua conversão, são os que tomam a quarta posição, que é a que Camus professa como a melhor entre as quatro.


4. E DAÍ?

A obra tem uma descrição genial de qualquer vicissitude calamitosa que podemos passar na vida humana. Penso, como Padre Paneloux, que Camus não compreendeu bem a ideia da resignação cristã, como disse o padre a Rieux, que entende o que é a graça porque vê a vida desgraçada que a personagem vivia. Por outro lado, faz um quadro claro do sentir humano no século XX, isto é, como o homem deste século costuma encarar as coisas, e nós não somos lá muito diferente deles.

Muitos dizem se tratar de uma alegoria da II Guerra Mundial, especificamente da invasão alemã à França, mas acredito que está mais fielmente como uma explicitação em romance das ideias do Mito de Sísifo e O Homem Revoltado, muito atraente por sinal.

Demonstra o homem da sociedade moderna: um revoltado metafísico, que se revolta dos problemas da existência e deseja como disse Rieux "ser santo sem Deus", uma vez que se entedia e não aceita qualquer sentido metafísico da existência. Independente disso, a grande mensagem ilustrada muito bem neste livro é justamente é "há neste mundo flagelos e vítimas e que é necessário, tanto quanto possível, recusarmo-nos a estar com o flagelo".

Por isso mesmo na crítica de Otto Maria Carpeaux, A Peste não é uma alegora: eleva-se a símbolo. Afinal, flagelos aparecem e se vão sempre na vida humana, como na obra, sem razão aparente, e cada um de nós reagirá de um modo diferente para elas. A obra ilustra assim a fragilidade de nossa vida e as condições de um "destino" que faz parecer pregar, muitas vezes, uma piada de mal gosto em nossa vida.
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Kizner 01/03/2023

Esse livro me dividiu
Acredito que não foi o livro pra mim, por diversas vezes tive dificuldade de me conectar com história, por mais interessante que seja.
Porém em outros momentos me peguei preso nos acontecimentos e diálogos filosóficos presentes, o que deixou a leitura um pouco mais proveitosa.
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Karolline.Campos 21/02/2023

A peste
A vontade de objetividade não blinda a crônica de ser arrasadora em diversos sentidos. Camus foi minha primeira leitura antes de me aventurar verdadeiramente pelos cofins dos poderes mágicos de uma boa literatura. Li O Estrangeiro no auge da pandemia e porque não tinha mais filme que quisesse ver. Lembro o quanto quis ler A peste, mas fui abduzida pela obra de Dostoiévski.

A profundidade desta obra quase pode se sentir pelo tato. Abordar a sentimento de todos realmente fez crescer em 1000% a força da narrativa. Chorei pelo menos duas vezes e apenas agradeço por ter lido agora depois de meio "vencida" essa maldita covid-19. Se tivesse lido naquele momento não sei o que teria sido da minha mente.

Vou levar um tempo, contudo, para querer pensar nas entrelinhas das falas de Tarrot, por exemplo. A peste de todos os dias que vive em todos os homens e mulheres é realmente tão difícil de encarar que nos envolvemos em hábitos, vivendo um dia de cada vez. Impressionante história, envolvente narrativa. Um livro que certamente vou querer reler.
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Daileon 21/02/2023

Relações humanas
Esplêndida. É muito interessante como são introduzidos os personagens, cada um com suas características próprias e bem marcantes. Achei bem legal a abordagem de aspectos muito importantes, como por exemplo a religião
através do padre Paneloux. Por fim, chego a conclusão de que o sentido da vida se encontra nas relações que estabelecemos com o outro e o trecho que mais me marcou foi: "Sabiam agora que, se há qualquer coisa que se pode desejar sempre e obter algumas vezes, essa qualquer coisa é a ternura humana"
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Akkah 13/02/2023

Camus dispensa comentários
"As famílias pobres viam-se, assim, numa situação muito difícil, enquanto às ricas não faltava praticamente nada. Ao passo que a peste, pela imparcialidade eficaz com que exercia seu ministério, deveria ter reforçado a igualdade entre os nossos concidadãos pelo jogo normal dos egoísmos. Ao contrário, tornava mais acentuado no coração dos homens o sentimento da injustiça.
Restava, é bem verdade, a igualdade irrepreensível da morte, mas essa ninguém queria."

A Peste conta a história de Oran, uma pacata cidade que fatidicamente é atingida por uma pandemia que mata ratos e humanos. Lançado durante a segunda guerra mundial, referenciando tanto a peste bubônica quanto o n4z1smo, o livro consegue ser ainda mais atual sendo lido logo após a pandemia recente, que nos derrubou como em tantas outros momentos da história.

Camus nos reafirma a certeza que sempre fingimos esquecer: de que não existem garantias. Essa suposta estabilidade que passamos tantos anos buscando, seja no amor, no trabalho ou na religião, isso tudo vale muito pouco durante momentos de crise, seja por uma catástrofe, pela doença ou pela guerra. É no apocalipse que a humanidade realmente se revela, derrubando todas as estruturas e nos deixando a mercê do destino. O livro A Peste foi escrito em 1940 mas poderia facilmente ter sido escrito hoje. Nada mudou desde então. Os comportamentos, as reações, as justificativas, e o egoísmo frente a pandemia de covid, tudo segue sendo exatamente igual ao que já foi no passado, independente do quanto avançamos na saúde, na tecnologia ou na política. Tudo está igual.

Infelizmente não acertei tanto na edição e a tradução ficou a desejar, mas com certeza vou ler esse livro muitas outras vezes no futuro.
Albert Camus - A Peste.
Nota 3,5

"Em Oran, como no resto do mundo, por falta de tempo e de reflexão, somos obrigados a amar sem saber."

"A peste, é preciso que se diga, tirara a todos o poder do amor e até mesmo da amizade. Porque o amor exige um pouco de futuro e para nós só havia instantes.”

(resenha postada lá no meu instagram literário @akkah.bookclub)

site: instagram.com/akkah.bookclub
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Isis.jaynis 06/02/2023

Livro bom fiquei bem empolgada para ler pois gosto muito do Albert Camus mais não consegui terminar e abandonei se tornou uma leitura cansativa!
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lily 31/01/2023

hmmm
eu amo uma leitura sobre médico q perde a sanidade, mt bom, é demorado pra ler mas eu gostei, principalmente do final q me deixou pensativa camus queen slay ??
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Joice 17/01/2023

Impactante
Mesmo muitos anos antes da pandemia de covid-19, Camus conseguiu descrever exatamente tudo que viveríamos, como se tivesse vindo ao futuro para contar o que aconteceria.
A história é contada com uma sensibilidade e profundidade imensas que tornam a leitura um momento de muita reflexão, recomendo demais!
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